Life And Death Of Jimmy Sullivan escrita por Avengerduck
Notas iniciais do capítulo
Mais um capítulo pra vocês, que estão lendo (tem alguém lendo isso?) kkkkk boa leitura
7 – Let’s Start Over
POV Kerolaine
Jimmy ficou sem ir à aula por uma semana até se recuperar e logo o colégio inteiro já estava sabendo da covardia daqueles garotos e quanto Tyson teve sorte de ter o “grandão” por perto.
Eu precisava falar com ele. Jimmy salvara a vida de meu melhor amigo e agora eu realmente me sentia culpada. Decidi que depois da aula iria até a casa dele para conversar e ver como ele estava.
Eu queria começar de novo, tentar fazer as coisas certas dessa vez.
As aulas passaram rápidas e quando dei conta já eram 13:30 da tarde. Desci no ponto de ônibus perto de casa
Entrei na Rua de Jimmy, avistei sua casa e toquei a campanhia. Ninguém atendeu. A porta estava aberta e então decidi entrar.
- Olá? Tem alguém em casa? - perguntei sem obter resposta. Continuei caminhando quando um Jimmy suado e pra variar sem camisa aparece na porta da cozinha sorrindo pra mim.
- De onde eu venho isso é invasão de privacidade sabia? – ele riu. Ainda podia ver alguns hematomas em seu corpo, mas ele já estava bem mais disposto e animado.
- Como você está? Fiquei preocupada - eu disse abaixando a cabeça
- Estou vivo fique tranqüila. Quer beber alguma coisa? Minha mãe e minha irmã saíram pra fazer compras no supermercado. Vão demorar.
- O que você estava fazendo pra estar desse jeito? – perguntei notando seu cansaço
Ele segurou minha mão e me levou até uma sala vazia de sua casa com vários instrumentos e apontou para a sua bateria. Eu sorri imaginado como seria ver Jimmy tocar.
- Nunca vi você tocar. Pode tocar uma musica pra mim? – disse sem pensar olhando fundo em seus olhos
- Na bateria não teria algo legal pra você, mas posso tocar algo no piano pode ser? – ele disse indo em direção ao piano.
- Como assim “algo legal pra mim”? – fiz cara de desentendida
- Bateria é algo agressivo e você não é assim. Eu sou. Você é doce, controlada e sonhadora, logo você combina mais com o piano. – ele disse fazendo um gesto engraçado com a mão como se tivesse matado a charada. Sorri e caminhei em sua direção. Sentei ao seu lado no piano.
POV Jimmy
Eu queria fazer algo á ela, algo que ela gostasse de ouvir, queria ser alguém que ela tivesse orgulho de apresentar aos amigos. Queria ser o cara para ela.
Pensei em tocar algum rock antigo, mas eu arrisquei e toquei uma melodia que eu mesmo tinha composto. Ela ficou maravilhada e não tirava os olhos de mim.
Ficamos ali tocando e cantando durante horas até que ela se levantou.
- Jimmy eu queria te falar uma coisa. – Ela disse segurando a pasta com muitas folhas soltas.
- Pode falar. – eu disse quase como um sussurro.
Ela se aproximou de mim e ao mesmo tempo deixou cair umas folhas no chão. Não resisti e peguei os papeis onde li: ‘Calor na alma’ (poesia).
- Você escreve poesias? Que bacana! - eu disse animado - Essa é muito boa. Podia fazer um livro só com essas coisas!
- Minhas poesias nunca passaram da escola. Eu não sou boa - ela disse abaixando a cabeça com sempre fazia quando estava com vergonha ou triste.
- São ótimas acredite! Eu não minto. – cheguei perto dela e afaguei seu rosto. Com era linda. – Desculpe - sussurrei
- Pelo o que? – ela perguntou confusa
- O beijo. Não parei de pensar naquilo desde aquele dia. Sei que você ficou chateada, mas pra mim foi muito bom... Foi especial sabe? – Pensei que ela iria me bater ou ter um ataque nervoso. Mas não, para minha surpresa ela me abraçou forte e olhou em meus olhos de um jeito que acabou comigo. Kerolaine me tinha nas mãos de qualquer maneira.
- Não se culpe. Eu... Também gostei Jimmy – ela sorriu. - Nunca pensei que as coisas que lia nos romances pudesse ser verdade. Mas agora tenho que ir, preciso estudar e ainda compor poemas para a peça.
- Vou ver o que posso fazer também – eu disse tentando ajudar de algum jeito
- Como assim?
- Você vai descobrir - disse devolvendo sua pasta
Ela se despediu de mim com outro abraço depois tocou meu rosto e disse o quanto eu era especial pra ela em tão pouco tempo. Eu tentei dizer o quanto gostava dela também, mas para variar não disse nada, só conseguia sorrir que nem um idiota. Ela foi embora e eu voltei para meu ensaio quando vi a folha de Katty em cima do meu piano. A poesia “Calor na Alma”, ela tinha esquecido e agora eu sabia como ajudar Kerolaine com a peça e como retribuir a ajuda daquelas pessoas do Tálanton. Logo aquela simples poesia iria se tornar uma musica de sucesso: “Warmness on the Soul”.
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