Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 55
Capítulo 55: Batalha com os Sacos de Pancada


Notas iniciais do capítulo

Yo, Leitoras Fofas! Postando no modo fast que eu acabei de chegar da educação física e estou parecendo um idoso, precisando dormir.
Imagens fofas:
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Sem mais, Enjoy



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Jereffer ouviu uma explosão ensurdecedora acompanhada de um clarão roxo vindo de uma parte não muito distante na ilha.


– Bando de descontrolados - murmurou ele - Muito cedo para lutas do tipo.


Alguns segundos depois, uma segunda explosão aconteceu, fazendo-o ser vencido pela curiosidade.


– Informar: Lutas em andamento - pediu ele, enquanto os dados das telas mágicas que o rodeavam se atualizavam.


Mestre Makarov VS Mestre Hades = Makarov está gravemente ferido. Hades teve uma pequena baixa em seu poder mágico.


A sorte não estava do lado dele. Caso ele acidentalmente encontrasse com um, ele preferia que fosse o piedoso mestre da Fairy Tail. Mas não se pode controlar a sorte, como ele pensou enquanto caminhava velozmente pelo solo acidentado da ilha.



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Magos da Grimoire Heart estavam voando em uma parte da ilha.


Não, essa não é a magia deles, isso era resultado dos socos flamejantes de Natsu.


– Natsu, você ouviu isso? - perguntou Happy, que brandia um peixe da mesma forma que alguém usaria uma maça de guerra. Os golpes de Happy não eram exatamente letais, mas atordoavam muito bem - Pareceu uma explosão!


– Eu também ouvi - disse Natsu, largando o mago dotado de chifres no capuz em que ele batia - Malditos! Quem eles acham que são para explodirem coisas na ilha dos outros!


– Aye! - concordou ele, enquanto brandia o peixe em arco, arrancando a espada da mão de um dos inimigos - Eles são tantos! O que será que eles querem?



Wendy, ainda fraca demais para ajudar a lutar, pensou sobre aquilo.


– O Mest-san disse algo sobre Zeref... será que eles querem... - ela teve seus pensamentos interrompidos ao notar algo - O Mest-san desapareceu!


– Deixe esse cara para lá - disse Charle, enquanto alguns magos da Grimoire se aproximavam - Temos que nos preocupar é com esses!


Lily, ainda muito cansado, conseguiu assumir sua forma de batalha por segundos o suficiente para enviar os inimigos pelo ar. Logo depois ele voltou para a sua forma natural e cair no chão.


– Lily! Não se esforce demais! - advertiu Charle.


– Desculpe Lily, eu não posso recuperar o seu poder mágico gasto - disse Wendy se sentindo pouco útil - Descanse um pouco, é o melhor jeito.


Mais um dos insistentes magos da Grimoire avançou, apenas para ser jogado no mar por um golpe de peixe de Happy.


– Pessoal, se escondam - disse ele voando perto dali - Deixem esses caras comigo e com o Natsu!


– M-mas - começou Wendy, mas foi interrompida por Charle.


– Eu odeio dizer isso, mas contamos com você, Happy - disse Charle, como se as palavras custassem a sair.


– É doloroso para mim dizer isso... mas realmente, estamos apenas gerando mais focos de ataque - admitiu Lily - Estamos contando com você, Happy!


Aquilo inchou o orgulho do gato azul em proporções titânicas, mas ele não pôde dizer nada, pois a atenção de todos foi chamada para Natsu, que havia finalmente encontrado um mago que não usasse apenas armas mágicas.


Para a infelicidade do sargento, ele próprio só conhecia magia de fogo.


Natsu havia acabado de enviar mais alguns a distância com o seu rugido quando uma gargalhada do tipo bem maníaca ecoou por ali.


– Basta, Basta - disse um jovem loiro surgindo no topo de um rochedo - Vão procurar o mago negro dorminhoco, eu cuido disso.


– M-mas Zancrow-sama... - começou um dos soldados, mas uma bola de fogo negro arremessada pelo recém-chegado o fez se calar. Mas daquela estranha risada “gwaharahe-raha” foi ouvida.


– Mande uma formiga matar uma lesma, mas para um dragão, chame um deus - disse ele acendendo os punhos com seu fogo negro - Eu sou Zancrow, e você terão a honra de morrerem ao serem derrotados por um God Slayer!




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Cana parecia estar em um estado de fúria frenético que a deixava descuidada.


Wind Edge – gritou ela lançando alguns cartões, formando uma forte parede de vento. Ela nem notou que mais soldados vinham por trás da sua posição.


– Cana, Cuidado! - disse Lucy ao notar. Era bem verdade que todos estavam bastante encurralados, mas aquilo já era risco demais.


– Ice-Make: Lance - usou Gray, mandando de volta os magos que haviam se aproximado demais - Cana, controle a sua raiva!


– D-Desculpe... e Obrigado - ela sabia que era infantil se arriscar sem motivos em uma situação daquela, mas eles haviam interrompido o Exame!


– Esses caras interromperam o nosso exame e estão destruindo o solo sagrado da nossa guilda!Não podemos deixar barato - disse Gray - Mas ainda sim, fique atenta.


Cana assentiu.


– Regulos Blast! - usou Loke, mas novos soldados surgiram para substituir a dezena derrotada pelo ataque - Droga, eles não acabam nunca!


– Pelo menos eles não são muito fortes - disse Lucy enquanto brandia seu chicote expansível, Fleuve d'étoile, derrubando alguns especialmente corajosos que ousavam se aproximarem por si próprios - a única vantagem deles são os números.


– Em uma batalha de resistência, geralmente a maior equipe vence - disse Cana em um tom sombrio - Vamos com tudo para tentar acabar com eles rápido.



O som de cascos chamou a atenção deles para Caprico, que aterrissou em um muro arruinado próximo a eles.


– Plano admirável - disse ele com a voz neutra, não dando a saber se ele estava sendo irônico ou não - Mas não será necessário, eu serei o oponente de vocês.


– Um Bode? - disse Lucy com os olhos arregalados.


– Não, A Cabra - disse Loke com um suspiro - Parece que no final, as coisas foram facilitadas, aquele ali não é um humano. É um espírito celestial.



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Jereffer havia sucunbido a dor de andar muito e muito depressa e parado para fazer o sangue circular menos depressa nas pernas pouco atléticas quando o aviso começou a piscar nos painéis.


Nova Batalha se Iniciando


– Mostre-me imagens - ordenou ele enquanto flexionava as pernas rígidas. Ele devia ter feito mais exercícios quando tinha tempo, agora já era bastante tarde.


Aquilo devia estar bem perto da área onde o lendário mago negro estava, pois a imagem foi apenas uma confusão de negrume, mas ele conseguia ouvir claramente o som de alguém se reportando.


– Encontrei inimigos durante a missão - relatou ela - Eliminar de imediato.


Ele suspirou, esperando estar com os ouvidos entupidos.


– Informar - ordenou ele. Meredith VS Erza Scarlet e Juvia Lockser. Batalha em andamento.


– Então é isso que você chama de não fazer besteira, minha querida pirralha idiota? - praguejou ele se levantando e mudando o foco do rastreador.




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– Homem! - gritou Elfman pegando um dos soldados inimigos e atirando contra a linha de magos, criando um efeito boliche.


– Agora, Evergreen! - disse ele de forma enfática, aproveitando a confusão entre os oponentes.


– Eu acho que eu falei... - disse Evergreen com uma voz forçosamente controlada e com um leve rosnado, enquanto retirava os óculos, os olhos brilhando devido o Stone Eyes– Para você não me dar ordens!


Um arrepio percorreu Elfman enquanto dezenas de homens foram transformados em estátuas de pedra.


Elfman ficou um tanto incomodado com aquilo ser tão fácil.


– Isso funcionou bem, mas esse tipo de truque sujo não é uma maneira máscula de lutar - disse ele enquanto as estátuas dos que não estavam a noventa graus do chão durante a transformação começavam a cair.


– Não me chame de truque sujo! - disse Evergreen irritada - E eu sou uma mulher, lembra-se? Eu não preciso lutar de forma máscula, eu sou uma mulher!


Perante a súbita explosão de impaciência da maga petrificadora, Elfman apenas a observou sem expressão.


– Um Homem não deve pensar - disse Elfman - Um Homem deve ser um Homem, mesmo sendo uma mulher.


Uma gota de suor escorreu na parte traseira da cabeça de Evergreen.


– Você precisa seriamente de tratamento - disse ela reajeitando os óculos no rosto - E não ouse insultar a minha magia!


A discussão foi interrompida pelo suave som de palmas vindas de mãos enluvadas.


Um mago de cabelos cinza surgiu por detrás das estátuas.


– Na floreta solitária, demônios e fadas têm um encontro predestinado... - eles não conseguiram distinguir se ele estava fazendo poesia ou falando com eles - Perdoe-me, erudito cavalheiro, mas tenho de discordar, a magia desta dama é uma verdadeira arte que remonta sobre a injustiça e crueldade do destino!


Ambos ficaram com a expressão neutra do não-entendimento.


– Mais ein? - disse Elfman - Quem é esse cara?


– Não dá para saber só de olhar? Esse é o nosso inimigo - disse Evergreen, que conseguira interpretar o provável elogio. Ela ainda não tinha decidido se ficava lisonjeada ou indignada.


– Deverás, mas aí do meu pobre fragmento, ele se fere com a sugestão de estar comentando algo imoral. Sou Rustyrose - disse ele com uma reverência.


Elfman ainda o encarava piscando, perdido entre os trejeitos poéticos do mago.


– O que há de errado com ele?


– Não é obvio, ele é idiota! - disse Evergreen revirando os olhos. Não bastava um parceiro com filosofias estranhas, era preciso um inimigo também.



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Vários soldados avançaram com as armas na mão, achando que tinham tirado a sorte grande por terem encontrado apenas duas garotas que pareciam em suas roupas leves devido ao calor.


Os pobres coitados ainda tiveram sorte de encontrar a Mira em um estado quase dócil, por isso ela estava preferindo lutar com a sua magia sonífera a simplesmente varrê-los com a brutalidade do Satan Soul.


–Dream Knock - Usou ela, colocando um contingente inteiro para dormir. O que conseguiu ficar de pé foi repelido por uma panelada na cabeça.


Ao olhar para trás, viu sua irmã mais nova rodeada por magos inimigos. Eles pareciam achar que pelo menos ela era fraca.


– Take Over: Animal Soul, Penguin - usou ela, e onde antes sua adorável irmã estava, um pinguim gigantesco esmagava seus oponentes por debaixo dos pés.


– Eles são bastante fracos - disse ela cancelando a transformação e indo se juntar a irmã - Mas não param de vir mais!


– Então temos que defender o acampamento até que os outros voltem - disse Mirajane em um tom determinado.


Os soldados recuaram de súbito, e Mirajane só entendeu o motivo quando algo... Não, alguém começou a brotar da árvore mais próxima de onde elas estavam. Aquela forma foi ganhando nitidez e se tornando um mago alto e moreno, vestido de uma forma estranha em verde e laranja.


– Ora, Ora - disse ele parecendo decepcionado - Primeiro gatos, crianças e um rapaz esquisito, agora garotas em pijamas? Que tipo de guilda exatamente é essa?


Mirajane não teve tempo para ficar com raiva da ofensa, ela sentia um poder mágico assombroso.


– Lisanna, para trás, esse daí parece ser verdadeiramente perigoso - disse Mira assumindo uma posição que indicava combate imediato.


– Eu já disse que eu também posso lutar - disse ela, enquanto calculava as palavras de Azuma - Rapaz? Gato?


Lisanna assumiu seu Take Over Felino. Ela havia entendido errado, mas de qualquer maneira, Azuma estava prestes a experimentar um pouco de fúria feminina.


Um clássico exemplo da inversão da história do galante cavaleiro que luta para se vingar a bela donzela. Só que absolutamente ao contrário!





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Notas finais do capítulo

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