Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 10
Capítulo 10: O Prenúncio da Tempestade


Notas iniciais do capítulo

Yo! leitores e leitoras.
Capítulo digitado durante o tempo em que eu gastaria em coisas frívolas como dormir, grande parte através de um tela touch, então erros rules.
E antes que eu me esqueça(nem lembro se já disso isso) dedico esse aqui a Hana-chan, valeu pela recomendação o/



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Do segundo andar da Guilda, Natsu observava o Velhote dar a noticia sobre o mais novo evento anual da Fairy Tail.


– Devo considerar seu sorriso um indicio que isso é parte de uma conspiração sua? – perguntou Loke enquanto um murmuro irritado surgia entre as garotas, por não terem sido consultadas.


– Tudo por um bem maior – disse Natsu sorrindo – E de qualquer maneira, Laxus será culpado por isso, então eu estou seguro.


– O que é uma grande sorte sua – disse Loke – Enquanto eu dava um tour pela cidade para ver qual era a opinião publica sobre isso ...


–Leia-se, se gabando ser da guilda – disse Natsu, fazendo Loke rir.


– Também – disse o espírito celestial – Mas em todo caso, eu vi a Erza e a Wendy, elas devem chegar a qualquer momento.


– E a Erza, ainda está...


– Em seu estado viciado em doces? Elas estavam paradas na sorveteria.


– Isso me dá algumas idéias – disse Natsu sorrindo – Eu vou precisar de um médico depois disso, mas vai a fazer voltar ao normal.


– Esse é o espírito – disse Loke dando-lhe um tapinha no ombro – E a segunda boa noticia é que o Gildarts está de volta, então é provável que caso ela tente te matar, ele sugira que é uma má idéia.


– Sugerir? Isso é o máximo de apoio que eu vou ganhar? – ao ver Loke assentir, ele continuou – Em todo caso, eu vou precisar do Happy, então até mais tarde.




Vários minutos depois, as magas da Fairy Tail ainda estavam discutindo.


– Eu me recuso – disse Laki de forma firme – E ainda não ouvimos o que a Erza tem a dizer sobre isso.


Por coincidência a maga em questão entrou correndo pela porta, perseguindo dois seres.


Um era Happy, vestindo um visual que lembrava vagamente a um leitor de cartas de circo, segurando uma faixa onde estavam presas peças que podiam ser deduzidas como roupas intimas da maga de armadura, enquanto Natsu vinha correndo com algo preso a um mastro, algo que alguns lembravam já ter vistos em catálogos com o nome de “Armadura da Sedução” .


– Peguem ele! – brandiu ela enquanto os perseguia.


– Gildarts, uma ajuda aqui! – disse Natsu enquanto corria em zigue zague pela guilda. Metade dos magos ali gargalhavam.


Gildarts, que chegara ali a alguns minutos, ficou penalizado ao pensar nos muitos ferimentos que ele com certeza sofreria.


– Quem sabe você precise de uma mão – ao entrar em contato com ele, a magia Crash fez o Dragon Slayer sumir em uma centena de Chibi Natsu’s, que correrem pela guilda com diferentes peças da armadura.


Erza parou por um momento, ofegante.


– O que estão esperando, me ajudem! – Ela começou a apanhar os que estavam ao alcance das mãos, mas era tarde demais, muitos pequenos Natsu’s haviam escapado pela porta, e quando seu corpo se reintegrasse, não seria ali.


Ao ver muitos risinhos na guilda, o lado rígido de sua personalidade aflorou de modo rápido.


– Depois eu me acerto com ele – disse em um tom que fez todos se encolherem, antes de olhar ao redor, e continuou – Qual era o motivo de tamanha indignação?


Todas começaram a falar ao mesmo tempo.


– Cheeega! – disse ela, fazendo as magas revoltadas se silenciarem, antes de apontar com a espada para Bisca – Você, explique.


Ela ouviu atentamente a história.


– E porque tanta agitação?Obviamente o mestre vai converter todos esses fundos em melhorias para guilda, então isso não passará de um grande trabalho coletivo.


Makarov engasgou com a cerveja.


– Bom, eu pretendia construir uma mansão com piscina, mas agora que você falou, parece justo – disse ele ao receber um olhar sério da maga classe-S – E é claro, participar disso também as dispensará de ter que participar da limpeza da guilda por todo o ano.


Nenhum mago da Fairy Tail reclamou. Era uma troca perfeitamente justa.




Alguns minutos depois, em algum lugar de Magnólia, Natsu finalmente conseguiu se recuperar da obliteração.


E Loke não demorou para surgir.


– Você conseguiu! – disse ele – Temos nossa Erza rígida e assustadora de volta.


Natsu esfregou a cabeça, alguma de suas versões devia ter sido pisoteada.


– Eu não sei se foi a minha melhor idéia – disse Natsu – isso significa problemas.


– Esse é o menor que você vai ter – garantiu Loke enquanto ambos caminhavam na direção da casa do Natsu – Você apareceu por três dias na ala de fofoca da Wizard Sorcerer, meu amigo – disse Loke em tom pesaroso – Nesse momento, um fã-clube de desocupadas devem estar se dirigindo a Magnólia.


– Foi assim que começou para você? – riu Natsu.


– Bem por aí, mas é claro que eu tive charme para manter a reputação – disse ele ajeitado os oculos – Em todo caso, dessa vez você não conseguirá ficar assistindo a desgraça alheia sem sofrer.


– Eu não esperava isso – disse ele despreocupado – Em todo caso, estamos no inverno, logo a neve vai desencorajar qualquer visitante...


– Eu não confiaria nisso – disse Loke, antes de Natsu continuar.


– Mas em toda caso, é melhor eu instalar um sistema de magia Crash na minha porta.


Aquilo sim parecia uma boa esperança, pensou Loke.



Um pouco mais tarde, não muito longe dali.


Erza se dirigia a casa de Natsu, tendo ótimas intenções, é claro, querendo apenas o encher de pancadas.


Ela o encontrou sentado preguiçosamente em baixo de uma árvore, olhando a neve que havia começado a cair.


– Comece a correr – disse ela apontando para ele com a espada.


Natsu se levantou, e correr não parecia estar nos seus planos.


– Eu não pretendo – disse ele – Se eu acabar apanhando de você, será a prova suprema que você voltou ao normal.


Erza corou, e antes que Natsu pudesse entender o que ocorria, ele sentiu o impacto da placa de aço da armadura em seu rosto.


– Obrigado – disse ela enquanto dava um de seus abraços não-confortáveis – Você foi esperto ao usar constrangimento publico para me fazer notar que meu comportamento não estava sendo digno...


– Não era bem essa a idéia... – começou a dizer Natsu, enquanto o rosto ficava dormente, mas um soco no topo da cabeça o fez se calar.


– Não interrompa o momento fofo de amizade compreensiva – repreendeu ela, e eles ficaram daquela maneira mais alguns instantes – Pronto, agora você já pode começar a correr.


E ele correu.


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Mais tarde, na arena de treinos.


Karyu no Hoko– disparou Natsu, ofegando sem fôlego.


Tetsuryū no Hoko – revidou Gajeel, confirmando um suspeita de Elfman que aqueles dois pretendiam fazer dragão ao molho.


– Ice Make: Hammer! – atacou também Gray.


Nesse momento Natsu admitiu que já teria perdido se estivesse lutando 2x1.


– Beast Arm: Black Bull– atacou Elfman.


Muita poeira foi erguida pelos ataques , então Happy, ainda vestindo sua fantasia de “nekomante”(n/a: um doce para quem entender o trocadilho) sobrevoou o campo, e anunciou:


– Elfman está fora de combate - ele disse, o que era verdade, o mago Take Over havia desmaiado.


– Então, eu acho que nós ganhamos - disse Gray enquanto Lisanna e Evergreen arrastavam o mago derrotado para fora do campo de treino.


– Nem pensar - disse Natsu, se negando a ser derrotado - Eu só preciso de outro parceiro.


– Eu te ajudo - ofereceu Fried, penalizado pela fúria pela qual Natsu havia sido apanhado,” ele deve ter os provocado de um modo muito forte” pensou ele.


– Isso será trapaça - protestou Gajeel - ele está completamente descansado!


Wendy, que fazia parte da pequena platéia que assistia o treino violento, resolveu intervir.


– Eu posso equilibrar isso - disse ela, e com sua magia curativa, todos ficaram no mesmo nível de poder mágico.


Enquanto eles se colocavam em posição, Fried alertou Natsu.


– Quando eu usar meu ataque, salte para o lado - Natsu não sabia o que ele tinha em mente, mas sabia que a magia de Fried era incrível, então não retrucou.


O treino recomeçou com força renovada, e por um longo tempo Fried não fez nada, se concentrando em alguma coisa e deixando natsu lidar com os ataques duplos da melhor maneira possível.


Seu momento veio quando tanto Gray quanto Gajeel tentaram um ataque físico.


– Natsu, agora! Dark Écriture: Wedding Dress - Natsu conseguiu saltar para o lado a tempo, mas Gajeel e Gray caíram no circulo de runas.


Quando se derem por si novamente, estavam usando vestidos de noiva.


Sobre gargalhadas da guilda, ambos se colocaram em uma fuga rápida em busca de roupas.


Enquanto Natsu gargalhava, Fried também riu.


– Mais um encantamento de runas para se riscar da lista de “Mágicas a Usar antes de ficar velho e chato”.

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Naquela noite...


A neve continuava a cair suave, enchendo o mundo de uma aura de tranqüilidade, causando em todos o desejo de simplesmente vagar por aí e apreciar a neve.


Lucy estava fazendo exatamente isso, quando encontrou Happy em uma daquelas bancas que são mini floriculturas, parecendo concentrado.


– Comprando flores para a Charle? - disse ela subitamente ficando ao lado dele, fazendo o pobre gato saltar para fora das roupas.


– N-não... - seu cérebro parecia estar tentando formular uma mentira, mas gatos não tem um raciocínio muito rápido - São para... Perfumar a casa!


Lucy não acreditou, mas resolveu dar uma folga para o gato.


– Sei... - disse ela enquanto ajeitava os seus felpudos abafadores de ouvido - Você sabe onde está o Natsu?


– Aye! - disso o gato, feliz de poder desviar o assunto de suas flores - Ele está em casa.


– Mas porque? Ele não deve ser capaz de sentir frio, não é?


– Bom... - disse Happy - Os Dragon Slayers se sentem lentos no frio, o instinto os lembra que é hora de hibernar.


Lucy riu, pois os de todos efeitos colaterais de ser um Dragon Slayer, esse parecia o mais cômicos.


– Eu acho que vou fazer uma visita - disse ela enquanto olhava as flores que ele havia escolhido - Boa sorte com as suas flores.


O gato suspeitou que ela não tivesse acreditado nele, mas aceitou o desejo.


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Próximo a fronteira leste de Magnólia, Gray e Juvia faziam passeio.


Ele estava impressionado com a mudança que se operara nela, pois a alguns dias, eles não eram capazes de manter um dialogo, e agora, ela já era confiante o suficiente para o convidar para um passeio.


Já Juvia, estava em um estado de felicidade estuporada (n/a: derivação de estupor, não pensem merda), pois Gray, inconscientemente foi se despindo durante o percurso.


Ambos foram tirados de suas divagações ao ver que alguém usava a trilha, que só levava a dois lugares, a fronteira da floresta leste (um lugar aonde ninguém com bom-senso iria durante a noite e no frio, eles mesmo só pretendiam olhar as árvores) e a colina onde ficava a casa do Natsu. Ele reconheceu a silhueta.


– Temos a Lucy indo visitar o Natsu durante a noite - disse Gray com casualidade - Quais as chances de isso desencadear assassinatos?




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Notas finais do capítulo

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