Quem Disse Que Seria Fácil? 2 Temporada escrita por Bee


Capítulo 15
Again.


Notas iniciais do capítulo

Então, meus amores, me desculpem pela demora e pela fraqueza do capitulo. Sim, demora, eu estava com ideia na cabeça, mas minha fonte queimou, e sem fonte, não dá notbook, sem not, não há net, sem net, sem historia. Mas ela voltou dia 5, e dia 7 era a festa julina na escola, onde nós devíamos trabalhar, legal né? Agora quanto a fraqueza do capitulo, escrevi sem muita noção, tinha escrito um capitulo menor porem melhor, só que dó nada me deu alok e eu mudei de ideia e reescrevi agora nas ultimas três horas, ouvindo rock em comemoração ao dia 13, dia do Rock e sexta 13. Sim, e quero que me desejem boa sorte no vestibular, pois é, meu primeiro vestibular será domingo e segunda, então estou nervosa.



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Ronald não entrou na casa naquela noite, ele aproveitou o começo do inverno, e se deitou na neve congelante abaixo de si, observando os pequenos flocos caírem lentamente parecendo que as estrelas estavam saindo de seu local.

Diferente de todas as historias românticas ele não viu seu mundo ficar cinza ou perder toda sua cor. Ele via com clareza todas as belas cores do mundo, mas ele sabia que nada ali era tão bonito quanto quando eles estavam juntos. 

"Como você pode ser tão idiota, Ronald?" - seu pensamento gritava e ele sabia que era verdade, ele foi um tremendo idiota. - " Você demorou anos para perceber que a amava, demorou anos para consegui-la, e quando a tem, deixa escapar como areia pelos vãos dos dedos? Que tipo de pessoa deixa isso acontecer?" A mais idiota de todas, que acredita em alguém que fazia de tudo para destruir o casal.

Ronald socou a neve gelada, gostando da sensação de alivio que isso o deu. Outros socos sucederam aquele, a neve agora estava derretendo, e estava coberta de sangue. "Droga a neve parece fofinha, mas machuca" - ele pensava -

_ RONALD BILIUS WEASLEY - Molly gritou da porta - Pare com isso e entre, AGORA. - Ronald podia ser o cara mais idiota do mundo, mas ele não desobedecia a uma ordem da matriarca, isso era como implorar por morte. Por tanto, ele se levantou e vagarosamente entrou na casa, olhando para todos os cantos a procura daquela cabeleira morena que ele adorava -

_ Hum... - Ron pigarreou desconfortável - Eu vou tomar banho.

_ Ronald, filho, o que aconteceu entre você e Hermione? - a matriarca perguntou em um tom tão doce, que era de se duvidar que era a mesma de segundos atrás quando gritou para o filho entrar. - Ela entrou chorando, e não quer sair do quarto de Ginny.

_ Eu... Eu realmente vou pro banho - seu desconforto não podia ser maior, afinal a menina chorou, e isso ele não queria -

_ Não, você não vai tomar banho hoje - quem diria que um dia ele ouviria isso de sua mãe? - Não até me dizer o que houve,

Ronald suspirou pesadamente, se sentando no sofá da casa, com os cotovelos apoiados nos joelhos, e as mãos no rosto, isso era extremamente difícil para ele. Ele levantou os olhos, estes vermelhos pelas lagrimas que teimavam em vim. Passou a mão desconfortavelmente pelo cabelo, mostrando nervosismo.

_ Mãe, o que você faria se alguém viesse e dissesse que você nunca será ninguém, e que não tem futuro? - ele perguntou olhando o chão que era extremamente interessante naquele momento. -

_ Hermione disse isso? - a mulher chocou-se ao imaginar a inocente menina dizendo isso -

_ Não, Hermione é perfeita, e é isso que me preocupa, mãe. Eu não posso dar nada a ela. Eu não tenho dinheiro, eu não sou ninguém, estou me matando de trabalhar para pode juntar um dinheiro e comprar uma casa para nós. - ele desatou em falar - O que você faria se alguem dissesse que papai não lhe pode dar um futuro, nem aos filhos que vocês queriam ter?

_ Nos disseram isso, inúmeras vezes, meu filho. Você sabe muito bem que nunca vivemos no luxo. - a mulher que encarava o filho se sentou ao seu lado, e delicadamente colocou a cabeça do filho sobre suas coxas, mexendo em seus cabelos ruivos que haviam crescido muito - Dinheiro não é nada filho, nada comparado ao amor. Se você tem amor você tem tudo.

_ Amor não vai dar a vida que Hermione merece - Ronald falou - Ela merece o melhor, e eu não posso oferecer isso, eu não sou o melhor em nada.

_ Como não? - a mulher perguntou indignada - Nenhum filho meu pode dizer isso. Nenhum mesmo.

_ Bill é inteligente mãe, e corajoso, eu não. Charlie trabalha com dragões tem maior perigo que isso? Fred e George eram a comedia em pessoa, todos gostavam de estar perto deles. Ginny sempre foi mais inteligente que eu, jogava melhor que eu, e era uma menina. - Ronald disse fracamente -

_ Você é o amigo mais leal que eu conheço Ron, você esteve com Harry em todos os momentos, e não foi porque ele era o escolhido, ou o menino que sobreviveu. - a mãe acariciava o filho -

_ Mas quando tivemos problemas eu fugi, eu deixei Harry e Hermione sozinhos. - ele ergueu o tom de voz em indignação -

_ Mas voltou, e lutou bravamente. Ron, não é preciso sempre ser melhor em tudo que se faz, Hermione não gosta das coisas que você faz, e sim de quem você é.

_ Eu terminei com ela mãe, ou melhor, ela terminou comigo. - as lagrimas que ele prendia desataram em cair -

_ Então espere a poeira baixar, e eu tenho certeza que quando os ânimos se acalmarem vocês voltaram, eu te prometo, eu entendo dessas coisas. - ela sorriu docemente - Agora, vá para o banho, e descanse. Eu amo você. - ela beijou a testa do filho antes de lhe dar um tapa na bunda, para que se apressasse. -

O garoto saiu em direção ao banheiro, passando em frente ao quarto onde Hermione dormia, e ele podia jurar ter ouvido alguém fungar, ela fungando. Ele parou, observou a porta em questão, colocando a mão no trinco, mas seu pensamento o parou. "Não é o certo, não faça isso, idiota". Ele obedeceu, tirando a mão do trinco, e seguindo até o seu quarto.

Ela não fez muita coisa quando entrou, correu escadaria a cima, até se jogar na cama. Harry e Ginny vieram atrás dela, e ela se sentiu culpada por atrapalhar os momentos que eles tinham juntos, afinal a ruiva acabou de voltar de um jogo, e nem ficou muito com o namorado.

_ Irmãzinha, o que houve? - Harry perguntou a melhor amiga, se agachando ao lado da cama -

_ Ron... Rony - ela disse aos soluços - Ele terminou comigo, eu terminei com ele, ele é um idiota, eu odeio ele. - ela encarava Harry, que teve medo da amiga uma vez na vida -

_ Amor - Ginny pôs a mão no ombro do amado - Deixa que eu converso com ela. Mione, o que o palerma, idiota, débil mental do meu irmão adotado fez? - os três riram brevemente -

_ Ele chegou dizendo que não era o suficiente para mim, que eu precisava de mais, que ele não poderia me dar nada. É isso, o amor que ele me dá é nada agora? - Hermione perguntou com a voz embargada -

_ Hermione, pequena e frágil Hermione, meu irmão é um covarde, idiota, com complexo de inferioridade, ele sempre vai se achar o pior, não que ele não seja. - Ginny disse - Eu amo ele, mas ele é um idiota, e não acredito que vocês terminaram.

_ Eu também não acredito - Harry exclamou - Mas sinceramente, não era de menos. Vocês estavam muito bem, era estranho para vocês, o normal é vocês brigando...

_ Harry, por favor - Hermione choramingou - Não preciso de lição, não agora, só quero dormir.

_ Tudo bem, amiga nós vamos sei lá, ir para o quarto do Harry. – Ginny disse – Melhore, por favor.

_ Obrigada. – Hermione sussurrou –

_ Eu te amo – Harry abraçou a amiga antes de sair com a namorada –

_ Eu amo vocês – ela sorriu antes de enfiar a cabeça no travesseiro e chorar –

[...]

Ronald acordou, mesmo sem querer abrir os olhos, tinha que trabalhar. Mas não daria chance de encontrar Hermione e a ver mal. Por tanto, ele se trocou, e saiu sem tomar café, ou forrar o estomago, saiu sem olhar para trás.

Logo que ele chegou no ministério, havia memorandos em todas as mesas. Em letra enfeitada em dourado, em um papel bonito (chorei de emoção quando acabei de leeeer – vai dizer que não conhecem essa musica? Embalou minhas noites tristes quando eu levava um fora-.)

“O Ministério da Magia de Londres convida a todos seus funcionários para uma grande festa de natal a se realizar no dia 23, as 19 horas, no átrio do ministério. O traje será gala, e todos devem vim acompanhados, afinal será uma festa para se dançar.

Até lá, bom trabalho. Kingsley Shacklebolt ministro da magia.”

Ótimo, o que melhorar para usar de desculpa para pedir desculpas para Hermione que um baile de natal? Talvez nele, Ron possa fazer a pergunta que a tempos está entalada em sua garganta a Hermione. Isso ele irá convida-la.

_ Hey, Weasley. – Marie Kiles, uma auror de meia idade loira o chamou – Você tem que me acompanhar. Uma caçada. Parece que há alguns vendedores de objetos repletos de magia negra.

“Ótimo” Pensou ele, um pouco de não-ação.

Ele foi com a auror, não houve ação, não houve diversão, só um monte de bugiganga. Quando eles voltaram para o ministério, Ron estava decidido a ir convidar Hermione, mas antes, falar com Harry.

_ Hazza – Ron chamou o melhor amigo, que estava distraído lendo alguns relatórios –

_ Fala mocinha. – o amigo respondeu se virando para o amigo. – Que historia é essa de terminar com a Mione?

_ Fala baixo, e não fui eu quem terminou, ela quem se irritou. – Ron olhou para os lados, aparentemente não havia ninguém ouvindo a conversa. Ou talvez houvesse, isso é um enigma – Eu quero voltar com ela. Vou convidar ela para esse baile de natal, você acha que ela aceita?

_ Acho que sim, mas converse com ela, e peça desculpas antes. Vá com calma. – Harry aconselhou – Vai lá, ruivo. – ele empurrou o amigo –

Ronald seguiu até o andar onde Hermione ficava. Respirou fundo. “Você consegue Ronald, ela é o amor de sua vida.” – ele pensava – Parou na soleira da porta, não esperava ver aquele cara saindo da sala dela, Cormac o tolo maravilha, estava todo a sorrisos, o queixo tão erguido que dava para ver a formação da mandíbula dele. “Esnobe nojento” – Ron rosnou em seu interior – Mas nada disse, apenas deu mais alguns passos.

As pernas dele estavam moles, ele mal conseguia andar. Parou na soleira da porta do escritório dela. “Entre “ ela gritou assim que ele bateu duas vezes na porta. Ela estava linda, apesar de tudo, seu cabelo preso em um coque desleixado, seu terninho estava dobrado até o cotovelo, ela olhava alguns papeis em sua mesa. Seus olhos possuíam bolsas escuras abaixo deles. E isso apertou o coração de Rony.

_ Pode entr... – ela se calou ao erguer o olhar e dar de cara com Ron, sua feição se transformou, adquiriu um tom de tristeza – Oi Ron.

_ Oi, eu... – ele se calou e respirou fundo – Eu posso me sentar? – ele pediu e ela assentiu se ajeitando – Eu queria pedir desculpas, bom, eu agi como um idiota.

_ E posso saber por que disse tudo àquilo ontem? – ela pediu, desprendendo o coque, deixando o cabelo cair delicadamente em mechas sobre seus ombros –

_ Eu tenho meus motivos. – ele respondeu apenas –

_ Olha, eu irei te desculpar. – ela falou – Mesmo. Mas só se me disser o por que de ter falado tudo aquilo.

_ Por favor, me desculpe. Eu só acredito que nunca serei bom o suficiente para você. – ele disse – Isso é péssimo, queria ser o suficiente para você.

_ Droga, você sempre tem que esconder tudo de mim? – ela se controlou para não gritar. Começou a mexer em seu cabelo, fazendo Ron reprimir uma vontade de beija-la –

_ Me desculpe. Vamos começar de novo? – ele pediu com um sorriso de lado –

_ Claro. Como? – ela pediu incrédula –

_ Vai ter um baile aqui no ministério, certo? – ela assentiu não tão animada – Você quer ir comigo? Eu sei você sempre disse que era para mim te convidar antes que alguém o fizesse, e é isso que vim fazer. Aceita?

_ Ron, desculpa. – ela pediu olhando para os papeis – Mas eu já tenho um par. Cormac acabou de me convidar, disse que você tinha convidado outra garota, e eu fiquei com raiva e aceitei. – ela não encarou ele –

_ O que? – ele gritou – Você prefere ir com aquele babaca novamente, e não comigo? – a raiva estava em sua voz –

_ Ronald, pare de gritar, estamos no meu trabalho. – ela resmungou – tá atraindo olhares.

_ Fodam-se as pessoas, elas que olhem – ele gritava – Você prefere ir com ele?

_ Pelo menos ele não faz escândalo no meu escritório. – ela gritou – Ele conversou como um verdadeiro cavalheiro.

_ Claro. – ele se levantou com raiva – Fique com o cavalheiro, namore com ele, case com ele. Ele pode te dar a vida que merece. – a ultima frase não passou de um sussurro – Tchau Hermione.

_ Ronald não vire as costas para mim. – Hermione gritou – Ronald volte aqui.

Ronald foi até seu cubículo, chutando tudo, as fotos que ali havia ele colocou dentro de uma gaveta. A raiva o dominava, por que ele nunca conseguia ser rápido o suficiente?

_ E ai como foi? – Harry perguntou –

_ Cormac o perfeito homem para Hermione a convidou antes. – Ron respondeu com voz de desdém –

_ Ah amigo – o moreno deu tapinhas amistosos nas costas do ruivo – Quer uma noticia boa?

_ Fala. – animo é o que lhe faltava –

_ Nós iremos passar o natal na casa dos Delacour. – Harry disse animado, mas o amigo não soltou nenhuma expressão que o animasse –

_ Ah, era isso? – Ron perguntou ao perceber a cara desconcertada de Harry – UAU, que divertido. – Ron disse fingindo-se animado –

[...]

_ Olá Harry querido – Molly disse animada quando Harry chegou do ministério – Venha, venha me ajudar.

A matriarca puxou o moreno, ela precisava que alguém fosse ajudar o Sr. Weasley a ligar a moto se Sirius, que estava sendo concertada.

_ Onde está Ron? – Molly perguntou ao genro –

_ Era para ele estar chegando comigo – ele respondeu – Ele aparatou comigo pelo menos.

_ Logo meu filho deve chegar – a mulher se convenceu sorrindo –

[...]

_ Hermione, você viu Ronald? – Molly perguntou – Já passa das oito.

_ Não, não o vejo desde o escândalo na minha sala, que ele armou – a menina bufou –

_ E você Ginny? – Molly perguntou a filha que chegou junto de Hermione, das comprar que foram fazer em Londres –

_ Não, só vi de relance quando apareci no departamento dos aurores dar oi para Harry. – a ruiva respondeu –

_ Logo ele chega – a matriarca se convenceu novamente, porém  ela não estava nem um pouco confiante. Tanto que olhava para o relógio a cada 5 minutos, para ver onde o filho estava –

Ela não sabia que o filho não voltaria aquela noite, que ele preferiria passar a noite ao relento, enchendo a cara de Uísque de fogo. O que melhor que a bebida para o fazer esquecer da dor que ele sentia. Seu filho queria ser um foragido de sua casa, por um dia. Na verdade, ele apenas não queria encarar Hermione, e assumir novamente que estava errado.


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Notas finais do capítulo

E então, fraco né? Me digam com sinceridade o que acharam. Sim, no próximo irei explicar onde Ron foi mais detalhadamente, espero, e o baile de natal. Como será? Deem sugestões do que pode acontecer, quem acertar a merda que irá ocorrer ganha uma bala de vitamina C. Será que Ron aparecerá bêbado na festa e fará Hermione querer matar ele? Será que ele irá contar para ela a verdade? Será que ele irá ter alok e querer bater no Cormac? Deem palpites. hihi Beijos.