The Jump escrita por Apple


Capítulo 3
Beck de vestido e peruca


Notas iniciais do capítulo

Enjoy!



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Tudo estava explicado, eu tinha pulado dos doze metros, na verdade, tinha caído, e não fui eu, foi o BECK! BECK! BECK OLIVER! Como ele fez isso? Estou tentando imaginá-lo de vestido e peruca. Mas eu pareço com o Beck? Pergunta crucial!

Desde esse dia eu não o vi ainda, hoje é sábado e eu não sei onde ele mora, a Cat sabe, mas ela não quer me contar! Está com medo perder o amigo, ela acha que eu vou o matar, mas não, eu quero ir agradecer! Ele não atende o celular, nem responde as mensagens! Eu não dormi à noite toda pensando nisso. Será que a Jade sabe? Será que ela vai querer matar o Beck pelo simples fato de ele ter me ajudado? Acho que sim.

Fiquei quase uma hora esperando o Beck atender o celular! E sempre quando eu tinha um pouco de esperança em mim, a mensagem era a seguinte: “Oi, aqui é o Beck, deixe sua mensagem.” AAAAAAAAAAAH! QUE DROGA! PORQUE ELE TEM UM TELEFONE E NÃO ATENDE? Aposto que já deve ter umas quatrocentas ligações perdidas minha! Liguei mais uma vez para a Cat e a esperança foi pro brejo quando veio a mesma mensagem: “Oi, aqui é a Cat. Se eu não atendi foi porque ainda estou com meu irmão no hospital, ele foi baleado. Por um palhaço, no ônibus. Espera, já contei que o palhaço era meu primo Jessie?”

Minha paciência se mandou para algum lugar, e eu joguei meu celular do outro lado do quarto, no mesmo instante Trina entrou no quarto e me olhou assustada quando o celular quase pegava nela.

– Você quase ia me acertar! E eu ia ficar deformada! Sabe o quanto a genética foi boa comigo para eu ter esse rostinho aqui? – sua voz me irritava.

– Vai embora Trina. – supliquei, não estava com o mínimo de vontade de aturar a cara de bolacha agora!

– Tudo bem, então eu vou mandar o Beck ir embora para casa, já que você não quer falar com ninguém! Ou até mesmo posso ficar com ele lá em baixo e ver o que acontece! – seus cabelos esvoaçaram quando eu passei por ela, quando Trina percebeu que eu não estava mais no quarto, já havia abrido a porta para o Beck há alguns segundos.

Sua expressão era confusa, não se entendia bem se ele estava triste, arrependido, estranho. Meio segundo depois ele ajeitou o cabelo e abriu um sorriso sonoro.

– Posso entrar? – ele olhou para mim que ainda o encarava na porta.

– Não, vou te deixar plantando ai fora até crescer a raiz! – brinquei, entre mim e Beck a conversa não era bem uma conversa se não fossemos irônicos. – O que houve? Sua cara não está muito boa. E porque você pulou por mim? Eu precisava daquilo, agora vou me sentir uma covarde para o resto da vida!

– Uma pergunta de cada vez. – ele sorriu – Foi só um pulo Tori, nada de mais, aposto que faria o mesmo por mim, e alias, um obrigado serve também.

– Obrigada. – cantarolei irônica.

– E, minha cara está tão ruim assim? Eu, bem, é, eu, – ele parecia se perder nas palavras. Suspirou e olhou serio para mim. – Eu terminei com a Jade.




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