Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 42
Capítulo 42: Um Bom Motivo


Notas iniciais do capítulo

Yoo Leituras Pitchulas! ainda to doente, mas consegui fazer esse cap sair no dia certo, o/
Imagens aleatórias para comemorar
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Sem mais, Enjoy



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– Você tem certeza que isso é algo sábio? - perguntou Rustyrose depois de ser arrancado logo cedo da cama para forçosamente ter que ajudar Ultear a conseguir sua mesquinha vingança - Você pode conseguir que ele acabe comendo a comida da Meredith, mas não ficará feliz com o resultado. Não se joga com um jogador, e não se cutuca um dragão adormecido.


– Eu aposto que vou ficar satisfeita o suficiente - disse Ultear, e que depois de passar pelo transportador da nave, ficou confusa - Você errou a localização!Estamos em uma encosta de montanha.


– Não, eu não errei, a casa do meu irmão é exatamente... - disse ele enquanto eles faziam uma curva brusca em meio as rochas - Ali! Ele gosta de lugares altos.


Sobre um despenhadeiro que debruçava sobre um vale, estava uma casa consideravelmente... Peculiar.


Dois andares de rocha de minério de ferro, aquela estrutura dava a assustadora sensação que ia desabar junto com o penhasco na cidade que estava ali embaixo.


–Essa coisa não vai desabar quando nós entrarmos, não é? - disse ela enquanto o mago de imaginação procurava a chave.


– Nunca caiu em 7 anos, não vai acontecer agora - garantiu ele enquanto girava a maçaneta e entrava.


O lado de dentro era surpreendente diferente: Assoalho de madeira, móveis clássicos, longas cortinas que deixavam o ambiente levemente escuro, etc.


– Por fora parece um monte de merda e por dentro o castelo do Conde Drácula - observou Ultear - Acho que chamam isso de transtorno de Bipolaridade.


– Possivelmente - concordou ele - Eu recomendaria você não falar muito alto, pois...


Enquanto ele falava, um enorme cachorro se aproximou fazendo barulho no assoalho.


– ... os mascotes dele não são muito simpáticos - concluiu ele, enquanto o cachorro o encarava com cara de poucos amigos, mas parecia preguiçoso demais para atacar.


– Somos magos, essas coisas não deveriam nos intimidar - disse ela inquieta com os olhos anormalmente inteligentes do cachorro, que de algum modo pareceu achar graça do que ela disse, dada a pose que ele assumiu ao sentar - Onde está aquela massa de ossos imprestável do seu irmão? Vamos achar logo ele para sairmos logo desse zoológico- mausoléu.


– É só seguir o rastro de roupas femininas - disse ele, e não era uma metáfora - O Disk Prostitutas deve ter faturado bem ontem.


– Isso é nojento - constatou ela enquanto eles realmente faziam aquele percurso até a porta de um dos quartos.


– Isso é apenas uma questão cultural - replicou Rusty, enquanto batia na porta com o punho fechado - Irmãozinho, você está vestido?


A resposta demorou alguns instantes.


– O que você acha?


– Certo, então vista-se, você tem visitas - eles ouviram o mago resmungar algo antes da porta se abrir - Okay, todas para fora, eu tenho visitas.


Uma verdadeira procissão de mulheres saiu do quarto recolhendo roupas sem grandes utilidades do quesito cobertura que estavam por ali, e depois do grupo terminar de sair, Jereffer colocou a cabeça para fora, usando apenas calças e um roupão aberto.


– Rusty, que inferno, está tentando me falir? Aquilo foram 300.000 jewels que saíram andando sem pleno uso - disse ele sonolento, antes de notar que o irmão não estava sozinho - E Ultear? Eu estou realmente muito bêbado ou isso está estranho?


– Não, você está pensando de forma racional - disse Rustyrose em resposta - A Ultear aqui quer te convidar para algo.


Aquilo fez ela pronunciar um “O que!?” e lançar um olhar mortal para o poeta. Ele tinha sorte dela não ter uma habilidade como cuspir fogo.


– Agora eu vou deixar ela fazer isso - disse Rusty enquanto piscava levemente por detrás dos óculos divertido - Você ainda tem aquele fantástico cachorro que consegue imitar sons vocais?


– Sim, ele deve estar destruindo a mobília da cozinha, você pode ir lá - disse ele voltando para dentro do quarto, em um convite mudo para ela entrar.


Ela esperava um lugar mais... desorganizado.


Em estantes que subiam até o teto, estavam centenas de livros, pastas de arquivos, folhas avulsas e todos outros tipos de coisas que podiam ser lidas. E também tinha algumas coisas conflitantes, como uma cama gigantesca coberta com algo da cor de pele de leopardo e um piano cor mogno.


– Agora que você já apreciou minha habilidade de decoração, você já pode falar o que quer - disse ele de costas enquanto apanhava uma bandeja com seu “café da manhã”


Ultear simplesmente travou, o jeito como Rustyrose colocara aqui havia a deixado irritada e sem saber que palavras usar agora. Ela estava tão absorta em seu debate mental que nem comentou que ele estava molhando biscoitos de café da manhã em tequila.


Mas Jereffer não era muito paciente para certas coisas.


– Você quer me forçar a estar na nave da Grimoire Heart hoje para comer a comida assustadora da Meredith - entendeu ele enquanto colocava um dedo na têmpora, algo que ele fazia durante sua leitura mental - Mas a maneira como meu irmão colocou seu método de tortura lhe pareceu amigável demais.


– Exatamente - disse ela agradecida por não ter que falar - E...


– Não precisa me ameaçar, eu vou - disse ele, deixando ela com uma hilária cara de surpresa. Ele riu internamente daquilo por alguns segundos antes de continuar - Não é como se eu tivesse escolha. De qualquer maneira ela usará o comunicador de emergências para me chamar e vai usar aqueles olhos fofinhos, então de um modo ou de outro eu vou.


Ultear achou que aquilo fazia bastante sentido, mas era parte da sua filosofia pessoal jamais concordar em nada com o mago mais jovem.


Ela ainda estava tentando encontrar algo a dizer que o mago já não tivesse dito quando ele voltou a falar.


– Agora que você já vai ter seu ressarcimento por ter sido forçada a participar de um dos meus jogos, já pode se retirar - disse ele com um zombeteiro gesto de dispensa - Mesmo que não pareça, eu tenho coisas a fazer.


– Claro, porque você estava muuuuito ocupado! - disse ela com uma veia pulsando na testa.


– Depende do sentido, sim, eu estava - disse ele dando-lhe um sorriso torto, enquanto fechava seu roupão por completo.


– Só para lembrar: isso é nojento - disse ela em um tom desagradável, mas era impossível ofender aquele mago.


– Vou explicar como isso é questão de opiniões com uma pequena parábola: Quando uma pessoa não consegue convencer alguém a fazer uma roupa especial para ela, mas tem dinheiro de sobra, o que essa pessoa pode fazer?


– Pagar para alguém - respondeu ela já entendendo a filosofia de vida dele.


– É exatamente a mesma coisa - concluiu ele - Mas eu estou aceitando voluntárias, sabe... - disse ele piscando maliciosamente. Ele sabia o que viria a seguir, mas não pode controlar a piada.


Slap! Foi o som do um tapa deixando sua bochecha direita vermelha e com a marca de perfeitos cinco dedos em seu rosto.


– Você não tem senso de humor - disse ele com um suspiro divertido enquanto a maga bufava indignada.


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– Levy-chan, acorde - chamou Lucy batendo levemente na porta e entrando logo a seguir - O que aconteceu, já são quase meio dia! Você está se sentindo mal?


Levy tirou a cabeça de debaixo do travesseiro e lhe lançou um olhar sonolento.


– Não, é que eu fiquei lendo até tarde - disse ela esfregando os olhos em uma tentativa de afastar o sono - Livros sobre interpretação de texto.


– Ah, não fique tão para baixo - disse Lucy tentando animar a amiga - Venha, vamos para a guilda.


– Para que? Ficarmos presas em mais um daqueles visgos de múltiplas interpretações? - disse ela mal-humorada enquanto se levantava e começava a procurar roupas limpas.


– Exato - disse Lucy rindo - Não se preocupe, eu tenho certeza que um deles vai acabar te prendendo com o Gajeel.


Aquilo fez Levy esbugalhar os olhos e corar ao ponto de vapor começar a subir de seu rosto:


– D-do que você está falando? - gaguejou ela ficando rubra.


– Ops, nada - disse Lucy sorrindo - Eu só quis dizer que as runas foram re-reguladas, e agora podem ter cercar até com objetos inanimados, como pilares de ferro.


“Que truque mais sujo!” pensou Levy.



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Laxus entrou na guilda junto com Mira, e se surpreendeu com o barulho e a confusão que reinavam ali.


– O que será que é essa zona toda? - perguntou Laxus enquanto via tantas pessoas conversando ao mesmo tempo.


– Eles devem estar comentando sobre os seus presentes do natal na Fairy Tail - respondeu Mira entendendo o motivo de tantos risos. Ela havia encontrado um exemplar de “Vivendo entre duas personalidades” em seu quarto.


– Eu não os culpo - disse Laxus rindo um pouco - Eu ganhei um par de luvas a prova de choque e um quite de “montagens elétricas para leigos”. Eu fico imaginando para quem o velhote paga para comprar essa coisas.


– Alguém com senso de humor - disse Mirajane enquanto via alguns membros mostrarem os seus respectivos presentes. Em destaque estava Droy sendo alvo dos risos com a sua pazinha para jardinagem.


Enquanto eles conversavam sobre aquilo, dois dos três membros do Raijinshû se aproximara.


– Bixslow, Ever - disse Laxus dando um aceno - O que vocês ganharam do nosso maravilhoso presenteador misterioso? - perguntou ele rindo.


Evergreen foi a primeira a se manifestar.


– Eu ganhei uma maravilhosa escultura de sucata de uma fada, vem até com o símbolo da guilda - disse ela, antes de continuar com uma veia pulsando em sua testa - Que ao que parece não sabe nenhum nome verdadeiramente digno da palavra Titânia.


Aquilo fez Bixslow rir, enquanto sua bonecas repetiam “Erza!”"Erza" de forma irritante, o que fez a maga petrificadora replicar irritada.


– Você não tem moral para fazer nenhuma piada - disse Evergreen irritada antes de se voltar para Laxus - Ele ganhou um manequim... com “orifícios”!


Aquilo fez tanto Laxus quando Mira soltar um “Pfft” para abafar o riso, e também matou a risada de Bixslow, que resmungou qualquer coisa ininteligível.


– E onde está o Freed? - perguntou Laxus estranhando a ausência do mago das runas.


Aquilo fez Bixslow e Evergreen gaguejaram ao tentar inventar uma desculpa ao mesmo tempo.


– Ele...ahmm...está...em casa... err - começou Bixslow, sendo auxiliado por Evegreen.


– Assistindo... balé! Isso! Ele não veio hoje porque vai ter uma final ou algo do tipo! - concluiu ela, enquanto Bixslow assentia vigorosamente com a cabeça.


Laxus achou que fazia bastante o perfil do Freed, mas ele havia passado em casa depois de sair de Fairy Hills naquela manhã, e não vira nem sinal do mago escritor.


– Faria sentido, mas pulemos agora para a verdade - disse ele, fazendo os outros dois abaixar a cabeça derrotados. Ninguém podia afirmar que eles não tentaram ajudar seu companheiro de equipe.


– Está ali - disseram eles em uníssono apontando para trás, para o banco onde estava Cana.


Freed estava desmaiado com a cabeça em cima da mesa, enquanto Cana continuava a beber e tagarelar sem notar que o seu colega apagara.


Aquilo deu uma ideia maldosa a Laxus.


– Hey Cana, pare de ficar derrubando os membros da minha equipe - disse ele, fazendo a maga cartomante notar que Freed havia apagado.


– Ah, ick, Laxuus - disse ela com a voz enrolada - Ele é muuito-ick fraco, é a quinta vez só hoje - disse ela bufando com desdém.


– É, eu sei. Você não poderia levá-lo para casa? Acho que ele precisa de algumas horas longe do álcool - disse ele enquanto os outros seguravam o riso ao imaginar a cena.


– Yo, Sem problemas - disse ela se levantando e tentando levantar o mago - Alguém poderia...?


Bixslow entendeu a brincadeira de Laxus e resolveu ajudar.


– Pappa, Pippo, ajudem ela - ordenou ele enquanto dois dos bonecos levantavam Freed apoiando-o pelas costas - Apenas vá andando que eles vão segui-la.


O resultado daquilo seria a boa ação coletiva do Raijinshû no natal.



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Enquanto isso, na nave da Grimoire Heart.


– Sabe pequena - disse Jereffer surgindo, já adivinhando quem o chamara - O comunicador de emergências.. é tipo, SÓ para emergências - disse ele colocando intensidade na silaba, antes de ser abraçado por uma Meredith com olhos de cachorrinho faminto.


Como ela não falou nada, ele resolveu perguntar para poder desgrudá-la mais rapidamente de si.


– O quê? - disse ele inexpressivo.


– Eu descobri que todos acham minha comida uma droga - disse ela triste o soltando e o encarando com olhos úmidos.


– E o que eu posso fazer sobre isso? - perguntou ele.


– Eu aceitaria ajuda, mas consolo já está bom o suficiente! - disse ela enquanto se virava e tentava forçar mais lágrimas falsas, ela precisava ser bem emocionante se quisesse a presença do mago.


– Você está cozinhando para a Ultear e para os Pilares, não é? - ao vê-la assentir se perguntando como ele sabia disso, ele abriu um largo sorriso maligno antes de responder - Mas é claro que eu posso ajudar.




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Notas finais do capítulo

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