Não poria nenhum piercing no rosto por enquanto. Já vou chegar na casa dos meus pai com 7 tatuados, imagina se esse pacote viesse com um piercing no meu nariz...

Enfim, finalmente chegou sábado, o tão esperado dia do telefonema. Eu estava tão nervosa que nem saí de casa e fiquei com o celular e o telefone do meu loado por toda a manhã. Por colta de meio dia recebi a ligação:

- Oi querida, - George. – E aí lindona, como foi a semana?

- Foi ótima, George. – Respondi impaciente.

- Linda, duas bandas querem você. Será que pode vir aqui? Sei que é hora de almoço e nã...

- Estou saindo de casa, beijo.

Acho que me animei demais. Pronto, agora meus pais não teriam mais desculpa para me prender no Brasil. Apesar de não voltar com um matrícula na faculdade, voltei com uma profissão.

Fiz os testes na gravadora, ouvi as músicas das duas bandas e eu poderia escolher qual era mais meu estilo.

Uma era uma banda de reggae (affe, odeio reggae) e a outra era de rock, mas não muito pesado. As músicas eram uma mistura de Paramore com Black Veil Brides, e eu realmente gostei do som, apesar de não saber quais eram os integrantes. Escolhi a de rock, claro, e quando fui me apresentar a todos, tive uma surpresa: a banda era formada pelos meus amigos que fiz assim que cheguei mas nunca me ligaram depois do primeiro dia.

John e Josh eram os guitarristas, Matt desistiu de cantar e resolveu ficar com o baixo e Craig continuou na bateria. Ficamos conversando e tocamos algumas músicas que todos conhecíamos. A química na música foi ótima. Liguei para Jake que ligou pra todo mundo e aos poucos chegaram todos no estúdio para comemorar a minha garantia de moradia em Los Angeles.

O clima ficou meio feio entre Jinxx, Ahley, Andy, Jake e CC com Matt, que começou a dar em cima de mim descaradamente, mas ele não sabia que eu era namorada do Jake, coitado. E além do meu namorado, eu tenho um namorado que emoção, os outros quatro resolveram dar uma irmãos ciúmentos.

- Quer sair comigo? – Perguntou Matt apesar das minhas cortadas nele.

- Já aguentei muito, cacete. – Falou Jake irritado se levantando do sofá. – Mano, não percebeu que ela tá de dando foras seguidos? Ela ta namorando, porra. Comigo!

Matt se assustou pedindo desculpas enquanto eu fiquei sem reação olhando os dois semi-discutirem. Separei a briga e achei que era hora de ir embora. Os meninos da banda aceitaram de boa minha viagem, e entenderam tudo direitinho. Fofos.

Na hora de ir embora Jake falou que queria que eu fosse para sua casa. Achei que seria algum tipo de almoço em família e não recusei. Amo almoços. Se bem que pela hora seria mais um lanche da tarde. Enfim, é comida. E comida é vida, segundo Jinxx.

Chegamos na casa do Jake e eu já esperava noventa milhões de pessoas reúnidas, mas não havia ninguém, tipo, ninguém mesmo, literalmente. Só a gente.

- Por que a gente veio se não tem ninguém?

- Porque a minha cama é maior. – Falou piscando pra mim.

Fomos até a cozinha e fizemos miojo. Comemos, nos beijamos e logo depois de lavar os pratos e comer balas fomos para seu quarto. Ele pegou a guitarra e ficou treinando uns acordes enquanto eu fiquei ouvindo, e olhando, claro. Como se fosse possível parar de olhar para aquela beleza ambulante.

Quando estava quase pegando no sono, ouvi começar a tocar uma música que eu não conhecia no som do quarto, e Jake falando enquanto subia na cama e vinha até mim.

- Quando falei que a cama era maior, não estava pensando em ter sonhos melhores não. – Rimos e ele começou a me beijar.

O beijo era ao mesmo tempo romântico e desesperado, sedento. Ficamos só naquilo por minutos até que inverti as posições. Nunca tomei iniciativa em um beijo e muito menos tomei o controle em um momento romântico, mas agora eu me sentia confiante. Sentei no corpo de Jake de frente para ele e comecei a tirar sua camiseta preta. Logo que consegui, dei-lhe um beijo demorado e foi sua vez de tirar a minha. Comecei então a desabotoar sua calça e logo a tirar. Pus a mão sobre sua cueca e fiz uma leve pressão.

- Quem diria hein, Manu.

- Jake não estraga o clima.

Rimos e eu continuei. Com receio de fazer alguma besteira pedi a camisinha para ele, que veio parar em minhas mãos em poucos segundos. Eu não estava pronta para fazer o que queria então deixei Jake assumir novamente.

Colocamos a camisinha. Ele tirou minha calça, meu sutiã e começou a beijar meus seios enquanto dava leves mordidas e lambidas. Desceu para a calcinha e começou a puxá-la com a boca.

Pus a mão no rosto com vergonha e ele subiu novamente para me beijar. Me penetrou com os dedos e começou a brincar com meu clitóris. Eu estava sentindo que ia explodir, e gozei. Jake então resolveu parar com a tortura e me penetrar de vez.

Senti seu membro entrar devagar enquanto uma pequena dor me atingiu. Era só minha segunda vez. E sim, estávamos sem sexo desde a viagem. Uma semaninha só. O jake aguenta.

Ele começou com estocadas calmas e foi aumentando a velocidade enquanto eu aumentava os gemidos. Uma estocada fatal e chegamos ao ápice juntos. Deixei escapar um grito involuntário de prazer e Jake sorriu como se dissesse: fiz um bom trabalho.

Me aconcheguei em seu tórax assim que ele saiu de mim e ficamos conversando abraçados. Era cedo para dormir e não sentíamos sono.

- Seus pais vão dormir aqui? – Perguntei envergonhada.

- Não, mas você vai. – Falou e sorriu malicioso.

A noite seguiu assim. Comemos mais um monte de besteiras, conversamos e pusemos nosso atraso amoroso em dia durante toda a noite, no lugar que estivéssemos. Desde que essa criatura entrou na minha vida me sinto assim, feliz, sorridente e completa.