Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 37
Capítulo 37: Fairy Christmas (pt2)


Notas iniciais do capítulo

Yoo, Leitoras fofas! aqui vai mais uma parte do especial de natal...em março.
Uma imagem fofa para vocês:
http://29.media.tumblr.com/tumblr_m1hvhlmH291r0euwqo1_500.gif
edit: Esse daqui vai para a Isa-chan, que conseguiu desmoralizar meu personagem com esse belo desenho
http://30.media.tumblr.com/tumblr_m1i5waNg8y1rrwgfzo1_500.jpg
Sem mais, enjoy



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Freed encarou o fundo da sua caneca vazia, se perguntando quando o liquido que estava ali dentro.


– Oe, Oe, eu não posso acreditar que você ainda está para baixo - disse uma Cana semi- alcoolizada, parecendo para lá de “zonza” - Foi só uma luta.


– Eu não sei do que você está falando - disse Freed, que estava em um estado lamentável, seu longo casaco caído no banco revelando uma camisa branca amarelada devido a manchas de bebida - E você é a última pessoa que deveria me dar uma bronca por beber um pouquinho - disse ele enquanto apanhava um barril de debaixo da mesa e enchia mais uma vez a caneca.


“Pouquinho” era um Eufemismo.


– Ick-Ah, mas eu tenho um motivo válido - disse ela desabando do lado dele no banco, enquanto colocava o braço no ombro dele, e tentou assumir um ar de conselheira - Já você está apenas com o orgulho ferido.


– E existe... - começo Freed a retrucar, antes de notar uma estranha presença de runas no ar - Mas o que... - nesse momento o visgo se tornou visível no teto, e um retângulo de runas os prendeu em uma pequena área.


“Os indivíduos no interior dessa área devem se beijar” ordenavam as runas.


Tanto Freed quanto Cana piscaram.


– Minha magia é chata assim para quem é pego? - perguntou ele enquanto dava um soco da parede de runas, que resistiu sem nenhum dano.


– Agora você entende - disse ela enquanto apoiava o queixo nas mãos - Tire-nos daqui, eu estou com sede e não tem bebida aqui.


– Sem problemas - disse ele enquanto analisava o padrão de runas - Em uma hora eu acho que eu consigo reescrever essas palavras.


– Ou existe o jeito mais rápido - disse Cana se inclinando na direção dele, o deixando tão surpreso que o fez perder o já precário senso de equilíbrio, o fazendo cair de costas para trás, virando o banco no processo levando Cana junto.


– Droga, não seja tão desastrado - resmungou ela enquanto esfregava o braço que ela usou para aparar a sua queda, e andava meio engatinhante na direção dele, o que foi bem prático e rápido, já que eles estavam confinados em menos de meio metro quadrado.


Antes que Freed pudesse se mover, cana colocou um joelho em sua barriga para impedi-lo de fugir e colocou uma mão de cada lado dele no chão para se manter apoiada.


Freed já estava tingido em um tom para lá do púrpura, quando ela se inclinou em sua direção dele.


Foi um leve encostar de lábios, e Freed só conseguiu pensar que os lábios dela eram muito macios e tinham um gosto de álcool, e antes que ele pudesse piscar, ele sentiu ela retirar o joelho do seu estômago.


– Viu? Foi fácil - disse ela se levantando e se dirigindo para o bar.


Freed ficou caído no chão por mais algum tempo, ainda paralisado pela surpresa. Esse estado foi cortado pelo som da risada exagerada de Bixslow.


– Eu devo ir buscar seu remédio anti-pânico, Freed? - perguntou Bixslow rindo, enquanto seus bonecos repetiam “pânico!” de forma irritante.


– Nem uma palavra sobre isso! - disse Freed zonzo tentando ficar de pé e puxar o seu florete para parecer mais ameaçador, mas o resultado foi ele tropeçar de tão bêbado e quase se apunhalar acidentalmente.


– Ok, eu posso estar um pouquinho alterado - disse ele desabando.


– Vamos lá meus bebês, peguem e levantem ele - disse Bixslow aos bonecos - Acho que ver aqueles melões tão de perto foi demais para ele.


Freed sabia que tinha que retrucar, mas antes ele precisaria de uma soneca.



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Laxus hesitou antes de bater na porta, não muito certo da maneira de fazer aquilo.


“Vamos logo seu maldito bastardo, você está parecendo uma criança com medo de pedir doce” ofender-se mentalmente sempre o ajudava a tomar iniciativas.


Ele bateu levemente na porta, sabendo que ele não devia abusar da sorte, pois ser pego em Fairy Hills era algo problemático.


– Sim? - disse Mira colocando para fora, e sorrindo ao ver quem era - Hmm, Olá Laxus! O que faz aqui, se a Erza...


– É, eu sei, problemas - disse ele afirmando com a cabeça - Eu queria saber... se você não quer ir a algum lugar comigo?


Mira abriu um sorriso malicioso.


– Como um encontro?- provocou ela. Eles tinham um pacto não verbal de usar termos do tipo, mas já que fora Laxus que tomara iniciativa, era hora de extrapolar.


– Eu não disse isso - rebateu ele.


– Ahh, não seja tímido, já tivemos vários encontros - disse ela, os dedos serpenteando de forma divertida no peito dele.


– Não, houve ocasiões em que nós estávamos conversando e esses diálogos, somado a sensações do momento, nos levaram a ficarmos nus - terminou ele, depois de utilizar toda sua criatividade para evitar a palavra.


– Tudo bem então, Sr. Dreyar, eu aceito ir com você a algum lugar para ter uma conversa que pode acabar em relações físicas - disse ela em um divertido tom solene, mas enquanto se virava, ela sentiu Laxus colocar uma mão em seu ombro e aproximar seus lábios do ouvido dela.


– Eu não disse que seria isso que nós iríamos fazer - disse ele, o hálito fazendo Mira se arrepiar - Gostaria de sair comigo, senhorita Strauss?



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Enquanto isso, na guilda...


– Tédio - resmungou Lisanna caindo sentada ao lado de Natsu - Natsu, você por acaso não viu a Juvia?


– Não, eu não me lembro de ter visto ela hoje - disse o mago enquanto comia avidamente uma tigela de algo - Isso está ótimo, você aceita um pouco, Lis-chan?


Lisanna sorriu para o Dragon Slayer, que parecia acreditar que comer era uma atividade empolgante o suficiente para um dia todo.


– O que é isso? - perguntou ela para o líquido marrom que fumegava na tigela dele.


– É um Curry especial extra quente - disse ele enquanto enchia uma colher e aproximava da boca dela - Experimente.


A princípio não pareceu nada de especial, até uma ardência tomar conta da sua boca.


– Água - pediu ela se abanando, e Natsu apanhou a jarra que estava no balcão, mas antes que ele pudesse pegar um copo, ela tomou o objeto dele e bebeu um longo gole.


– Você está bem, Lis-chan? - perguntou Natsu colocando uma mão na testa dela, pois ela ficou muito vermelha devido a alta concentração de pimenta - Estava muito salgado?


Lisanna lhe lançou um olhar de “é sério?” antes de sorrir para a falta de percepção do mago.


– Nah, é que existem alimentos que apenas Dragon Slayers ou magos de fogo podem suportar - disse ela abanando a mão em um gesto de descaso, para mostrar que estava bem.


Natsu sorriu, mas o que quer que ele fosse dizer foi interrompido por Lucy, que estava se esgueirando por de trás do balcão.


– Psiu! A Levy está por aqui? - perguntou ela espiando de esguelha por de cima do balcão.


– Não, ela está atormentando o Gajeel perto da árvore - disse Lisanna apressadamente querendo se livrar da loira.


– Por que você está se escondendo dela Lucy? - perguntou Natsu enquanto voltava a comer a sua sopa.


– Ela está distribuindo gorros ridículos com guizos - disse Lucy - Igual a essa que você está usando.


– A do meu não é um guizo, é uma espécie de bolinha que pula - disse Natsu desprendendo a bolinha branca do final do seu gorro natalino e a girando entre os dedos - é ótima para se iniciar brigas, é macia mais tem bastante impacto - disse ele como se fosse a coisa mais normal do mundo ter informações como aquela.


Eles ouviram uma voz pigarrear que vinha de baixo.


– Com licença, Natsu-san, você vai usar essa bolinha? - perguntou Lily em seu tom sério, mas ainda sim com olhos de gato pidão.


– Pode pegar - disse Natsu estendendo o brinquedo para o Exceed, que apanhou com as duas patas agradecido.


Nesse momento a frenesi causada pela poção que Jereffer vendeu a Juvia se ativou em Lucy.


– Lily! - disse Lucy em um tom empolgado - Alguém já disse que você é o Exceed mais fofo da terra?!


Uma gota de suor escorreu na parte traseira da sua cabeça.


– Não - disse ele enquanto olhava para os os outros dois presentes na cena, perguntando-se se aquilo era alguma pegadinha natalina - Obrigado, eu acho.


– Você quer dar um passeio? Um pires de leite? - ofereceu Lucy se aproximando, enquanto Lily recuava andando de costas.


– Alguém me de uma mão aqui, isso tá estranho - murmurou Lily entre os dentes, enquanto se de afastava lentamente de costas - Eu acho que eu ouvi o Gajeel me chamando, com licença.


A desculpa mais velha do mundo sempre poderia ser adaptada para novas situações.



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Meredith inclinou-se para trás pensativa, mas logo mudou de idéia, pois o seu empurrador de carrinho parecia sempre estar vestindo algo muito sólido por debaixo das roupas.


– Jereffer-san, por que você sempre está usando armadura, se isso não é a sua magia? - perguntou ela se virando enquanto esfregava a parte traseira da cabeça com a qual ela colidiu acidentalmente com ele.


– Um hábito que eu adquiri quando eu era pequeno - disse ele dando os ombros - E que nem dar nó duplo nos cadarços, algo inconsciente.


– Eu recomendaria algo mais macio - comentou ela enquanto tinha o cuidado de não colidir com ele novamente, enquanto ele desviava de um pai com uma expressão cansada que vinha segurando a mão de duas crianças e tinha uma terceira sentada com as pernas em volta de seu pescoço.


– Pobre homem - comentou Jereffer - E respondendo a sua pergunta, eu não sou usado como travesseiro regularmente, mas vou anotar a sua sugestão.


Meredith resolveu aproveitar o momento de comunicação para saciar a sua curiosidade.


– Jereffer-san, quando você era pequeno, você fazia compras com os seus pais? - perguntou por Meredith curiosa, e viu que a reação dele foi estranha.


Por alguns instantes ele pareceu ficar transtornado “Eu me lembro...” murmurou ele, antes de voltar ao normal, sacudindo a cabeça.


– Não - disse ele com simplicidade, ficando em silêncio depois.


Meredith achou aquela reação curiosa, mas não verbalizou aquilo. Ela colocou a cabeça para funcionar mesmo era para pensar em um bom presente para a Ultear. Ela abriu a boca para falar quando ele respondeu:


– Antes que você me pergunte, eu não entendo nada sobre presentes - disse ele - Ninguém nunca dá nada a alguém que pode criar qualquer coisa.


– Faz sentido, mas é um pouco triste - disse ela rindo - Mas vamos lá, me dê alguma ideia!


– Dizem que a resposta para qualquer coisa está no fundo de uma caneca - disse ele enquanto a descia do carrinho cheio de carcarrecos - Ali tem um café - disse ele apontando para o lado.


– Cafeína, agora sim estamos indo a algum lugar - disse ela alegremente enquanto seguia ele em direção ao local em questão. O carrinho não passaria pela porta, o que deu uma ideia a Jereffer.


Encostando ele na parede, ele escreveu usando sua magia.


“Aqueles que tentarem mover esse carrinho no período de 15 minutos terão suas roupas substituídas por uma fantasia de coelhinha”


– Agora sim estamos prontos - disse ele abrindo a porta para ela.


Sentando-se em frente ao balcão com todo seu ar adulto, Meredith esperou pelo mago de encarnação.


– Primeiros - disse ele, acenando para ela pedir.


Meredith sorriu enquanto pedia um cappuccino.


– Eu vou querer um duplo de chocolate com creme e flocos de avelã e capricha no açúcar - pediu ele assim que a garçonete voltou para receber outros pedidos.


Ele percebeu que Meredith o olhava com diversão, ele perguntou:


– O que foi, pequena?


– Nada, é que eu achei pessoas velhas não gostassem de chocolate - disse ela divertida.


– Nunca se está velho demais para chocolate - disse ele em um tom rosnante - E eu só sou cinco anos mais velho que você.


Aquilo abria margens para tantas brincadeiras...



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Juvia observou a sua “rival do amor” seguir o Exceed parceiro de Gajeel de forma um tanto alterada, o que a fez pensar que quem sabe ela devesse manusear com um pouco mais de cuidado a essência e resolver aquilo.


“Se eu aplicar um pouco disso na Charle-san, isso fará que o Lily se apaixone por ela, e da mesma maneira cortará o efeito da Lucy” pensou ela “Ela é uma rival no amor, mas ainda sim essa é a coisa certa a fazer


Ela destampou o vidro, apanhou uma gota com o coletor e se dirigiu andando com cuidado em direção a gata alada branca que estava de costas falando algo com Wendy, mas exatamente por prestar muita atenção na mesma não notou que a Cana caminhava de forma bamba vinda de outra direção, o que ocasionou de ambas colidirem.


Segundo Erro.



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Notas finais do capítulo

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