Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 11
Capítulo 11: Quando os Dragões ficam sonolentos


Notas iniciais do capítulo

Yo!Leitores e Leitoras.
Depois de dormir por treze horas seguidas, eu acordei assim:
http://28.media.tumblr.com/tumblr_lyv5cv08Cn1qcfpofo1_500.jpg
e batendo records de digitação, terminei esse daqui.
Esse, sendo um pouco maior que os últimos, vai dedicado a Isa-sama e a sua recomendação, além de servir de pedido de desculpas para uma certa leitora ofendida, mas ñ vou citar nomes...



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Lucy encontrou a porta apenas encostada, Natsu não acreditava em meios de segurança tradicionais.

O Dragon Slayer em questão estava deitado em uma rede metálica suspensa, com os braços pendendo para baixo, acesos até os cotovelos.

Ele parecia profundamente adormecido, mas antes que ela ultrapasse a soleira da porta, seus olhos se abriram subitamente.

- Não se mova - ela congelou, enquanto ele ficava de pé.

Ele se aproximou com cuidado da porta, erguendo Lucy(sem o consentimento dela) para que ela entrasse sem pisar do tapete.

- Tem uma magia de obliteração no chão - explicou ele enquanto a colocava fora da zona de desmaterialização.

 Lucy notou o estranho hábito que os Dragon Slayers tinham de levantar as pessoas sem o devido consentimento das tais.

- E porque você tem o Crash na porta? – perguntou ela, enquanto testava a veracidade daquilo atirando uma almofada velha que ela encontrou no chão. O objeto se desfez e minúsculos blocos.

- Eu chamo de defesa “anti-Erza” – disse ele voltando para sua rede – Sinta-se em casa, mas tome cuidado com as gaiolas, o Happy gosta de colecionar roedores, e algumas dessas pequenas bestas são ferozes.

Agora que ele havia dito, ela notou dezenas de gaiolas de diferentes tamanhos tipos espalhadas pela casa decadente e desorganizada.

- Um gato que coleciona ratos – ela disse enquanto se sentava em um sofá puído que pela aparência, já deveria ter sido incendiado uma dezena de vezes – Inusitado.

Natsu parecia ter dificuldade para se manter acordado, mas se dirigiu até a lareira que ficava em frente ao sofá e enfiou a mão entre os carvões apagados, e logo Lucy estava sentada na frente um fogo alegre e crepitante.

- Você está bem? – perguntou ela enquanto ele lutava com as portas do precário armário alto onde ele guardava as coisas que ficavam na sua definição de artigos de cozinha.

- Aye! – disse ele espirrando – O primeiro dia de neve, sempre o pior. Depois melhora.

Ela o viu colocar um pedaço de metal retorcido que ele devia chamar de chaleira sobre o fogo.

- Isso acontece com todos os Dragon Slayers? – perguntou ela enquanto tirava uma das muitas camadas de roupas quentes que ela usava, pois a lareira parecia produzir um calor anormal.

Natsu assentiu com a cabeça enquanto colocava alguns ingredientes na chaleira.

- Tanto Gajeel em sua fábrica abandonada quando a Wendy no dormitório das garotas devem estar em um estado igual ou pior ao meu – disse ela com uma voz pesada, e parecia provável que ele caísse no sono a qualquer momento, se o liquido na chaleira não começasse a borbulhar.

- Aceita um chocolate quente? – ela assentiu, e depois de encher uma xícara para ela, Lucy viu Natsu atirar pimenta em pó dentro da chaleira, e virar todo o conteúdo em apenas um gole.

- Isso deve bastar – disse ele sentando ao lado dela – Então, o que te tirou de casa com esse tempo?

Lucy riu.

- O tempo – disse ela – Tudo está lindo lá fora, e eu ia dar uma volta, e encontrei com o Happy e ele disse que você estav... – nesse momento, a cabeça do Natsu tombou para o lado, dormindo...

...Em cima do ombro da Lucy.

Lucy corou com a proximidade excessiva, o peso do corpo do Dragon Salyer caindo sobre ela.

Aquele foi um momento quente... Literalmente.

O pulôver de Lucy havia entrado em chamas.

Happy resolveu escolher esse momento para entrar.

- Aye!Não brinque de incendiaria, Lucy – ele abriu o compartimento de “baldes de água/areia de emergência”, que ficava oculto por uma flâmula de Fairy Tail na parede e despejou um em Lucy, enquanto essa soltava um “brincar” indignada.

- Obrigado – disse ela ensopada, mas com o incêndio controlado.

Happy estava ocupado em içar Natsu pela manga da camisa e o colocava de volta na rede metálica.

- Ele esquenta muito enquanto dorme sobre sono hibernal – explicou o gato alado – Ele tem que ficar longe de qualquer coisa inflamável.

- E porque as roupas dele não queimam também? – perguntou Lucy torcendo os cabelos molhados.

- Elas estão em contato com o corpo de um Dragon Slayer de Fogo – disse Happy assumindo ares de professor – Se tornam invulneráveis ao fogo, e é isso que permite o Natsu de lutar sem ficar tão nu quanto o Gray.

Não parecia algo tão ruim.

- Bom, eu vou para casa, antes que eu pegue uma pneumonia – disse Lucy se levantando – Impeça-o de incendiar a floresta leste durante o sono.

- Aye!

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Juvia avançava saltitante de volta para o dormitório

Ela estava voltando sozinha, sim, mas isso era unicamente pelo fato de que com a Erza na cidade, era perigoso para garotos ficaram num raio de um quilometro do dormitório depois do por do sol.

E encontrou Levy treinando, não muito longe dali.

Galhos altamente flexíveis haviam sido dispostos em um meio circulo na frente dela, para mandar de volta ataques de baixa potência.

- Você não deveria estar descansando agora que voltamos? - perguntou Juvia enquanto desviava dos respingos do ataque da palavra “Snow”.

Levy riu.

- E perder a sensação de ser derrubada na neve? - disse ela enquanto imaginava mais algum ataque - É boa demais para isso. Já está voltando para o dormitório?

- Eu pretendia - disse Juvia pensando - Mas agora eu percebo que seria uma boa idéia visitar o Gajeel-kun.

Levy parou de escrever “Burst” com seu Solid Script ao ouvir isso.

- O que ele tem?

- Nada sério - disse Juvia, mas mantendo o tom de voz preocupada - Parece que os Dragon Slayer ficam estranhos com a mudança de clima.

Levy corou, tentando formular em palavras o que queria dizer.

- S-se você estiver com press-as - disse ela gaguejando - Eu posso passar lá para você... e avisar que está pre-uucupada.

Juvia sorriu.

- A Juvia adoraria - disse ela - Mas eu recomendo Você se apressar também, logo ficará muito escuro.

Enquanto a maga leitora se levantava da neve e começava a caminhar, Juvia riu internamente.

“Eu também dou empurrõezinhos da minha maneira, Natsu-kun” pensou ela.

Um tanto mais tarde, na região sombria de Magnólia.

Internamente, Levy amaldiçoava Gajeel por ter que escolher uma região tão desagradável para morar.

Não foi difícil achar a casa do Gajeel, ele morava em uma construção industrial abandonada.

Ela foi recebida por Pantherlily.

- Olá Levy - disse ele surpreso - Também veio assistir ao show?

Levy olhou confusa, fazendo Lily rir, enquanto a conduzia pelo lugar sombrio.

- Não é todo dia que se pode ver o Dragon Slayer de Ferro encolhido em um pijama - ele parecia estar se divertindo enormemente, provando que os Exceeds tinham um senso de humor singular.

Mas mesmo ela teve que evitar rir.

Usando um ridículo macacão que ele devia chamar de roupa de dormir, acompanhado de um gorrinho.Seu corpo estava sobre o efeito de Dragon Scale enquanto ele estava deitado de forma insone ao lado de um braseiro.

- Eu vou começar a cobrar ingressos - rosnou Gajeel com a voz áspera enquanto a pálpebra metálica se erguia lentamente, como uma garagem de carro - J... Devoradora de livros?

Levy assentiu enquanto tateava a parede a procura de algo que acendesse a luz.

- Eu mesma, a Juvia pediu para eu ver se você estava vivo - ela conseguiu ativar um dispositivo que acendeu uma lâmpada bastante feia, do tipo que iluminaria uma ferrovia - Apenas por curiosidade, você sempre dorme no chão?

Ele estava deitado sobre uma fina camada de pano em meio a um milhar de carcarrecos que se espalhavam por ali. Ela imaginou que todos os Dragon Slayers inconscientemente transformavam suas casas para se tornarem mais parecidas com tocas.

- Aquela mulher chuva, sempre exagerada - disse Gajeel enquanto parecia tentar se levantar - Não, normalmente eu não fico no chão, só quando as minhas escamas me fazem pesar duzentos quilos.

- Você é tão intolerante ao começo do frio assim? - ela tentou fazer aquilo não soar com uma zombaria.

- O frio na me incomoda - disse ele dando os ombros - Só estou evitando o risco de cair no sono e acordar na próxima estação.

Uma gota de suor escorreu na parte traseira da Levy, ela não achou que aquela era uma possibilidade.

Ao perceber que o tempo estava ficando escuro, Levy se lembrou subitamente que ela não poderia voltar muito tarde para o dormitório.

- Agora que eu já posso contar a Juvia que você está vivo, eu preciso ir - ela já ia se dirigir a porta, quando notou que Gajeel começou a vasculhar o ambiente a procura de roupas.

- Eu te acompanho até uma parte do caminho - disse ele ao ver a sobrancelha que foi arqueada - Nem o Panther anda por aqui de noite.

Levy sorriu agradecida.

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Natsu estava em um sono inquieto, sonhando com algo perturbador sobre o qual ele não se lembraria quando acordasse.

Ela acordou com um toque suave nos cabelos.

- Você está se sentindo melhor, Natsu? - perguntou uma voz suave, fazendo ele abrir os olhos.

- Lis-chan - disse Natsu enquanto levantava a parte superior do corpo, jogando para o lado varias camadas de cobertores que ele não se lembrava de ter colocado - Bom dia!

Ela riu, nenhuma pergunta do tipo "o que você quer" ou “como você entrou aqui?”.

- Bom dia - disse ela colocando uma bandeja do colo dele - Com fome?

Três dos artisticamente decorados biscoitos já haviam desaparecido boca abaixo antes de ele responder.

- Me sinto muito melhor - disse ele - Mas só uma coisa, a magia de obliteração da porta não está funcionando?

Lisanna riu.

- Eu te conheço a tempo demais para fazer a besteira de usar a porta - disse ela enquanto enchia uma xícara de café e lhe passava - Eu entrei pela janela.

- Muito sábio - disse ele tomando um gole - Há quanto tempo você chegou?

- Há algumas horas - disse ela sorrindo enquanto afagava os cabelos rosa dele - Eu me lembrei que Dragon Slayers precisam ser mimados no primeiro dia de frio.

Natsu riu, quando eles eram pequenos, geralmente era ela a lhe fazer companhia no dia de hibernação.

- Mas agora eu já estou melhor - disse ele se levantando e a levantando para provar que já recuperara o seu controle muscular - Viu? - disse ele a girando no ar.

Ela riu.

- Ok, ok, agora me coloque no chão - Happy, que dormia no sofá, murmurou “Peixe” enquanto dormia - Ao que as marcas de fuligem indicam, ele o impediu Você de incendiar algo. Ele merece um café da manhã especial?

- Sim, vamos assar alguns peixes para ele - disse Natsu enquanto abria a janela, e encontrou o mundo coberto em brancura - Alguma novidade do período em que eu fiquei sonolento?

- Bom, o mestre recebeu uma mensagem avisando que toda a equipe da Wizard Sorcerer chega em três dias.

Natsu sorriu. Seu plano estava avançando rápido.


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Notas finais do capítulo

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