Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 36
Capítulo 36: Fairy Christmas (pt1)


Notas iniciais do capítulo

Yoo, minhas leitoras fofas!
Esse capítulo quase que não saí pq hoje seria o meu dia de digitação, mas eu cheguei a exatas duas horas do cinema, onde eu fui assistir o filme baseado em um dos livros mais sangrento da década, para ter que aturar uma excursão da 6ª série que se sentou na minha frente. #desabafei
Estava sem paciência de achar imagens fofas, então, peguem uma representação da minha preguiça
http://www.oversodoinverso.com/wp-content/uploads/2012/03/another-yawn_o_GIFSoup.com_.gif
Sem mais, Enjoy



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“E-eu a amo, você, Meredy terminou o mago loiro, enquanto eles se inclinavam...” e foi nesse momento que o relógio tocou.


Alguns segundos depois, o objeto em questão voava pela janela e caía de 3.000 pés de altitude no oceano.


A pequena maga sensorial bufou irritada enquanto se sentava na cama, irritada por ter sido tirada de seu sono, antes de se lembrar da data daquele dia.


Saltitando, ela se dirigiu até o calendário que estava pendurado em sua parede para conferir, e viu que estava certa.


De pijama mesmo, ela abriu a porta, ela sabia que ninguém da Grimoire Heart acordaria cedo sem ser por uma missão, então ela se dirigiu até a ala que pertencia a Rustyrose, e encontrou o que queria anexado a uma parede, atrás de uma portinhola de vidro, com os dizeres: “Não toque nisso a não ser que você esteja morrendo ou já esteja morto” ignorando o aviso, ela abriu o vidro e ativou o lacrima de comunicação.


Resultados quase instantâneos.


– Você já aprendeu a ler, pequena?! - disse Jereffer surgindo no corredor, sem demonstrar qualquer sinal de sono como ela imaginava que deveria acontecer.


– Você não estava dormindo? - perguntou ela, enquanto ele ajeitava a capa que estava torta em seus ombros.


Jereffer acenou com a cabeça negativamente, mas não precisou repetir a pergunta para ela: ela usava uma camisola rosa bastante larga e estava despenteada como uma coruja em um furacão. Na opinião dele, ela parecia incrivelmente fofa, mas nenhum sinal disso conseguiu migrar da escuridão gélida da sua mente para seu rosto.


– Devo presumir então que sua intenção era me acordar? - disse ele se inclinando na direção dela, o rosto sério. Ela apenas abriu um largo sorriso.


– Não, mas seria uma ótima descoberta descobrir seu modelo de pijama - disse ela brincalhona, enquanto Jereffer suspirava, se perguntando quando ele tinha perdido sua habilidade de intimidação ao ponto de não conseguir assustar uma criança.


– Seria algo bastante esquisito, considerando que eu não acredito em vestuário para dormir - a resposta aumentou a circulação de sangue na face de Meredith - Me chamou aqui para conversamos sobre pijamas?


– Não, mas venha comigo, senão vamos acordar a nave toda - disse ela puxando ele pelo braço.


Jereffer suspirou. Aquele seria mais um longo dia.



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Enquanto isso, na Fairy Tail...



Depois de certeza que todos os presentes estavam a postos para serem recolocados rapidamente na hora certa, Natsu entrou na guilda.


Ele viu que praticamente toda a decoração natalina já estava posta, a não ser pelos viscos camuflados que o mestre prendia no teto, utilizando sua Titan Magic para alongar os braços.


– Ei velhote, o que são essas coisas? - perguntou Natsu.


–Yo, Natsu. Apenas uma pequena diversão para hoje e amanhã - disse ele enquanto dava um pequeno toque no objeto recém pendurado, e este balançou vigorosamente, fazendo Natsu notar que elas estavam presas a corretéis - Eu recomendaria não ficar perto demais de ninguém hoje!


Natsu assentiu, ainda sem entender.


Ele pretendia se sentar próximo ao bar (onde ele poderia apanhar comida, considerando que as funcionárias estavam de folga hoje) e encontrou uma Levy saltitante em um felpudo vestido vermelho com um ridículo gorro natalino e uma caixa cheia de objetos semelhantes.


– Bom dia, Natsu! E Happy - disse ela enquanto colocava um gorro na cabeça dele e enfiava a mão na caixa em busca de um que coubesse no Exceed - Como estão nessa manhã, bem?


O estranho costume de deixar as pessoas estranhamente agradáveis residia no natal.


– Aye! - disse o gato - Você está bastante animada, não é, Levy? - disse o gato ao receber um gorrinho que terminava em uma sineta.


– Mas é claro, como não ficar anim... - ela olhou para o alto, antes de praguejar - Droga! Cuidado! - disse ela empurrando Natsu, que recuou por puro reflexo.


Em questão de segundos, runas cercavam ela e Happy.


“Os indivíduos no interior dessa área devem se abraçar” dizia as runas. Levy suspirou aliviada.


– Ufa, tem um detector de espécies - disse Levy enquanto dava um abraço apertado em Happy, o que fez as runas sumirem - Era sobre isso que eu queria avisar, tomem cuidado!


Happy voou até a cabeça do Natsu.


– A-aye! - disse ele ainda arquejando sem ar.


– Mudando de assunto rapidinho, vocês viram o Gajeel? - perguntou Levy enquanto olhava para todos os lados.


Natsu farejou o ar.


– Não, ele não está por perto - notou ele - Caso eu o encontro, quer que eu avise que você estava o procurando?


– Nahn. Não precisa - disse ela sacudindo a cabeça vigorosamente, parecendo um pouco embaraçada, enquanto continuava a sua caminhada serelepe pela guilda.



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Meredith lhe lançou um olhar esperançoso.


– Ok, então é essa a ajuda? - perguntou ele para confirmar, e ao receber um aceno enfático - Não vai acontecer.


– Pooor favoor!


– Pequena, eu sou um mago de encarnação, e nunca compro qualquer coisa que não seja comida - explicou ele - E você são a Grimoire Heart, O coração de Dêmonio, não acha que a guilda é algo um pouco, ahn... sombrio para feriados natalinos?


– Sim, eu sei que ninguém aqui liga para isso - disse ela balançando a cabeça - Mas eu queria fazer algo para a Ultear-sama, ela anda meio triste, e um pouco de ânimo não cairia mal em ninguém aqui, todos estão muito ansiosos com a tentativa do Mestre Hades de encontrar a última chave para despertar o Zeref.


Jereffer lhe lançou um olhar de “e eu deveria me importar?” antes de responder:


– Leve o Zancrow - desviar o calvário era sempre uma boa opção.


– Eu ainda não estou falando com ele - disse ela em um tom teimoso, apertando os lábios .


– Mas você sabe que eu posso criar qualquer coisa que você quiser, não é? - concluiu ele - Então porque...


Ela baixou os olhos, corada. “Essa expressão...”


Jereffer suspirou, enquanto se abaixava para ficar no mesmo nível de altura que ela, e levantou o queixo dela com as pontas dos dedos.


“Ela quer saber qual é a sensação de fazer compras com um amigo” crianças, funcionavam como kriptonita nele.


Meredith viu os dois olhos cor obsidiana piscar, o rosto formar uma expressão resignada.


– Vá se vestir - disse ele com um suspiro - Não é socialmente aceitável andar por aí junto com crianças pouco vestidas.


Meredith abriu um sorriso tão largo que Jereffer achou que o rosto dela poderia trincar.


– Antes que você tenha ideias, lembre-se da regra sobre contato corporal - ele nem havia terminado e ela já estava fazendo exatamente isso.


– Leia o manual, todo ser humano tem a obrigação de servir de ursinho de pelúcia em feriados! - disse ela em um tom divertido.


Jereffer suspirou. Aquele seria um looooongo dia.



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Juvia caminhava animadamente em direção, ansiosa para testar sua poderosa salvação, obtida sem custos.


Bem perto da guilda, ela encontrou Gajeel descansando debaixo de uma árvore, parecendo estar semi-adormecido.


– Gajeel-kun, o que faz aqui fora? - perguntou Juvia - Você pode acabar se resfriando - advertiu ela.


O Dragon Slayer de ferro não parecia muito preocupado.


– Eu quis um pouco de sossego - disse ele em um tom que não a convenceu - Eles fazem muito barulho!


Juvia sorriu, entendendo o real sentimento do seu amigo.


– A Juvia sabe, às vezes é difícil se acostumar com todo esse companheirismo e animação da Fairy Tail, mas é algo bom, devemos nos acostumar - disse ela em um tom gentil, ela sabia que Gajeel sempre fora bastante solitário, mesmo em seus tempos na Phantom Lord.


Gajeel bufou, se negando a concordar, ele não gostava de sentimentalismo.


– Cuide da sua vida, mulher chuva! - disse ele virando o rosto, antes de sentir sua gola ser puxada e ele ser arrastado.


– Vamos, ninguém deve ficar sozinho em um feriado - disse ela em um tom amigável enquanto arrastava Gajeel - E provavelmente a Levy-chan está te procurando.


Gajeel não conseguiu encontrar uma resposta para isso.



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Em uma cidade vizinha a Magnólia, enquanto isso...


– Você tem certeza que não prefere passar o feriado com os seus companheiros de guilda? - perguntou Cobra, a respiração se transformando em uma pequena nuvem de vaporização devido ao frio.


Kinanna suspirou, enquanto ajeitava sua touca. Cobra não tinha a melhor das auto-estimas no critério amizade, pois ele parecia pensar que devido ao fato de ter sido sua mascote por tantos anos, ela deveria estar enjoada da companhia dele.


– Não seja bobo-kina - disse ela enquanto passava o braço por trás das costas dele - Nós finalmente nos encontramos...


Enquanto ela dizia aquilo, eles chegavam ao lugar para onde ela estava o levando: Um serpentário.


Cobra sorriu com a escolha.


–... e lembre-se - disse ela corando - Nós somos melhores amigos, não é? - disse ela inclinando a cabeça de forma fofa.


Cobra concordou com a cabeça, sorrindo enquanto abria a porta para ela.



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– Você sabe que ninguém na Grimoire Heart jamais vai precisar de um extintor, não é? - perguntou Jereffer enquanto eles saiam de mais uma loja, e ele já começava a cogitar suicídio.


– Ah, eu acho que dá um ótimo presente para o chefe do centro de treinamento, os incêndios são frequentes lá - disse ela sorrindo enquanto verificava sua carteira - Você por acaso não pode escrever jewels, Jereffer-san?


– Eu posso, mas pretendia não fazer, seria um mau-exemplo para você - disse ele zombeteiro, enquanto um selo mágico surgia em cima dela e uma pilha enorme de notas caiu em cima dela.


Ela conseguiu sair com elegância do meio do monte, e bufou, enquanto ajeitava as asinhas douradas em seu cabelo. Uma vantagem de ser a mais jovem dos Pilares do Purgatório era que ela nunca fizera nada famoso, então ela podia andar livremente sem disfarces.


– Isso foi desnecessário - disse ela se espanando, enquanto via Jereffer dar passagem para um espalhafatoso grupo de compradores, o que fez ela notar o contraste que havia ali no ambiente.


– Vamos, ainda temos muitas lojas a dar uma olhada, por que você não veste algo mais festivo?- ela sabia que aquilo era abusar da paciência dele, mas ela já havia ultrapassado a linha limite, então era hora de aproveitar.


– Já tá abusando, pequena - disse ele mal-humorado, enquanto as letras de suas roupas se reorganizavam, tornando-se uma capa vermelha, calças negras e uma camisa branca - Pronto, estou quase um Papai Noel, satisfeita?


– Nah, está mais para conde Drácula, mas eu não vou ser chata - disse ela, enquanto sacava uma câmera fotográfica, e antes que ele pudesse piscar ela estava em cima do banco que estava ao lado dele e se apoiava em seu ombro - Sorria - disse ela antes do flash, mesmo sabendo que seu pedido seria ignorado.


– Ó deus, dezenas de bilhões de humanos no mundo, por quê eu? - suspirou ele enquanto ela descia do banco com um largo sorriso.


– Ah, é porque você eventualmente é gentil, sincero e fofo - disse ela com um largo sorriso e as bochechas rosas.


– Pequena, pare de ficar delirando besteiras e vamos logo - disse ele dando um tapinha na cabeça dela - E vamos lembrar que eu sou vingativo e calculista.


Ela só entendeu o que ele quis dizer quando em questão de segundos ele a levantou e a colocou sentada no carrinho de compras.


– Espero que você goste de “Awwns” - disse ele enquanto começava a empurrar o carrinho de compras.



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Enquanto isso, na Fairy Tail.


Juvia se esgueirou silenciosamente por de trás da imensa árvore de natal, até se posicionar atrás de Lucy, que conversava distraidamente com Laki, e tirando o contra-gotas da pequena garrafa, ela mirou uma gota que acertou certeiramente na nuca da maga loira, sumindo ao entrar em contato com a pele, Juvia se virou sorrindo triunfante, enquanto sacudia o objeto para se livrar das gotículas que cobriam o objeto.


Mal ela notou que uma delas acertou Lily, que estava sentado junto ao tronco observando de maneira encantada as bolinhas decorativas.


O primeiro erro de uma série de acidentes




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Notas finais do capítulo

Esse foi mais uma iniciação, esperem a verdadeira magia do natal(trocadilho tosco U.U). Esperem comédia no próximo cap ;D
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