Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 43
Capítulo 43: Efeitos do Álcool e da Mente


Notas iniciais do capítulo

Yoo Leitoras pithculas, pelas primeira vez desde um bom tempo eu completo um capítulo sem correria, então, imagens fofas para se comemorar
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Sem mais, Enjoy



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– Nós só temos um pequeno problema, pequena - disse Jereffer enquanto arregaçava as mangas e Meredith apanhava um banquinho para poder ficar no mesmo nível que ele em relação ao balcão da cozinha - Eu acho que nenhum ser humano é capaz de sobreviver a minha culinária.


– Algum ser vivo já foi capaz? - perguntou ela subindo no banquinho e ficando mais próxima da altura dele.


– Meus cachorros - disse ele enquanto lavava as mãos.


– Então já serve - garantiu ela enquanto abria os armários - Com o que começamos?


– Com a entrada - sugeriu ele tendo uma ideia - Cogumelos recheados pode ser uma ideia interessante.


– Boa ideia - disse Meredith enquanto folheava um livro de receitas - Mas eu não faço ideia de como se faz isso.


– Na hora do aperto, se aprende - disse Jereffer tentando segurar o riso - Funciona com magia, beijos e cortes de cabelo(n/a: um doce para quem entender a referência). Cozinhar não deve ser diferente.




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Cana cambaleou se apoiando em muros, tentando decidir qual era a casa de Freed. Uma delas tinha a estátua de uma Fera em frente a porta, e a do lado tinha a sacada pintada de rosa e com coraçõezinhos.


Ela não conseguia decidir devido a todo o álcool que ela havia consumido, então tomou uma resolução.


– É mais fácil eu levá-lo para o dormitório - disse ela grogue sem notar que não tinha nenhuma utilidade conversar com os bonecos com almas de Bixslow - Vamos lá bonequinhas, sigam-me.


Dois bonecos voadores, um mago desmaiado e uma bêbada, aquele era um estranho cortejo.


Ela conseguiu fazer boa parte do caminho, tirando alguns tombos ocasionais, ela se manteve firme.


Mas é claro que aquilo não acabaria sem incidentes.



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– Por que você não coloca alguns picles, eu aposto que isso dará um gosto especial para o recheio - Jereffer sabia que no fim ele também teria de experimentar, mas ele já havia agendado uma emergência no trabalho que o salvaria de ter que comer significativamente (mas ainda o daria tempo de apreciar o terror de Ultear).


– Você acha que ficaria bom, Jereffer-san? - perguntou ela enquanto terminava de cozinhar os cogumelos e começava por o recheio.


– Absoluta - disse ele em um gesto de descaso - Vai combinar com a farinha sabor bacon e a pimenta.


O sabor da contra-vingança seria doce, mas aquelas coisas teriam um gosto de carniça.


Meredith deve ter pressentido que ele estava cooperativo demais, pois assim que terminou de colocar os ditos ingredientes, ela apanhou uma colher e ofereceu a ele.


– Experimente - pediu ela sorrindo largamente, fazendo uma gota de suor escorrer na parte traseira da sua cabeça enquanto ele levava uma pequena quantidade do alimento até a boca.


Ele esperou não ter ficado verde enquanto engolia o conteúdo quase não mastigando, e tentou não parecer muito desesperado quando foi apanhar um copo de água.


– E então, o que achou? - perguntou ela enquanto ele bebia água que nem um camelo depois de correr por 20 km.


– Tem exatamente o gosto que eu esperava - disse ele tentando fazer aquilo soar um elogio. Funcionou.


– Você acha que a Ultear-sama vai gostar? - perguntou ela enquanto saltava do seu banquinho e ia colocar o prato em um lacrima térmico para não esfriar.


– Eu não tenho a menor dúvida - garantiu ele enquanto tentava manter aquele bocado no estomago - Prefere fazer os aperitivos ou ir direito para o prato principal?


– Acho que o prato principal... - disse Meredith indecisa, sem notar o meio sorriso do outro mago. O peru sempre era o golpe de misericórdia - É, o prato principal!



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Cana já estava a vista de Fairy Hills quando o álcool a venceu. Ela se sentia zonza, e achou que não faria mal descansar por alguns instantes embaixo de uma árvore. O resultado era que ela estava dormindo antes mesmo de cair sentada.


Ambos ficaram inconscientes jogados na beira da trilha por um longo tempo, até Freed acordar.


Ele acordou devido a dor de ser mantido no ar por apenas dois pontos das costas onde ele fazia contato com os bonecos de madeira de Bixslow. A mente dele era um mar de névoa e brilho, e demorou mais um longo tempo até ele notar que ele estava ao ar livre, e que Cana ressonava tranquilamente jogada na neve a poucos metros dali.


“Como eu vim parar aqui?” indagou ele mentalmente tentando lembrar, mas não se lembrava de ter deixado a guilda.


Olhando para os lados, ele percebeu que eles não estavam a mais de 300 metros de Fairy Hills “Será que eu estava a ajudando a chegar até lá?”


– O que eu estava fazendo? - murmurou ele pensando em voz alta, enquanto as bonecas ecoaram em seu tom de eco.


“Bebedeira!””Casa” repetiam os bonecos.


– Tem razão, eu acho que eu devia estar ajudando a levar ela - aquilo não fazia o menor sentido, mas ele estava com dor de cabeça demais para pensar.



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– Taí uma coisa que não se vê todo dia - disse Ultear rindo ao entrar na cozinha.


Ela temeu pelo pior quando descobriu que Meredith havia descoberto sobre a opinião de todos sobre a sua comida, mas ver uma cena daquelas já compensava o risco de intoxicação.


– Você nunca viu uma pessoa cozinhando? - perguntou Jereffer sem nenhum traço de humor.


Eis a cena: Meredith, em cima de um banquinho, pincelava alguma coisa viscosa em um gordo peru ainda por rechear enquanto Jereffer, com as mangas arregaçadas até os cotovelos, parecia massagear a ave ainda por assar, para penetrar melhor o tempero, possivelmente.


– De graça não - disse ela tentando não ir as lágrimas devido ao riso.


O mago abriu um leve sorriso, e não era devido ao ambiente risonho. "Péssima idéia, Ul-chan" riu ele mentalmente.


– Oras, para que tudo isso, Ul-chan, eu pareço tão engraçado assim fazendo isso?! Você quer me ajudar a massagear o meu peru? - perguntou ele em um falsete de voz inocente. Você só precisa adicionar uma palavra indicando posse e qualquer frase se transformava.


O sangue da maga do tempo começou a subir do rosto que já liberava vapor, enquanto Meredith tentava entender o que deixara Ultear naquele estado.


E ela não tinha muita paciência com o mago. E estava perto de objetos afiados.


Ela sabia que não conseguiria empalá-lo com desejava, mas isso não a impediu de arremessar um cutelo que estava tentador demais em cima do balcão.


O mago apenas estendeu a mão esquerda, que se transformou em alguma espécie de material resistente, pois o objeto de cozinha se fragmentou ao colidir.


– Que feio, Ul-chan! Sua mãe nunca ensinou que não é legal atirar coisas nos outros? - perguntou ele - Mas não tem problemas, eu conheço um pouco de magia de endurecimento - concluiu ele piscando, fazendo mais sangue mudar de rumo em sua corrente sanguínea.


Ultear entendeu que foi derrotada, e não havia mais nada a fazer.


Ultear saiu pisando forte e mais vermelha que um rabanete, e para o seu azar encontrou Rustyrose rindo levemente encostado na parede ao lado da porta.


– Se você ao menos pensar em dizer qualquer derivado de “eu te avisei”, eu juro que você vai pode ajudar o Zancrow no relato de como é ser jogado da nave! - ameaçou ela quando viu o mago poeta abrir a boca.


– Eu não disse nenhuma palavra, mas meu fragmento me impulsiona e te lembrar que você não deve se sentir mal. Existem bons e maus jogadores, alguns excepcionais. Deduza o resto.



Dentro da cozinha, Meredith ainda estava bem confusa. Ela sabia que Jereffer havia chamado Ultear de “Ul” um bom método de encontrar a morte, mas o resto do diálogo lhe passava em branco.


– O que foi tudo isso? - perguntou ela enquanto o mago voltava a sua tarefa culinária.


– Algo que você só vai ter idade para entender em uns 7 anos - disse ele rindo deixando a pequena maga sensorial irritada.


Até mesmo o sombrio mago de encarnação tinha um limite de o quão adulta deveria ser a sua sinceridade.



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Não havia ninguém em Fairy Hills, para a sorte de Freed.


Ou ele estava bêbado demais para falar ou as bonecas de Bixslow não recebiam ordens de terceiros, pois no momento em que ele desistira de tentar a levantar Cana com os braços (dando alguns passos acidentais devido às pernas não muito firmes) eles simplesmente pegaram o caminho de volta para guilda.


O resto do caminho foi composto por seus passos cambaleantes enquanto ele carregava a maga cartomante também apagada devido ao pós-álcool, como um casal vindo de um casamento de bêbados ou de um apocalipse de zumbis.


Ele jamais teria conseguido ser discreto ou silencioso, por isso qualquer garota que ele encontrasse ali seria um problema, mas para a sua grande sorte, ele não viu nenhuma durante o percurso.


Ele que teve que a reposicionar nos braços para conseguir abrir a porta, ficando por um tempo tão perto dos grandes seios escondidos por aquele top não muito extenso que ela usava, o que ocasionou em ele quase a derrubar no chão enquanto o rosto atingia a temperatura de uma super nova. Controlando a sua mente, ele conseguiu ignorar aqueles dois montes de carne tempo o suficiente para abrir a porta.


Ele a depositou na cama depois de tropeçar no tapete, fazendo-a murmurar no sono, mas não acordar.


Com a mente um tantinho mais clara, ele lembrou-se de tirar-lhe as sandálias encharcadas e a enrolar em uma toalha para secar um pouco as roupas ensopadas devido ao cochilo tirado na neve úmida.


Ele vasculhava o quarto da maga em busca de café (ele queria voltar a raciocinar normalmente) quando ele notou que algumas lágrimas desciam pela face da bonita maga cartomante durante o seu sono. Ele se perguntou se ela estava tendo um sonho triste ou se era efeito da depressão prolongada pré-exame.


Ele não encontrou café, então se limitou a despencar em uma espreguiçadeira, na expectativa de esperar Cana acordar e pedir a ela as informações necessárias para preencher os lapsos alcoólicos da sua memória.


Quando uma pessoa cansada fica em uma posição confortável e que tenta se manter acordada, tudo que lhe resta a fazer é pensar.


Ele notou que ele sabia pouco sobre Cana, ainda menos do que ele sabia sobre ela do pouco que ele sabia sobre os magos da guilda: Bebia muito, estava na guilda há muito tempo, era amiga dos magos de meia idade, havia sido derrotada por Laxus em todos os exames Classe-S que participara. Fim das informações.


Com o fim das informações a se trabalhar, Freed acabou cochilando, pois sono bêbado não descansa, principalmente quando você é jogado para lá e para cá como uma bola de vôlei enquanto está desacordado.



Cana acordou grogue e percebeu que estava em sua cama, mas como não se lembrava de ter chegado a Fairy Hills, presumiu usando toda a lógica alcoólica que aquilo era um sonho. E também o fato que havia em Freed adormecido e ressoando suavemente em sua espreguiçadeira.


– O que ele está fazendo no meu quarto? - perguntou-se ela, mas ela devia ter tomado 5 barris de bebida, pois a resposta não lhe ocorreu.


Freed havia tirado o longo casaco que sempre usava, e pela justa camisa branca(que estava levemente amarelada devido a bebida que secara nela) ela podia ver o corpo levemente tonificado, bonito, mesmo sem a força bruta que podia ser vista em outros magos da Fairy Tail, como Elfman, Gray ou Natsu.


– Já que isso é apenas um sonho mesmo, eu acho que eu devo aproveitar o máximo dele - disse Cana sorrindo e pensando alto, algo comum em pessoas alcoolizadas. Uma mulher tinha necessidades que nem o álcool podia suprir.



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Notas finais do capítulo

Comentários? Elogios? Patadas? Erza's dance attack?!
O próximo cap vai ter echhi, então, quem não gostar, é só pular para depois da primeira quebra de página