Wishing Star escrita por Camila Lacerda


Capítulo 21
Renesmee s2 ?




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/191983/chapter/21

Era ele? Jacob? Jacob Black? Jake estava aqui, parado na minha porta? Não, não era inacreditável. Era obvio que não era ele e sim a minha mente perturbada. Jacob havia ‘sumido’, ele...

— Nessie. – então ouvi sua voz chamando o meu nome e percebi que sim, ele estava ali. Jake abriu um grande sorriso me deixando praticamente sem ar. Pisquei algumas vezes tentando ver se não estava sonhando, se meus olhos não estavam me enganando ou se isso não era só coisa da minha imaginação.

— Jake... É, tudo bem? – perguntei tentando encontrar palavras.

— Ér, tá – então ele tirou suas mãos que estavam atrás do corpo e vi duas violetas. O que ele estava fazendo? Vestido com uma calça jeans preta, uma camiseta e com os cabelos molhados.

— Bem... e-eu queria te pedir desculpas. – ele estendeu seu braço com as flores até perto de mim.

— Se desculpar? – tentei entender tudo aquilo, mas tava preferindo que ele se explicasse.

— É. Foi tudo um grande mal entendido e... – ele começou a encarar os pés e passou a mãos pelos cabelos, depois deu um sorriso de lado.

— Eu pensei que. Ai Jake, sou eu quem te deve desculpas. É que pra mim você é – eu não conseguia dizer, e quando olhei para seus olhos que parecia desesperados em me ouvir eu perdi a coragem dizendo – eu acho que se você for ficar com alguém, tem que ser com alguém melhor do que a Polly, sabe... – fugi de seus olhos.

— É. – ele respondeu cabisbaixo

— Mas isso é pra você, tome.

— Obrigada. – peguei as flores e as cheirei – São lindas, obrigada.

— De nada. – ele sorriu novamente. Ficamos algum tempo sem dizer nada e um fugindo do olhar do outro.

— Me desculpe. Eu estraguei tudo entre você e Polly. – dizer aquilo me fazia sentir como se tivesse cortando minha própria garganta.

— Não havia nada entre a gente. Ela que é uma louca. – ele disse sem jeito. - Uma tarada. – eu abafei meu riso.

— É, isso também. – ele voltou a encarar o chão.

— Você viu a Leah esses dias? – perguntei tentando perceber se ele sabia de algo.

— Sim, eu a busquei. A Levei para La Push e voltei aqui pra... – então ele perdeu a fala.

— Pra me avisar que esta bem? – porque eu tinha dito aquilo?

— E pra te convidar pra ir ao baile também. – ele voltou a olhar nos meus olhos e senti que tinha ficado mais branca. Porque ele não havia me convidado antes? Por quê? E a gora? O que eu diria? “Ah, você não me convidou antes acabei aceitando ir com Brian” ou “ Por que você só me convidou agora que eu aceitei de outro?!” Eu deveria brigar com ele!

— Jake. Já me convidaram. – eu murmurei com certa tristeza.

— Já te... Convidaram? – ele parecia meio desolado, meio perplexo, meio bravo. Não sabia distinguir.

— É. – mordi o lábio. Então vi seu braço esquerdo começar a tremer, ouvi um pequeno rangido, mas ele logo fechou os olhos e percebi que tudo tinha passado.

— Então ta. – ele fingiu sorrir – Então tome os convites, fique com eles ou se seu par já tiver comprado dê pra alguém. Acho que não vou precisar mais deles.

Meu coração parecia se despedaçar mais ainda. Como eu era capaz de fazer aquilo com Jacob? Eu o amava, não podia fazer mal a ele.

— Me desculpe. – murmurei.

— Não. Ta. Eu. Eu deveria ter te convidado antes, né? – pelo menos ele tinha reconhecido isso. – Uma garota como você seria a primeira a ter milhões de candidatos. Do que ele estava falando? Eu? “A aberração”?

— Bem, já que você está aqui... Não quer entrar e jogar uma partida de vídeo game? – isso foi constrangedor.

— Não, eu já vou, já. Tenho umas coisas para fazer. A gente se vê. – então ele entrou correndo na mata e se transformou.

— Eu sinto muito, Jake. – murmurei quando o perdi de vista. Eu só sabia dizer isso naquele momento, não era possível.

Entrei em casa e desisti das partidas. Fui para o quarto e naquela noite choveu brutamente. Posso jurar que no meio da noite ouvi um uivo ao longe e acordei desesperada, fui até a minha janela, me agachei ali no chão e me vi chorando.

Fui acordada por Rose e eu estava na cama.

 

— Que mania é essa agora de dormir no chão? – Rose caçoou de mim.

— Não é mania. – me defendi e lhe dei um beijo de bom dia.

— Vai escovar os dentes tem um bafinho. – rolei os olhos e fui fazer minha higiene.

Eu estava tão avoada com a conversa que tive com Jake que fiz a prova de história em minutos e depois deitei a cabeça sobre a mesa e comecei a pensar no que eu faria.

Brian que estava ao meu lado percebeu que eu estava meio distante e só acordei quando a professora me ‘acordou’ perguntando se eu estava colando ou se tinha acabado.

Entreguei a prova e voltei a sonhar, mas dessa vez eu já tinha uma solução. Quando o sinal bateu indicando o horário do almoço, esperei Brian no armário dele.

— Oi. – ele chegou sorrindo.

— Oi. – me afastei do armário para ele abrir e então disse - Preciso falar com você.

— Pode falar. – ele respondeu arrumando as coisas lá dentro.

— Brian eu... Não vou poder ir ao baile. – menti friamente.

— Não pode? – ele finalmente olhou para mim – Por quê?

— Vou ter que viajar... Meus pais resolveram de ultima hora. Nem vou estar aqui na semana que vem.

— Então não vai ao jogo sábado? – ele parecia triste.

— Não. Acho que viajo no sábado de manhã. – eu estava mentindo até que bem, mas ele percebeu, não sei como.

— Ree, está acontecendo algo? – ele chegou mais perto de mim. Vi algumas pessoas passarem pelo corredor, mas as ignorei.

— Não. Nada. – tentei agir normalmente.

— Você por acaso está tentando fugir de mim? – sim.

— Não. – o encarei.

— Pois parece. – ele respondeu. Olhei para os lados, dei um grande suspiro e finalmente disse:

— Brian, você entendeu tudo errado. Eu só te quero como meu amigo, mas você levou isso para um outro passo e eu nem ao menos percebi isso. E agora eu to tentando concertar dizendo que não vou ao baile pra você entender que eu não vou ser sua namorada, uma garota perfeita pra você é Polly, a Lisa. Não eu – quando percebi tudo isso já tinha escapado e eu terminei murmurando - Eu não. Eu gosto de outra pessoa.

Brian deu dois passos para trás e depois deu um murro no próprio armário.

— É aquele motoqueiro não é? – ele me encarava com certa raiva – O que ele tem que eu não tenho? Droga! Por que você gosta dele se ele beijou a Polly? Ele queria ela não você!

— Não é nada disso. – eu respondi entre dentes.

— Claro que é! Se ele gostasse de você estaria com você agora, ele não te faria sofrer! Ele não é cara pra você, Ree.

— Já chega. – eu quase gritei – Não da pra ter uma conversa decente com você! Você sempre implica com as pessoas, incrível! Você se acha melhor que os outros, mas não é. Você é igual as duas loiras de pompons idênticos! Não sei por que acreditei que você seria diferente. Você é simplesmente a versão masculina delas. – então sai andando para o refeitório.

Já tinha terminado o que nem ao menos tinha começado entre nós. Cheguei pisando pesado quando me sentei com meus amigos.

— Nossa. O que foi? – Arthur perguntou.

— Você está com cara de quem quer matar alguém. – Chris disse e eu abafei um riso.

— Não. Só terminei o que nunca existiu entre mim e Brian.

— Mas se nunca começou como você terminou? – Alex e suas perguntas inteligentes.

— Bate nele, por favor, amor. – Lucy disse a Nathan que a obedeceu.

— Ai. – Alex disse.

Enfim voltamos a ter um almoço tranquilo. Cheguei em casa e fui para o meu quarto, logo depois mamãe, Alice e Rose entraram e tentaram me animar, mas eu sabia que uma hora contaria tudo a elas, então contei logo.

— Tudo bem. – me rendi. - O que aconteceu? Vi Brian olhar com raiva para você quando entrou no refeitório. – Alice disse.

— Vou começar desde o principio. - Eu senti um cheiro de cachorro ontem à tarde. – Rose comentou.

— Não o chame de cachorro. – o defendi. – Ele é um lobo.

— Lobo, cachorro. Tudo da mesma família. – Rose tentou se justificar.

— Ok. Vamos para o importante. – mamãe me fez voltar ao foco.

E assim passamos a tarde inteira conversando sobre isso.

— Eu sabia que a Polly tinha agarrado Jake. – mamãe respondeu.

— Ele se fez um pouco de vitima sejamos sinceras. – Rose comentou.

— Ele veio me pedir desculpas, isso não conta? – eu realmente adoro ser masoquista.

Depois assistimos a um filme e ali eu adormeci. Rodeada das pessoas que eu amo. Quando acordei, fiz minha rotina diária e monótona. Como sempre, até que eu estava indo para minha aula quando Alex me parou no corredor.

— Rapidinho Ree. – ele me puxou.

— O que foi? – perguntei sem entender.

— Precisamos da sua ajuda. – ele respondeu olhando para os lados. Alex parecia um desses agentes, ou bandidos se escondendo de algo ou de alguém.

— Quem precisa? – Será que ele tinha batido a cabeça? - Eu, Nathan e Arthur. – ele respondeu rapidamente.

— Pode nos ajudar?

— Se você primeiro me explicar porque está agindo e falando assim.

— Ok. Te mando uma mensagem. Até. – então ele saiu e eu fui pra minha aula. Sentei-me na carteira e fiquei pensando no que aquele garoto tinha dito. No que eu poderia ajudar? Ajudar eles, garotos.Então recebi uma mensagem de Arthur.

   ‘Precisamos de você essa tarde’ Me senti um brinquedo, ou um livro que pode ser usado e devolvido.
   ‘Pra que?’ – respondi
   ‘Ajudar no smoking’ – ele disse. Agora sim eu tinha entendido. Também, não haveria graça se as meninas os ajudassem a escolher.
   ‘Ok!’ – respondi. Seria bem divertido ajudá-los, mas eu na verdade não entendia absolutamente nada sobre moda. Claro, eu podia ajudar, mas que eles não esperassem uma consultora de moda profissional!

Na hora do almoço eu mandei uma mensagem pra Arthur dizendo que eu ia buscar uma ajuda superior e fui consultar Alice.

— Hein, tia? Pode me ajudar a ajudá-los? – eu sabia que ela não resistiria poder brincar de vestir garotos, como se fossem seus bonecos.

— Não posso recusar, já que insisti tanto. – ela sorriu.

— Muito obrigada, eles vão ficar lindos. – sorri e a abracei.

— Vão sim, já estou vendo.

— Então vamos no carro deles, né? – eu estava tentando usar a psicologia reversa.

— Não. Vamos no meu porshe. – ela sorriu.

— Tudo bem, vou conversar com eles. Por isso te amo, Alice.

 

Entre uma aula e outra consegui conversar com cada um e as garotas nem perceberam, o que tornavam aquilo mais divertido. Combinei com eles de nos encontrarem na loja que Alice havia ser a certa para encontrar smokings ótimos para os garotos.

Marcamos de nos encontrar nessa loja às 4 horas. E cinco para as quatro eu e Alice estávamos dentro do carro paradas os esperando. Assim que vi o Nathan estacionando o carro eu e minha tia saímos.

— Oi. – fui até eles sorrindo.

— Oi. – os três responderam em coral.

— Obrigado por nos ajudar. – Arthur disse para nós, mas eu sabia que era para a minha tia.

— Que isso. Eu adoro ajudar. – Alice sorriu. Bem, eu concordo parcialmente com essa frase, pois eu tenho certeza que Alice só aceitou porque quer fazer meus amigos de seus bonecos por um dia. Ela não havia dito isso, mas eu sabia - tinha certeza.

— Mas essa loja não é um pouco cara? – Alex perguntou a Nathan enquanto estávamos quase entrando na loja.

— Ér... Vamos ver. – Nathan respondeu.

Entramos na loja que não era muito grande por fora, mas por dentro sim. Havia qualquer tipo de roupa de ‘gala’ que alguém precisasse. Fomos logo para a ala dos garotos – e de verdade eu quase me perdi entre os corredores e todas aquelas roupas. A vendedora e Alice estavam se dando bem. Sentei-me em um sofazinho que tinha ali, bem na frente dos provadores.

Os garotos sentaram ao meu lado e ficamos conversando sobre como as garotas não tinha descoberto. Eu me sentia praticamente uma agente secreta. Então Alice apareceu com várias peças de roupas para eles experimentarem.

Fiquei com algumas peças no colo enquanto eles foram se trocar. Posso dizer que não demoramos muito, pois os garotos não tinham muita paciência para ficar tirando e vestindo roupa. Em quase todas as vestimentas eles diziam que estavam boas, mas Alice sempre achava um defeitinho.

Não sei como porque pra mim todas as roupas eram iguais, a não ser na cor e na gravata. Até que finalmente eles terminaram. Nathan ia levar um smoking marrom quase preto da Jones New York que lhe caia muito bem e com certeza ficaria ótimo ao lado do vestido ouro da Lucy; Arthur ia levar um outro preto da Calvin Klein que eu também estava achando que ficaria bom com o vestido prateado que a Chris usaria e Alex estava levando um Dolce Gabbana azul marino que ficaria bem com... Espera. Com quem Alex iria ao baile?

— Alex. – o chamei – Você vai com quem ao baile mesmo?

— Com a Lisa. – ele respondeu sorrindo com sua roupa e saiu atrás da vendedora.

— Inacreditável, não? – Nathan disse ao meu lado.

— Totalmente inacreditável. – eu disse incrédula. Quando fomos pagar e os garotos olharam o preço das roupas eles praticamente desistiram de levar, mas minha tia disse que eles tinham ficado lindos – o que era verdade – e arrasariam no baile.

Porém os garotos não tinham como pagar por um preço tão alto. De repente Alice tirou o cartão da bolsa e disse que ela iria pagar e que se eles não usassem seria um crime contra a moda, o que fez todos rirem. Fomos cada um para sua casa e eu fiquei feliz por ter uma tia tão boazinha, entre tanto a notícia melhor ainda estava por vir.

Assim que cheguei em casa o telefone tocou, corri para atende-lo, mas papai atendeu primeiro. Ele ficou enrolando um pouco, fez um suspense e quando desligou disse as palavras mágicas:

— Seth vai vir pra cá amanhã passar uns dias. – eu pulei de alegria e quase não consegui dormir.

Quando acordei, comemorei por finalmente ser sexta, meu último dia de provas e que depois do almoço Seth chegaria. Eu estava com Arthur fazendo a prova da física e quando acabamos ele começou a conversar comigo e depois disse:

— Agora você vai com quem ao baile? – Arthur não parecia querer tirar deboche de mim, mas pelo seu tom de voz ele parecia estar preocupado comigo.

— Eu acho que não vou mais. Você quer os meus convites? – automaticamente lembrei-me de Jake.

— Não precisa, obrigado eu já comprei, mas porque você não vai com a gente? Vamos nos divertir mesmo assim. – o observei com uma expressão de ‘ você tem algum problema mental?’ Porque era lógico que meus amigos não iam ficar comigo - a sem par seguradora de vela - cada um tinha seu parceiro e eu iria ficar sobrando.

— Não. Acho que vou – pensei em algo, mas nada me veio à cabeça – Tenho algo pra fazer... – apesar de Arthur não me conhecer por tanto tempo, ele parecia já me conhecer, ou pelo menos conhecer os meus blefes.

— Pensa bem. – ele disse quando o sinal bateu.

No almoço vi Brian na mesa dele com seus amigos onde ele nunca deveria ter saído e Alex também estava lá, ao lado da garota que era seu par no baile. Lisa. Tive um dia normal e a única coisa que me alegrava era que eu não precisaria ir mais a escola, era o fim. Aleluia.

— Na verdade não é o fim. – meu pai disse enquanto eu entrava no carro.

— Ta, semana que vem tem aula, mas quem passou nem vai porque é só para pegar o resto das matérias e os resultados, depois vêm às semanas de recuperações, mas fala sério pai, eu tenho que ir?

— Se ficar. - Você ainda tem duvidas de que se eu passei direto? – o encarei.

— Acho que ela já não precisa vir semana que vem, amor. – mamãe disse.

— Obrigada. – respondi e papai cedeu. Ótimo.

Chegando em casa e praticamente voei para dentro, passei pela sala e fui para a cozinha seguindo o som de um coração batendo muito rápido. Seth.

— Seth! – eu entrei gritando e corri para abraçá-lo.

— Nossa, você consegue crescer mais a cada dia! – ele me abraçou.

— Como você está? – perguntei animada.

— Eu estou bem. – ele sorriu.

— Olá Seth. – ouvi outros cumprimentos e acenos nas minhas costas.

— Oi. – ele sorriu.

— Deixa eu ir me trocar rapidinho e já desço pra gente fazer algo. – saí correndo para meu quarto, peguei uma roupa que Alice a qualificava como ‘roupa de casa’ e a vesti. Simples e confortável, porém claro, sem esquecer uma blusa de frio.

Quando desci ele estava conversando com Alice.

— Vou roubá-lo, tudo bem? – sorri para Alice e segurei na mão quente de Seth. Se não foi impressão minha, eu senti como se tivesse levado um choque ao tocá-lo.

— Calma Nessie. Vou ficar aqui por um bom tempo. – ele disse enquanto saíamos de casa. - No mínimo um mês. Estou de férias agora e vou te alugar o tempo todo.

— Vai ser divertido. Apesar de que no estado Washington faz muito frio, chove muito e tudo mais, o bom daqui é que esse é o estado mais verde dos Estados Unidos e Sequim – a cidade que eu vivo – fica não tão perto, mas consideravelmente perto da Floresta Nacional de Olympic.

Logo que saímos de casa avisei a Seth que iríamos caminhar e muito, apesar de ele querer muito me mostrar sua moto nova, eu sempre ganhava nessas brincadeirinhas de: ‘quem ter mais razão’. Eu estava andando com Seth, ele me contando besteiras, eu rindo delas e continuávamos a caminhar naquela tarde fria, estávamos quase saindo da cidade.

— Vamos até onde do estado de Washington? – ele pareceu querer fazer uma piada.

— Não sei. – sorri e quase congelei meus lábios. - Você sabe pra onde esta indo? – eu me virei para responder e foi assim que percebi que Seth estava totalmente vestido, apesar de ele quase nunca ficar sem camiseta na minha frente, mas ele só estava com uma simples camiseta de manga longa que caia bem para mostrar seus músculos.

— Sei sim, claro.

— Estamos perdidos não é? Pode falar. – ele resmungou.

— Nossa estou sentindo sua confiança, hein. – rolei os olhos. Estávamos chegando à rodovia, no fim da cidade quando eu disse:

— Sabia que se descer esse rio, o rio Dungeness vai ter uma hora que ele vai se dividir em dois, então você segue o da direita, depois você continua seguindo essa direção ultrapassa o rio Elwnha e segue em frente, o rio do meio, o Bogachiel esse rio vai se juntar com outro que nos leva ao Rio Quillayute que deságua em La Push.

Seth me olhou como se eu fosse totalmente pirada, como se eu estivesse falando uma outra língua mais difícil que o mandarin, ele não parecia entender o que, ou porque eu estava falando aquilo. E na verdade nem eu sabia ao certo.

— Você sabe que eu não entendi nada né? – ele deu um sorriso torto.

— Eu sei. – respondi chutando de leve o asfalto.

— Mas fico feliz que tenho aprendido algo de geografia na escola.

— Isso eu aprendi em casa mesmo. – murmurei e só depois medi minhas palavras, tinha dito demais.

— Fica vendo mapas em casa? – ele me observou como se eu fosse a pessoa mais estranha que ele conhecesse.

— Não. É que quando eu tinha aula de Geografia em casa eu ficava estudando como ir a La Push me divertir com vocês. – selei meus lábios, mas já era tarde.

— Seria bem divertido ter você por lá. – ele sorriu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Wishing Star" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.