Freundschaft und Liegt escrita por Kat483


Capítulo 3
Capítulo 3




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Estava terminando de me arrumar em frente ao espelho. Usava uma calça preta, tênis e uma camisa moletom branca. Nada muito especial. Desci as escadas, e quando iria sair, ouço Bill me chamar.

– Vai a onde Tom? - perguntou - ah, que pergunta a minha. Qual é a vadia?

– Hey, a Carly não é uma vadia. Ela é minha amiga.

– Sei. "Amiga" - ele disse sarcástico. 

- Não, é sério! - disse irritado por ele não ter acreditado em mim - Ela é só uma amiga, eu juro.

– Já que você diz - ele deu de ombros e se jogou no sofá da sala.

Sai e fui em direção a casa da Carly. Ela morava em um bairro comum de Los Angeles. As casas eram pequenas e aconchegantes. Parei em frente ao número da casa que estava escrito no guardanapo. Era uma casa pequena, em tom bege. Toquei a campainha, e logo ela atendeu.

– Oi Tom - ela disse sorridente. Ela estava muito bonita. Usava um short preto, uma blusa branca soltinha e um pequeno salto que a deixava na altura do meu nariz. Realmente ela era bem alta, já que seu salto não era tão grande. Seus longos cabelos castanhos estavam soltos, e usava uma maquiagem leve. 

– Oi - disse e retribui o sorriso - vamos?

– Claro - fomos até o carro e ela parou em frente a porta e ficou me olhando.

– O que foi?

– Lição número um: o cavalheiro sempre abre a porta do carro para a dama entrar.

– Então quer dizer que eu tenho que abrir a porta do carro para você? - pergutei.

– Não imagina, é para você dançar a macarena - ela disse em tom sarcástico - é claro que você abrir a porta para mim - dei a volta no carro emburrado e abri a porta para ela.

– Satisfeita? - perguntei quando ela entrou no carro.

– Sim, obrigada. Mas da próxima vez, tente ser mais gentil - ela me deu um sorriso falso e começou a rir da minha cara. Entrei no carro e olhei para ela.

– Onde vamos? - perguntei.

– Bom, já que você é famoso, tem um pequeno café aqui perto, que com certeza é livre de paparazzis, já que o lugar só é frequentado por pessoas normais.

Ela me guiou até o tal lugar. Até que não era ruim. Era pequeno e arrumado, e não tinham muitas pessoas. Assim que entramos, um homem, que deveria ser o garçom, veio até nós.

– Carlinha - disse e abraçou a Carly - nunca mais te vi aqui.

– Pois é, ando um pouco ocupada.

– É, eu sei. E como foi seu teste?

– Foi ótimo, mas eu tenho que esperar a resposta, para saber se eu consegui.

– Mas com certeza você vai conseguir, você é muito boa.

– Obrigada - ela olhou para mim, deve ter se lembrado da minha existencia - este é meu amigo, o Tom - ela disse - e este é o Lois - nos cumprimentamos e fomos nos sentar.

– O que vão querer - perguntou Lois.

– Café com leite e aqueles biscoitos que só o seu pai sabe fazer - ela disse sorridente como sempre.

– O mesmo que ela - disse rapidamente. Ele anotou nosso pedido e saiu - ele é seu amigo?

– Sim. O pai dele é o dono do café - balancei a cabeça assentindo.

– E de que teste vocês estavam falando?

– Você é curioso, hein - ela disse sorrindo - bom, eu fiz um teste para entrar na academia de balé de Londres. 

– Legal - disse e ficamos um tempo em silêncio, até que Lois voltou com nosso pedido.

– Aqui está - disse Lois colocando nosso pedido na mesa. Agradeçemos e ele foi embora.

– E você. O que faz, digo, além da banda? - ela perguntou dando um gole no café com leite.

Eu não sabia direito o que falar, já que as pessoas sempre sabem algo sobre mim. Mas com a Carly seria diferente. Talvez possa ser bom, poder me apresentar para uma pessoa que não saiba nada sobre mim.

– Bom, eu moro com meu irmão gêmeo...

– Você é gêmeo? - ela me interrompeu.

– Sim. Ele é o vocalista da banda - disse - e você, mora com alguém?

– Com os meus pais - repondeu - você não vai comer? - eu estava tão distraido, que tinha me esquecido completamente da comida.

– Claro - disse e comecei a comer. Realmente os biscoitos eram bons.

– Os pais da Sunshine são donos de um restaurante, no qual ela trabalha - ela disse - Ela me disse que gosta muito de comida Italiana, então minha sugestão é que a leve para um restaurante de comida Italiana. O que acha?

– Perfeito. Eu também adoro comida Italiana.

– E quando você for busca-la em sua casa, faça elogios a ela, mas nada de gostosa ou algo do tipo - eu assenti.

Depois que terminamos de comer, ela me deu mais umas dicas e saimos. Fomos para uma pequena praça e sentamos em um banco.

– Não foi tão ruim sair comigo, foi? - ela perguntou quebrando o silêncio.

– Tirando a parte que você ficou me enchendo o saco com as dicas e tal, foi legal - disse, e não era mentira. Foi diferente, mas de um jeito bom. Se fosse outra garota, já estaria com a mão debaixo de sua blusa - e o que você achou?

– Até que você é tolerável - ela repondeu e eu a encarei levantando uma de minhas sobrancelhas.

– Você que é chata, e depois eu é que sou "tolerável"?

– Eu sou chata? - eu fiz que sim com a cabeça - eu tive a boa vontade de te ajudar, e eu sou chata?

– Não é chata, é irritante.

– Dá no mesmo. E eu não sou chata, nem irritante! - ela disse brava.

– É sim! - disse provocando-a.

– Não sou!

– É sim!

– Não sou!

– É sim!

– Quer parar! - ela gritou - você me irrita, sabia?

– Como se você não me irrita-se, sua chata!

– Você é um crianção, sabia?

– Olha quem fala - retruquei.

– Eu não sou infantil - ela disse.

– É sim!

– Não sou!

– É sim!

– Não sou, e quer parar com isso! - ela disse irritada.

– Quer parar com isso - eu a imitei. Estava adorando irritar ela.

– Eu não falo assim!

– Fala sim!

– Falo não!

– Fala sim!

– Ai como você é irritante! - ela bateu no meu braço e eu comecei a rir - não é engraçado - eu parei de rir e ficamos nos encarando, e começamos a rir juntos - acho melhor eu ir, está ficando tarde, e eu tenho aula amanhã - ela disse quando paramos de rir.

Fomos até o carro, e dessa vez, eu me lembrei de abrir a porta para ela. Acho que estou progredindo. Depois chegamos na casa dela, e eu a acomanhei até a porta.

– Quando você chegar em casa, ligue para ela - disse Carly e eu assenti - tchau Tom - ela me abraçou.

– Tchau Carly.

Aquele foi o encontro mais estranho que eu já tive. Mas adimito que eu me diverti muito. A Carly era diferente das outras garotas, e eu gostei de sair com ela.

Cheguei em casa, e ainda no carro, liguei para a Sunshine.

– Alô

– Sunshine, é o Tom.

Oi Tom.

– Bom, eu queria saber se você gostaria de sair comigo amanhã.

Eu adoraria– ela me passou seu endereço, nos despedimos e eu entrei em casa.

– Como foi o encontro com sua "amiga" - disse Bill assim que eu passei pela porta da frente.

– Foi bom - disse. Não estava muito afim de falar.

Subi para o meu quarto, tirei o tênis e me deitei na cama.



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Notas finais do capítulo

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