O Quanto Eu Te Odeio escrita por Thais Herondale
Notas iniciais do capítulo
Ces têm ideia do quanto eu fico feliz quando vocês dizem que estão amando a fic? Eu quase choro. Mas enfim, sem mais delongas, aqui está mais um capítulo.
Na primeira semana fora do apartamento, Do Contra dormiu na casa de Carmem. Ele fez um enorme esforço para agüentar a namorada por alguns dias, mas depois do sétimo dia a sua paciência esgotou.
”— DC. — ela pediu com uma voz melosa.
— Precisamos dar um tempo, Carmem. Desculpe. — respondeu, embora seu pedido de desculpas não soasse tão verdadeiro.”
Pff. Ele riu enquanto lembrava. Seria um tempo bastante longo, pensou. Sim, ele poderia dizer que não queria vê-la novamente. Mas apesar de ser uma perua, ela era extremamente sensível.
— Fala, DC. — Jeremias sorriu enquanto entrava no escritório.
— Jerê! Entra aí. — acenou.
— Você conhece a Denise, certo? Melhor amiga da Carmem. É aniversário dela hoje.
— Carmem. Melhor amiga. Aniversário. Festa. Carmem. — Do Contra sussurrou para si mesmo, estreitando os olhos para compreender as palavras do amigo.
— Sei que você e a Carmem terminaram, mas ela viajou. Ah, e brigou com a Denise, eu acho. Então ela provavelmente não estará lá.
— Você acha. — DC resmungou, rabiscando um papel.
— Ah cara, vamos lá. Não estou te reconhecendo Do Contra.
Depois de Jeremias insistir várias vezes, DC finalmente cedeu.
***
Do Contra apertou a campainha da mansão enquanto discutia alguma coisa inútil com Jeremias. Uma mulher ruiva abriu a porta, ela tropeçou nas próprias pernas e acabou caindo nos braços de DC.
— Opa. — ela murmurou, derrubando uma taça de vinho propositalmente. Do Contra fez um esforço pulando para o lado, tentando desviar do líquido. Ele ergueu o olhar e encontrou a última pessoa que ele queria ver – pelo menos naquele dia. Não, não era Carmem.
Magali lançou um olhar de desdém para o moreno e se perdeu entre a multidão.
— Jerê! — a ruiva esticou os braço para Jeremias na intenção de abraçá-lo. Quando os braços de DC finalmente soltaram sua cintura, ela se agachou um pouco perto da porta e vomitou. Jeremias fez uma careta e Do Contra não pôde deixar de rir.
Em poucos segundos, Denise levantou sorrindo.
— Bem vindos. — ela ampliou o sorriso de modo que DC lembrou-se do seu vilão preferido, o Coringa. — Venham, entrem. — disse puxando os rapazes pelas mãos.
Depois de algumas doses de tequila, vodca, vinho — e outras bebidas que Do Contra provavelmente não reconheceu —, ele reencontrou Magali sentada no braço do sofá, rodeada por alguns amigos. Então ele cutucou o ombro da moça. Ela levantou, e girou o corpo na direção do rapaz. Com uma de suas mãos, a gulosinha ergueu um copo com vodca. Mas logo sua expressão suavizou quando ela percebeu que era DC. O moreno se surpreendeu quando ela riu e disse alguma coisa como “Ah, é só você.”
Ele decidiu que ficaria zangado com o comentário, mas ela riu. Sim, ela riu quando percebeu que era apenas Do Contra. Talvez ela estivesse extremamente bêbada. Ou com saudades. Ele rapidamente descartou a ideia idiota que Magali estava com saudades, quando ela socou seu estômago.
— Quanto tempo, hein? — sorriu. Do Contra assentiu com a cabeça.
— Como anda a sua pessoa?
— Com as pernas, oras. — ela arqueou as sobrancelhas.
— Oh really? — DC abriu a boca em um perfeito “O”. Magali riu empurrando o rapaz de leve.
— Estou bem. Você?
— Bem. Terminei com a Carmem... — disse encolhendo os ombros.
— Sério? — ok, Do Contra estava bêbado demais ou ela realmente perguntou com entusiasmo? — Eu e Cascão... — ela mordeu o lábio inferior. —... Decidimos dar um tempo.
— Legal. — foi a única coisa que ele conseguiu dizer.
Então eles ficaram em silêncio. Fingindo estar estudando o chão ou ter um repentino interesse pelo mesmo.
Magali pressionou seu ombro contra o ombro de DC. Ela não era tão alta assim, mas o salto ajudava.
— O quê? — ele girou a cabeça para encontrar os olhos cor de mel da sua antiga colega de apartamento.
— Você sabe. — respondeu com um dar de ombros.
— Não, eu não sei.
— Sim, você sabe. Sabe que pode voltar para o apartamento quando quiser. — ela deitou a cabeça em seu ombro.
Eles permaneceram em silêncio novamente. Do Contra queria responder, mas um nó se formou em sua garganta. Então ele voltou a examinar o estúpido chão.
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Então, sinto informar que esse é o antepenúltimo capítulo. :///////