Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 57
Capítulo 57: Jogo em Batalha


Notas iniciais do capítulo

Yo, Leitoras maravilhosas!
Estou com um puta mal-jeito nas costas(sina de pessoas que cresceram rápido demais), então eu não garanto o próximo capítulo até o fim de semana :(
Imagens fofas:
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Sem mais, Enjoy



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Elfman e Evergreen saltaram para trás para evitar que o gigantesco punho da besta mecânica os esmagasse. Rustyrose apenas observava a cena placidamente, como se assistisse a um jogo de xadrez.


– Lutar usando monstros não é uma coisa de homem - protestou Elfman enquanto a enorme besta de metal parava por alguns instantes - O que é esse monstro?


Uma gota de suor escorreu na parte traseira da cabeça de Evergreen.


– Isso é meio irônico - comentou ela, mas seu comentário passou despercebido.


Rustyrose pareceu ser despertado de seus devaneios.


– Essa é a minha besta guardiã sagrada, Belcusas o Trovão - disse ele antes de fazer um floreio com as mãos, e a enorme criatura voltou a atacar com um soco, que transformou em poeira uma velha estrutura de pedra, além de forçar ambos os magos da Fairy Tail a recuarem.


– Ei, se você é um Homem, lute direito! - protestou Elfman perante ao espancamento impossível de repelir da besta gigante.


Rustyrose ajeitou os óculos no rosto e sorriu.


– Em um encontro entre fadas e demônios, alguns desejos devem prevalecer - disse ele de sua forma teatral - Belcusas, lute direito com ele!


– Eu quis dizer você!


Evergreen achou que aquela distração era uma boa oportunidade.


– Fairy Machine Gun: Leprechaun - as agulhas mágicas voaram velozmente em direção a besta, mas se espatifaram sem efeito em seu peito, gerando uma nuvem de fumaça.


Antes que Evergreen pudesse piscar, o punho da besta descia em um golpe esmagador sobre ela. Aquele punho cobria um raio impossível de se escapar.


E antes que pudesse piscar novamente Elfman estava na sua frente, aparando o golpe com a força massiva de seu Take Over de corpo inteiro.


– Homem! - grunhiu Elfman enquanto empurrava o punho de volta - O que você está tentando?Transforme-o em pedra!


– Mas a alguns minutos você disse que isso não era algo de “homem”! - disse ela fazendo aspas com os dedos.


– E você disse que era uma mulher!


– Eu sou uma mulher, seu idiota de calibre maior - eles nem notaram o quão cômica era aquela discussão - Mas de qualquer maneira, esse não foi o motivo. Os Stone Eyes só funcionam em seres humanos.


– E eu estava me referindo ao chefe, o topetudo! - rebateu Elfman.


– Eu não posso, ele está de óculos - disse Evergreen com uma veia pulsando na testa devido a sugestão de ela não ter pensando o óbvio.


– Droga, então seja mais útil não sendo quase esmagada a todo momento!


– Você quer ser o primeiro a ser petrificado?!


Rustyrose, que havia criado um balde de pipoca, assistia a cena.


– Quando duas pessoas que se amam começam a brigar, é...


– Nós não nos amamos! - disseram ambos indignados como apenas uma pessoa que nega um fato ainda não bem aceito pode estar.



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Ultear piscou surpresa para o jovem de ar depressivo vestido em uma estranha combinação de branco e negro. Ele a fitou com olhos tristes.


– Você está me procurando? - o tom era mais de uma aceitação plácida do que de pergunta.


Ultear ficou com a boca aberta sem sair nem um som. Finalmente, depois de tantos anos, o resultado da sua busca infindável vinha caminhando em sua direção.


– Entendo... Vocês são as “sementes do conflito” - disse ele de forma ausente - É tão triste...


O sorriso de Ultear sumiu. Ela sabia que ele estava de certa forma adormecido, mas não sabia que estava em tamanho grau.


– ... Que vocês me irritaram! - terminou ele em um tom severo, a pessoa depressiva desaparecida atrás de uma expressão perigosa.


Ela ainda estava emocionada demais para entender a ameaça.


– Zeref...Após tanto procurar... é realmente você - disse Ultear que estava a um ponto das lágrimas de alegria.


O mago negro não mostrou qualquer sinal de emoção por detrás da expressão de raiva.


– Vocês querem o meu poder?


Ultear caiu sobre um joelho em uma reverencia respeitosa.


– Desejamos a sua existência inteira, Lorde Zeref - disse ela inclinando a cabeça.


Nem mesmo se um elefante roxo aparecesse naquela clareira em um monociclo e fazendo malabarismo com tortas de limão a teriam deixado mais surpresa que a resposta do mago.


– Não pretendo fazer nada nessa era - disse ele - Não quero criar discórdia ou fazer com que alguém morra.


Ultear fitou o chão, se negando a pensar que ela ouvira aquilo corretamente.


– Parem esse ataque a ilha e vão embora - ordenou ele.


Ultear fitava aquela figura perigosa com descrença.


“Mesmo estando consciente, ele não se lembra de quem realmente é” pensou ela “Esse é um estado de dormência mais profundo que eu imaginei” aquilo a perturbou, aquela dormência anormal poderia por fim aos seus sonhos.



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Jereffer corria aos tropeções enquanto uma tela lhe indicava seu local alvo. Mais tropeçava que corria.


– Eu devia ter passado mais tempo no salão de treinamento - praguejou ele enquanto o suor escorria pelas suas costas, que doíam infernalmente perante ao peso da armadura. O peso que ele perdera em seu treinamento para conseguir dominar a magia Air Body havia zerado a probabilidade de ele adquirir qualquer músculo que valha a pena se fazer nota.


Resfolegando como um búfalo escapando dos leões, ele desceu o último declive de forma desajeitada para dar com uma clareira...


... onde Kain Hikaru fazia uma fogueira e assava alguma coisa, um esquilo, talvez.



Ambos se encararam por alguns instantes.


– E-eu... estou recuperando... energias para a missão! - respondeu o enorme mago a uma censura não dita.


– E atrapalhando os meus dados - retrucou ele irritado, enquanto começava a analisar outro possível local, entre os mais distantes possíveis sem batalha. Nada muito promissor, mas ele tinha que tentar alguma coisa.


Dando um aceno brusco, ele começou a caminhar penosamente para sudoeste dali.




10 minutos depois...



“Sem chances” pensou ele enquanto bebia água com a avidez de um camelo “Eu não sou atlético o suficiente para isso”


Ele esticou a mão com dois dedos unidos para começar a escrever, mas antes que ele pudesse mentalizar qualquer tipo de transporte, um selo mágico branco surgiu na frente dele, de onde surgiu Andrômeda.


– Mestre - disse a espírito celestial fazendo uma reverência - É hora da punição?


– Não, e eu não chamei você - disse ele arqueando uma sobrancelha.


– Mas precisa de algo, mestre - disse ela ignorando a questão - Estou aqui para servir!


– Consegue se transformar em um transporte? - perguntou ele com um suave sarcasmo - Eu preciso me mover mais depressa que minhas pernas têm capacidade


– Isso pode ser resolvido, mestre - em questão de segundos, Jereffer estava se movendo velozmente...


... sendo carregado no colo por Andrômeda.


– Se algum dia alguém escrever uma história sobre isso, espero que ignore esse detalhe - suspirou ele, enquanto era carregado por uma espírito celestial masoquista.



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Meredith estava desejando lutar de uma maneira cautelosa. Ela sabia que aquelas eram duas oponentes poderosas.


– Juvia Lockser, antiga maga Classe-s Element Four da Phantom Lord - relatou ela depois de repassar mentalmente as possibilidades - E junto dela, a Titânia Erza Scarlet.


– O que você sabe sobre nós? - perguntou Erza em um tom que costumava colocar homens adultos à tremer - Diga seu nome, vilã!


Quanto mais impessoal, mais fácil é lutar, dissera certa vez Caprico em um momento conselheiro.


– Não acredito que é necessário responder - disse ela enquanto concentrava o seu poder mágico, liberando uma aura mágica que afetava os sentimentos das pessoas a sua volta - Começando a batalha.



Erza levantou a espada em posição de ataque, mas a já muito obsessiva mente de Juvia estava voando longe, para pensamentos românticos onde seu Gray-sama precisava da sua ajuda, e...


– Você quer se concentrar?! - pediu Erza com uma veia pulsando na testa, tirando Juvia de seus devaneios românticos.


– Certo - disse ela, enquanto a pequena maga de cabelos rosa que elas tinham como oponente atacava.


Maguilty Sodom– meia dezena de laminas mágicas surgiram no ar em forma de crescente - Vão!


– Ela também pode invocar armas - disse Erza, achando se tratar disso aquela magia, enquanto rebatia o ataque com a espada.


– O corpo da Juvia é feito de água... - ia dizendo Juvia, quando uma das lâminas a atravessou com um “zaz!” de água sendo espalhada. Juvia arquejou de dor e cambaleou para trás.


Erza a amparou antes que ela acabasse perdendo o equilíbrio .


– Você está ferida? - perguntou ela, mas Juvia parecia mais perplexa que machucada.


– O corpo da Juvia foi ferido - disse ela sem acreditar, pois nunca fora ferida realmente por um ataque físico.



– São lâminas sensoriais - disse Meredith no mesmo tom duro e distante de antes - Atacam diretamente a sensação de dor.


Por trás daquela expressão neutra, Meredith estava atordoada. Pelo breve momento em que as lâminas atravessaram o corpo da sua inimiga, ela sentiu os sentimentos da outra por conexão sensorial.


“Seria possível... que ela seja a namorada de Gray Fullbuster?” aquilo podia ser matar dois coelhos com uma cajadada só e aproximar a Ultear-sama da sua felicidade.



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Loke saltou para trás para evitar mais um golpe. Afastar seus amigos havia sido uma coisa prudente a fazer, mas isso não tornava lutar mais fácil.


A Cabra havia perdido a indiferença e assumido ares de psicopata.


– Subordinação Humana: Humaraise! - usou ele, com dois jatos de alguma matéria gasosa negra sendo disparados de suas mãos, que encheram o local a sua volta.


Loke se viu cercado por sombras ilusórias.


– Isso não vai funcionar comigo, eu não sou um humano - disse Loke levando os punhos, procurando o seu inimigo no escuro.


– Sim, por isso é um taboo - disse a Caprico com a voz ecoando em algum lugar das sombras brumosas - Ela não foi feita para ser usada em não-humanos, mas não quer dizer que isso não possa ser feito.


Caprico se aproximou em meio aquelas trevas, mas então Loke notou... a sombra dele... era humana!


– Então é isso - disse Loke enquanto tentava se manter alerta em meio àquela armadilha - Não seria possível você viver no mundo humano sozinho... você se fundiu com um humano!


Uma gargalhada nada caprídea veio das sombras.


– E agora eu vou tomar seu corpo, Leo - centenas de sombras macabras o cercavam, com horríveis bocas com o formato de costura.


Lion Brilliance– uma grande rajada de luz fez as sombras que o cercavam sumirem, e naquele mesmo impulso, Loke partiu para um soco.


“Eu espero que você ainda esteja aí dentro, Caprico” pensou ele enquanto transferia o poder de Regulus, sabendo que o contato poderia permitir a possesão vinda do humano fundido com Caprico.


Qualquer observador externo teria achado no mínimo estranho o que aconteceu a seguir.


Uma expressão maligna e transloucada passou pelo rosto do corpo de Loke.


Zoldeo gargalhou.


– Finalmente... depois de tantos anos, eu consegui uma forma humana! - disse ele fitando as mãos do corpo de Loke, antes de olhar para Caprico que estava aparentemente derrotado no chão - Mas ainda sim eu devo muito a você, corpo de cabra, foi bom para mim, mas parece que você não é tão forte, no final das contas. Não consegue se mexer sozinho sem minha ajuda depois de um ataque do Leo?


– Meu nome é Leo - Ele se corrigiu. Ele tinha que se acostumar com aquilo - Minha Mestra é a Lucy. Lucy Heartfilia, se eu conseguir matá-la, me tornarei o ser humano perfeito. Mas por que eu não me divirto um pouco antes? Ela confia nessa forma, e afinal, ela é linda, exatamente igual a Layla-sama...


Seus devaneios grotescos foram interrompidos por uma dor lancinante no peito.


– Regulus é cheio de luz demais para você, não é, Zoldeo-sama? - disse Caprico enquanto seu golpe de luz atravessava o corpo de Loke, expulsando uma forma de um homem de aparência medonha.


Caprico ajudou Loke a se levantar


–Então você ainda estava aí dentro, não é, Capricórnio? - comentou Loke enquanto sentia o corpo formigar devido ao golpe.


– Eu peço desculpas por ter o ferido, Leo-sama, mas não estava em pleno controle de meu corpo - disse o bode em um tom formal.


Zoldeo piscava constantemente devido ao excesso de luz.


– C-Como... você pode se mexer?


– A Luz de Regulus é muito poderosa, e o Leo-sama me emprestou seu poder - disse Caprico - Não há sombra que possa se interpor a luz.


– Como ousa! - gritou a figura medonha - Mas de qualquer modo, não importa, eu estou de volta a minha forma original, e...


Suas palavras foram interrompidas devido ao fato que seu corpo começou a desaparecer.


– n-Não! - disse ele em desespero - Caprico, me ajude, meu corpo...


Suas últimas palavras nunca foram ditas devido ao seu desaparecimento.


– Esse é o destino daqueles que tentam ultrapassar o abismo da magia - disse o espírito celestial sombriamente, tendo um arrepio - Essas pessoas têm a tendência de desaparecer.


– E esse daí ultrapassou totalmente - disse Loke em concordância - Existe algo mais antinatural que se fundir com outra espécie?


– Se existe, eu não conheço - disse Caprico - Como você sabia que a luz de Regulus ia expulsá-lo?


– Eu não sei, foi uma ideia que eu tive do nada... mais como um palpite - disse Loke coçando a cabeça.


Caprico havia estado na Grimoire Heart tempo o suficiente para saber o que estava por trás de pensamentos e ideias que você não se lembra de ter tido.


– Obrigado, garoto - disse Caprico pensando alto enquanto tentava imaginar que motivos aquele mago tinha para fazer aquilo. Cheira suspeitamente a mais a um jogo.




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Notas finais do capítulo

Comentários? Elogios? Patadas? Golpe de pomada anestésica?