Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 12
Capítulo 12: Banhos e Espirros


Notas iniciais do capítulo

Yoo Leitores e Leitoras! Eu senti que o capitulo passado ficou muito fluffy, então esse segue um humor das antigas
Ps: Nesse cap tem muitas referencias a agua fria que eu não vou explicar. Façam uma pesquisa



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Natsu girou a torneira. Nada.

- A água da tubulação deve ter congelado - sugeriu Lisanna - Fez muito frio essa noite.

- Bom, eu acho que posso tomar meu banho na guilda - disse ele com um suspiro, enquanto removia da frente da porta o capacho com magia de obliteração - Quer...

Suas palavras foram interrompidas pelo fato dele estar abrindo a porta, e depois de terminar essa ação, um morro de neve de um metro e meio despencou em cima dele.

- Eu me esqueci de te avisar - disse ela - Está quase possível de se transitar, a neve cobriu a estrada. Você deveria tentar sapatos de neve.

Natsu riu.

- O Dragão de Fogo não usa sapatos de neve - ele inspirou profundamente, preparando um rugido - Aceita uma carona? - disse ele se abaixando um pouco.

Alguns segundos depois ela estava se equilibrando nas costas de um Dragon Slayer que corria derretendo tudo está a sua frente.

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Na guilda....

- Está congelando lá fora - disse Lucy depois de atravessar o hall e ser engolfada pelo calor presente ali, trazendo Plue consigo, que parecia apreciar o clima.

- Eu não acho - disse Gray andando seminu pela guilda, em seu melhor humor - Está muito agradável.

Kinana, a recém contratada garçonete na Fairy Tail, o repreendeu.

- Existem regras contra nudismo de manha-kina - protestou ela, fazendo que Gray a contragosto saísse a procura das suas roupas.

Wakaba, que estava se ocupando em encher o ambiente de fumaça além de beber, riu.

- Ela deu azar - comentou ele para Macao - A Mira resolveu tirar uma folga bem hoje, que a guilda está cheia.

- Mas a um lado bom - respondeu Macao enquanto abanava a fumaça do cachimbo para longe - Ela não atira objetos em nós quando enrolamos para fazer o pedido.

Ambos riam enquanto um Natsu sonolento entrava no hall, trazendo Lisanna á reboque.

Lucy se eriçou como um porco espinho ao ver a cena.

- Lisanna - em consideração ao pouco compreendimento de Natsu, ela manteve a voz nem um nível de falsa amizade - Não abuse das costas do Natsu.

Natsu gemeu, uma acusação de preguiça e excesso de peso. Rolaria sangue ali.

 - Está tudo congelado lá fora - comentou ele se apressando em sair dali, mas fingindo não notar o risco iminente de luta que surgia ali - Vou até a banheira, vejo vocês mais tarde.

Ele sentiu os olhares o seguirem até chegar na área de utilidades da guilda.

A porta da “área de banho” estava trancada, mas Natsu não se importou com isso, pegando a chave de emergência no vaso de flores falsas que ficava ao lado da porta.

Assim que ele atravessou a porta, ele rapidamente amaldiçoou-se por ter sentido os pensamentos de Laxus por alguns instantes.

Mira estava experimentando os diferentes biquínis da nova coleção.

Quando ela ouviu a porta abrindo, se preparou para alcançar uma toalha, mas era apenas o Natsu.

- Algumas pessoas batem antes de entrar - disse ela amavelmente, se deliciando de uma oportunidade de constranger alguém, um impulso remanescente da sua velha personalidade “demônia”.

Natsu riu, não dando mais atenção ao fato de ela estar seminua do que daria a uma lata de lixo.

- Um hábito estranho - disse ele enquanto abria seu próprio armário com um soco - Você não está um pouco apressada experimentando isso?

Mira ficou surpresa. Nada de vermelhidão ou problemas na fala. Aquilo era uma ofensa ao seu sex appeal.

É claro que ela não notou que havia um espelho no armário de Natsu, nem sabia da batalha épica que ocorria na vastidão vazia que era a mente de Natsu: Reações físicas involuntárias X Neurônios. Os neurônios estavam em menor número e mais mal armados.

-Um pouco de pressa não faz mal a ninguém. O que você achou? - perguntou ela, que usava no momento algo que provia apenas uma cobertura simbólica para partes muito privadas.

Os olhos de Natsu faiscaram de divertimento.

- É bonito - disse ele, o que era a única resposta que ele conhecia para um pedido de opinião vindo de uma garota, rindo enquanto ocupava a mente com montes de neve - Agora se me dá licença, essa banheira está me chamando - dois podiam jogar aquele jogo.

Natsu começou a se livrar de peças superfícies de roupas, entrando na piscina rasa que servia de banheira.

“Inocência é uma ova” pensou ela desviando o rosto “Ele devia ter “resistência a perversão” no cartão de guilda dele”.

Ela sabia que não poderia vencê-lo com a metade inferior do corpo mergulhada em águas de baixas temperaturas, e enquanto admitia a derrota, ela notou algo estranho.

- Natsu, quando você aprendeu a usar magia de transformação? - antes que ele pudesse pensar, ela continuou - Eu notei porque eu também uso, da mesma maneira que você reconheceria outro Dragon Slayer.

Natsu gargalhou, ele adorava quando as pessoas assinavam o conclame de derrota.

- Recentemente - ele riu, antes que três circulos mágicos o rodeassem, e ele assumisse a forma de Laxus - Até que fica parecido, não é?

O sangue mudou de rumo na circulação de Mirajane, migrando para as bochechas. Natsu sorriu vitorioso.

- Não exatamente - disse ela, aceitando a derrota de bom humor - Ele tem uma cicatriz abaixo do mamilo.

- Isso confirma muita coisa - riu Natsu voltando a sua forma normal, enquanto fechava os olhos e relaxava, ativando o sistema de resfriamento da banheira - Eu recomendaria você vestir algo antes de sair daqui, as pessoas tem idéias estranhas.

Enquanto Natsu se mergulhava um pouco mais na água, ele se chutou mentalmente “Péssima idéia, a de usar a cópia do corpo do Laxus” os pensamentos que vinham de brinde faziam parte do pacote.

Ela ficou muito tempo em seu estado de relaxamento, alterando a temperatura de acordo o calor corporal. Depois de um tempo, ele ouviu o som de pés.

- Já estou saindo, Erza - disse ele farejando o ar.

- Você sabe que é um pouco arrepiante quando você sabe que está se aproximando sem abrir os olhos, não é?- disse Erza, enquanto experimentava a temperatura  da banheira com o pé - Com licença.

Uma série de sons estranhos ocorreram, fazendo com que Natsu abrisse os olhos.

Gray entrou no ambiente, ou melhor, foi atirado para dentro, aterrissando na banheira.

Erza, que vestia apenas uma tolha, experimentou a temperatura com o pé novamente, e disse:

- Bem melhor - Gray ainda estava tentando entender o que estava ocorrendo quando Erza entrou na água.

- Percebe que estamos sendo usados como termômetros? - perguntou Gray vermelhíssimo se virando.

Natsu estava achando a cena engraçada demais para falar, quando Erza notou o desconforto de Gray.

- Não seja menininha, Gray - disse Erza, enquanto lagrimas de rir iam escorrendo do rosto de Natsu - Sempre tomávamos banho juntos quando éramos pequenos.

Natsu, se recuperando de seu acesso de risos, amenizou a situação.

- A boa noticia é que a Juvia não está na guilda - disse Natsu farejando o ar - Fique tranqüilo, hoje não será o dia da sua morte.

Gray relaxou, afundando mais na banheira.

- Ei Erza, uma pequena duvida,porque você está aqui? As garotas geralmente não usam as instalações em Fairy Hills? - perguntou Gray.

- A nevasca da noite destruiu nosso lacrima de aquecimento - explicou Erza - Está um verdadeiro gelo lá.

- Não parece tão ruim - comentou Gray.

Ambos se viraram ao ouvir o som da porta abrindo.

Wendy, envolta em uma dezena de camadas de roupas e alguns cobertores, entrou tropegando, antes de encarar a cena confusa.

- Ei Wendy, quer se juntar a nós? - perguntou Erza, fazendo com a pequena Dragon Slayer se retirasse correndo com fumaça subindo da cabeça.

- Você sabe o quão mal-interpretado pode ser essa frase e a cena? - perguntou Gray segurando o riso perante a uma Erza confusa.

- Mas por que...? - disse Erza esfregando o queixo pensativa.

- Deixa para lá - disse Gray desistindo - Natsu...

- Eu vou lá - disse ele - Vou sair da água, nada de espiar.

- Eu não faria isso - disse Erza ofendida.

- Eu me referia ao Gray - riu Natsu.

- Vá para o inferno, cérebro de chamas - recomendou Gray, enquanto o mago de fogo procurava suas roupas.

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- Ei Wendy, você está bem? - perguntou Natsu quando a encontrou no hall.

Ela deu uma fungadela griposa que queria dizer “o que você acha?”.

Natsu deu um afago consolador na cabeça dela, ele não havia notado, mas por ser o Dragon Slayer de Fogo, ele se recuperava mais rápido da hibernação, mesmo que sofresse mais com o frio.

Gajeel, que estava sendo ali perto, também não parecia em sua melhor saúde.

- Como você já está de pé? - perguntou Gajeel, enquanto comia seu cereal matinal, parafusos com óleo de motor.

Natsu já ia fazer um comentário sobre isso, quando ambos sentiram o perigo, um arrepiar dos pelos da nuca. Wendy começou a inspirar.

Ambos tinham lembranças de infância sobre o que acontecia quando um dragão espirrava... e aquela era a Dragon Slayer do céu.

- Isso vai dar merda... - sibilou Gajeel, ficando de pé.

- A-aaa - ela começou, e ambos se viraram e correram.

- Saiam da frente, ela vai espirrar - mas antes que os membros da guilda pudessem fazer mais que se levantar, eis que o caos veio.

- Tchimm! - a onde de ar disparada levantou mesas e fez magos voarem.

Gajeel se atirou no chão, no momento em que Levy passava voando sobre ele.

- Tetsuryūkon - usou Gajeel, com o vento rugindo nos ouvidos. Seu braço, tornando-se um bastão de ferro, conseguiu impedir que a pequena maga leitora fosse arremessada contra a parede, como aconteceu com muitos.

Quando a ventania passou, a guilda havia virado de pernas para o ar.

Lisanna, depois de usar um Take Over Snake soul para escapar da montanha de magos que havia aterrissado em cima dela, olhou para os lados, procurando seus irmãos.

Ela só precisou olhar para cima.

Natsu, que saltou quando o tiro de vento foi disparado, estava empoleirado nas vigas do teto, ajudando Mira a desenroscar seu vestido do lustre, pelo qual estava pendurada de ponta cabeça.

- Desculpem! - disse Wendy adoravelmente, enquanto usava um lenço.

Ela era adorável demais para se ficar irritado, pensaram os membros da guilda que colidiram com as paredes.

Natsu, saltou do teto, ileso.

- Isso sim é um poder interessante - riu ele, dando um tapinha de aprovação na cabeça de Wendy - Você notou que seu espirro é tão perigoso quanto o rugido?

Makarov, que tentava se livrar do sorrateiramente causado por barris de vinho e uma Cana chorosa devido a perda de alguns exemplares, suspirou.

- Se o edifico sobreviver a esses Dragon Slayers até o fim do inverno, devo me sentir grato.


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