Youre Not Sorry escrita por Usag_Gabiis
Notas iniciais do capítulo
É, depois de muito tempo, voltei a postar. O capítulo tava incompleto, ai eu não terminava e decidi terminar. Boa leitura!
- De onde vieram? – perguntou Nathália.
- Não sei. Só sei que temos que sair daqui agora. – disse Sarah fechando o portão.
- Fechar o portão pra que?! – falou Jubs.
- Olhem. – disse Sarah.
Um grupo de coisas brilhantes tentava ultrapassar o portão, mas não conseguiam, pois o mesmo estava trancado e era muito alto.
- Ah... Entendi, esses bagulhos não tem cérebro. – Rafaela falou, irônica.
- Na boa, o que vamos ficar fazendo aqui? – perguntou Nessie.
- Nath, pegue seu cetro. – ordenou Sarah, do nada. Nathália obedeceu.
Sarah pegou no cetro também.
- Ataque combinado. – explicou Sarah.
Nathália assentiu.
- THE PLATINUM! – gritaram Nathália e Sarah, e o cetro começou a brilhar. Nathália o soltou, e o cetro começou a rodar rapidamente, em direção a aquelas coisas brilhante.
- Nessie, agora você! – gritou Sarah.
- O que eu faço? – perguntou Nessie desesperada.
- Como costumam dizer, corte o mal pela raiz. – respondeu Sarah.
- Chasing! – gritou Nessie, apontando para a coisa brilhante principal.
- O que diabos é chasing, nessie?! – gritou Rafaela.
- Sei lá! – gritou Nessie, se irritando com Rafaela.
- CALEM A PORCARIA DA BOCA DE VOCÊS, E OLHEM E ESCUTEM. – gritou Jubs, fazendo todas se calarem e olhar o cemitério.
Tudo estava voltando ao normal, as coisas brilhantes estavam desaparecendo, os túmulos estavam se fechando, e as tais hienas, estavam indo embora por um caminho estreito.
- E ai... Contamos o resto da história depois? – perguntou Jubs.
- Mas é claro! Vamos pra casa. – disse Nessie.
- Er... Pra sua, pra da Jubs... Na de quem? – perguntou Sarah.
- Na minha. – respondeu Nessie. – Esperem só um minuto. – disse Nessie pegando um celular e discando um número.
- Mãe? Sim, sou eu. Já parou as coisas ai? Ah, você e o Wiliam estão bem? Ok. Mãe, vem buscar a gente, por favor. Na entrada do cemitério. – pediu Nessie. – Ok, obrigada, tchau. – Nessie desligou o celular.
Nessie se sentou na calçada molhada, e encostou sua cabeça em seu joelho, e esperou até Rose chegar.
Algum tempo depois, Rose chega.
Rose sai do carro com toalhas.
- Trouxe toalhas para todo mundo, tomem. – disse Rose entregando uma toalha para cada uma.
- Não ficaram resfriadas? – perguntou Rose.
- Acho que não. – respondeu Rafaela.
- Vamos, entrem! – falou Rose apontando para o carro. Rose entrou por último e começou a dirigir.
Nessie pegou seu celular, colocou uma música e fechou os olhos. Quando os abriu novamente, já estava em sua casa.
- Filha, vou fazer chocolate quente. – disse Rose, abrindo a porta da sala.
Nessie se surpreendeu, pois a casa estava perfeita.
- Mãe, aqui não devia estar destruído? – perguntou Nessie.
- Sim... Do nada tudo se concertou... – respondeu Rose.
“Agradeça a mim, Nessie.” – uma voz falou na mente de Nessie.
- Ah, obrigada voz que eu não conheço, por salvar minha casa. – Nessie falou em voz alta.
- Ei, subam, tomem banho, e depois venham para a sala. – sugeriu Rose, mudando de assunto.
As meninas assentiram.
Todas subiram as escadas, menos Nessie.
- Mãe? – chamou Nessie.
- Oi?
- Você sabe o que está acontecendo, não sabe? – perguntou Nessie, um pouco “sombria”.
- Querida... – Rose ia falar, mas Nessie a cortou.
- Olhe essas marcas. – Nessie apontou para cicatrizes em seu pé direito, que formavam algo como “Yns”. – São consequências daquele incêndio... Ou será que não? E será que foi incêndio? Ou uma prima malvada?
Rose franziu a testa.
- Mas você não sabia...? Naquela hora você parecia tão normal... – Rose falou sem querer.
- Sabia o que? Que hora? Ah sim, no cemitério. Você sabe de algo, e não quer me contar. Talvez eu não mereça saber. E só uma coisa, no cemitério eu agi normal sim, mas... Aquela não era eu, aquela Nessie não podia ser eu. Por que aquela Nessie sabia, sabia de toda a verdade. - falou Nessie, surpreendendo Rose.
- Conversamos isso outra hora. – falou Rose, indo para a cozinha.
Nessie fitou Rose por alguns segundos, mas decidiu subir para seu quarto, tomar um banho e descansar.
Rose se apoiou na bancada.
- Será que ela já sabe? No mínimo suspeita de algo, que grande mãe eu sou! Escondendo a verdade de minha filha por anos... – Rose repetia em voz baixa para si mesma várias vezes.
- É a hora de ela saber a verdade. – falou uma voz que estava atrás de Rose. Rose se virou assustada, mas não viu nada.
- Não... Como será que ela vai agir? Ela vai me perdoar? – perguntou Rose, se sentindo culpada.
Rose esperou uma resposta da voz. Como não havia nada a ser dito pela voz, Rose tentou continuar:
- E...
- Mãe. – a voz falou.
Rose congelou, nunca mais tinha ouvido essa palavra por outra pessoa a não ser por Nessie.
- Nada merece ficar trancado em porões por tantos anos. Até mesmo os segredos mais obscuros devem ser revelados.
Depois disso, a voz se foi. Rose ficou em silêncio, e começou a fazer o jantar.
- Ei, Jany? – chamou Rose.
- Sim? – falou uma moça jovem, com roupa de empregada.
- Vou alugar um filme, você cuida do jantar para mim? – pediu Rose. Jany assentiu.
“Se não posso interferir em sua vida real, ao menos posso ajuda-lá a ter um pouco de diversão.” pensou Rose, saindo pelo portão.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Depois de tomar banho, Nessie foi para a varanda. Sentou-se no sofá, e começou a observar o céu.
- Por que ela não me conta a verdade? – perguntava Nessie.
Enquanto Nessie pensava no que tinha acontecido ao longo do dia, alguém entrou na varanda. Nessie ouviu passos e olhou para trás.
- Olá. – Rafaela se sentou no sofá.
- Por que está aqui? – disse Nessie, olhando para o lado.
- Queria me desculpar. – Rafaela agora olhava para Nessie.
- Por brigar comigo toda a vez? Por botar defeito em tudo que faço? É, acho que você realmente deveria fazer isso.
- Viu, é por isso que eu sempre me irrito com você! – exclamou Rafaela.
Nessie riu.
- Ok, agora eu que devo me desculpar. – Nessie olhou para seu pé, o que fez Rafaela olhar também.
- Hm... Yns? – perguntou Rafaela, apontando para as cicatrizes. – You’re not sorry?
- Talvez... Ainda não sei o que é, Rose não quer me contar. – Nessie suspirou. Um vento frio fez o cabelo de Rafaela voar para cima, mostrando um “IH” em sua nuca.
- Ih? Que tipo de cicatriz forma um IH?! – Nessie riu, e Rafaela revirou os olhos.
- É... Você acabou de ver um segredo meu.
- É por isso que você tem um cabelo gigante? – perguntou Nessie.
- Meu cabelo não é gigante! – gritou Rafaela.
- Hm. – murmurou Nessie, e depois ficou em silêncio.
- Eu realmente acho que deveríamos parar de brigar. – Rafaela quebrou o silêncio.
- Concordo... Precisamos fazer isso para sobrevivermos. – completou Nessie.
- Mas a questão é, sobrevivermos a quê? – Rafaela olhou para a paisagem.
- Precisamos procurar sobre o passado para entendermos o presente e para formar um futuro. – disse Nessie, dando um fim a aquela conversa e deixando uma dúvida no ar.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!