Shikaku olhou para Hiashi, em seguida balançou a cabeça.

- Eu não acho que seja uma boa idéia. Ele está muito deprimido.

- Bem, não me interessa. – o líder dos Hyuuga entrou no pequeno bar, sentando-se ao lado de Minato. – Os piralhos já foram. Partiram cerca de cinco minutos depois dela.

- Ótimo. – minato entornou o resto do que tinha no copo. – E qual foi a reação dela, quando contou que eles não iriam ficar aqui?

- Não toquei no assunto. Apenas conversamos sobre coisas mais interessantes.

- Tipo... o que? – pediu sem se interessar realmente.

- O quanto sou parecido com o padrasto dela. E...

Minato virou o rosto rapidamente, encarando Hiashi.

- O que? – o loiro estava perplexo.

- Exatamente. Segundo ela, quando chegou em Konoha, podia jurar que o padrasto tinha reencarnado em mim. Por isso tanta hostilidade.

Minato apenas conseguiu ficar encarando hiashi, sem encontrar nenhuma palavra que descrevesse o estado que se encontrava.

- E agora, ela continua a me irritar, pois isso se tornou “divertido”.

- Qual a graça de se ter um inimigo irritado consigo? Ela só pode ser foragida de algum hospício! – Minato tragou ar. Ela era louca, não tinha outra definição para Kushina.

- Está pedindo para a pessoa errada. – Hiashi suspirou, olhando para o teto. Ficaram em silencio por alguns minutos, até que Chouki veio se reunir a eles, chamado por Shikaku.

- Bem, Hyuuga, existe alguma...

- A Uzumaki pediu para eu dar um recado, que vale a todos nós. – Ficou em silencio por alguns instantes, relembrando. – Se ela pegar algum de nós a encarando com pena, como estávamos fazendo, vai arrancar nossos testículos e entregar as crianças para brincarem em um campeonato de bolitas de gude. – ergueu a sobrancelha. – Alguma duvida?