O telefone toca, e eu passo a mão pela cama pra pegar o celular, e você tão perfeito diz : "Oi amor, te acordei?", e eu nem me importo com isso. O importante é você; escutar sua voz. E no dia seguinte, acordo feliz. Feliz, porque escutei você dizer que me ama, e eu acredito. Feliz porque quando você me liga de madrugada, somos eu e você. Você e eu.

Eu te quero, te quero muito. Te quero perto, te quero abraçado a mim, te quero deitado na minha cama, com os lábios colados aos meus, com os olhos fixados nos meus, te quero com aquele olhar que não engana, com aquela pergunta evitada, com aquela frase não dita, mas que eu vou entender mesmo sem você falar nada. Te quero nos domingos a tarde vendo futebol, de cabelo arrumado/bagunçado, blusa larga, deitado no meu colo, frase clichê, beijo gostoso.

Te quero, te amo, te desejo, te amo de novo. Quero que você me conquiste todos dias, quero que me dê a mão e me faça ter sensações até então desconhecidas por mim, pra eu ficar dependente de você; pra dominar meus pensamentos, entrar mais na minha vida sem pedir licença, desorganizar meus sentimentos, me dar mais motivos pra que acorde sorrindo todos os dias.

Quero que você cuide do meu coração. Seja meu, porque eu já sou sua.

E agora eu penso em tudo isso, o que eu sinto aqui dentro não é amor passageiro, nem sentimento com prazo de validade. Na verdade, é difícil de compreender como eu posso sentir tudo isso. Eu chego a conclusão de que nada, nem ninguém poderá responder as perguntas inacabáveis que surgem na minha cabeça quado se trata de você. Mas como, como eu posso pensar em você, sem te querer? Como eu posso sonhar com você, e dizer que não é amor? E aonde isso vai chegar? Na minha felicidade. Em uma felicidade ainda desconhecida e que eu nem sei se caberá em mim. Eu cuido do coração, com lembranças tuas. Amor? Sem dúvidas. Loucura? Deve ser, me sinto confusa quando se trata de amor.

Já disse [...] morro de amores todos os dias, e lembro: morrer de amor, é viver dele.

Quero continuar morrendo.