Summertime escrita por Primadonna


Capítulo 11
By the way


Notas iniciais do capítulo

Galero, deixa eu falar com vocês... NAS NOTAS FINAIS~~~ KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK! Gente, desculpa a demora. CAPITULO DEDICADO PARA RED HOT CHILI PEPPERS. E pra nnacrara, te amo coisa.



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- Banda preferida? - perguntei. Havíamos parado no McDonald’s para comer algo, e depois resolvi deixar Annabeth em casa - na verdade, fiz questão - o que evitaria que ela esperasse Thalia por horas. Sem contar que eram quase uma da manhã, e Los Angeles não é um bom lugar para ficar sozinho a essa hora. Conversávamos durante o percurso, que estava longo. 

- Hmm, não sei… Avenged Sevenfold, eu acho. - Ela respondeu, sorrindo, e eu ri - O que foi?

- Não acredito que goste de Avenged.

- O que é? Garotas são proibidas de gostar de rock? - ela perguntou, dando meio riso. Liguei o som e Nightmare começou a tocar. Ela começou a literalmente a rir, e logo que a introdução acabou, começamos a cantar juntos. Cantamos praticamente metade do CD, e mal percebemos que já estávamos em frente à casa de Apolo. Abaixei o som, e suspirei.

- Bom, foi uma honra cantar com você esta noite - falei, sorrindo.

- Pode ter certeza que me senti honrada - ela respondeu sorrindo de volta. Senti seu hálito quente batendo no meu rosto e me inclinei um pouco. Ela fez o mesmo, e senti nossas repirações acelerarem. Quando nossos lábios estavam quase se tocando, o celular dela tocou. Ela se afastou, assim como eu e atendeu. Era Thalia. Droga, Thalia! Sempre tem que atrapalhar, até mesmo quando não tem intenção. Annabeth trocou algumas palavras com ela e desligou.

- Bom, acho melhor eu ir - ela disse - Thalia vai chegar logo e disse que precisa falar comigo.

- Claro - respondi.

- Eu me diverti muito essa noite, Cabeça de Alga. Obrigada, sério.

- Sem problemas, sabidinha.

- Na próxima vez, eu te levo pra um lugar especial - ela disse, saindo do carro. Acenei e esperei ela entrar em casa. Assim que liguei o carro novamente e tomei caminho para casa, não pude evitar de sorrir. E nem me importava com o fato de que minha camiseta ainda não havia sido devolvida.

(…)

Cheguei em casa e estava tudo vazio. Meu pai provavelmente deveria estar dormindo, ao contrário de Luke, no qual eu dei de cara na cozinha bebendo alguma coisa. Ele estava usando jeans e uma camiseta qualquer.

- Você saiu? - perguntei, largando as chaves na bancada. Ele parecia estar em outro mundo.

- O que? Ah, sim, dei uma volta por ai - ele respondeu, dando de ombros.

- Só deu uma volta?

- É. Cara, relaxa, eu não assaltei nenhum banco. Ainda. - Ele disse, e jogou o resto do conteúdo que havia no seu copo na pia. - E então, como foi sua noite de amor?

- Hmm, ocorreu tudo bem - respondi, percebendo que estava começando a corar.

- E então, dessa vez rolou algo mais?

- Quase… - respondi, sentindo meu rosto queimar. Luke me olhou sério, mas depois riu, balançando a cabeça. Murmurou algumas coisas e subiu, e eu fui atrás. Cheguei no meu quarto, coloquei qualquer roupa e desmoronei na cama.

Quando acordei, já eram quase duas da tarde. Luke ainda estava roncando do meu lado e eu levantei. Fui até o banheiro, lavei o rosto, fiz o que tinha que fazer e desci. A casa estava vazia, e meu pai provavelmente deveria ter saído. E como era domingo, Martine não tinha vindo. Peguei uma garrafa de suco na geladeira e virei o resto que tinha de uma vez. Por fim, resolvi ligar para minha mãe.

Ficamos conversando por algum tempo, e descobri que meu padastro, Paul, havia levado ela em uma viagem no Texas. Ela contou cada detalhe - até mesmo de quando ela, sem querer, pisou em… resíduos de cavalos - e que não voltaria tão cedo pra casa. Eu, sinceramente, fiquei feliz por ela. Desliguei o telefone, e como Luke não iria acordar tão cedo, resolvi ir até a praia. Já fazia quase uma semana que eu estava aqui e não dei nem um mergulho! Saí de casa, descalço mesmo, e caminhei alguns metros até a praia. O sol não estava forte e a praia estava vazia. É, no domingo essa cidade realmente se esvazia. Todos de ressaca, a maioria quer descansar antes de ir trabalhar no dia seguinte…

A mesma praia, a mesma areia, o mesmo mar azulado. A mesma recordação que tinha quando era pequeno. Tirei minha camiseta e deixei embaixo de uma pedra qualquer, para que ninguém pegasse - não que eu me importasse com isso. Eu realmente não queria entrar na água correndo que nem os caras fazem naqueles filmes depois de perder a namorada. Isso não me caía bem. Então, resolvi pegar um atalho que só eu, Nico e Thalia conheciamos. Tínhamos uns quatorze anos, estávamos entediados e resolvemos entrar no meio da floresta. Era um tumulto de pedras, como se estivéssemos escalando, árvores e galhos para todo lado - e como me machuquei com os malditos galhos.

O lugar era deserto, totalmente limpo e conservado. Ficamos encantados com o lugar. Algumas colinas monstruosamente cheias de árvores eram o plano de fundo do local. A coisa mais excitante era ter que pular na água direto, ignorando a areia na nossa frente.

E, fazendo o mesmo caminho, cheguei naquele lugar que há tanto tempo não ia. Estava perfeito, como sempre. Dei um impulso e dei um pulo de ponta. Assim que meu corpo entrou em contato com a água, nada mais me importava. Eu me sentia livre. Não havia som algum para me atrapalhar, nenhum tipo de problema para me preocupar. Era apenas… eu e algumas lembranças dos únicos momentos felizes que eu tive com Thalia e Nico. Quando Thalia ficou histérica por causa de uma alga, pensando ser um tubarão, de Nico sendo beliscado por caranguejos… E de mim, caindo de cara na areia outro dia. Voltei a superfície em busca de um pouco mais de ar e voltei a mergulhar.

As imagens voltaram a minha cabeça, eu podia até ouvir os gritos de Thalia. Mas, por um segundo, foram interrompidas por um par de olhos cinzas sedutores. Aquilo me deixou sem desconcentrou e fiquei sem fôlego, e eu  tive que voltar à superfície o mais rápido que pude.

Annabeth.

Pelo que passei com ela na noite interior me fez conhecer um pouco de uma das melhores garotas do mundo. Doce e durona, esperta e sensível, corajosa e destemida. Não, ela não era uma garota, e sim uma perfeita mulher. E, por esse pouco tempo, eu sentia algo forte por ela.

Não que eu possa ter certeza disso, mas acho que estou apaixonado por Annabeth Chase. Mas tem algo dentro de mim avisando que algo ruim pode acontecer se eu me envolver com ela.


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Notas finais do capítulo

Gente, desculpa a demora... A Ducta tava fora, e nem deu pra ela betar, e eu acabei entrando em desespero e pedi pra uma amiga (a mrswatson). E também por causa das provas e tals, ai eu fiquei meio atrasada. Mas enfim, espero que gostem, ok? Deixem reviews u_u E se tiverem bom coração, recomendações. xxxx, Meg!