Always, Dearling escrita por karoliveira


Capítulo 8
Death Eaters


Notas iniciais do capítulo

Aqui eu vou mudar um pouco o ângulo da história, só no próximo capítulo que toda a atenção volta para Doera e Sirius (:



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| Death Eaters |

*Harry em algum lugar da Grã-Bretanha*

– Harry? Anda, precisamos ir, eles estão chegando. – Sussurrava Rony tentando reanimar o amigo que estava desmaiado.

Todos não estavam muito bem, como o próprio Harry havia dito, estava, por sorte, vivos. Estava escuro, eles estavam em um rochedo de muitos, logo atrás havia uma alta montanha, fugiam. Harry não estava nada bem. Haviam cicatrizes por todo o seu rosto, sua roupa estava bastante rasgada e suja de fuligem, Rony não estava um pouco diferente, seus cabelos ruivos estavam escuros de sujeira e molhados de sangue. Draco perdera sua pose de bonitão e superior, estava com um ar cansado, havia medo em seus olhos. Suas feições bonitas e sedutoras estavam deformadas, seu rosto possuía uma grande e aberta cicatriz.

– Potter! – Draco gritara para avisar Harry, ele apontava sua varinha para um ponto escuro, onde ninguém conseguia ver nada.

– Que foi Draco? – Perguntou Harry angustiado.

– Eles estão perto. Muito perto. – Draco tremia, mas mantinha o braço firme.

Rony sacou sua varinha e postou na frente de Harry, para protegê-lo. Seu amigo estava bastante fraco para poderem aparatar. Onde nada podia se ver antes, eles distinguiram três enormes vultos de capas negras e altas.

– Lestrange? – Perguntou Draco.

O vulto mais alto e forte dera uma mera risada.

– Não seja tolo Malfoy, Rodolfo não viria aqui pessoal sabendo que Harry está acompanhado.

– O que querem? – Perguntou Rony entre dentes.

– Óbvio não, caro Weasley? Sua pequena e ingênua irmã, Ginevra.

– Vocês... já-jamais tocarão em Gina! Ela está escondida pelo voto perpétuo, e eu sou o fiel do segredo jamais contarei onde ela está! – Harry tremia sem forças atrás de Rony, mas ele precisava o enfrentar. Respirando fundo, com dificuldade ele tomou a dianteira, apoiado por Draco.

– Vamos lá Ernie, vamos lá. Sabemos que não é você, sei que está ai, sei que pode resistir. É um grande homem, muito poderoso. Você consegue, por favor.

– Cale-se! – Berrou Ernie. – Rodolfo quer vingará, e é o que ele terá.

Antes que Harry percebesse o que Ernie pretendia fazer, ele sacou a varinha e gritou.

Avada Kedrava! – Harry saltara para o lado, puxando Rony e num segundo de desespero, aparataram.

Sentiu seu estômago ser arrancando, o ar se esvaia, quando Harry pensou que não agüentaria mais, o ar voltou à suas narinas e ele jogou-se no chão de costas.

– Onde estamos? – Perguntou Draco levantando e apontando sua varinha em todas as direções, conjurando feitiços de proteção e cuidados ao seu redor.

– Floresta do Deão. Há vinte e quatro anos, depois que nos deixou Rony, eu e Hermione viemos para cá, aliás, foi aqui mesmo que nos reencontrou.

– Bem pensado Potter, espero que ninguém saiba que já esteve aqui.

– Ninguém além da Ordem.

Cansado, Draco jogou-se no chão de costas. Puxou um cordão de dentro das vestes, seu cordão era de prata e o pingente era grande, possuía um brilhante verde e uma foto de seu filho Scorpio e sua mulher Astoria. Era uma bela família. Desde que Voldemort havia caído, Draco tentara se redimir com Harry, Hermione e Rony, devia muito à eles. A relação ao longo dos anos fora difícil de desenrolar, mas com a amizade crescente entre seus filhos ficou um pouco mais fácil.

– Preciso falar com Gina. – Falou Harry de repente.

– Que?

– Quero ter certeza de que ela está bem.

– Não seja burro Potter, não pode falar com ela, não agora. Sei que a ama muito e quer vê-la bem, mas não é seguro, não agora.

– Você não en...

– Eu não entendo? Sabe Harry, - Ele se sobressaltara ao escutar Draco chamá-lo pelo primeiro nome – Eu também tenho um filho, eu também tenho uma esposa, eu também a amo!

– Ela não corre o perigo que...

– Todos correm perigo Harry, olha, faz o que você quiser tá? Pode colocar sua vida em...

– Shi... Escutem. – Falou Rony que escutava algo além da conversa.

Harry e Draco se fuzilavam, mas ficaram atentos. Os três escutaram passos, sacaram suas varinhas, mesmo estando protegidos com vários feitiços, era melhor se precaverem.

– Arthur, não é seguro andarmos por aqui a esmo. – Resmungava Molly irritada.

– Mamãe? – Sussurrou Rony.

– Shiii... – Pediu Draco.

– Molly querida, vamos, continue. Tenho certeza que Harry está por perto, em algum lugar por aqui.

E do meio da escuridão saíram Molly, Arthur e George, abalados e feridos, quebrando os feitiços Rony saíra em disparada na direção da mãe.

– Oh! Rony! Que susto! – Esbravejou a mulher assustada, mas abraçando o filho.

– Está vendo querida, eu disse.

– Arthur... – Harry falara cautelosamente, ele e Draco trocavam olhares significativos, ali tinha algo de errado, muito errado.


________



– Tiago, deixa ver se eu entendi. Você disse que Rodolfo Lestrange quer vingar a morte de Belatrix Black não sua mãe, Gina? – Perguntara Rose abismada.

– Estou preocupado. E tem... – Hesitante se contava ou não para a prima, Sirius respirou e continuou – Outra coisa que precisa saber.

– O que Tiago?

– Ontem, quando saí da aula de Transfiguração, eu vim para o dormitório...

– Que? Estava gazeando aula?! – Perguntou a prima indignada.

– Não, não é isso que eu queria dizer, resumindo. Quando eu cheguei no meu dormitório, Cristian e Ruben discutiam sobre uma caixinha que havia sobre a minha cama. Depois de analisá-la várias vezes, um bilhete caiu e eu tenho toda a certeza de que era do... Rodolfo.

Rose soltou uma exclamação esganiçada, suas mãos voaram para sua boca, tentando reprimir o horror que havia naquilo.

– Precisa falar com Neville!

– Eu sei disso, eu sei. Mas eu não estou conseguindo, ele sempre anda ocupado e quase nunca está no castelo.

– Pelas calças de Merlin! Sirius... Ah meu Deus! Você tem que falar com seu pai também.

– Eu também sei disso, mas eu posso enviar uma coruja para ele, ela pode ser interceptada. É perigoso. Meu único meio de chegar à ele, é através de Neville.

Rose respirou fundo, estava receosa também. Seu pai estava inteiramente envolvido nisto e temia por ele mais do que tudo.

– E o meu pai? – Perguntou repentinamente.

– Que? Hm... Bem, meu pai disse que ele está, de certa forma e com sorte... Vivo.

– Que? O que ele quis dizer com isso?

– Não se preocupe Ros, vai ficar tudo bem, nada vai acontecer, eu prometo.

Sirius a abraçou. Queria acreditar nas suas próprias palavras, mas estava meio impossível. Ele queria mais do que tudo, estar com Doera naquele momento, abraçando-a e se sentindo protegido pelo seu anjo mais fiel.



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Notas finais do capítulo

espero que realmente estejam gostando (: