Always, Dearling escrita por karoliveira
Notas iniciais do capítulo
espero realmente que estejam gostando, eu particularmente, estou muito feliz com a minha fic *O*
| My, again |
Saindo correndo da aula de Poções, Sirius correu desesperadamente para a Sala Comunal da Grifinória, pegou a caixinha misteriosa e correu para o escritório do diretor. Parando em frente à gárgula, Sirius falou Mandrágoras atropelando todas as sílabas. Assim dito, a gárgula pulou para o lado e revelou a escada em espiral que levava até a sala do diretor. Subindo correndo, Sirius nem se deu ao trabalho de bater, foi logo entrando.
- Sirius? A que devo a honra? – Perguntou Neville – Já estava indo me reunir a vocês no Salão Principal.
- Eu preciso... mostrar uma coisa para o senhor.
- Mostre Sirius.
Ele pegou a caixinha de veludo negra e entregou para o diretor.
- Não recomendo que abra.
Neville analisou a caixinha, olhou, olhou, revirou.
- Bem observado Sirius, essa caixa está enfeitiçada com um feitiço fortíssimo das Trevas. Vou pedir para o professor de DCAT verificar e retirar o feitiço, assim que possível lhe entregarei.
- Tá, tudo bem. Hm... ér... Professor...
- Sim, Sirius?
- Acho que Rodolfo me mandou essa caixa.
O professor olhou sereno para Sirius, piscou duas vezes, como se despertasse de um devaneio.
- O que o levou a achar isso?
Sirius tirou o pequeno bilhete do bolso e entregou para o diretor.
- Você não poderia ser filho de outra pessoa Sirius. – O professor sorriu e apontou o bilhete – Você é muito inteligente e esperto, posso ficar com esse bilhete?
- Hm... Claro professor. Hm... Posso lhe pedir uma coisa também?
- Pode sim.
- Bem, na verdade, eu quero pedir um favor e perguntar uma coisa.
- Responderei tudo no meu possível limite.
- Queria que trouxesse notícias do meu pai, queria saber como todos da Ordem estão.
- Ah sim, trarei notícias assim que possível. E não se preocupe com a Ordem, todos estão seguros em um lugar protegido.
- O senhor é o fiel do segredo?
Neville assentiu.
- E eu posso saber onde fica?
- Juraria sigilo absoluto? – Sirius pensou um minuto e assentiu – Chalé das Conchas, onde Gui e Fleur moram.
- Obrigado diretor.
- Pode ir Sirius.
Sirius saíra um pouco desnorteado da sala do diretor. Ele guardou a caixinha no bolso e voltou para almoçar. Ele mal comera, mexia e remexia no prato.
- Você está bem Tiago? – Perguntou Roxanne cautelosa.
- Hm... que? Ah, estou sim, obrigado.
- Não sei não, eu te conheço Tiago...
- Eu estou bem, ok? Agora dá licença, eu vou me trocar e dormir.
_____________
- Potter? Potter? – Whasper abria a cortina e dava fortes cutucadas na costela, deixando o sol entrar por todo o quarto.
- Que é Whasper? – Sirius colocou o travesseiro em cima do rosto, tentando bloquear a luz do sol, mal-humorado.
- Hoje é sexta-feira, á tarde teremos treino de quadribol.
- Quem é o capitão, eu ou você? – Retrucou mal-humorado.
Whasper puxou o travesseiro e fuzilou Sirius nos olhos.
- Olha, desça logo e vá conversar com a Srta. Bletchley, ela vai me enlouquecer se eu sair desse dormitório sem você. – Falou um pouco desesperado, fazendo Sirius rir.
- Tudo bem, avise-a que estou descendo.
Sirius sorrira imaginando que sua pequena estava o esperando lá embaixo. Precisava recuperar um pouco o tempo perdido, com um mês de aula, Sirius mal tivera tempo para sua adorável garota. Era fato que ela estava totalmente estranha após as férias, mas ele faria o possível para tudo voltar a ser como era antes.
Após ter escovado os dentes e trocado as vestes. Sirius descera todo pomposo e sorridente.
- Que feio Sirius, deixar a adoerável lhe esperando fora do quadro da mulher-gorda.
- Será que dá para vocês pararem um dia sequer?
Teddy e Fred se entreolharam e caíram na gargalhada.
- Não tem jeito, desisto desses dois. – Lilian saiu emburrada.
- Tchau para vocês, vou encontrar minha amada namorada. – E passou pelo quadro da mulher-gorda.
Doera estava encostada em uma janela, cantarolando distraidamente, mexendo em um dos seus cachos. Sirius chegou por trás abraçando-a.
- Posso saber o que minha pequena está pensando? – Sussurrando em seu ouvido, deixando os pêlos do seu pescoço arrepiados.
- Hm... Estava pensando... Em como seria gostoso passar a tarde com o meu namorado na beira do Lago Negro. – Sussurrou ela fechando os olhos docemente.
- Desejo concedido. – Sirius a virou e beijou-a com ternura. Como ele sentia falta dela perto.
Juntos saíram do castelo. Fazia um belo dia de sol, o céu estava azul-celeste, a brisa era leve e suave, sem muito calor, era um frescor bastante agradável. Eles sentaram encostados na árvore de sempre, Sirius apoiou suas costas na árvore, enquanto Dorea deitava em seu colo, sorrindo alegremente.
- Olha Dorea, preciso contar algumas coisas para você. – O sorriso de Sirius sumira e ela ficou séria. – Nesse tempo... em que ficamos longe um do outro... Aconteceram várias coisas.
Doera levantou-se, apoiando o braço na grama para poder prestar mais atenção.
- Meu pai é um auror, conversamos essa semana, ele corre um grande perigo. E o seu pai também. – Sirius fechou os olhos tentando impedir as lágrimas de descerem. Mas o que diabos está acontecendo? Porque a cada cinco minutos eu tenho que chorar? – Rodolfo quer vingar a morte de sua mulher, Belatrix Black, na minha mãe, já que minha avó, Molly, matara Belatriz.
Doera enxugara as lágrimas de Sirius delicadamente e o puxou para um abraço.
- Tenho medo de acontecer alguma coisa com meu pai, eu sei que é o trabalho dele capturar comensais, mas esse Rodolfo é muito perigoso, ele quer destruir minha família... E não é a primeira vez que tentam isso. Eu... – Sirius respirou fundo, conseguia se sentir livre para falar tudo que sentia com Doera, pela primeira vez ele poderia colocar para fora tudo que sentiam – Tenho muito medo. Sei que meu pai é um bruxo muito poderoso, mas... Eu não tenho bons pressentimentos.
Doera o beijara na testa e o abraçara.
- Sei como é difícil para você, mas eu vou estar aqui cuidando de você, não vou deixar que nada de ruim aconteça conosco. Eu vou estar do seu lado sempre. Tudo bem?
- Obrigado pequena, obrigado. Você é muito importante para mim e ter você comigo só me dá forças para continuar.
Ela sorrira e lhe beijara novamente. Sirius sentia que seus beijos estavam cada vez mais intensos, e duradouros. As mãos de Doera passavam de seu rosto para suas costas e ia se alternando. Sirius por sua vez não tirava as suas de sua coxa, que só subiam e subiam.
Eleanora Gotfind pigarreara alto. Doera sorrira ironicamente.
- Perdeu alguma coisa Gotfind? – Perguntou Doera pacientemente.
- Ah não, na verdade, acabei de achar. – Ela sorria presunçosa – Neville pediu que entregasse este pergaminho a Sirius. – Ela sorriu e entregou o pergaminho, mas não evitou que seu polegar raspasse seu punho. Sirius sentiu os pêlos de sua nuca arrepiarem.
- Obrigado Gotfind.
- De nada, para você, Eleanora. – Ela sorria graciosamente para Sirius que acabara de entrar em transe, até que Doera começasse a estalar os dedos na frente de seus olhos.
- Alô? Eu estou aqui Sirius! – Falou Doera irritada, fazendo Eleanora rir. – O que você ainda faz aqui? Anda, vaza!
Eleanora acenara para Sirius e saiu dando risadinhas. Doera olhou furiosa para Sirius e depois começou a enchê-lo de tapas.
- Ei! Ai! Para Doera. – Ele ria e segurava suas mãozinhas, jogou-a na grama e beijou-a. – Pode parar com esse ciúme bobo.
- Ciúme bobo? – Esganiçou-se – Você nunca falou com Gotfind!
- Bem, eu a conheci quando estávamos...
- Estava dando bola para ela bem embaixo do meu nariz! – Retorquiu magoada e cruzando os braços. Fez bico.
Sirius sorriu encabulado. Como essa garota é perfeita. Ele a puxou para sim e beijou seu bico.
- Eu jamais a trocaria. Gotfind não é nada ao seu lado.
Ela ergueu uma sobrancelha.
- Desculpe, mas ela é uma veela.
- Desculpe, mas eu amo você. – E beijou-a novamente, perdendo-se em seus braços.
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e ai? (: