Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 34
Capítulo 34: Compras Especiais


Notas iniciais do capítulo

Yoo Leitoras fofas, aqui vem mais um capitulo ;D
Imagens aleatórias:
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Sem mais, Enjoy



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– Então vocês fazem todos os anos, Natsu-san? - perguntou Wendy enquanto eles entravam na primeira sessão de itens.


– Aye! O mestre nos delegou a função de garantir que todos os membros da Fairy Tail recebam os presentes adequados - disse Happy animadamente.


– Isso parece algo legal de se fazer - admitiu Charle - Adequados de que maneira?


– Bom, algo tipo comprar uma roupa de borracha para o Laxus e um jogo de chá calmante - disse Natsu rindo, fazendo Wendy sorrir.


“A Fairy Tail é realmente uma guilda animada” pensou Wendy.


– Eu vou te ajudar com isso, Natsu-san - disse ela empolgada.


– Vocês vão estragar a menina... - disse Charle suspirando.



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Curiosamente naquele mesmo tipo de ambiente, só que em outro local, estavam Gajeel, Lily, e Levy.


– Vamos, tire essa carranca - aconselhou Pantherlily depois de escapar da décima criança entusiástica - Pelo menos você não precisa ser afagado, acariciado ou fotografado por toda criança que te vê.


– Você poderia apenas assumir sua forma de batalha - sugeriu Gajeel ignorando o começo da frase, considerando que o gato tinha razão.


– Parem de resmungar - disse Levy rindo, enquanto pegava Lily nos braços - Pronto, isso resolve o seu problema, você fica fofo demais andando em duas pernas.


Gajeel bufou.


– Ótimo, um cara, uma garota e um gato de estimação, todos juntos - disse ele revirando os olhos - Estamos realmente patéticos!


Levy riu, enquanto eles entravam em uma loja de decorações. Agora sim ele estava realmente patético.


– Vamos, Vamos, não seja tão ranzinza - disse ela dando um tapinha nas costas dele, percebendo que a loja de decorações era feminina demais - Por que você não vai comprar uma árvore?


– Pode ser - disse o Dragon Slayer de ferro, tentando parecer indiferente, em vez de correr e gritar “liberdade” como estava acontecendo em sua mente.



Eles esperaram ele estar alguns passos de distância até ser segura para falar.


– Ele não está demonstrando, mas ele está feliz por ter sido incluído de tal forma em algo da guilda - disse Lily - e por você tratar ele como um nakama.


– S-sério? - disse Levy corando e sorrindo.


– Sim.


Levy começou a sorrir que nem uma boba, então voltou para sua mente para uma outra atividade: escolher aquelas bolinhas metálicas coloridas, daquelas colocadas nas árvores.


– Bolinhas - disse Lily alegremente apanhando uma e rolando entre as mãos, como um gato com um novelo de lã.


Parecia ser um ato um tanto inconsciente, pois ele só percebeu o quão engraçado aquilo era quando algumas criança começaram a soltar muxoxos de fofura.


– Não entendo como os humanos podem não notar a fonte de diversão infinita que são os objetos esféricos - disse ele depositando o objeto de volta no carrinho de compras - Por favor, não conte isso ao Gajeel, ele zombará de mim pelos próximos oitenta anos.


– Nah, não se preocupe com isso - disse ela tranquilizando o gato, enquanto ri mentalmente “O do Happy são os peixes e do Lily objetos esféricos. Qual será o objeto de adoração da Charle?”


Depois de encher um carrinho com aquelas bolas coloridas (descobrir que elas traziam uma fraca magia explosiva a incentivou, pois uma guerra de granadas do natal devia ser o sonho de muitos membros da guilda) ela partiu para outros tipos de decoração.


Ela estava enchendo um segundo carrinho com guirlandas e bengalinhas doces quando Lily avistou o item que mais causaria situações na guilda.


– Levy, para que serve essas coisas? - disse Lily apontando para uma sessão de viscos.


– Aquilo são viscos, Lily - explicou Levy - Existe uma brincadeira no natal em que diz que quando duas pessoas ficam juntas embaixos, elas têm que se beijar.


– Entendo - disse Lily enquanto ia saltando de prateleira em prateleiras para poder ler as embalagens - Veja, esse daqui tem uma magia de runas semelhante ao do Freed do Raijinshû, que prende as pessoas até que se beijem. Parece bem como algo que deva existir na gulda, não é?


– Eu não sei não Lily, não parece algo que gere muitos acidentes? - disse Levy gaguejando, sua imaginação voando longe.


– Mas incidentes não são o nome do meio da Fairy Tail? - disse Lily pegando algumas caixas e saltando para o carrinho.



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Wendy sorriu satisfeita ao ser reconhecida.


– Eu não disse que você ficou demais naquela revista? - disse Natsu dando um afago no cabelo dela, fazendo a Dragon Slayer do Céu sorrir ainda mais.


– Obrigado, Natsu-san!


– Eu só estou falando a verdade, não é verdade, Happy?


– Aye! Logo você vai poder competir com a Mira como garota propaganda da guilda! - concordou o gato alado.


Wendy se imaginou mentalmente fazendo poses em biquínis sensuais e aparecendo na capa de revistas, isso fez com que sua coloração externa mudasse para vermelho e que vapor começasse a subir do seu rosto.


– Não fiquem falando esse tipo de coisa! - disse Charle irritada, mas Happy e Natsu não entenderam. Conotação sexual não existia no vocabulário mental deles.


Ele entraram no setor roupas.


– Vejamos, uma jaqueta em forma de camisa de força - disse Natsu animadamente colocando-a no carrinho.


– Para quem será isso, Natsu-san? - disse Wendy já recuperada de seu acesso de imaginação vergonhosa.


– Para o Gray - disse Natsu, enquanto Happy abafava o riso - Sabe, por causa do costume dele de arrancar as roupas.


– Ele é um pervertido - bufou Charle - Mas eu não posso negar que isso traz uma leve e positiva crítica ao senso moral dele.


Natsu e Happy ficaram com cara de paisagem.


– Eu não entendi - disse Natsu - Mas soa legal. Vamos para o próximo.


Uma gota de suor escorreu na parte traseira da cabeça de Charle “Idiotas”.


Happy voou sobre as cabideiras segurando uma pequena lista na mão, de depois de um tempo voltou com algumas peças da sessão infantil.


– Uma roupa de mini-executiva de sucesso, essa é para você, Wendy - disse Natsu sorrindo - Assim ninguém fica te tratando como criança.


Era um tanto hipocrisia falar isso enquanto ela estava sentada no carrinho, mas dois jatos de vapor foram disparados das suas narinas, os olhos transformados em corações.


– É incrível, Natsu-san - disse ela saltando do carrinho e abraçando-o. Ele riu, enquanto a colocava de volta em seu lugar.


– Mas vamos levar uma fantasia de ursinho também, para caso você sinta falta dos “Awnnn” - riu ele dando um tapinha na cabeça dela. Falando sinceramente, as roupas adultas só a deixariam mais fofa - Agora vejamos... o que levar para a Lucy?


Ele e Happy se encararam, antes de soltar um “Pfffft”.


– O que foi? - perguntou Charle sem entender a troca de ideias silenciosa deles.


– Roupas de ginástica!


– Isso é uma maldade com a Lucy-san - disse Wendy, recebendo um aceno de concordância da Charle.


– Você está vendo pelo lado errado - disse Natsu com simplicidade - Pense um pouco, o que poderia tornar isso ainda mais engraçado?


– Hmmmm.... quem sabe uma que venha com guias de dietas?


– Boa, Wendy-chan! - disse Natsu com aprovação - Você pegou o espírito da coisa.



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– Ahn, Levy... - chamou Pantherlily puxando a sua manga com uma pata e apontando com a outra em direção a entrada da loja.


Passando pelo corredor do shopping vinha Gajeel, empurrando uma longa fileira de carrinhos de compra, que traziam uma árvore enorme apoiada neles.


– Lily, você olha as nossas compras um minutinho - disse Levy antes de ir rapidamente na direção da porta.


Ela conseguiu alcançar o Dragon Slayer de Ferro pouco antes das portas do shopping, enquanto tentava fazer a árvore de quase seis metros de altura passar pela porta.


– Gajeel... - disse ela se aproximando, não sabendo a melhor forma de dizer aquilo - Sabe, o conceito de árvore de natal envolve que você consiga ver os enfeites e eles não batam no teto... - tentou ela de forma tímida.


Gajeel lhe lançou um olhar longo, como se avaliasse se ela estava brincando.


– Estava em promoção, o tamanho de duas e o preço de uma - disse ele, antes de continuar - e essa daqui tem dois metros de tronco desnecessário para ser destruído nos acidentes que com certeza vão ocorrer, e ainda sim não afeta a decoração dos galhos.


Levy ficou estupefata diante da lógica e da esperteza do Dragon Slayer.


– Isso é... Genial - disse ela surpresa.


Gajeel deu um sorriso torto com uma cara de “Não me diga?”, enquanto finalmente conseguia alinhar a linha de carrinhos corretamente para sair pela porta.



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Enquanto isso, na guilda...


Erza estava sentada no segundo andar, observando a rotina da guilda quando ouviu passos na escada. Era uma coisa incomum, pois mesmo que desde a reconstrução da guilda o segundo andar fosse liberado para todos transitarem, geralmente apenas magos classe-S ficavam ali.


E então Erza se lembrou que não havia visitado Juvia para perguntar sobre a missão, e estava absolutamente certa, era a maga chuva em questão.


– Erza-san, tem um minuto?


– Claro Juvia, sente-se - disse ela indicando a poltrona - Como foi a missão?


– Ah, Erza-san, foi maravilhoso - disse Juvia colocando as mãos no rosto - O Gray-sama... - antes que ela ficasse imersa em seu próprio mundo imaginativo, Erza resolveu intervir.


– Juvia, vamos por parte, tudo bem? - pediu Erza juntando as mãos - Vocês conseguiram interagir?


– Sim, e o Gray-sama... - ela percebeu que já ia começar uma torrente de informações, ela se calou e esperou a próxima pergunta.


– Você usou o termo “30 filhos ou mais?” - Erza sabia que aquele era um método eficaz de assustar um homem.


Juvia corou e negou com a cabeça.


– Ótimo. Chamou ele de -sama?


– A Juvia não consegue evitar - disse Juvia corando e em uma tentativa de se justificar.


– Bom, isso não é realmente um grande problema - disse Erza pensativa. Pelo menos ela não agia de forma destrutiva quando não havia ninguém para atirar um travesseiro nela - Agora conte de forma resumida os fatos que ocorreram na missão.


Aquilo demorou um bocado, pois Juvia se perdia em seus próprios pensamentos românticos a cada frase, mas no fim, Erza ficou feliz com o resultado da missão, pois considerava Juvia uma boa amiga.


– Isso foi muito bom, Juvia - disse Erza - Você só precisa continuar se comportando assim e você não encontrará nenhum problema, o Gray será seu.


Os olhos de Juvia brilharam ao ouvir aquilo, mas a magia amigável e bela do momento foi quebrada pelo som de um riso abafado e o barulho de estática.


– Achou algo engraçado, Laxus?! - perguntou Erza com uma veia pulsando na testa, enquanto o mago trovão girava a sua poltrona de encosto alto para ficar de frente para ela.


– Oh, desculpe, é que vocês falam tão alto que eu não consigo nem mesmo ouvir mesmo seus pensamentos - disse ele sarcástico - Mas eu só ri porque você retratou para ela um cenário utópico.


Juvia tinha uma incrível velocidade de raciocínio quando se tratava de assuntos que envolviam o Gray.


– Quer dizer que existe a chance do Gray-sama não ficar com a Juvia? - disse ela saltando da poltrona em um tom de urgência.


– Venha cá - disse ele enquanto girava a poltrona para ficar de frente com o parapeito - Veja lá embaixo.


Em uma das mesas do bar, estava Lucy com Plue, e ela conversava com Gray sobre algo.


Juvia começou a ferver, o rosto ficando vermelho.


– Rival no amor... ! - resmungou ela enquanto saía dali irritada.


Erza olhou irritada para Laxus.


– Isso foi desnecessário - protestou a maga de armadura.


– Eu sei, mas veja bem: se eu conseguir desencadear uma catfight, o velhote vai ter um ótimo motivo para revogar a minha expulsão....




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Notas finais do capítulo

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