Falta 30 dias para o fim da escravidão de Rose Weasley

– Rose... – murmurou Scorpius tentando acordar Rose que dormiu no sofá. – Rose querida, acorde.

– Hmm... – murmurou ela se virando no sofá.

– Rose meu... – começou Scorpius, mas parou no meio da frase. – Rose querida, acorde.

– Olá... – murmurou ela acordando e beijando ele.

– Se eu recebesse um beijo assim, toda vez que lhe acordasse no sofá... – começou Scorpius, Rose sorria esperando ele continuar. – Quero que venha dormir aqui. – disse ele sério.

– Seu bobo. – disse ela rindo e olhando nos olhos dele. – Se você pedisse, eu daria toda a hora um beijo assim. – disse ela entrelaçando os braços no pescoço dele.

– Amaria. – disse ele beijando ela. Um barulho os interrompeu.

– Desculpa... – pediu ela vermelha. – Eu estou com fome.

– Linda. – disse ele rindo. – Você acabou dormindo aqui. – disse ele.

– Eu fiz o almoço e você demorou... – comentou ela se levantando e sentindo ele passar o braço em volta dela.

– Eu tive uns problemas na empresa. – contou ele. Ela fez uma careta.

– Mas você está aqui. – disse ela olhando para ele, não queria entrar em assuntos ruins.

– Com você. – disse ele sorrindo e abraçando ela de lado. Rose sorriu e beijou a bochecha dele.

– Scorpius... – murmurou Rose puxando ele para a mesa que tinha na cozinha.

– Diga querida. – pediu ele sentando-se na frente dela. – O que é isso? – perguntou ele quando viu ela colocar uma carta no meio deles.

– A carta de Matthew. – disse ela cautelosamente vendo a reação dele.

– Rose, já falei que... – começou ele se levantando da cadeira.

– Por favor. – pediu ela esticando os braços e segurando os pulsos dele. Scorpius olhou fixamente para ela. – Ouça-me. – pediu ela Scorpius engoliu em seco e sentou-se na frente dela. – Leia. – pediu ela.

– Querida, eu já falei... – começou Scorpius.

– Scorpius, por mim. – pediu ela séria.

– Apenas por você. – resmungou ele abrindo a carta.

Os olhos de Scorpius percorriam as letras rapidamente. O cenho dele franzia cada vez mais. A boca dele se abria, começando a mostrar o choque que tomava conta dele.

– Acha que é sério isso? – perguntou ele jogando a carta com desprezo na mesa.

– Quer minha sinceridade? – perguntou Rose.

– Por favor. – pediu Scorpius.

– Acho sim. – disse Rose séria. – Eu acho que é sério, que foi isso que aconteceu com ele e que... Ele deveria vir aqui.

– Rose, não está falando coisa com coisa! – exclamou Scorpius se levantando e ficando de costas para ela.

– Claro que estou Scorpius! – respondeu Rose se levantando e ficando atrás dele. Scorpius se virou e encarou Rose. – Ele é seu melhor amigo. Devia acreditar...

– Entenda uma coisa Rose! – pediu ele. – Melhores amigos não fazem...

– O que ele fez contigo ou comigo, eu sei! – exclamou ela cansada. – Eu sei disso! Você não para de repetir isso. – disse ela.

– Então. Não devia nem ter lido aquela carta dele... – começou Scorpius apontando para a carta.

– Você viu o que aconteceu com ele! – exclamou Rose para Scorpius.

– ESTÁ DEFENDENDO ELE? – gritou Scorpius frustrado com aquela conversa.

– QUER SABER? ESTOU SIM! – gritou ela de volta. – ESTOU DEFENDENDO ELE SIM! POR QUE EU SEI O QUE ACONTECEU! – gritou ela revoltada com ele. – VOCÊ LEU O QUE...

– ELE ESCREVEU! SÓ PODE TER SIDO ISSO! – completou ele.

– AH! FAÇA-ME O FAVOR SCORPIUS! – pediu ela vendo ele ficar vermelho. - ATÉ PARECE QUE ELE IRIA FAZER ESSA CONFUSÃO. ELE TERIA ARRUMADO...

– CHEGA ROSE! – gritou Scorpius nervoso. Rose engoliu em seco. O medo invadindo-a. – SE DEFENDE TANTO ELE, VÁ MORAR COM ELE! – gritou ele apontando para a porta. – VÁ JUNTO COM ELE E NÃO VOLTE! JÁ QUE ELE É O COITITADINHO QUE ESTRUPROU VOCÊ! – gritou ele empurrando o vaso de cristal com o buquê de rosas vermelhas.

– EU VOU ENTÃO! – gritou ela vermelha se afastando dele e subindo as escadas.

Scorpius respirava fundo diversas e diversas vezes. E nada. Ainda sentia raiva. Ainda sentia medo. Sentia raiva por Rose defender aquele cara, mas medo por... Perdê-la. O coração pulava desesperado. Não podia perder ela, não podia viver sem ela, por que... Por que a amava. Sem pensar duas vezes se virou e foi subir as escadas.

Chegou no quarto dela e viu uma mala aberta. Viu que ela não estava no quarto dela e olhou para o corredor. Ela vinha do quarto dele com umas mudas de roupa no braço. Engoliu em seco. Vê ela tirar as suas roupas do quarto dele, era o mesmo que arrancassem seu coração. Ele se sentia... Vazio.

Scorpius olhou para ela. De costas para ele. Fungando toda a hora. Em passos firmes, ele se posicionou atrás dela e apertou sua cintura. Encaixou nossos corpos. Sentia que ela tremeu.

– Você não pode ir embora. – disse para ela. Ela se virou com lágrimas nos seus olhos.

– Você disse para eu ir embora... – comentou ela nervosa.

– Eu sei o que eu disse. – disse ele limpando com o dedão uma lágrima que escorria dos olhos dela.

– Então. – falou ela se afastando e pegando umas roupas no armário. Scorpius segurou o pulso dela.

– Você não pode ir. – disse ele. O coração de ambos batendo descontrolado. – Eu não posso deixar você ir. – disse ele.

– E por que não? – perguntou ela se virando para ele. – Você estava gritando para eu ir morar com o Matthew e...

– EU TE AMO PORRA! – gritou Scorpius vermelho. Rose ficou estática enquanto ele respirava fundo. - Você é minha vida. – desabafou Scorpius. Rose engoliu em seco. – Você é minha vida, Rose. Não posso viver sem você. Você é como o ar que eu respiro. Sem você eu morro.

– Scorpius... – murmurou ela.

– Eu te amo Rose. Preciso de você ao meu lado. – desabafou ele. – Para sempre. – terminou ele. Rose sentiu as lágrimas escorrerem pelos seus olhos. Scorpius esticou a mão para limpar as lágrimas, mas sentiu os braços dela o apertarem num abraço carinhoso.

– Quando você me acordou... Como ia me chamar? – perguntou ela com o rosto tapado no ombro dele.

– Rose, meu amor. – respondeu ele no ouvido dela. – Eu te amo Rose. – repetiu ele no ouvido dela. Rose afastou o rosto dela do corpo convidativo dele. – E você? – perguntou ele simplesmente.

– Já viu uma escrava amar o mestre? – perguntou ela nervosa para ele.

– Quero que entenda uma coisa definitivamente. – pediu ele. – Você não é uma escrava. Você é Rose Weasley, o amor da minha vida. Minha companheira para sempre. – disse ele. Ela assentiu.

– Eu te amo Scorpius. – disse ela beijando ele.

– Não esperava ouvir outra resposta. – disse ele puxando ela para mais perto. – Não quero que vá.

– Não irei para longe de você. – disse ela.

– Você promete? – pediu ele sentindo ela entrelaçar suas pernas do quadril dele.

– Prometo sim. – disse ela beijando ele ferozmente. – E você? – perguntou ela. – Promete que me amará?

– Prometo com toda a minha vida. – disse ele sorrindo. Ela sorriu e o beijou ferozmente. Scorpius foi andando com ela no seu colo e caíram na cama pequena dela.