Kushina parou, fazendo uma careta. Virou-se, olhando para as arvores, imaginando a surra que daria nos seus gennins, a hora que eles a alcançassem. Diabos, ela tinha os avisado para permanecerem sobre as ordens de Hiashi! Bufou, antes de pular para um galho alto. Quanto tempo demoraria para os pestinhas a alcançasse? Bem... ela fechou os olhos. Depois de três dias correndo em direção ao monastério,ela precisava de uma folga.

E os descerebrados de uma lição. Que a procurassem por um bom tempo. Ela iria dormir um pouco.

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- Gai... – Ebisu tinha o semblante carregado.

- Nós fomos descuidados! Nossa sensei tão frágil...

- A SENSEI É TAO FRAGIL QUANTO UM ELEFANTE COM UM ESPINHO NA PATA! – Ebisu tentou fazer Gai perceber de quem eles falavam. – E SE DUVIDAR, ELA É CAPAZ DE ENFIAR O POBRE ELEFANTE NO BURACO DE...

- NÃO SE ATREVA A FALAR ASSIM DE SENSEI KUSHINA! ELA É UMA FLOR FRAGIL E INDEFESA!

- CHEGA OS DOIS! – Iruka perdeu a paciência. – KUSHINA SENSEI FICARIA FURIOSA, SE VISSE OS DOIS IDIOTAS DISCUTINDO SEM CHEGAR A LUGAR NENHUM!  - quando os dois o encararam, prontos para a briga, Iruka suspirou. – Gai, enquanto brigamos, a sensei pode estar sendo atacada, machucada... Até presa novamente, sem motivo nenhum...

- Estariam fazendo um bem para a humanidade em tirar aquele monstro de circulação.

O resmungo de Ebisu fez Iruka o encarar severamente.

- Lembre-se que ela apenas foi sem protestar só porque um certo idiota tentou chutar o capitão Fujioka.

- Humf. – Ebisu virou o rosto, completamente vermelho. – Voce também tentaria chuta-lo se...

- Muito bem. – Iruka sentou-se no chão, puxando um mapa. – já que o rastro da sensei desaparece por aqui, acho que estamos na pista certa.  Alguma pergunta?

- Aonde é aqui? – Gai sentou-se ao lado dele. – Esse não é o caminho para Konoha.

- Ate parece que a sensei tendo uma folga, iria ir com o rabinho entre as pernas para a vila. – Ebisu calou-se depois da observação, pois os colegas concentravam-se no mapa, esquecendo ate de suas observações.

- Minha sugestão é nos separarmos e irmos até... – Iruka calou-se quando um grito dispersou a atenção dos tres.

- É a voz da sensei. – Gai levantou-se imediatamente, a perna meio dormente.

Ebisu e Iruka já corriam na direção da voz. Pararam quando viram Kushina dando uma cotovelada no estomago de um ruivo alto, que a mantinha presa pela cintura. Quando ele a largou, massageando o estomago, uma careta de dor, ela o chutou no baixo ventre.

O ruivo caiu de joelhos, com as mãos no local atingido.

0 E da próxima vez, vá atrapalhar o sono da sua vó! – ela falou, apontando o dedo para ele. Deu as costas para ele, indo ate um tronco. Abaixando-se, pegou a mochila. O ruivo, assim que kushina deu as costas, colocou-se de pé. Aproximou-se furtivamente da ruiva.

Quando estava abaixada, ele deu-lhe um sonoro tapa no traseiro. Kushina ergueu-se imediatamente.

- Kuwabara Uzumaki... agora você está morto, seu  - Ela murmurou enquanto se virava. – NINFOMANIACO DEPRAVADO – Foram as ultimas palavras de Kushina, antes de iniciar uma série de socos e chutes no ruivo.

= Ela é REALMENTE uma flor frágil e indefesa. – Ebisu debochou enquanto Iruka abaixava a cabeça, em sinal de respeito ao futuro cadáver.