Já na sala residencial do Kazekage, os três jovens de Konoha cercavam o ruivo para que ele lhes explicasse o que estava acontecendo. Gaara continuou agindo ignorando os protestos até se sentar tranquilamente no sofá.

— Esta vindo uma tempestade. Ninguém sai da vila. — Aquilo não era um pedido.
— Ahhh não é uma chuvinha que irá nos deter!!!
— Kiba, — falou Shino com vontade de preencher o encéfalo do companheiro com a maior quantidade de insetos possível — estamos num deserto, se não reparou. Acha mesmo que vai cair água do céu?
— Er... bem...

(N/a: Como eu tenho achado esse fic muito seria e gosto de fics bakas não resistir em dar essa cena ao Kiba) Imaginem aquelas cenas de desenho infantil, quando o personagem vai pensar, então mostra umas engrenagens enferrujadas ou cheias de teias de aranha no lugar do cérebro, e elas começam a se mover lentamente. Imaginaram? Bem... O Kiba pensando n.n”

— Então o que vai ser?
— Tempestade de A-rei-a, Kiba-baka!
— Como assim?
— Igual a uma tempestade normal, mas sem água, com MUITA areia e muito mais perigosa! — se intrometeu Temari.
— Exatamente. — completou Shino.
— Mas... ai teremos de ir amanhã cedo? — Kiba com uma cara aborrecida.
— Nem sempre a tempestade dura tão pouco tempo. — dessa vez quem respondeu foi Gaara. — pode levar até dias.
— Legal!
— Não é legal. Durante esse tempo não de seve ir à rua. — Kankuro surgiu de não sei onde.

Kiba com cara de cão sem dono abaixou a cabeça, foi até o companheiro que esperava na porta e disse:
— Vamos, Akamaru, vamos aproveitar o resto do dia.

Depois que o garoto saiu, Kankuro perguntou:
— Alguém conta pra ele?
— Deixem descobrir sozinho — Respondeu a loira com uma cara divertida.
— Contar o quê?
— Daqui a 2 horas já será o toque de recolher.

— x —

Eles ficaram mais algum tempo ali conversando. Matsuri logo chegou, coincidentemente Shino logo saiu. Kankuro foi para seu quarto, falando em manutenção das suas marionetes.

— Ele não fica muito tempo sem brincar de boneca — provocou Temari.

Estranhamente o leque da porta do quarto dela levitou pela sala e caiu, com força, na cabeça da loira. Kankuro trancou a porta a tempo de não receber a resposta.

Não demorou e Temari agarrou Matsuri pelo haiate no pescoço da garota e a arrastou ao próprio quarto alegando ter “assuntos de garotas” para resolver.

Hinata ficou nervosa em estar sozinha com o Kazekage novamente. Um pouco sem graça, conversaram sobre assuntos ninjas. Quando chegou a hora do toque de recolher, o ruivo a acompanhou até o quarto dela, muito perto do dele. A jovem estava começando a se acostumar com a mão delicada do rapaz em suas costas.