Freundschaft und Liegt escrita por Kat483
Estava terminando de me arrumar em frente ao espelho. Usava uma calça preta, tênis e uma camisa moletom branca. Nada muito especial. Desci as escadas, e quando iria sair, ouço Bill me chamar.
– Vai a onde Tom? - perguntou - ah, que pergunta a minha. Qual é a vadia?
– Hey, a Carly não é uma vadia. Ela é minha amiga.
– Sei. "Amiga" - ele disse sarcástico.
- Não, é sério! - disse irritado por ele não ter acreditado em mim - Ela é só uma amiga, eu juro.
– Já que você diz - ele deu de ombros e se jogou no sofá da sala.
Sai e fui em direção a casa da Carly. Ela morava em um bairro comum de Los Angeles. As casas eram pequenas e aconchegantes. Parei em frente ao número da casa que estava escrito no guardanapo. Era uma casa pequena, em tom bege. Toquei a campainha, e logo ela atendeu.
– Oi Tom - ela disse sorridente. Ela estava muito bonita. Usava um short preto, uma blusa branca soltinha e um pequeno salto que a deixava na altura do meu nariz. Realmente ela era bem alta, já que seu salto não era tão grande. Seus longos cabelos castanhos estavam soltos, e usava uma maquiagem leve.
– Oi - disse e retribui o sorriso - vamos?
– Claro - fomos até o carro e ela parou em frente a porta e ficou me olhando.
– O que foi?
– Lição número um: o cavalheiro sempre abre a porta do carro para a dama entrar.
– Então quer dizer que eu tenho que abrir a porta do carro para você? - pergutei.
– Não imagina, é para você dançar a macarena - ela disse em tom sarcástico - é claro que você abrir a porta para mim - dei a volta no carro emburrado e abri a porta para ela.
– Satisfeita? - perguntei quando ela entrou no carro.
– Sim, obrigada. Mas da próxima vez, tente ser mais gentil - ela me deu um sorriso falso e começou a rir da minha cara. Entrei no carro e olhei para ela.
– Onde vamos? - perguntei.
– Bom, já que você é famoso, tem um pequeno café aqui perto, que com certeza é livre de paparazzis, já que o lugar só é frequentado por pessoas normais.
Ela me guiou até o tal lugar. Até que não era ruim. Era pequeno e arrumado, e não tinham muitas pessoas. Assim que entramos, um homem, que deveria ser o garçom, veio até nós.
– Carlinha - disse e abraçou a Carly - nunca mais te vi aqui.
– Pois é, ando um pouco ocupada.
– É, eu sei. E como foi seu teste?
– Foi ótimo, mas eu tenho que esperar a resposta, para saber se eu consegui.
– Mas com certeza você vai conseguir, você é muito boa.
– Obrigada - ela olhou para mim, deve ter se lembrado da minha existencia - este é meu amigo, o Tom - ela disse - e este é o Lois - nos cumprimentamos e fomos nos sentar.
– O que vão querer - perguntou Lois.
– Café com leite e aqueles biscoitos que só o seu pai sabe fazer - ela disse sorridente como sempre.
– O mesmo que ela - disse rapidamente. Ele anotou nosso pedido e saiu - ele é seu amigo?
– Sim. O pai dele é o dono do café - balancei a cabeça assentindo.
– E de que teste vocês estavam falando?
– Você é curioso, hein - ela disse sorrindo - bom, eu fiz um teste para entrar na academia de balé de Londres.
– Legal - disse e ficamos um tempo em silêncio, até que Lois voltou com nosso pedido.
– Aqui está - disse Lois colocando nosso pedido na mesa. Agradeçemos e ele foi embora.
– E você. O que faz, digo, além da banda? - ela perguntou dando um gole no café com leite.
Eu não sabia direito o que falar, já que as pessoas sempre sabem algo sobre mim. Mas com a Carly seria diferente. Talvez possa ser bom, poder me apresentar para uma pessoa que não saiba nada sobre mim.
– Bom, eu moro com meu irmão gêmeo...
– Você é gêmeo? - ela me interrompeu.
– Sim. Ele é o vocalista da banda - disse - e você, mora com alguém?
– Com os meus pais - repondeu - você não vai comer? - eu estava tão distraido, que tinha me esquecido completamente da comida.
– Claro - disse e comecei a comer. Realmente os biscoitos eram bons.
– Os pais da Sunshine são donos de um restaurante, no qual ela trabalha - ela disse - Ela me disse que gosta muito de comida Italiana, então minha sugestão é que a leve para um restaurante de comida Italiana. O que acha?
– Perfeito. Eu também adoro comida Italiana.
– E quando você for busca-la em sua casa, faça elogios a ela, mas nada de gostosa ou algo do tipo - eu assenti.
Depois que terminamos de comer, ela me deu mais umas dicas e saimos. Fomos para uma pequena praça e sentamos em um banco.
– Não foi tão ruim sair comigo, foi? - ela perguntou quebrando o silêncio.
– Tirando a parte que você ficou me enchendo o saco com as dicas e tal, foi legal - disse, e não era mentira. Foi diferente, mas de um jeito bom. Se fosse outra garota, já estaria com a mão debaixo de sua blusa - e o que você achou?
– Até que você é tolerável - ela repondeu e eu a encarei levantando uma de minhas sobrancelhas.
– Você que é chata, e depois eu é que sou "tolerável"?
– Eu sou chata? - eu fiz que sim com a cabeça - eu tive a boa vontade de te ajudar, e eu sou chata?
– Não é chata, é irritante.
– Dá no mesmo. E eu não sou chata, nem irritante! - ela disse brava.
– É sim! - disse provocando-a.
– Não sou!
– É sim!
– Não sou!
– É sim!
– Quer parar! - ela gritou - você me irrita, sabia?
– Como se você não me irrita-se, sua chata!
– Você é um crianção, sabia?
– Olha quem fala - retruquei.
– Eu não sou infantil - ela disse.
– É sim!
– Não sou!
– É sim!
– Não sou, e quer parar com isso! - ela disse irritada.
– Quer parar com isso - eu a imitei. Estava adorando irritar ela.
– Eu não falo assim!
– Fala sim!
– Falo não!
– Fala sim!
– Ai como você é irritante! - ela bateu no meu braço e eu comecei a rir - não é engraçado - eu parei de rir e ficamos nos encarando, e começamos a rir juntos - acho melhor eu ir, está ficando tarde, e eu tenho aula amanhã - ela disse quando paramos de rir.
Fomos até o carro, e dessa vez, eu me lembrei de abrir a porta para ela. Acho que estou progredindo. Depois chegamos na casa dela, e eu a acomanhei até a porta.
– Quando você chegar em casa, ligue para ela - disse Carly e eu assenti - tchau Tom - ela me abraçou.
– Tchau Carly.
Aquele foi o encontro mais estranho que eu já tive. Mas adimito que eu me diverti muito. A Carly era diferente das outras garotas, e eu gostei de sair com ela.
Cheguei em casa, e ainda no carro, liguei para a Sunshine.
– Alô
– Sunshine, é o Tom.
– Oi Tom.
– Bom, eu queria saber se você gostaria de sair comigo amanhã.
– Eu adoraria– ela me passou seu endereço, nos despedimos e eu entrei em casa.
– Como foi o encontro com sua "amiga" - disse Bill assim que eu passei pela porta da frente.
– Foi bom - disse. Não estava muito afim de falar.
Subi para o meu quarto, tirei o tênis e me deitei na cama.
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