Falta 10 dias para o fim da escravidão de Rose Weasley

- Mas Scorpius... – começou Rose tentando fazer com que ele mudasse de ideia.

- Não Rose. – disse Scorpius sério. – É no seu quarto! – exclamou ele.

- Posso saber o por quê? – perguntou Rose pegando uma muda de roupa.

- Mais tarde querida. – sussurrou Scorpius no ouvido de Rose. Ela assentiu e foi para o seu antigo quarto se arrumar.

- Eu adoro fazer essas caminhadas. – comentou ela encostando a cabeça no ombro dele. As mãos estavam entrelaçadas. A brisa era agradável.

- Eu sei disso. – disse ele olhando para ela. Ela sorriu e se apertou mais contra ele. – Aqui. Acho que está bom né? – perguntou ele olhando para a árvore grande perto deles.

- Lembra aquele dia que viemos caminhar? Eu estava bêbada e tudo mais?

- Lembro sim. – respondeu ele sorrindo com ela bêbada.

- Nos sentamos aqui. – disse ela olhando para a árvore e vendo ele estender um tecido no chão.

- Como sabe? Tem tantas árvores iguais a esta. – comentou Scorpius abrindo a cesta de piquenique.

- Não mesmo. Naquela ali eu me tropecei, andamos um pouco e sentamos nessa daqui. Ela tem uma raiz engraçada. – disse ela olhando para as raízes da árvore.

- Como é a raiz dela? – perguntou ele.

- Você vai rir. – disse ela olhando para a comida.

- Não vou não. – afirmou ele.

- Ela tem o formato de um coração. – disse ela vermelha. Scorpius sorriu e se aproximou dela.

- E sabe o por que? – sussurrou ele com o rosto perto do dela.

- Por que? – sussurrou ela rouca, seduzindo ele.

- Por que isso é destino. – disse ele antes de beijar ela.

            A intensidade do beijo aumentou e Scorpius aproveitou a situação para deitar Rose na grama. Ela abriu as pernas para ele se encaixar melhor, quando o pé de Rose empurrou uma sacola com maçãs.

- Scorpius! – exclamou Rose afastando o rosto de Scorpius. – As maçãs! – exclamou ela vendo algumas maçãs rolarem pela grama levemente inclinada. – Deixe-me pegá-las. – pediu Rose se afastando de Scorpius e indo buscar as maçãs que rolavam livremente pela grama do Green Park.

            Finalmente, as maçãs pararam. Rose foi pegando e colocando no braço que estava junto ao corpo, quando uma caiu no chão. Rose tentou se inclinar de um jeito que pegasse a maçã no chão e ao mesmo tempo não derrubasse as outras já pegas no seu braço.

- Oh moça. – disse uma voz infantil na sua frente. Rose ergueu os olhos e viu um menino, de aproximadamente cinco anos na sua frente, erguendo a maçã que havia caído.

- Obrigada querido. – agradeceu Rose se agachando para que o menino alcançasse as outras.

- Rose! – gritou Scorpius ao longe.

- Seus pais estão por perto, não? – perguntou Rose. O menino assentiu e apontou para um casal ao longe que olhava um lago. – Bom menino. – disse ela sorrindo para o menino que a encarava. – Eu me chamo Rose.  – disse ela esticando a mão. O menino hesitou, mas apertou a mão de Rose.

- Eu me chamo Henrique. – disse o menino.

- Muito prazer Henrique. – disse ela sorrindo carinhosamente. – Ei, você quer essa maçã?

- Eu não...

- Não tem problema. – disse Rose. – Eu tenho várias aqui. – disse ela olhando para as maçãs no seu braço. – Pode pegar.

- Obrigado Sra. Rose. – disse ele. Rose sorriu.

- Agora vá, antes que seus pais fiquem preocupados. – disse ela firme. Henrique assentiu e foi indo até os pais dele. Scorpius se posicionou ao lado de Rose.

- Tchau. – disse Henrique ao longe.

- Tchau. – despediu-se Rose acenando para ele.

- Lindo não é? – perguntou Scorpius vendo o menino saltitar com os pais. Uma fungada veio de Rose que deu as costas para eles e se aproximou da árvore. – Querida, está tudo bem?

- Scorpius... – começou Rose nervosa. – Está tudo bem sim. – disse ela por fim.

- Rose, você está abatida. – disse Scorpius segurando o rosto dela. Rose olhou para os lados  e voltou a olhar para Scorpius.

- Eu tive um filho. – começou Rose. Scorpius se afastou assustado.

- O que?

- Eu fui abusada e engravidei. – contou ela. – Mas, quando ele nasceu, ele já nasceu sem vida. Era um menino. - disse ela se lembrando do filho. – Ele era lindo... O nome dele era Hélio. E... Eu amava o pai dele. Mas, ele me abandonou. Ah Scorpius, me perdoe. – pediu Rose nervosa com aquilo. – Eu não devia estar falando sobre isso. Deve ser chato ouvir isso...

 - Rose, você esta compartilhando um fato da sua vida. – acalmou Scorpius segurando as mãos dela. – Pode continuar...

-Sabe no dia do leilão? – perguntou ela. Scorpius assentiu. – Uma semana antes tinha feito dois anos que ele havia morrido e eu estava no cemitério. – começou ela. Scorpius havia se encostado à árvore e posicionado Rose entre as suas pernas. As costas dela batendo no seu peito. – Eu tinha colocado algumas velas e... Me viram e acharam que eu estava fazendo bruxaria e disseram que pelo meu bom comportamento na cidade, eu passaria seis meses como escrava para ver se arrumava meus “problemas psicológicos”, como disseram.

- Por isso virou escrava. – comentou ele.

- Por isso. – disse ela assentindo com a cabeça.

- Não fique assim. – pediu ele beijando o pescoço dela. – Isso é passado. Agora iremos construir um futuro. – disse ele beijando desajeitadamente ela.

- Por que eu não podia ficar no quarto? – perguntou Rose enquanto comia morangos que Scorpius havia trazido.

- Surpresa. – disse ele esticando a mão e vendo ela morder o morango sedutoramente.

- Odeio surpresas. – murmurou ela. Scorpius ficou hipnotizado, vendo Rose morder o morango.

- Você me enlouquece. – disse ele beijando ela ferozmente.

            Rose se surpreendeu, mas correspondeu na mesma velocidade que Scorpius. Ele deitou-a no pano e passou as mãos nas coxas dela. Rose arranhava a nuca dele, quando lembrou que estavam num parque.

- Scorpius... – chamou ela.

- Diga meu amor. – respondeu ele beijando o pescoço dela.

- Estamos num parque. – disse ela olhando para os lados.

- Quer ir para casa? – perguntou ele. Rose sorriu maliciosa e assentiu. Rapidamente arrumaram as coisas e partiram para a casa dele.

            Rose abriu a porta calmamente, mas Scorpius queria ela. Jogou a cesta no chão e prensou Rose na parede ao lado da porta. Ela estava de costas para ele, o peito dele encaixado no corpo dele. As mãos finas dela ao lado de sua cabeça, espalmadas na parede. Os dedos dele puxaram o zíper do vestido que ela usava. As mãos dele sentiam o corpo seminu dela. Os beijos de Scorpius desceram para as costas dela, e foram abaixando.

Scorpius se abaixou e se ajoelhou na frente de Rose. Os dedos se infiltrando na feminilidade molhada dela. Rose arfava e segurava nos cabelos loiros dele. Os dedos percorriam toda a extensão e então, afundaram. Rose apertou os cabelos de Scorpius.

Rose sentiu o corpo formigar. Um calor subir pelos seus pés, mas pararem na sua barriga. Uma ardência. Ela ofegava. Ardia muito aquela região. Sentiu os dedos de Scorpius saírem rapidamente dentro dela.

- Rose! – exclamou Scorpius assustado.  Rose abriu os olhos assustada. A ardência aumentava cada vez mais. O coração pulou desesperado. Ela sangrava. O sangue escorria delicadamente pelas pernas dela. – Rose você está bem? – perguntou Scorpius atônito.

Rose assentiu, negou e assentiu com a cabeça. Não sabia dizer se estava bem. A ardência aumentava. O sangue turvava sua visão. Estavam girando. Perdeu o equilíbrio e sentiu Scorpius ampará-la. Ele perguntava se ela estava bem, mas ela não conseguia responder nem um “sim” nem um “não”. Ouviu a campainha tocar ao longe. Ouviu ao longe, Scorpius gritar que estava aberto. A visão ainda estava turva e clara demais. Os sons distantes. Sentia o toque firme de Scorpius e em seguida, sentiu outro par de mãos, segurando firme seu corpo fraco e desiquilibrado. Sentiu ser levada para cima e ser posta na cama.