Em Busca da Felicidade escrita por Nammyee


Capítulo 3
Dando Adeus




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Já se imaginaram tendo que dar adeus á uma pessoa que amam muito? Amado, pai, irmão?
Esse é o tema deste capítulo. Como alguém lidaria com a perda de seu amado.


Ahhh! Por causa de um maldito acidente, o capítulo que estava pronto (no caso este) foi completamente perdido e eu acabei tendo que reescrevê-lo inteiro! Ò.Ó Por isso, ahhh... Se não ficou muito bom, me dêem um desconto ._.’

OoOoOo


Há anos que não pensava nisso. Como poderia ser possível ter esquecido de algo tão ruim?
Lembrava apenas que no dia da morte de minha mãe... Meu pai não estava perto, agora lembrei porque.
Talvez... Isso era algo que jamais havia desejado lembrar, afinal, aquilo não era um motivo de felicidade. Era um motivo apenas de tristeza e que deixava meu coração mais partido.

Mas eu não posso parar para lembrar disso, não posso deixar de pensar em minha jornada... Mas se algum dia eu vier á me lembrar de tudo o que aconteceu em minha infância... Eu irei parar.

...

Duas pessoas caminhavam por uma estrada de terra, estava sem conversar, olhavam apenas para o horizonte.
A moça caminhava com um guarda chuva aberto para evitar que o sol a queimasse, ela o dividia com seu companheiro de jornada, um ex-suicida.

-Mari... – Mark se conteve.

Marina estava perdida nos pensamentos que somente ela deveria saber, afinal, Mark não a conhecia muito á ponto de adivinhar o que a garota que havia lhe salvado tanto pensava.
Mas fazia horas que andavam e ela não dizia nada, nem mesmo perguntava algo e isso estava acabando com Mark.

Esse estranho sentimento de desejar saber o que ela pensava não era algo aprovável, ele era apenas um companheiro de viagens.
Ele escutara algo saindo da boca da moça. Ela cantarolava uma música antiga, uma música com um tom um tanto tétrico.

Mark sorriu de canto e abaixou sua cabeça. Marina finalmente se dera conta de silêncio que fizera.

-Ahh, perdão – ela disse olhando para o rapaz. – Não sou de conversar muito, mas...

Mark dera um leve passo para trás assustado com a fala repentina. Olhou para Marina que parara de andar assim como ele para protegê-lo do Sol. Ela estava com a mão estendida deixando o sol bater em seu rosto, mas deixando que o mesmo não queimasse seu amigo.

Mark riu.

-Você realmente é muita boa. – Disse recomeçando á caminhar – Chego á me assustar quando a vejo em silêncio.

-Por quê? – Marina perguntou.

-Parece que está morta. – Mark respondeu sem olhar para ela, estava um tanto encabulado – ver alguém que me salvou usando palavras tão bonitas ficar em silêncio como agora pouco... Realmente...

Marina sorriu, ela segurou a mão de Mark. Ele olhou surpreso para a moça.

-Ma... Mari... – ele se conteve por causa do embaraço.

-Sente isso? – ela disse – Eu estou viva, enquanto sentir minha mão quente, ver o meu sorriso... Não importa se eu falo ou não, eu estou viva.

Segurar a mão de alguém... Era algo tão íntimo, mas para Marina... Mark tinha suas dúvidas, uma jovem que não conhecia a felicidade provavelmente não deveria entender isso.

Mark pensou em dizer algo, ergueu a cabeça e viu um vilarejo surgindo ao horizonte. Ele sorriu aliviado, pelo menos não ficaria com aquele embaraço por muito tempo, tinha que ir procurar a mesma coisa que Marina estava atrás. Sua felicidade. Embora a sua estivesse bem perto, e ele podia perceber.

Ele viu Marina olhando com um pouco de alívio o vilarejo surgindo, decidiu ignorar pelo menos por agora... Sim, pelo menos naquele momento o que sentia pela garota.
Puxou a mão dela e juntos começaram a correr para o centro da pequena cidade.

O lugar era bonito, pacato e não havia muita gente. As poucas pessoas que existiam, eram muitos gentis.

-Ao menos um lugar sem tristeza. – Marina dizia olhando á sua volta, ela recolheu seu guarda-chuva – Você vai sair?

Mark olhou para a moça que parecia preocupada.

-Não sei. Eu vou com você, afinal, foi você quem me ajudou e com a minha sorte, você vai ser a pessoa que vai me ajudar á encontrar o que busco.

Marina concordou com a cabeça e saiu caminhando. Mark sabia que ela não entendera o que ele realmente queria dizer, bem... Nem sempre as pessoas entendiam isso.

De repente Marina tivera que cessar sua caminhada. Uma moça muito fraca caminhava em sua direção, estava pálida e os olhos estavam fundos. Ela tossia muito.

-Mas... – Mark disse olhando surpreso.

Marina empalidecera... Sim, pela primeira vez desde que perdera os pais, sentira tamanha dor no peito, havia se recordado de algo. Vendo aquela mulher de camisola, andando sem rumo e provavelmente doente... É, ela havia lembrado de coisas desagradáveis.

-Mam... – Marina continuava parada observando a cena, sem perceber, lágrimas brotaram de seus olhos e escorreram involuntariamente.

-Mari... ? – mark olhou surpreso.

-Não... – Marina abaixou a cabeça e chorou em silêncio – Ajude a moça!

Mark correra para socorrer a estranha moça que caíra e mal percebera o estado de Marina.

-Talvez... – Marina murmurou ao ver o desespero de Mark em socorrer a moça. – memórias nunca ficam guardadas, elas surgem novamente.

-SAMANTHA! – um rapaz surgira desesperado.

Ele se aproximara de Mark que media a temperatura da jovem. Marina sentiu algo doer em seu peito, sentiu uma ferida que estava quase cicatrizada se abrir e sangrar por dentro. Olhou para as mãos, olhou á sua volta... Escutava gritos, escutava gritos de seu pai.

Lembrava-se da infância, período em que desejava esquecer. Época em que finalmente se decidiu que iria buscar a felicidade. Os gritos de seu pai, pareciam estar ocorrendo ali e agora... Por que?!

-POR QUE ELA É MAIS IMPORTANTE QUE UM FILHO! – Gritava a voz de seu pai em sua cabeça.

-Papa? – a pequena Marina dissera ao lado da mãe.

-EU ODEIO AQUELA MENINA QUE ME ROUBOU MINUTOS PRECIOSOS DE FELICIDADE!

Eu... Havia me esquecido de quando era criança, havia sofrido muito. Sofrido por não ter sido amada, não ter sido amada por meu pai.

Marina abaixou sua cabeça e massageou a mesma. Sabia que não podia chorar na frente de todos, acabariam ficando preocupados com ela...
Marina acompanhou Mark levar a estranha moça acompanhada de um rapaz de olhos azuis.

Haviam entrado numa casa simples, cheia de quadros de pintura e papéis espalhados.

-Por favor, deite-a ali – pediu o rapaz.

-Me desculpe... Mas... – Marina se aproximou dos dois – O que aconteceu?

-A esposa dele... Está muito doente. – Mark respondeu tirando a pressão da moça doente – Ela está... Er...

-Uma doença muito forte, ela levou metade das pessoas da cidade. Minha esposa também irá, mas... – o rapaz disse desesperado, ele segurou as mãos da esposa – Mas ela não! Não minha Sam!

Mark olhou de relance para Marina que se sentara no chão e olhava para algo distante.

-O senhor é um poeta? – Marina perguntou de repente.

O rapaz confirmou com a cabeça, estava tão preocupado que nem ligava de que fizessem-lhe perguntas.

-Estava escrevendo um poema para Sam... Mas ela fugiu de novo, ela tem medo que eu me sinta mal por seu estado... – Ele disse tristemente. – Ela não entende! Ela não vai morrer!

-As palavras estão em sua língua, em suas mãos. – Marina dizia num sorriso meigo – Pude perceber mesmo.

O rapaz levou suas mãos ao rosto e chorou desesperadamente, era óbvio que ainda era jovem. Mesmo sendo poeta, não conseguia lidar com uma das coisas mais comuns na vida... A morte.
A morte era algo difícil de aceitar, difícil mesmo. Não são muitos que a aceitam como devem, vários não aceitam e a partir daí o rancor e a infelicidade tomam conta de sua mente. É assim que começa o fim da mente.
Talvez para Marina isso fosse algo distante, ela já havia perdido tantas pessoas queridas, perdido a única pessoa que realmente amara... Sua mãe.
Realmente, dar adeus não era fácil... Mas para um poeta!

-Senhor poeta... Qual seu nome?

-Vinícius. Como Vinícius de Moraes, um poeta que minha mãe admirava – Vinícius disse num sorriso triste.

Marina abaixou sua cabeça para poder olhar para a moça deitada na cama.

-Eu entendo a dor que sente, quando pequena, senti algo assim... Perdi minha mãe quando jovem. Perdi a única coisa que me faria feliz, eu acredito, que minha jornada que faço hoje é por causa disso.

-Como?

-Se esse evento... – Marina apertou a barra do vestido e lágrimas começaram á escorrer de seus olhos – Acredito que se minha mãe não tivesse morrido, eu ao menos... Ao menos saberia o que era a felicidade! Agora, nem ao menos sei o que é o amor que sente por esta moça...

Mark alisou os cabelos de Marina. Ele entendia que a moça havia sofrido demais e que por dentro, havia reprimido toda a dor que havia tido na infância, a morte de sua mãe... A história de seu pai, tudo estava guardado á sete chaves.

-Por isso... – Marina disse ao engolir o choro, tinha que ser forte. – Eu entendo que perder alguém que ama... Entendo o que é ter de dar adeus sem ao menos poder... Poder expressar da maneira que deseja!

-Ma... – Mark abaixou a cabeça sem poder dizer nada.

-Mas eu a amo demais, seria injusto dar adeus. – Vinícius disse sem dizer nada.

-Dar adeus... Não dizer adeus para sempre, mas... – Mark se calou.

Vinícius notou que a esposa acordava, estava com muita febre.

-Viní... Cius... – a mulher sentiu uma lágrima escorrer pelos seus olhos.

Mark e Marina se entreolharam, sabiam que aquele momento era apenas do casal. Eram os últimos momentos de Samantha, esposa de Vinícius.
A doença que a afetara, era algo mortal que estava matando-a há tempos e era impossível agora, naquele estágio, impedir que sua morte viesse.

Eram nessas horas, que ser um humano... Era algo triste. Evitar a morte... Algo impossível, talvez essa fosse realmente a única coisa que saberíamos que chegaria um dia. Para Marina, isso viria cedo ou tarde, já que se não encontrasse sua felicidade, a morte seria sua companheira. Morreria de tristeza e frustração.

Mas, não é somente disse que ela morreria. Aos poucos, percebia que o vazio tomava lugar em seu coração. Andar ao lado de Mark estava lhe trazendo isso.

-Oh, não se mova muito Sam! – Vinícius disse desesperado – Por favor, precisa descansar...

-Não... Gostaria de... – ela olhou para Marina e Mark – Agradecer á estes jovens.

Marina sorriu e olhou para a moça doente.

-Eu que deveria agradecer senhorita. Conhecer seu marido foi realmente um prazer e isso foi graças á você. – Marina disse.

-Vocês... Confortaram... O coração dele... – Sam sorriu. – ele precisava disso.

-Você fugiu de novo. – Vinícius tentando esconder o choro.

-Eu sei que... – Sam sorriu. – Eu sei que lá no fundo, ele deve estar... Chorando... Eu só gostaria que... Você não fizesse isso... Vinícius...

Vinícius balançou a cabeça e tomou a mão da esposa. Ele sorriu e lágrimas começaram á escorrer de seus olhos, lágrimas de dor que pareciam pedir para que Sam não fosse embora.

-Eu... Não posso ficar sem você! Como posso ser feliz sem a pessoa que amo? – Vinícius dizia num riso triste – Como?

-Você... – Sam sorriu – Aprende. Um dia... Vai encontrar alguém e...

-Não! Você vai melhorar... Vai sim... – Vinícius parou de falar – Você era a minha inspiração Sam...

-Poeta. – Marina disse tentando anima-lo – o senhor sabe melhor do que ninguém, ás vezes é hora de deixar a pessoa ir. É hora de aprender á dizer adeus. Isso na verdade não será uma separação eterna, é apenas um até breve. O senhor sabe que quando chegar sua hora, logo encontrará sua esposa de novo.

Vinícius encarou Marina surpreso, a moça tinha o dom das palavras. Parecia ser uma poeta. Aparentando meros 15 anos, mas com palavras doces que davam esperança.

-O tempo em que passarão separados será uma fração de segundos se comparado com a vida no universo. Em questão de milésimos estarão juntos novamente, por isso... Ânimo – Marina sorriu.

Sam sorriu e apertou a mão do marido.

- A moça tem razão... Então... Isso é... – Sam sorriu e Vinícius tornou á encarar a esposa – Um até breve.

Vinícius fechou os olhos e concordou com a cabeça. Era impossível evitar seu choro, mas ele estava se conformando.

-Sim, um até breve. - ele sentiu a mão da esposa enfraquecer e perder a força completamente. Ela havia parado de apertar sua mão.

Vinícius abraçou o corpo de Sam que já não respirava mais e não continha mais o sopro da vida. Mas ela tinha um sorriso no rosto, um sorriso que ninguém haveria de tirar, era o sorriso da felicidade.
Ela havia sido feliz até seu último momento e isso, com certeza, ninguém poderia negar.
Marina e Mark se ergueram lentamente, fizeram uma pequena reverência ao poeta e saíram da casa, aquele não era exatamente o momento de dizer algo.

Os dois jovens esperaram do lado de fora da casa. Começara á chover novamente.

-Amar... – Marina dizia calmamente.

-Hum?

-Amar era a felicidade dos dois. – Marina disse de maneira triste – Sinto por ter visto um final que não foi tão feliz.

-Pelo menos você ensinou algo ao poeta. – Mark disse – Ensinou á aprender seguir em frente, á dar adeus.

Marina sorriu.

-Talvez seja um consolo, mas para ele...

-Engraçado. Parece que toda vez que algo triste ocorre... Chove – Mark observara.

-Dizem que a chuva lava a tristeza, não é? Alguém realmente deve querer que este mundo seja livre de tristeza. – Marina dizia abrindo seu pequeno guarda-chuva. – Para muitos, a vida ainda é uma tempestade, a vida é uma chuva que nunca irá parar de cair é algo tão eterno quanto Deus...

-Talvez, estas pessoas estejam esperando a sua vinda para tirá-las do sofrimento – Mark disse num sorriso.

Marina abaixou a cabeça sem saber o que dizer. Era verdade que havia ajudado uma ou duas pessoas. Mas... Ela não era um Messias ou um salvador para poder tirar a chuva das pessoas.

-Eu... – Marina olhou para o chão em busca de algo para dizer – Se ajudei alguém, estou satisfeita... Mas veja bem, não encontrei nem o que busco, não fui feliz nem na infância. Como posso saber o que dar ás pessoas se nem sei o que dar á mim?

-Um dia, quando quiser, poderá me contar o que realmente houve em sua infância, mas... Você tem sim algo. – Mark disse.

-O que seria isso?

-Você dá ás pessoas esperança. – Vinícius disse surgindo da porta. Ele estava ainda um pouco deprimido – E deu á mim esperanças de que um dia, não importa quando, irei reencontrar a pessoa que mais amei e que fui feliz na vida.

Marina se virou surpresa, ela tentou sorrir, mas talvez aquele momento... Talvez naquela hora, as lembranças tristes de sua vida não a permitiram. Ela apenas chorou, Vinícius a seguiu e ambos pareciam tentar se animar.

-Você, mais do que ninguém, merece achar o que busca. – Vinícius disse num sorriso – Tenho certeza de que vai encontrar sua felicidade. Assim como eu encontrei Sam, você irá encontrar a razão de viver. Talvez não seja como eu que perdi isso no meio do caminho, mas...

-E se não conseguir viver mais? – Marina perguntou.

-Meus poemas. Eu vivo pelos poemas, sei que outras pessoas serão inspiradas por ele. – Vinícius respondeu. – E você? Já achou algo que a faça viver?

Marina balançou a cabeça.

-Não, mas estou á procura. Muito obrigada senhor poeta. – Marina deu um sorriso sincero, um sorriso que dava felicidade as pessoas á sua volta – Eu tenho certeza de que quando encontrar o que busco, virei e lhe mostrarei.

-Estarei esperando. Farei um poema em sua homenagem até lá. – ele disse calmamente – Imagino que Sam também ficaria feliz, mas sei que ela está do meu lado, aqui... – ele tocou o coração – bem aqui.

-Sim. Isso será apenas um até breve, poeta. – Marina concordou, ela deu as costas para o poeta – Até lá, passe bem senhor poeta Vinícius.

Marina começou á saltar das poças de água esperando que Mark a acompanhasse, ela tentava escapar dos grandes buracos de água que existiam ali.

Mark estava fazendo menção de ir atrás dela, mas Vinícius segurara seu ombro.

-E você, percebi que era médico. Essa é a sua felicidade? – ele perguntou. – Cuidar de outras pessoas?

Mark lançou um sorriso.

-Eu já pensei, há muito tempo mesmo, dar um fim á tudo. Não suportava estudar medicina sob pressão... Mas hoje, tenho outro conceito sobre o que é isso.

-Quer dizer que encontrou?

Mark concordou com a cabeça.

-Levei algum tempo, mas acho que encontrei. Encontrei a pessoa para amar... Encontrei a razão de viver. Acho que... Eu não terei mais a chuva caindo em mim, a chuva parou...

Ao dizer isso, lentamente a chuva que caía começara á cessar. Se aquilo fosse verdade, então... Vinícius encontraria um dia o motivo que fizesse sua chuva cessar também.

Mark acenou e saiu na direção de Marina, ele segurou a mão da moça que continuava á pular os pequenos locais com água.

-Então. Você ama essa menina? – Vinícius sorriu e olhou para dentro de sua casa onde o corpo da esposa parecia dormir de maneira angelical – Eu te invejo. Tomara que consiga receber o amor dela.


-Marina? – Mark disse ligeiramente vermelho.

-Hum?

Ele se conteve, apertou a mão da moça que continuou á encara-lo.

-Eu... Estou feliz – ele disse por fim. – A minha chuva parou.

-Minha música... – Vinícius sorriu ao ver os dois jovens – é apenas um... Obrigado.

Por mais difícil que seja deixar a pessoa amada ir, você tem que se conformar, pois um dia ainda vai revê-la.

Até lá, você apenas viver, mesmo que no caminho você caía, mesmo que chegue pensar em desistir, que pense que tudo acabou... Você não se deu conta que ainda está vivo.

E é com esta vida que você poderá fazer outras pessoas felizes, seja com amor ou com arte, seja com alegria ou esperança.

Você vive e isso é a maior felicidade que poderia ter. Então, não desista quando perder a pessoa que ama, erga-se, ande com suas pernas e seja feliz novamente.

Continua...



Banzai!!! Consegui terminar mais um capítulo, imagino que a fic irá acabar em dois ou menos capítulos... u.u veremos.


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