Eu acordei com minha cabeça explodindo. Estava pesada, como se algo estivesse pressionando o meu cérebro. Ao abrir os olhos, as coisas rodaram um pouco. Esfreguei-os. Ah, não... Eu tinha ido parar na ala hospitala? Então tinha sido tão grave assim? Olhei a minha volta, meu corpo doendo horrores. Amparei-me na borda da cama e me sentei. Assustada, precisava da enfermeira.

Lola: MADAME POMFREY?

Ela caminhou pressurosa até minha cama.

Pomfrey: Sim, querida? Você finalmente acordou!

Lola: O que aconteceu comigo?

Pomfrey: Você bateu a cabeça muito forte no chão... Quase quebrou o crânio! Mas agora já está tudo bem. Eu coloquei um Infra-Pressão em você para que a pressão em sua cabeça saísse pelos ouvidos.

Lola: Ah... Mas, eu vou poder sair daqui?

Pomfrey: Sim, sim, daqui a algumas horas! Você devia tomar mais cuidado quando for treinar Quadribol, mocinha! Graças ao seu amigo Potter você está viva.

Lola: Potter? Potter? Ah...

Comecei a me lembrar do acontecimento. Madame Pomfrey me deu um suco de abóbora para que eu tomasse, e logo saiu. Alguns minutos depois vi Ron e Mione entrando no lugar. É claro, era o horário de visitas. Ambos exibiam um olhar preocupado e desassossegado. Correram nas pontas dos pés até mim.

Hermione: Lola, você quase nos mata de ataque cardíaco!

Ela me fitava com reprovação, indignada.

Ron: Você ta legal? Pirou na batata? Não podia tentar fazer looping, aquilo só profissionais conseguem!

Lola: Não foi minha culpa!

Eu falei manhosa. Hermione fez uma expressão como se acabasse de se lembrar de algo.

Hermione: Accio!

De dentro de sua bolsa, voou um pequeno pote, que ao ser tocado pela varinha da garota aumentou de tamanho. Era um bouquet de rosas.

Hermione: Harry mandou pra você.

As rosas eram brancas e vermelhas e tinham um aspecto de perfeição inimaginável. Eram macias, naturais, leves, lindas... Quando as cheirei, pensei que fosse desmaiar de tanto delírio. Tinham um aroma indescritível que chegava a ser hipnotizante. Não pareciam ser flores comuns, pois pareciam ser majestosamente especiais. Dependendo da luz, brilhavam. Quero dizer... Não tem como explicar! Só sei que entorpeci totalmente por alguns segundos. Contudo... Fora Harry que me mandara. Eu não devia aceitar, não mesmo.

Lola: Jogue-as no lixo.

Ron: Credo! O cara se esforça e se arrepende todo ainda trazendo essas flores bonitas e a outra fala isso mais fria que o pólo norte? Não entendo vocês, garotas...

Hermione: Vou guardá-las na sala comunal, ta bom? Não vou colocar no lixo.

Ela entregou o bouquet para Ron e o mandou sair com um gesto, como se ele fosse seu escravo. O ruivo fez cara feia, mas cedeu e saiu.

Hermione: Aliás, sabe aquele livro que eu ganhei da minha mãe e do meu pai, Fatos Inesquecíveis da Magia? Ele falava algo sobre a invenção do Espelho de Ojesed. Dizia que Ojesed, que como sabemos é desejo ao contrário, inventou o espelho, pois era um sonhador. O verdadeiro nome dele não se sabe, mas seu apelido era Ojesed. O legal disso é que o espelho mostrava apenas os desejos das pessoas, mas para Ojesed, mostrava-os e também os realizava, cada vez que ele olhava pro espelho. Estranho né?

Lola: Ô, muito... Olha, talvez devêssemos deixar esse espelho de lado. Vai ver não é nada.

Hermione: Talvez. Mas que tem coisa aí tem.

Ela se afastou devagar, saindo e abanando, me desejando melhoras.

Estávamos na aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, obrigadas a ouvir aquela professora biscate de sempre. Desta vez ela decidira inovar o visual: usava um vestido verde musgo colado no corpo que realçava seus seios, como se não fosse o suficiente. Era uma daquelas raras aulas em que dividimos a sala de DCAT com os corvinais, invés de dividir normalmente com os sonserinos. Bolena falava pelos cotovelos, mas eu não prestava a mínima atenção. Ao invés disso, observava Harry, Ron, Dino e Simas de longe. Eles estavam causando muito rebuliço para o meu gosto, o que me fez franzir o cenho, cismada.

O bonde dos quatro gargalhava horrores e parecia ler um livro que estava no colo de Dino. Não consegui identificar o que havia escrito nele, só percebi que era laranja. Boa coisa não era. Eu cutuquei Hermione, indicando os garotos. Eles, então; se achando, decidiram falar com as meninas.

Harry: Ei, Lindsay! Você disse “Vingardium Leviosa”? Porque você me fez subir.

Lindsay e suas amigas riram envergonhadas, provavelmente achando eles uma gracinha. Que nojo. Os guris em volta de Harry o olharam aprovando-o.

Ron: E aí, Courtney? Você é um dementador? Porque você acaba de tirar meu fôlego.

Elas continuaram a rir e Harry e Simas fizeram um cumprimento de “brothers” com as mãos de Ron, gritando “ISSO!”. Era SÓ o que me faltava. Eu mal podia acreditar. O bonde de playboyzinhos fazendo cantadas podres e IDIOTAS? Meu queixo caiu. Eu estava abismada.

Harry se aproximou de Cho, que sorriu logo que viu o garoto.

Harry: Ei, Cho. (Ele “sussurrou” em seu ouvido, mas na realidade todos conseguiam ouvir) Sabe, quando eu disse “Accio gostosa” não achei que fosse funcionar.

Guris: UUUUUUUH, DALHE POTTER! HAHAHAHAHAHAHAHAHA!

A sala se encheu de “HUMS” maliciosos, de “UIS” e de assobios. Que SHOW! DALHE POTTER, HEIN! Se achando o gostosão, o fodão! Quem os playboys achavam que eram largando essas cantadas ridículas? A carne nova do pedaço? HEIN? ERA ISSO?

Só sei que fechei os punhos com tanta força que senti minhas unhas da mão encravar na pele. Trinquei os dentes com raiva. Eu tinha ÓDIO daquele garoto maldito. RAIVA. Tinha vontade de socá-lo bem na fuça. Eu olhei para Mione, e ela parecia estar tão irritada quanto eu. Tudo o que eu queria era amaldiçoar o Potter. Amaldiçoá-lo. Era estranho que Ron não ficasse brabo por Harry estar basicamente ficando com sua irmã e ao mesmo tempo dando em cima de outras garotas. Será que o ruivo não aprovava os dois juntos?

Harry: Lola! (Eu olhei para ele) Algumas noites comigo e a Murta Que Geme teria que achar um novo apelido, hein!

Todos os guris entraram na gargalhada, fazendo mais cumprimentos com os punhos e batendo nas costas de Harry. Ron ria tanto que lágrimas escorriam de seus olhos.

Ron: MUITO BOA ESSA, MUITO BOA!

Dino: MORRI, CARA. VOCÊ É FODA!

Eu continuei mais séria do que nunca. Pensei sentir meu rosto ficar roxo de tanta raiva.

Hermione: Quer saber? Isso aqui ta virando uma palhaçada! Eu me recuso a ouvir tanta merda!

Profª Bolena: Então pessoal! Vocês podem começar a escolher os seus pares e me mostrem os tipos de feitiços de defesa mais engraçados que vocês conseguem fazer!

Lola: Ah, Hermione... Você não vai mais precisar ouvir essas bostas.

Eu puxei Harry pelo braço, o apertando, de tanta raiva que tinha. O olhei fixamente nos olhos. Apontei minha varinha como se fosse um arco e flecha.

Lola: TONGUE HEX!

Harry: AH, NÃO! ISSO DÓI!

A turma caiu na risada. A língua de Harry estava cheia de espinhos e ele mal conseguia falar, devido à dor. Trocava as letras e gaguejava. Eu sorri satisfeita. Nada mais de merdas e de cantadas.

No mesmo momento vislumbrei Hermione atingindo Ron em cheio com um feitiço daqueles!

Hermione: FURUNCULUS!

Todos gargalharam de novo, a cara de Ron estava cheia de furúnculos e bolhas, muitas delas doloridas e sangrentas, estourando em seu rosto. Ele tocou no próprio rosto fazendo uma careta de desgosto e de terror.

Ron: PUTA MERDA!

E assim, durante a aula inteira, todos descontavam sua raiva na vítima escolhida. No fim tive certeza de que os garotos ficaram envergonhados por terem sido atingidos na frente da professora. Eles mereceram isso. Quando eu estava saindo da sala, Harry veio ao meu encontro, com o livro na mão. Consegui enxergar!

Lola: "Livro de Cantadas e Piadas Bruxas– Gemialidades Weasley"?

Harry: Bem... Hehe. (Ele escondeu o livro por debaixo das vestes) Voxe pôtchia tilar osh eshpios ta mia lengua? Auch!

Lola: Se eu não fizer isso, a professora me mata né? Então tá.

Eu apontei minha varinha para ele e logo sua língua voltou ao normal. Harry suspirou de alívio, mas antes que pudesse falar alguma coisa, eu lhe virei às costas e continuei a caminhar no corredor ao lado de Mione. Outros vários alunos caminhavam no fluxo contrário ao meu e vise-versa. Até que sem querer esbarrei em alguém e quando fui pedir desculpas, percebi que era Luna.

Luna: Não foi nada! De fato... Percebi que vocês duas estão tendo pequenas... Dificuldades amorosas, não é?

Ela olhou para o teto em abóboda sorridente e abanou para ele. Achei que Luna estava pirando da cabeça, então olhei para cima e vi que estava cumprimentando Pirraça, o poltergeist. Sacudi a cabeça, atônita.

Lola: Como você pode querer cumprimentar o Pirraça?

Ele cantarolava pelos corredores, abobado, enquanto dava cambalhotas no ar e importunava diversos estudantes tentando assustá-los com caretas, se metendo no meio de seus caminhos.

Pirraça: DI-LUA É BIRUTINHA, SUAS AMIGAS IGUAIZINHAS! HAHAHAHA! SE ASSUSTOU, NÃO FOI? (Ele dizia para algum aluno) QUEM SABE UM DIA DESSES VOCÊS NÃO SE SURPREENDAM ENCONTRANDO UM BALDE DE ÁGUA SOBRE SUAS CABEÇAS?

McGonagall: PIRRAÇA!

Pirraça: Já to indo, já to indo!

Luna: Bem... Ele é bastante exótico.

Ela sorriu, com sua expressão sonhadora de sempre.

Luna: Agora, me falem! Eu já sei de tudo... E tenho a solução. (Ela tirou dois frascos rosas-ofuscante de sua bolsa de palha) Poções do Amor.

Lola: Luna, nós não queremos isso.

Hermione: O que me lembra que eu ia convidar o Ron pra ir ao baile comigo. Mas depois de toda aquela idiotice, seria inconveniente demais.

Luna: Bem, então... Use a poção do amor. Essa é perfeita, a pessoa que tomar fica com um assomo de obsessão discreto, assim os outros não percebem nada. Certamente eles convidariam vocês para o baile...

Hermione: Hã, tem certeza? Você já testou alguma vez?

Luna: Bom, é das Gemialidades Weasley!

Eu e Hermione gritamos “AFE” em uníssono e batemos nas nossas próprias testas, sem conseguir acreditar.

Lola: De novo essa porra de Gemialidades? Eu já to tendo vontade de BATER nesses dois.

Luna: Bem, vocês quem sabem! Eu já testei e... Deu certo.

Os olhos gigantes de Luna brilharam infinitamente, desconectando-a da realidade.

Luna: Vão querer?

Eu e Mione nos entreolhamos apreensivas, e logo em seguida encaramos os dois frascos fosforescentes nas mãos de Luna. Nossos olhos brilhavam de exaltação e arrebatamento e tenho certeza que diversos pensamentos passaram por nossas cabeças ao mesmo tempo, assim como diversas fantasias. Aquilo era magia.

A ambição nos ganhou. Sentadas na mesa à hora do almoço, tínhamos os dois frascos guardados firmemente nas mochilas. Harry e Ron estavam a nossa frente, conversando, e Luna decidira sentar do meu lado, já que ela não iria comer nada. Senti um calafrio. E se alguém descobrisse? E se não desse certo?

Hermione: Eu não sei se devêssemos...

Ron: Eu to falando, cara! Ei, Hermione! Como estão os negócios pro baile?

Hermione: Hã, bem eu acho. Já comprei tudo.

Ron: É? E você já tem par?

Por um momento pensei ter visto um pouco de esperança no olhar de Hermione.

Hermione: Não, ainda não.

Ron: VIU? Nem ela tem! Não precisa se preocupar, meu chapa, estamos bem. (Ele falava com Dino)

O olhar esperançoso de Mione sumiu, e o negrume substituiu o sentimento. Quando Ron se virou de costas para apreciar uma bunda, ela colocou algumas gotas da poção no seu suco de abóbora. O ruivo chamou Harrry, e ele também se virou de costas para olhar. Eu aproveitei para pingar o meu frasco. Logo, Harry voltou a comer e bebeu alguns goles do suco. Eu suava frio, estava nervosa e ansiosa demais, mas o garoto não falou nada. Eles eram discretos mesmo!

Lola: Então... Harry, você vai ir fantasiado de quê no baile?

Harry: Ah, to pensando em ir de pirata. E você?

Lola: Ainda não sei. Não sei nem se vou ter de usar fantasia. E você vai com quem?

Harry: Com a Gina.

Franzi o cenho e olhei de esguelha para Luna, confusa. O que estava acontecendo? Ao lado de Harry, um garoto de cabelo curto e castanho e de olhos verdes tomava um suco de abóbora. Arregalei os olhos. FUDEU! EU COLOCARA NO SUCO ERRADO!

O garoto olhou para mim. Era realmente lindo, e de fato não era da Grifinória, pois vestia uma gravata verde e preta. Um sonserino.

Logan: Nossa! Não tinha notado o quão bonita você é!

Lola: Obrigada! (Sorri)

Logan: Você é Lola Haunsen, não é?

Lola: Sou sim.

Logan: Uau! Eu sou Logan, Logan Hoffman.

Ele abriu um sorriso enorme de dar água na boca. Já havia ouvido falar sobre esse tal de Logan.

Logan: Lola! Lola, Lola. Ah, seu nome soa como uma música! Você me daria a honra de ir ao baile comigo? Isto é, se já não tiver um par, é claro.

Lola: Bem, eu adoraria!

Logan: Que bom, Lola. Sabe, o meu amor por você queima como uma fênix morrendo.

Eu sorri ainda mais, achando-o muito fofo.

Harry: BLERGH! (Ele insinuou vomitar na mesa)

Ron: Outro que comprou o livro... Novatos.

Hermione encarava fixamente o copo de suco de Ron e respirava fundo. Evidentemente, o garoto ainda não tinha tomado a bebida.

Lola: O que ela está fazendo? (Sussurrei para Luna)

Ron: Então... Sem Victor Krum esse ano hein? (Ele falou satisfeito)

Hermione o fitou, embravecida.

Ron: Court, Court!

Ele chamou uma menina loira que passava por nossa mesa. Era Courtney Blank, uma garota da Corvinal com uma aparência fabulosa. Aliás, ela era uma daquelas garotas que faziam a Corvinal ter fama de ser a casa das garotas mais belas. Com certeza muitos garotos deviam correr atrás de Courtney desesperados.

Ron: Quer ir ao baile comigo?

Ela parou de repente e o olhou pensativa. Então sorriu.

Courtney: Claro.

E voltou a caminhar chamando a atenção de todos. Ron riu triunfante, espalitando os dentes. Hermione bateu na mesa com o punho. Ela pegou o suco de Ron e derramou na cara do próprio.

Ron: O QUE FOI ISSO? (Espantado)

A garota saiu da mesa provocando um estrondo, e caminhou para longe dali, furiosa; seus cabelos encaracolados esvoaçando para todos os lados, junto com o seu orgulho. Fiz um sinal, irritadiça, como se fosse óbvio, para que Ron a seguisse. Ele impediu que Hermione continuasse a caminhar, colocando-se a sua frente, corajosamente.

Ron: Hermione?!

Hermione: VOCÊ É BURRO MESMO, OU SÓ SE FAZ?

Ron: O que?

Hermione: SABE QUAL O SEU PROBLEMA, RON? VOCÊ É ORGULHOSO DEMAIS! ORGULHOSO DEMAIS PRA ME CONVIDAR PRA IR AO BAILE!

Ron: Te convidar? Você...? Co-como você queria que eu soubesse?

Hermione: VOCÊ ESTAVA ESPERANDO QUE EU TE CONVIDASSE É? AÍ ENCHEU O SACO?

Ron: Se acalma! Você esperava que eu soubesse? EU NÃO SOU ADIVINHO! Não vejo o futuro!

Hermione: AH, É? Não é preciso ser adivinho, Ron, pra se tocar que você não quer ferir o seu orgulho. Da próxima vez, SEJA HOMEM. Sabe o que eu vou fazer? Vou arranjar um par BEM MELHOR QUE VOCÊ.

E ela lhe deu as costas novamente. Ron ficou parado ali, estagnado, sem saber o que fazer. Olhava para o além. Eu e Luna passamos por ele e seguimos Hermione. Descemos as escadas até chegarmos nas masmorras, local onde ela parou na frente da sala de Poções.

Luna: Por que você não deixou que ele bebesse?

Hermione: Quer saber? Isso tudo é culpa sua, Luna!

Luna: Minha culpa? Eu não tenho culpa se vocês não souberam usar a poção...

Hermione: AH, LUNA! POR FAVOR! DEIXE DE ACREDITAR NAS SUPERSTIÇÕES ESTÚPIDAS QUE O SEU PAI INVENTA E SEJA UM POUCO REALISTA UMA VEZ NA VIDA! TO CAINDO FORA!

Ela caminhou adiante. Harry e Ron estavam vindo atrás de nós, tentando nos alcançar.

Lola: Não liga pra ela, Luna... Ela só ta estressada.

Ela assentiu e sorriu.

Luna: Acho que vou... Pegar um pouco de pudim.

E se dirigiu saltitante para o Salão Principal, quase esbarrando em Ron, que exclamou um “Ai!”.

Harry: Lola, eu não acho que seja bom você se meter com esses... Sonserinos. Eles não são confiáveis.

Lola: Confiáveis? QUEM É VOCÊ pra me dizer em quem eu devo confiar ou não? E porque você se importa de qualquer jeito? Você não tinha nojo de mim?

Harry: Lola, o que houve, hein? Eu já te pedi desculpas!

Lola: Desculpas? Desculpas por não ter me ensinado antes a fazer a manobra. As suas desculpas esfarrapadas são da boca pra fora! (Saindo)

Harry: ME ESCUTA, LOLA! NÃO CONFIA NESSES CARAS! ELE É AMIGO DO MALFOY!

Eu me virei para ele.

Lola: Foi mal, Harry. Mas a única pessoa aqui em quem eu não confio é você.

E dei as costas.

Ron: Essas garotas, cara... É a TPM.