Summertime escrita por Primadonna


Capítulo 17
Adrenaline


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, o cap. está chato, incrivelmente chato. Isso foi só uma introduçãozinha do que farei no próximo (e prevejo que vocês vão querer me matar). Fiquei ansiosa e não esperei a minha beta betar rs, postei de uma vez, então não notem os errinhos. Espero que gostem.
E um beijo enooooooooorme pra quem deixou review e pras lindas da PatriciaTresoldi e pra elaineraissa que recomendaram.
Obrigada, que os deuses abençoem vocês.



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- Percy, acorda... – ouvi meu pai me chamar, porém sua voz estava longe e muito baixa. Agora sentia algo me sacudir, e eu comecei a despertar de verdade.

- Hmm... – murmurei e revirei na cama. Eu ainda estava morto de cansaço e eu estava confortável na minha cama.

- Meu Deus, você tem um sono muito pesado... Será que poderia me explicar por que Thalia está dormindo no sofá? – ele perguntou. Abri os olhos involuntariamente e me virei para pegar meu celular. Não passava de oito da manhã. Pai, você podia fazer perguntas mais desnecessárias outra hora.

Virei meu olhar para Luke que dormia que nem uma pedra e depois olhei para o meu pai, que me encarava de braços cruzados esperando uma resposta. Eu não estava com vontade de contar algo pessoal de Thalia – ainda mais relacionado ao tio Zeus – mas não estava afim de mentir.

- Bom... de madrugada ela me ligou e disse que estava dando uma volta e indo para casa, mas que tinham algumas pessoas fora do normal, se é que me entende. Ela pediu para ficar aqui porque não queria passar no meio deles... Eu a deixei ficar, mas não quis acordar vocês – contei baixo para não acordar Luke. Meu pai estreitou os olhos tentando captar alguma mentira no que eu disse, mas no final ele apenas deu de ombros e relaxou os braços.

- Fico feliz que estejam se entendendo – ele disse – Mas acho melhor você acordá-la antes que Martine o faça.

- Pode deixar... – resmunguei e me deitei novamente. O mais legal é que apesar de estar cansado eu não consegui dormir de novo, então resolvi me levantar de uma vez. Eu ainda tinha muito tempo antes que Martine chegasse, então resolvi tomar um banho. A água me despertou completamente e pareceu levar minha indisposição pelo ralo.

Não demorei muito tempo e saí. Fiz o que tinha que fazer e esfreguei a toalha no meu cabelo, sem ter a vontade de pentear. Meu pai já parecia ter saído e eu me esqueci completamente de falar com ele sobre o futuro de agente de CSI de Nico. Desci rapidamente e encarei Thalia dormindo no sofá. Parecia que ela não tinha se mexido durante a noite toda, se não fosse pelo cabelo bagunçado. Suspirei e fui acordá-la. Seria até melhor que ela fosse antes que Luke acordasse.

- Grace, acorda... – falei, indo em sua direção. Balancei seus ombros firmemente, mas ela nem se mexeu. – É sério, você não vai querer uma espanhola berrando com você.

Ela murmurou algumas coisas e continuou dormindo. Balancei-a mais e levantei meu tom de voz, mas nada da abominável acordar, mas não obtive sucesso. Eu estava quase desistindo quando tive uma ideia. Thalia poderia me matar por aquilo, mas seria até melhor. Fui até a beira do sofá e segurei os pés dela cobertos por estranhas meias listradas.

É, era agora ou nunca. Fiz força com meus braços e puxei-a pelos pés. Eu fui chegando para trás e ela veio junto comigo. Quando ela percebeu o que estava acontecendo, começou a gritar que nem uma doida.

- Eu disse pra você acordar! – reclamei e só soltei-a quando ela caiu no chão.

- Qual é o seu problema? – ela berrou. - Isso não são maneiras de se tratar uma visita, sabia?

- Você não é uma visita, você é minha prima! E eu nem te convidei! – berrei de volta.

- O que diabos está acontecendo aqui? – perguntou Luke, da escada, nos encarando sem entender nada até notar Thalia – E o que essa garota está fazendo aqui?

- Obrigada por esquecer o pequeno detalhe de que essa coisa estaria aqui. – Thalia se levantou mais irritada do que parecia antes. Ela se sentou no sofá e começou a colocar suas botas desajeitadamente, e logo depois fez uma trança mal feita no cabelo bagunçado.

- Tchau, Percy.

- Já vai tarde – resmungou Luke, se virando para subir as escadas novamente.

- Ah, me perdoe, mas certas pessoas não queriam me deixar ir embora na festa passada, não é? – Thalia se virou, antes de sair pela porta e Luke à olhou com os olhos arregalados. Ela havia contra-atacado. Mas, espera...

- Bom... – Luke relaxou – Efeito de bebida é daquele jeito mesmo.

- Hm... gente, do que vocês estão falando? – perguntei, mas os dois fingiram que eu não estava ali.

- Eu não tenho um cérebro na cabeça, só tenho você – disse Thalia, fazendo voz grossa para uma imitação de Luke. O que aconteceu naquela festa que eu não fiquei sabendo? Luke fitou-a com os olhos estreitos e desceu as escadas, ficando à sua frente.

- Por favor, não se matem. Pelo menos não no tapete, ou Martine vai surtar – pedi, sendo ignorado novamente.

- Como eu disse, efeito de bebida. E mesmo que eu sentisse algo por você, seria fácil superar quando eu caísse na real que você é uma completa louca. Honestamente, Grace, eu não gostaria de você nem se você fosse a última garota no mundo. Talvez porque você realmente não vale o esforço – Luke suspirou após sua argumentação, e eu o encarei pedindo que ele me desse algumas explicações mais tarde.

- Talvez eu é que não devesse ficar perdendo meu tempo com você – Thalia falou baixo e abriu a porta, dando de cara com Martine que se preparava para entrar. Ela passou rapidamente por Martine, que entrou falando coisas que talvez só todos os deuses do mundo entenderiam.

- O que aconteceu naquela festa? – perguntei para Luke.

- Bebidas, Percy – ele falou, se espreguiçando. – Isso que aconteceu. Agora, se me dá licença, vou voltar a dormir.

(...)

O dia foi entediante. A única notícia que obtive de Annabeth é que algo aconteceu na casa de Apolo e que não poderíamos no ver hoje, e eu e Luke não havíamos muito sobre o que conversar, sem contar que ele ficou muito tenso depois da discussão com Thalia. Eu tentava arrancar-lhe algumas palavras uma hora ou outra, mas ele não dizia nada com nada, então eu desisti.

Depois do almoço, meu pai deu uma passada em casa e eu tive um tempo para falar sobre o plano de Nico, e felizmente ele deixou – depois de muito e muito insistir. Liguei para Nico avisando, e ele respondeu todo feliz dizendo que iria aparecer sábado de manhã na loja de pesca – aonde o acidente havia ocorrido alguns dias atrás.

E Nico também nos convidou para ir até uma réplica de um cassino de Las Vegas – Cassino Lótus, ou algo assim – amanhã. Ele disse que era um cassino bem famoso por lá e que quiseram fazer algo parecido aqui em LA para atrair mais turistas (uma coisa engraçada porque Los Angeles tem mais turistas do que habitantes). Fiquei bem impressionado com o fato de Nico ter virado festeiro desde a última vez que o vi.

- E então, qual foi o convite dele dessa vez? – Perguntou Luke, quando desliguei.

- Ir até um cassino novo amanhã à noite.

- Será que vai ter pôker? – Perguntou Luke, pensativo.

- Cassino sem pôker não é cassino – respondi, ironizando.

- Ótimo... Então acho que já temos um programa para amanhã.


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Notas finais do capítulo

Não queiram me matar, pfvo. Se eu continuasse, o cap ia ter umas 94380428432 palavras e eu não gosto de escrever cap longo, acho que os leitores acabam ficando ~cansados~ e tals. E adoro deixar o aspecto de suspense muahahaha.
SPOILER::::::::::próximo cap. vai ser dedicado à Percabeth e Thaluke, sem interferência de outros assuntos.
xx até o próximo.