Jereffer subia uma ladeira íngreme quando aconteceu.

Ele não se lembrou depois de como ele caiu, mas quando seus pensamentos voltaram a ser coerentes, ele estava se contorcendo com a vista escura no chão.

– Ainda não - praguejou ele batendo com o punho no chão. Alguma pedra com um formato especialmente aguçado abriu um lanho na pele de sua mão, a dor o fez voltar a sanidade.

– Rápido demais, eu preciso fazer isso logo - murmurou ele, se sentando e respirando de forma regular. Ele resolveu testar se aquilo não quebrara sua rede mental ao redor da ilha - Informar, Batalhas concluídas.

Zancrow VS Natsu Dragneel [interferida por Makarov Dreyar] = Zancrow está temporariamente incapaz de lutar. Makarov Dreyar está gravemente ferido e Natsu Dragneel está exaurido de forças.

– Ora, Ora - pensou ele alto - Alguém que treina a vida inteira sua magia perdida foi derrotado por um idiota. Péssimo presságio.

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– Jolt of Fate - usou Cana atirando cinco cartas, ao mesmo tempo em que Gray encurralava Caprico com uma parede de gelo e Lucy e Loke também usavam ataques de longa distância.

Nem mesmo um dos ataques chegou a acertá-lo.

– Como ele está fazendo isso? - disse Lucy fatigada de atacar apenas o vento.

– Nossos ataques não o acertam! - disse Cana atirando mais cartas explosivas, que caíram antes de tocá-lo - Que droga de magia é essa?

– Só há uma maneira de saber ao certo - disse Gray saltando para frente, resolvendo apelar para o combate físico, visto que o bode não atacava, apenas ficava parado vendo os ataques não o atingirem - Loke, vamos!

Ambos o atingiram com chutes ao mesmo tempo, mas o bode não reagiu, apenas esticou os braços para aparar os golpes e os chutou de volta. O casco batendo no estômago fez Gray ficar subitamente sem ar.

–Gray - gritou Cana, e ao ver que o amigo estava inteiro, voltou a atacar- Droga, nós não temos tempo de ficar brincando com esse bode - Summoned Lightning.

Dezenas de curtos elétricos verdes explodiram em volta do caprídeo, mas ele não foi atingido.

– Talvez ele possa escutar nossos movimentos, como o Cobra, da Orácion Seis - sugeriu Lucy, enquanto brandia seu chicote, que sem explicação se desviou em vez de acertar o bode.

Gray se levantou, massageando a barriga.

– Não parece ser isso - disse Gray pensando - Toda vez que eu vou atacá-lo, eu sinto que não vou acertá-lo, e então eu erro.

O bode finalmente resolveu se manifestar.

– Não é apenas sua imaginação - disse ele indiferente - Perante a minha magia, vocês estão indefesos.

– Então é por isso, essa pressão... a sensação de não ser capaz de acertar - entendeu Lucy, mas Loke, que estava pensando em outros temas.

“Eu já não tenho dúvidas que seja o espírito celestial de capricórnio” pensou ele - “Mas quando e como ele aprendeu essa magia?”

“Subordinação Humana” Loke não se lembrava de como ele chegou a essa conclusão, mas pareceu totalmente aceitável para ele no momento.

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Jereffer assistia tudo aquilo pelo seu sistema de vigilância.

“Então vai ser A Cabra contra O Leão" - pensou ele enquanto a batalha era detalhadamente escrita - "Rinhas desse tipo deveriam ser proibidas. Mas como o Caprico trapaceia no quesito humanos, é melhor tirá-lo do jogo”.

– Mind Net, conexão mental unilateral - entoou ele enquanto apertava algumas funções nas telas de luz - Coloque os pensamentos do espírito Leão na minha cabeça.

Ele soube que havia funcionado quando pensamentos sobre Erva do Gato e Carneiros surgiram em sua cabeça.

– Adicionar informções: Caprico não poderia ficar no mundo humano por 20 anos, sua chave pertenceu a um empregado de Layla Heartfilia, a luz de Regulus pode arrancar a magia possessiva do taboo - as palavras dele apareceram freneticamente nas telas - Agora tire os pensamentos desse felino super-crescido da minha cabeça antes que eu comece a sentir atração por lã.

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Makarov assistia o seu promissor Dragon Slayer ser derrotado por aquele demônio loiro, chamado Zancrow.

– Flame God's Supper - usou o God Slayer enquanto gargalhava maniacamente, prendendo Natsu em uma esfera de fogo negro, estranhamente dotada de pontos vermelhos que se pareciam macabramente com olhos.

– Uma vez que você foi pego por essas chamas, seu fim está próximo - disse ele com diversão apertando as mãos fechadas, a bola se comprimindo mais - Tudo que vai sair daí são as suas cinzas e um ou outro osso carbonizado!

– Então tudo o que eu preciso é comer! - disse Natsu parecendo meio agonizante.

– Gwaihahahaehe - gargalhou o God Slayer - Ainda não nasceu o dragão forte o suficiente para superar as chamas de um deus!

Seu riso foi abafado quando subitamente ele sentiu um aperto de ferro. Um punho gigante o apertava.

– Velho-san, você tem força ainda para isso? - gargalhou Zancrow enquanto incendiava o próprio corpo - É melhor me largar, senão eu vou queimar seu braço.

– Experimente - grunhiu Makarov em fúria - Continuar machucando um dos meus pirralhos na minha frente!

E com isso, o punho se tornou mais apertado.

– gwahahaheg-e - gargalhou Zancrow - Então vai ser assim, quem morre primeiro! Eu com os meus ossos esmagados, a lagartixa ali queimada ou o seu braço fulminado! Depois disso, é caça as fadas.

– Maldito! - praguejou o velho apertando ainda mais - Não s-subestime... o poder... da nossa família!

Dentro da esfera de fogo, Natsu estava sufocado.

Ele tentava devorar as chamas, mas não podia, e o calor e o oxigênio inflamado estavam o matando.

“Eu não posso morrer assim” pensou Natsu se debatendo e apertando mais o próprio pescoço para tentar parar a queimação que respirar trazia “O que diria Igneel se eu fosse morto por um mago de fogo?!”

Ele ouviu o velhote gritar algo vindo do lado de fora, mas não conseguiu entender as palavras ditas, mas mesmo assim elas mudaram o foco de seus pensamentos. Seus amigos. Ele não podia ser derrotado e deixar aquele cara a solta. Pela Lucy, pela Lisanna, pelo Gray... por todos os seus amigos.

Ele desacelerou a respiração e abriu a boca, sugando o fogo.

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Azuma estava decepcionado.

Primeiro a garotinha com poderes de animais o atacara, mas a primeira fúria de ataque se esvaíra quando ele disse que o fraco que ele derrotara antes era um com uma cicatriz e roupas listradas, e sem aquele ímpeto seu poder era medíocre em comparação ao dele.

A mais velha demonstrou um poder interessante enquanto ele lutava com a menor, poder que ele conseguiu ver mais de perto ao ameaçar a mais nova, Lisanna, com seu temporizador de explosão de três minutos.

Foram os melhores três minutos de luta que ele já tivera, e por alguns instantes compensaram para ele todo o trabalho da invasão... Mas terminou tão rápido quanto começara, e logo a moça com o rabinho na parte da frente do cabelo abandonou o recém exposto título de demônia, e preferiu ir abraçar a irmã e se juntar a morte.

– Mira-nee, o que você está fazendo? - disse Lisanna se debatendo, enquanto o temporizador marcava 20 segundos. Lágrimas subiram aos olhos de Lisanna, não por medo, mas por ter sido usada tão facilmente para expor a irmã.

– É frustrante, mas eu não tenho o poder mágico suficiente agora para acabar com ele - disse a própria Mira com os olhos úmidos - Mas eu tenho fé que outra pessoa da guilda poderá o derrotar. Mas no momento, é impossível para mim.

– O que você está dizendo, Mira-nee? - perguntou ela enquanto a irmã não se afastava, a envolvendo da melhor maneira que as enormes raízes que a envolviam permitiam.

– Eu... desisto - disse ela tristemente enquanto colocava os braços em volta do pescoço da irmã - Mas não se preocupe Lisanna, eu já perdi você uma vez, não vou deixar isso acontecer de novo.

Azuma fitava elas incrédulo, o contador marcava agora 5 segundos.

Mirajane trincou os dentes e se preparou para ativar seu Take Over no momento da explosão, esperando poder proteger a irmã. Mas a explosão nunca veio.

Mirajane olhou confusa para o marcador, e viu que o número 1 havia travado. O número se contorceu até formar um “J” e logo as raízes começaram a se soltar.

O vento carregou o som de uma gargalhada.

– Traidor - praguejou Azuma apertando o punho e rangendo os dentes. Ele teria a sua luta, mas ele precisava guardar energias para a missão especial lhe empregada pelo mestre Hades...

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“Mas que merda, Azuma" - pensou Jereffer enquanto desligava a tela onde ele assistira aquela luta - "Seu gosto por explodir garotinhas me obriga a trapacear. Mas agora nessa luta justa, eu espero que os três se matem”

Desabilitar a magia explosiva exigia bastante magia, mas era uma boa troca quando se tinha a chance de tirar Azuma do jogo. A magia dele de envolver árvores e aquela grande árvore na ilha... não parecia seguro.

Uma tela programada no modo poup-up apareceu na altura de seus olhos.

Nova Batalha iniciada, Ultear Milkovich vs Zeref.

– Isso só pode ser piada, essa cadela deve farejar, só pode - rosnou ele - Rastrear!

Ação impossível.

– Quão difícil é cumprir uma missão quando uma de fadas não colabora - praguejou o mago - Sem crise, me rastreie todas as lutas da ilha.

Essa ação gastará um alto nível de poder mágico. Deseja continuar. Sim? Não?

“Para que eu criei esses avisos mesmo?” pensou ele revirando os olhos e apertando sim.

Logo uma dúzia de pontos vermelhos surgiram em um mapa topográfico da ilha, com um ponto negro indicando a própria posição. O único lugar livre de lutas rastreáveis era a noroeste dali, no canto mais distante da ilha.

– Achei!

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– Pessoal - disse Loke determinado depois de ter uma ideia -Deixem essa luta pra mim, será melhor que vocês continuem.

– Loke... - disse Lucy surpresa. Se todos os quatro não conseguiam lutar com ele...

– Sem chances, você vai ser massacrado - disse Gray perante a ideia absurda.

– Ele se chama de um dos 7 Pilares do Purgatório, então quer dizer que existem mais 6 - disse Loke ajeitando os óculos - Então quer dizer que a outras 6 lutas por aí, possivelmente estão precisando de apoio.

– Mas, os quatro... - começou Cana, mas Loke a interrompeu.

– Ele pode dizer ser um mago da Grimoire Heart, mas é apenas um espírito celestial, assim como eu - disse Loke sombriamente - Agora eu entendo, a magia dele é Subordinação Humana, uma magia que pode controlar o poder mágico de seres humanos e até mesmo os controlar em batalha.

– Então? - Lucy estava se negando a aceitar aquilo devido a angústia causada por pensar em dois espíritos celestiais lutando, seus pensamentos se voltavam para a luta entre Loke e Áries durante a luta com a Angel da Orácion Seis.

Uma luz rodeou Loke, e logo ele se viu livre da sua forma humana, pois estava em sua forma de luta de um espírito celestial.

– Eu não sou um ser humano - disse ele, dando uma leve ajeitada na gravata e sabendo que deveria agir antes que Lucy acabasse o impedindo - Eu requisito um duelo de espíritos, Caprico, a Cabra!

A cabra soltou um balido que podia ser muito bem zombaria.

– Achei que também tinha se esquecido que era um espírito celestial, Leo, o Leão - disse ele com uma ironia indiferente - Uma segunda forma, um novo nome... e pensar que você ainda é um prisioneiro da sua chave. Eu aceito.

– Vão - pediu Loke.

– Mas... - começou Lucy, mas Gray começou a puxá-la pelo ombro.

– Mais nada, é difícil aceitar que é preciso deixá-lo para trás, mas ele está certo - disse Gray enquanto a fazia se mover um pouco - Humanos não podem vencer esse cara, deixe-o para o Loke.

– Mas em uma luta entre espíritos, ele vai precisar do auxílio da sua invocadora - teimou Lucy.

– VÃO - gritou Loke, deixando os três pasmos.

– Ele nunca grita... Tem uma história nisso aí - disse Cana, enquanto ajudava Gray a afastar Lucy - Vamos Lucy, está na hora de confiar nele.

Loke ouviu o som tranquilizador do som deles se afastando, quando ouviu passos voltando.

– Loke, volte para mim, ouviu? - disse Lucy sorrindo aflita e colocando a mão no peito - Não importa o que aconteça.

– E alguma vez eu deixei de fazer isso? - indagou ele dando-lhe as costas e voltando sua atenção para a luta ainda por acontecer - Agora vá com eles, Lucy!

O nome despertou a atenção da cabra.

– Lucy...? Ah... agora eu noto, é por isso que você quer... - começou a Cabra, que foi impedido de continuar por um Regulus Punch de Loke.

Caprico foi lançado para trás enquanto Loke já preparava um segundo golpe, mas Caprico se colocou rapidamente em posição e conseguiu o repelir com uma joelhada.

– Já faz quando tempo desde que você deixou o mundo celestial? - perguntou Loke enquanto se colocava em posição defensiva - Vinte anos.

– 17 - disse Caprico lhe chutando com o caso, que foi empurrado de volta por Loke.

– É um tempo assombroso, quem é o seu mestre? - perguntou Loke, e viu que aquilo pareceu enfurecer o outro espírito.

– Ninguém é meu mestre, eu é que sou mestre de humanos - disse ele enquanto deslizava os dedos pelo ar, um círculo brilhante na ponta deles - Herói de Rubenguard, eu abro o seu portal.

Loke ficou pasmo ao ver um ser humano surgir.

– San Jiao Shin - chamou a Cabra, e o ser humano apresentou armas.

– Isso... é anti natural - disse Loke - Quando foi que você esqueceu tudo sobre o que é ser um espírito celestial?

– Oras, quando aprendi qual é o verdadeiro desejo que todo servo tem - respondeu o outro - Aceitei meu lado mais escuro, como alguns diriam.

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Ultear observava com êxtase sua orbe mágica enquanto ela lhe mostrava o caminho até o mago negro mais enaltecido pela história, Zeref.

– O caminho até Zeref... Foi longo, tão longo para mim - murmurou ela pensando isso, as bochechas rosadas devido a animação - Mas finalmente hoje, meu sonho se realizara!

“Quando eu finalmente o tiver em minhas mãos...” seus pensamentos foram interrompidos pela aproximação de alguém.

O próprio mago negro em questão, Zeref.