“Amor bom é amor com pouca coisa pra falar.” Mas não importa, eu tenho muita coisa pra dizer...

Dos momentos que vivemos, me surgem 3 coisas: a certeza de que estamos apenas começando, a certeza de que não podemos parar nunca e a certeza de que só podemos ser interrompidos pela vontade louca de rir da cara do outro.

De todos os momentos, até agora, eu fiz a lição, mais que perfeitamente bem, de fazer dos problemas, música; de que se as coisas estão azedas, o melhor a se fazer é ligar a música o mais alto que der e viajar nas lembranças dos teus traços. Nesse tempo, descobri, que amar de mansinho é a melhor forma, que anotar tudo, que escrever como escrevo agora é nunca jogar no esquecimento os nossos momentos. Momentos esses, me recordo, da cara emburrada um pro outro, das poucas palavras – ou quase nenhuma-, e tudo como sempre, acabar em beijo.

Apesar de todos os apesares deste 1 ano e 10 meses, nós tivemos a (atrevida) valentia de não abrirmos mão de sermos felizes. Juntos. E eu pude perceber que nesse tempo (e eu tenho certeza de que vai ser assim pra sempre), quando eu não precisava, eu tinha vontade de precisar de você. Que é só você que tem o colo que eu gosto, que eu sempre precisei dizer que não foi de propósito que as vezes – ou muitas- eu te feri. E me doeu também todas as vezes que percebi que feri.

Em todo esse tempo, a saudade me afetou tão profundamente que aconteceu de eu sentir vontade de chorar por tropeçar na rua, por coisas tão sem tamanho. É que, dependendo do dia, a saudade era tanta que eu queria aproveitar todas as oportunidades de sentar no chão e chorar a sua ausência.

Passou.

Ou ainda não.

Ou talvez, metade.

Dos momentos que vivo e que vou viver contigo, a surpresa mais bela que tive foi a sensação de me sentir leve, mesmo na “barra” mais “pesada”. Eu vou dizer quando você quiser que te amo, nunca vou te negar carinho, nunca te negarei meu coração.

É seu, toma, cuida.

Das vezes que fui embora, meu maior prazer foi voltar, e eu vou voltar, sempre. Até o dia em que eu resolver ficar, de vez.

Me aguenta? Tenha paciência comigo? Bom humor? Sorriso no rosto?

Se for muito, se não der, não tem problema. Apaga tudo.

Só me ame.

ps:na verdade, amor bom, bom mesmo, é aquele que sem muita coisa pra dizer.

Da sua,

Stephany.