Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 35
Capítulo 35: Véspera da Vépera


Notas iniciais do capítulo

Yooo, Leitoras maravilhosas, postando no modo fast, estou com pouco tempo no pc
Esse cap vai para a fofa da Hana-chan, por isso:
http://27.media.tumblr.com/tumblr_m17qilJhZP1rrwgfzo1_r1_400.jpg
Valeu!
Uma imagem aleatória para vcs:
http://images2.wikia.nocookie.net/__cb20100420185937/fairytail/images/c/c8/Happy_into_Lucy.jpg
Sem mais, Enjoy, e até sexta!



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A chuva caía forte.


Juvia caminhava por Magnólia distraída, tentando pensar em um bom plano.


Em sua imaginação, era inconcebível que Gray não a amasse incondicionalmente, mas ainda sim ela tinha que arranjar uma maneira de afastar as rivais do amor, isso retardava o processo de percepção do seu Gray-sama.


Ela se lembrou da última vez que tentou algo do tipo, alguns contratempos haviam acontecido e a poção que ela comprara não funcionou realmente, então ela precisaria de algo com credibilidade...


E sem notar, ela estava agora na frente do estúdio temporário da Sorcerer.



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– Mestre, tem certeza que foi algo sábio mandar o Gajeel-san fazer as nossas compras de natal? - perguntou Mira para o velho mago, que estava sentado no balcão bebendo - Não temos uma política de economia?


– Ah, Não se preocupe, Mira- disse o velho enquanto ajeitava o cachimbo na boca - A Levy está com ele, que tipo de exager.... - as últimas palavras foram interrompidas pela queda do cachimbo, que ocorreu devido a surpresa.


As portas da guilda foram abertas, e um Gajeel fazendo muito esforço junto com Pantherlily em sua forma de combate surgiram, puxando uma árvore enorme que estava deitada em uma dúzia de carrinhos mantidos juntos.


Gildarts riu, enquanto dava uma leve cotovelada em Makarov para chamar sua atenção.


– Viu? Era disso que eu falava. Coisas pequenas e fofas - disse ele enquanto se levantava para ajudar o Exceed e o Dragão de ferro.


O mestre e Mirajane quase caíram para trás ao ouvir a simplicidade do mago ao falar sobre uma árvore de seis metros.



Tanto o Dragon Slayer quando o Exceed se sentiram subitamente minimizados quando Gildarts levantou a árvore sem dificuldades com os braços, e se pôs a andar pela guilda carregando a árvore agora na vertical, procurando o local ideal.


– Maldito! - resmungou Gajeel - Agora nós parecemos dois frangotes.


– Eu não me preocuparia com isso - disse Lily - Existe um abismo entre a fraqueza e a força monstruosa.



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Jereffer cruzou as mãos embaixo do queixo, tentando não rir da situação. As pessoas com frequência ofereciam fortunas para ele criar todo tipo de bizarrice, mas aquilo era algo inédito.


– A Juvia paga a vista! - terminou ela.


– Isso seria algo interessante, mas infelizmente eu não posso fazer - disse ele monocórdio, enquanto torcia os dedos de forma entediada, formando letras que davam vida a canetas, flores, lâminas e coisas do tipo - Eu posso criar muitas coisas, mas existem regras: nada de vida, felicidade ou amor. Você tem certeza que é algo estritamente necessário para afastar essa rival de uma maneira suave?


Ele achou aquilo fútil e entediante,mas dinheiro era dinheiro.


– Hai!A Juvia é uma maga da Fairy, ela não pode fazer mal a uma nakama - disse Juvia - Não há nenhuma outra maneira?


O jovem mago suspirou, um vidro saltando de dentro de um selo mágico branco que surgiu da sua mão.


– Você já ouviu falar de um monstro chamado Pivy?


– Sim, a Juvia teve uma experiência desagradável com ele recentemente - disse ela enquanto se lembrava dos efeitos causados em Gray, com uma veia pulsando na testa.


– O efeito disso é semelhante, mas sem nenhuma regra básica - disse ele lhe oferecendo o frasco - Uma gota na pessoa alvo, tem que ser em contato com a pele, e outra no alvo de afeição, seja humano, animal ou inanimado.


Juvia achou que era perfeito. Mas deveria custar caro.


– Segundo um manual de interações sociais que uma garotinha de doze anos escreveu para mim, as pessoas devem ser generosas no natal, então pegue isso de graça - disse ele enquanto uma idéia lhe ocorria - Mas é claro que dado isso eu não me responsabilizo pelos muitos acidentes que você com toda certeza vai causar. Feito?


– Feito!



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Natsu entrou cantarolando na guilda, depois de ter certeza de que todos os presentes estavam devidamente escondidos, trazendo Wendy a reboque, quando notou que a guilda já estava em um clima festivo.


Membros da guilda andavam para lá e para cá com escadas em volta de uma árvore verdadeiramente enorme, que quase alcançava o teto do segundo andar. Enfeites multicoloridos já brilhavam em alguns galhos.


Colocando Wendy no chão para ela poder andar com as próprias pernas (eles estavam em uma política de evitar o tratamento como criança) Natsu se aproximou do balcão do bar.


– Yo! Mira, quando tudo isso começou? - perguntou ele. Mira parecia estar tentando redirecionar para algum lugar a vontade de apertar as bochechas da Wendy, que havia atingido um novo nível de fofura com as roupas novas.


– Hoje mesmo, o mestre achou que a guilda estava muito sombria - disse ela, enquanto apertava os dedos - Como foi a sua missão?


– Natal Fairy Tail, estágio um completado - disse ele sorrindo - Foi fácil,a Wendy me ajudou esse ano!


– Natsu, é necessário uma maldade natural para escolher os presentes, você não deveria ficar estragando ela - disse Mira rindo e dando um tapinha na cabeça dela.


– Foi divertido, Mirajane-san - disse Wendy enquanto recebia um suco.


– Viu? Transtornos no humor, o primeiro sintoma de Síndrome do Dragon Slayer de Fogo!



Em outra parte da guilda...


Gajeel havia se distraído encarando o chão novamente.


Levy, em um lance de escadas mais alto, atirou um daqueles enfeites explosivos da cabeça dele, para chamar sua atenção. Funcionou, considerando que a bolinha brilhante explodiu sem muita força, mas com um barulho escurecedor.


Gajeel rosnou, levantando os olhos.


Levy estava toda natalina, em um felpudo vestido vermelho e com um ridículo gorro com luzinhas, e se ocupava em pendurar enfeites em forma de flocos de neve.


Se ela tivesse um pouco mais de consideração, teria notado que Gajeel estava usando toda a sua força de vontade para não olhar para cima e salivar.


– Tente não dormir, Gajeel - disse ela rindo enquanto o Dragon Slayer de ferro desviava os olhos mais uma vez “É laranja” uma parte da sua mente constatou.


– O que você quer? - disse ele áspero tentando manter o foco da visão vago.


– Mais uma caixa de pingentes de lacrima - disse ela, enquanto o Dragon Slayer apoiava a caixa na palma da mão e subia até ela usando o seu bastão de ferro.


– Obrigado - disse ela apanhando os objetos delicados e os apoiando em um galho robusto - Se você está tão distraído assim, acho melhor você fazer uma pausa.


Gajeel assentiu. Ele precisava de gelo. Ou de calças mais largas.



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– Andrômeda, se mais alguém com uma camiseta de fã-clube vir me procurar, mostre a saída - pediu ele enquanto atirava sua capa em um canto, fechando-se no silêncio do seu escritório.


– Com gentileza, mestre? - perguntou a espírito celestial, enquanto as correntes que prendiam seus pulsos tilintavam de forma irritante ao andar.


– Da maneira que lhe parecer mais prática - ao ver um largo sorriso percorrer o rosto dela, ele se lembrou que não poderia deixar aquela sádica sair dali com aquela ordem - Correção, com toda a gentileza que for possível


– Se eu desobedecer, será hora da punição? - tentou ela esperançosa.


– NÃO! - disse ele em um tom definitivo.


– Ouvir e obedecer - disse ela fazendo uma reverencia e saindo dali.


Jereffer suspirou, já havia passado da hora em que as pessoas normais iam dormir, mas pessoas brotavam naquele estúdio mais rápido que cogumelos depois da chuva.


– Hey, Jeeh - disse Taurin enfiando a cabeça pela fresta da porta - Sua espírito está...


– Eu sei, eu pedi para ela fazer uma seleção de pessoas que realmente precisa alguma coisa útil, de onde será que saíram tantas malucas?


– É natal, todas acham que coisas milagrosas podem acontecer - disse ela risonha - E você tem bem uma cara de Papai Noel.


– Claro, deve ter haver com a minha longa barba branca e minhas vestes espalhafatosas - disse ele com um sarcasmo bem humorado, a comparação foi absurda o suficiente para fazê-lo rir internamente - Já passou da meia noite, então é véspera de natal, o que quer dizer que você está de folga. O que diabos ainda está fazendo aqui?


– Esperando um portal para o Continente Oeste surgir - disse ela entrando na sala - O que você vai fazer com esse tempo livre?


– Terminar um projeto de exterminação global - disse ele indiferente, enquanto escrevia um portal de espaço - Ou apenas beber, ainda não decidi.


– Você poderia passar o natal comigo - ofereceu Taurin, mesmo conhecendo a resposta.


– Desculpe, minha cara, mas as tradições do seu continente...


– Eu sei, você não consegue comer fígado de cavalo - disse ela sorrindo, enquanto tentou apertar as bochechas dele, mas não encontrando resultados devido a uma esquiva - Chato! Tente se divertir para variar!


– Ok, plano de extermínio global então - disse ele, enquanto a maga ria e atravessava o selo mágico.



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– Lisanna-chan, você pode vir aqui um pouquinho - chamou Mirajane a irmã, tentando pensar em um modo de pedir aquilo.


A maga Take Over mais jovem se aproximou do balcão, já imaginando do que se tratava.


– Sim, Mira-nee?


– Eu estava pensando, será que você não se importaria... - começou ela enrolando, tentando se aproximar do assunto.


– Sim, Mira-nee, eu sei que você vai passar o natal com o Laxus - Mira moveu a cabeça surpresa ao ouvir aquilo. Ela achava que eles eram mais discretos - Mas não há problema, eu e o Elf-nii-san podemos...


Nesse momento Evergreen entrou na guilda, com Elfman a seguindo como um enorme e serelepe cão de guarda.


– Ok, entendi, natal sozinha - admitiu ela fazendo bico e cruzando os braços.


– Ah, não fique assim, Lis - disse ela acariciando os cabelos da irmã - Você pode ficar aqui na guilda, várias pessoas como o Natsu, o Gray e a Cana passam o natal aqui.


Palavras chaves mágicas da felicidade Lisanesca: “Natsu” “Aqui”.



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Em um período de tempo diferente, no mundo espiritual.


Áries dormia pacificamente, tendo um bom sonho sobre o qual ela não se lembraria quando ela sentiu seu macio cobertor de lã ser retirado de cima de si e ser cutucada com entusiasmo.


– Áries! Acorde, dorminhoca - chamou Loke dando uma leve sacudida, enquanto a espírito do Carneiro abria os olhos sonolentos.


– Bom dia para você também, Leo - disse ela esfregando os olhos, antes de notar que havia sido rude - D-desculpe.


– Nah, desculpe por te acordar tão bruscamente - disse ele dando-lhe um afago na cabeça - É que eu preciso de uma opinião.


Áries assentiu, deixando Loke com uma expressão estranha.


– O que foi? - perguntou ela curiosa.


– Nada, é que você não começou a corar e gaguejar dessa vez - disse ele surpreso, considerando que ele estava em cima da cama da espírito. Em uma situação normal, a timidez dela já a teria feito ficar rubra.


– Bom, você invade a minha casa o tempo todo, uma hora eu teria que me acostumar - disse ela timidamente.


– Esse é o espírito - disse ele dando-lhe um tapinha na cabeça.


– Obrigado, agora tire os sapatos sujos de cima do meu tapete - disse ela brincando tentando forçar um tom sério e decidido.


– Pausa, que tal voltarmos a Áries clássica? - disse ele, fazendo ela fazer beiçinho.


– Beeh, não seja bobo - disse ela - Sobre o que você queria me perguntar mesmo?


– Eu queria uma idéia de presente para dar para a Lucy-hime, eu acho que um feriado dos humanos está se aproximando - disse ele animadamente, fazendo uma veia pulsar na testa de Áries.


Ela não tinha nada contra a maga, e era grata por ela ser uma mestra gentil e proporcionar a chance de manter Áries e Loke como aliados, mas ela se sentia absurdamente e inaturalmente irritada com a devoção que esta recebia do espírito do Leão.


– Dê-lhe flores - sugeriu ela com um sorriso forçado.


– Eu já fiz isso uma vez - disse ele colocando a mão no queixo pensativo.


– Chocolate?


– No dia dos namorados.


– Um colar.


– Já.


– Pulseiras? Brincos? - disse ela já quase demonstrando a sua irritação, além de estar ficando sem opções.


– Pós-batalha do festival, ambos - disse Loke.


Áries suspirou, o humor mais baixo que o mundo inferior. Ele não poderia repetir um presente.


– Então dê-lhe um beijo, você não faz esse tipo de coisa direto! - disse ela demonstrando exasperação, para a total surpresa do espírito Leão.


– Áries - começou Loke, mas ela estava no embalo, e o interrompeu.


– Você faz isso com todo tipo garota, porque não? - disse a espírito Carneiro em um tom afirmativo e resoluto.


– M-mas - Loke tentou novamente, e seu queixo caiu quando Áries estava quase gritando.


–Faça um strip tease, ou melhor, Faça s... - dessa vez foi Loke que teve um surto de raiva (aquele sentimento que nós sentimos quando uma pessoa fala uma realidade ignorada).


– Áries! - disse ele com um pouco mais de intensidade do que pretendia - O que deu em você hoje?


A fúria do espírito Leão quebrou a impetuosidade revolta de Áries, que começou a tremer e mordeu os lábios para não chorar.


– Se não é beleza, o que as outras garotas têm que eu não tenho? - confessou ela em um murmuro quase inaudível, encarando os pés com os olhos turvos.


A pergunta congelou Loke.


– Eu estou cansada disso - disse ela ainda encarando os pés, utilizando os vinte segundos de coragem extrema que muitas vezes pessoas tímidas tem em situações conflitantes - Ser tratada como criança, a amiguinha que precisa ser protegida.


– Ahn.. Áries-s...


– Você disse que eu sou bonita, então esse não é o problema - disse ela, ainda no impulso dos 20 segundos - Então o que é?Sensualidade? Senso de humor?


– Ari...


– Responda-me Leão!


– É... - a pior parte de discutir com uma pessoa que está alterada é que ela nunca lhe oferece o direito de resposta.


Os vinte segundos de coragem passaram, e Áries estava chorando.


– Você gritou comigo - disse ela, as lágrimas correndo livremente bochecha abaixo - Você nunca grita com garotas...


– Áries, porque você nunca...


– Depois de eras sendo sua amiga, como você nunca... - começou ela gaguejando, mas teve suas palavras subitamente interrompidas.


Ela sentiu os lábios macios de Loke encostarem-se aos dela, fazendo-a congelar.


– Eu te amo - disse ele com simplicidade, depois dos lábios se desencostarem.


Áries começou a mudar para uma vibrante cor rubra e piscou, surpresa.


– Eu falo há muito tempo, mas achei que não era recíproco - continuou ele, enquanto enxugava as lágrimas dela com as costas da mão.


– M-mas e a Lucy? - perguntou ela confusa.


– O que tem ela? - perguntou Loke arqueando as sobrancelhas.


– B-bom, eu achei que você... - disse ela gesticulando.


– Ela é a minha amada dona - disse ele despenteando os cabelos dela carinhosamente - Mas você ainda não me respondeu...


As últimas palavras foram interrompidas por um abraço tão forte que Loke sentiu suas costelas rangeream enquanto seu rosto era pressionado pela gola felpuda da roupa dela.


– Áries, você poderia controlar um pouquinho a força?- pediu ele - E isto é um sim?


– Sim, Sim, gomenasai!




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Notas finais do capítulo

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