As Rosas De Hogwarts escrita por everyrose


Capítulo 19
Árvore Genealógica




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/193220/chapter/19

E então, gostou da peça? É... Foi bem tenso. Eu tinha beijado Malfoy e foi muito estranho... Estranho porque não odiei. Estranho porque ele atuava como um perfeito cavalheiro e cavaleiro, e eu não notei nenhum bafo de cachaça, nem um pingo de desprezo. Eu não senti aversão, mas é claro, também não me senti bem.

No outro dia, desci até o Salão Principal para tomar o café da manhã. O correio coruja já havia chegado. E como vocês devem estar se perguntando, os juízes deixaram para decidir qual seria o melhor teatro em outra ocasião. Só seríamos avisados do resultado depois.

Chegando à mesa da Grifinória, o clima estava inusitado e hesitante. A maioria das pessoas em volta de Ron e Hermione estavam sérias, coçando a cabeça, olhando para suas comidas, rilhando os dentes, como se estivessem desconcertadas com alguma coisa. Harry estava do outro lado, abraçado em Gina, rindo com os outros que não estavam nem aí para o clima do nosso lado da mesa.

Um grupo de alunos da Sonserina passou por nós gritando "E AÍ UGLY BETTY, NEM O WILLY WONKA TU CONSEGUE PEGAR HEIN?! MAS É BEM TROUXA MESMO!" seguidos de risadas escandalosas. Eu me sentei.

Lola: O que houve?

Neville me fitou suplicante. Hermione, que estava com a cara escondida atrás do Profeta Diário, abruptamente jogou o jornal na mesa com um estrondo, fazendo os pratos tremerem. Ron levou um susto e levou a mão à testa. Olhei para o Profeta Diário. Uma grande manchete se estendia na página:

G.R.A.N.G.E.R: Garota Rebelde, Afobada e Notória Gosta de Excitar Rapazes

Parece que a nossa querida Desavergonhada Hermínia Granger adora chamar a atenção! Desta vez, a vítima: Ronald Billius Weasley.

Sim, meus amados leitores. A garota estudiosa e certinha, Hermínia Granger, da casa Grifinória, parece não mais ser tão certinha. Encontrada em sua Sala Comunal, dentro dos dormitórios femininos fazendo um showzinho APENAS enrolada na toalha, parece ferver loucamente por atenção, assim como sua companheira, Lula Haunsen, da qual todos suspeitaram de ter rolos e casos lésbicos com Hermínia.

Um pouco antes das apresentações de teatro da História da Magia que os estudantes deveriam fazer na escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, trabalho que valeria nota e que forneceria como prêmio para o melhor teatro uma evasão dos exames, encontramos com exclusividade e com fotos e provas, a Senhorita Granger, 13 anos, tentando seduzir um rapaz. Ronald Weasley, é claro, não cedeu à provocação. Assustado e apavorado com a feiúra nojenta de Hermínia, saiu correndo do dormitório feminino em busca de um esconderijo seguro.

Entrevistamos uma aluna da Sonserina que preferiu olvidar seu nome. Ela diz:

“É óbvio que Granger é pretensiosa e só quer chamar atenção. Ela se acha maravilhosa, acha que é a “Queen Bee” por ser a melhor da classe, mas na verdade é mais feia que um urubu. Essa necessidade patológica que a garota tem de chamar a atenção com os atos mais obscenos já vistos, tem a ver com o fato de ela não pegar nem gripe, é claro! Óbvio que NINGUÉM quer ela, nem mesmo esse garoto Weasley, coitado, que ficou apavorado.”

Porém de acordo com outras fontes, Hermínia combina perfeitamente com Ronald Weasley. Muitos dizem achar que ela, feia e arrogante como é, seria perfeita para um cara como Ronald, “pobre e patético”. Muitos dizem que ambos são “completamente losers” e “se merecem”. É claro, fala Draco Malfoy: “Ugly Betty + Willy Wonka Weasley = casal loser da década!”

A matéria do jornal era acompanhada por uma imagem GIGANTE que se mexia, de Hermione enrolada na toalha encolhida de um lado pondo a mão na boca, e Ron do outro lado, fazendo cara de apavorado e saindo correndo logo em seguida.

Eu prendi a respiração, abismada. Olhei com cautela para Hermione, que fervia de raiva. Sabia exatamente o que ela ia me dizer.

Hermione: Isso tudo é SUA CULPA!

Lola: M-minha culpa?!

Hermione: EXATAMENTE, LOLA! Por que você decidiu que NÃO ia agüentar as suas humilhações sozinha, não é? Decidiu que ia arrastar alguém junto com você para o esgoto, e ME ESCOLHEU.

Ela bateu na mesa com vigor, provocando outra tremedeira. Ron enterrou a cara dentro das mãos, e o resto à nossa volta evitava olhar para nós. Mais grupinhos, agora da Corvinal, passavam rindo por nossa mesa, murmurando nomes que não pude entender.

Lola: Olha, não, eu posso não ter notado a porta aberta, mas VOCÊ também não notou! A culpa não é totalmente minha! Você está sendo ILÓGICA!

Hermione: QUÊ? (Ela ficou mais vermelha que um pimentão e notei que Ron agora apertava a própria cabeça) NÃO ESTOU SENDO ILÓGICA! VOCÊ NEM AO MENOS TENTOU FECHAR A PORTA, FEZ QUESTÃO QUE EU FOSSE VISTA!

Lola: Não! Eu tentei correr até ela, mas não deu tempo!

Hermione: Ah, claro... Porque você é ANTA DEMAIS PRA PERCEBER QUE É SÓ PEGAR A VARINHA E FAZER UM FEITIÇO PARA FECHÁ-LA!

Lola: Olha aqui, a culpa é de quem deu a SENHA do nosso Salão pra Skeeter! Você sabe o quão repugnante e asquerosa ela é, não é? Distorceu simplesmente tudo, Hermione! Por favor!

Hermione: Não quero saber, Lola. Você não se contenta com a própria humilhação e tem de humilhar os outros também. FODA-SE quem deu a senha pra Skeeter. Não duvido nada, aliás, de que não tenha sido VOCÊ.

E saiu batendo na mesa mais uma vez, provocando outra tremedeira. Alguns pais de alunos estavam olhando. Ron desenterrou o rosto.

Ron: Ela só está acostumada a ser julgada e xingada de certinha, CDF, essas coisas...

Lola: Percebi...

Ron: Agora, não precisava tê-la chamado de ilógica! Isso já é querer por lenha na fogueira.

Lola: Afe, cala a boca, Ronald. E você que ficou anos parado olhando pra ela?

Eu revirei os olhos, sem querer falar mais nada. Comi quieta o meu café. Então vi minha mãe se aproximando da nossa mesa. Ela estava carregando alguma coisa na mão, e chegando mais perto, notei que era um livro.

Tina: Querida, esqueci de te dar isso ontem... Sua avó nos mandou. (Ela mostrou o livro) É o livro de nossa família. Já que você queria descobrir sobre os seus ancestrais... Acho que vai achar tudo o que quer aqui!

Ela sorriu e eu agradeci, abraçando-a. Minha mãe saiu do Salão, assustada com Pirraça que gritava no saguão. O livro que me dera era azul marinho, com as bordas em relevo, douradas. Estava coberto de poeira e bem desgastado, com a ponta de algumas páginas rasgadas e amareladas. Olhei intrigada para Ron que retribuiu o olhar.

Tentei localizar Harry. Ele estava ainda sentado, Gina apoiada nele, lendo o Profeta. Maravilha. Ele olhou para mim e eu mostrei discretamente o livro. Harry insinuou um olhar significante e então decidi ir à frente com o Ron para a biblioteca.

Chegando lá, nos sentamos em uma mesa e abri o livro. Em seguida, nos deparamos com a árvore genealógica da minha família. Li atentamente, não havia nada de diferente do que Bolena tinha me dito. Com certeza essa árvore era uma mentira... Ali dizia que Annabeth junto com meu tataravô teve meus três trisavôs e não falava nada sobre Bernadete alguma. Eu estava no fim da árvore.

Lola: Como que eu estou aqui? Esse livro tem aspecto de ter sido escrito há anos...

Ron: É enfeitiçado. Toda vez que um novo membro da família nasce, se casa ou morre, ele se atualiza. Tia Muriel tem um desses guardado em casa.

Eu virei a página. Ali havia algumas fotos em preto e branco dos meus ancestrais e pinturas. Reconheci meu tataravô Tobias, já tinha o visto antes em pinturas. Havia fotos de meus bisavôs com seus filhos, pinturas de meus trisavôs adolescentes e depois casados, fotos dos lugares em que tinham habitado. A maioria era na Austrália, reconheci. Os mais antigos registros foram tirados na Europa, e eram notórios pelo fato de terem sido feitos quando não havia asfalto, quando havia burgos e feudos. Além disso, a fotografia trouxa havia sido inventada mais adiante, o que significa que as fotos estáticas ali provinham de inventos bruxos. Havia, porém, umas fotos que pareciam terem sido tiradas em Londres; na frente de uma pequena casa. Nelas via-se uma mulher muito bela. Devia ser a tal Annabeth, afinal. Virei a página novamente, e junto de Annabeth, em outra foto encardida, estava Tobias, enroscado nela. Na legenda da foto, estava: Ann&Tob, recém casados. Então... Percebi uma foto diferente, também tirada em Londres, na frente de uma mesma casa. Era outra mulher. E era REALMENTE bela.

Ouvi uma voz e me sobressaltei, pulando um pouco da cadeira. Virei para trás: Era Harry.

Harry: Nossa, calma. E aí? O que tem nesse livro?

Lola: Conseguiu escapar da... (Olhei para o Ron e pigarreei) Bom, senta aí.

Ele se sentou e mostrei para ele as fotos que havia achado, e também a árvore genealógica. Harry analisou indiferentemente. Voltei à página que eu estava olhando. Harry visualizou a foto da mulher realmente bela. Não podia ser Annabeth, claro que não era. Podia ser a mãe de Tobias. Mas... O livro só mostrava fotos dos tataravôs em diante. Será que... Acordei de meus devaneios e fitei Ron e Harry, que estavam um pouco boquiabertos, com o olhar remoto. Ron sorria abobado. Voltei a minha atenção à mulher... Putz, era uma veela!

Lola: EI! (Gritei fechando o livro, sobressaltando ambos) Se concentrem ok? Não sabia que veelas tinham a capacidade de enfeitiçar até mesmo por fotos...

Ron: Veela? Ah, claro... Uma veela.

Harry: Ela tem os cabelos meio prateados, igual aquela Fleur De la Cour, lembram?

Lola: Vocês acham que ela é...

Harry: Bernadete? (Ele interrompeu como se lesse meus pensamentos) Não sei, pode ser e pode não ser.

Ron: Se for... Cara, sua tataravó era uma veela! (Ele se dirigiu a Harry, batendo em seu ombro)

Harry: Sabe, estou achando essa história meio estranha.

Eu virei a página novamente, vi outra foto da tal mulher que era uma veela. Estava na frente da mesma casa também, porém acompanhava Tobias. A foto estava rasgada ao meio. Eu demorei alguns segundos para me dar conta de que ambos estavam se beijando. Surpresa, procurei ler o que dizia embaixo dessas fotos.

B. era realmente uma veela e fora por isso que T. se apaixonou por ela?

Não sei. O que sei é que B. era uma trouxa, apesar de ser veela. Pode existir esse tipo de exceção?

Pode, já ouvi falar disso muitas vezes. Apesar disso, era uma trouxa digna, a B. Era uma notável preparadora de poções. O pai dela era bruxo, e a mãe trouxa. A garota nasceu trouxa, para o seu desagrado. Mas dizem que implorava ao pai para que lhe ensinasse a como fazer poções. Ele contestava, bradava que não e não. Mas ela era mimada demais pela mãe, e esta convenceu o pai a lhe ensinar. Afinal, não se precisa de muita magia nas veias pra fazer uma poção, não é? Bastam os ingredientes.

E que poção ela fez?

A bizarra conversa terminava ali, sem resposta. Na verdade, a resposta tinha sido escrita à tinta, mas fora tão borrada que dava a impressão de que a própria pessoa que recebera a resposta a borrara de propósito. A tal conversa estava escrita dentro de uma só carta, colada no livro. Era evidente que estavam falando de Bernadete e Tobias. O que fiquei pensando é que, eu era tetra neta de uma pessoa realmente mau caráter. Não queria ser neta de uma veela, muito menos de alguém mimada que implorava por aprender poções. E se ela tivesse feito uma poção do amor e tivesse dado para Tobias? E se toda a minha família não passasse de um fruto do amor não verdadeiro, e sim de uma obsessão causada por uma poção mágica?

Eu virei a página novamente, Ron e Harry se entreolharam. Lá estava novamente uma outra árvore genealógica, porém inacabada. Parava no meio dos meus bisavôs. No entanto, havia uma pequena diferença no topo da árvore. Ao lado de "Tobias Haunsen", não havia apenas "Annabeth". Dentro de uma caixa ligada à "Tobias" por um longo risco, encontrava-se gravado "Bernadete", sem sobrenome algum. Na realidade, o sobrenome estava borrado, tão igual quanto à resposta da carta colada.

Ron: Essa árvore provavelmente não foi enfeitiçada.

Lola: Deve ter sido a primeira árvore feita... Aquela ali, a enfeitiçada, deve ter sido criada depois para enganar a família.

Harry: Olha... O sobrenome dela está borrado. E não parece que seja um "P" ao lado de "Bernadete".

Ron: É, né? Parece mais um R ou um B...

Lola: Não, deve ser P. Parece outra letra porque está borrado!

Harry: Certo... Mas porque iriam querer borrar o sobrenome dela?

Lola: Ué, pelo mesmo motivo que queriam ocultar aquela resposta, e ocultar essa árvore.

Eles olharam intrigados, então apontei para a árvore. Ela, na verdade, não fora escrita com uma simples pena. A tinta era azul, diferente do resto do texto, de tinta preta. A tinta azul, de acordo com o livro "História da Magia 5º série", é um tipo extraordinário de tinta que apenas bruxos podem lê-la. Foi inventada há séculos atrás, para que bruxos da época de 1500 pudessem se corresponder sem que trouxas conseguissem ler suas mensagens. Fora muito útil em tal época durante a Caça às Bruxas, e útil ainda mais depois, para missões mágicas secretas do Ministério. Eu ditei exatamente isso para Ron e Harry. O ruivo me olhou amedrontado.

Ron: Credo. Parece a Hermione recitando um livro.

Lola: Acontece que o nosso teatro EXIGIA a pesquisa disso, né? Por isso me lembrei.

Harry: Olha, é melhor você guardar esse livro. Depois nos preocupamos com isso, temos o jogo de Quadribol daqui a pouco.

Lola: É verdade! Tinha me esquecido.

Harry sorriu. Com muita vontade de beijar aquelas bochechas, agora rosadas com o calor da cerveja amanteigada que tomávamos no vestiário, fui me trocar e me preparar. O jogo era contra Corvinal, e nos saímos otimamente bem. O placar foi de 60 a 20, sendo que 3 desses gols fora eu que tinha feito. Harry pegara o pomo bem na hora que o artilheiro da Corvinal corpulento ia lançar a bola no aro da Grifinória, nos salvando e fazendo com que toda a nossa torcida urrasse de felicidade. O time, ainda nos ares, se jogou em um grande abraço grupal. Pousamos recebendo os torcedores com um sorriso colgate no rosto, porém não avistei Hermione pela arquibancada. Ela provavelmente ainda estava com vergonha de sair, depois daquela matéria medíocre que Rita Skeeter tinha feito. E o pior: Ainda estava com raiva de mim. Eu não conseguia entender como Hermione podia pensar aquilo... Ela que sempre fora a garota que compreendia; que era lógica e sempre conexa em tudo...

Arrojando meus pensamentos de lado, fui receber o abraço mais apertado e calorento (Apesar do tempo frio e nevoso que congelara meu nariz) da Grifinória; o abraço de Harry. Quando me abraçou, avistei do outro lado um boneco de neve montado no chão, com um nariz de pepino e olhos de botões. O boneco vestia um cachecol da Grifinória e com magia gravaram em sua barriga: GRIFFINÓRIA ARRASA! em vermelho e dourado.

A alegria era contagiosa. Entrementes, não era largada por Harry nunca, e já comecei a pensar que poderiam suspeitar, então pedi para me largar, mas ele apenas sussurrou.

Harry: Quero ver você lá nas rosas à noite.

Ele me abraçou mais apertado ainda e beijou minha bochecha, fazendo-me corar. Tive a impressão de ter visto uma garota de cabelos vermelhos espreitando, mas acho que fora apenas uma impressão, pois ao olhar para o lado, vi Gina conversando com Angelina.

A Grifinória INTEIRA migrou como uma multidão festeira que jogava confetes explosivos para o alto e que apitava vuvuzelas mágicas. Pode acreditar, foi um dos momentos mais satisfatórios da minha vida. Senti-me realizada, pois ajudei um time a conquistar sua vitória mais importante do trimestre: a conquista que nos colocava acima da Sonserina. E ao mesmo tempo, me senti feliz, pois toda aquela algazarra mostrava que o time não era apenas o time de quadribol da Grifinória. O verdadeiro time eram os grifinórios, desde que estivessem unidos. Nós não precisávamos debochar dos sonserinos para nos sentirmos superiores a eles, como eles faziam. Ta... Talvez debochássemos um pouquinho.

Alunos cantarolavam canções, aplaudiam, gritavam, pulavam; enquanto nos deslocávamos até a Sala Comunal. Ouvi ligeiramente o zelador Filch resmungar que “Os confetes explosivos foram os piores tipos de malandragens baderneiras que já inventaram”, já que os professores não podiam reclamar: Não fazia sujeira. Os confetes simplesmente voavam, explodiam e viravam pó.

Entramos na Sala, e nesse momento todos gritaram e começaram a dançar e cantar. Alguns pulavam freneticamente nos sofás vermelhos, outros materializavam cervejas amanteigadas para todos. Fitei Neville colocando seu gorro de lã vermelha na estátua de ouro do Leão da Grifinória. Fred e Jorge eram os animadores da festa: realizavam feitiços que conjuravam banners voadores. Nesses banners estavam gravadas frases coloridas que mudavam o tempo todo, como “GRIFINÓRIA É A MELHOR” ou “TRIUNFO! GRIFINÓRIOS, UNIDOS, JAMAIS SERÃO VENCIDOS”. Olívio Wood e Lino Jordan tocavam gaitas e acabou que muitos pares se entrelaçaram pelos braços, rodando, como uma dança irlandesa.

Eu ria que me matava no meio daquela multidão exaltada. Servi-me da cerveja amanteigada que haviam trazido para a Sala e tomei um gole. Limpei os lábios com a manga. Fitei Ron. Ele estava parado no meio da comemoração, conversando com Lilá Brown, com as bochechas ruborizadas de acanhamento. Percebendo bem, a garota parecia estar elogiando-o deliberadamente. Entrementes me lembrei de Hermione. Ela não estava na torcida durante o jogo e nem na comemoração momentânea. Olhei para cima, em direção a escadaria que dava para o dormitório e tive a ligeira impressão de ter ouvido uma lamúria.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "As Rosas De Hogwarts" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.