Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 64
Capítulo 64


Notas iniciais do capítulo

capa nova... alguem sabe pq?



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- Humf. Devíamos ter percebido antes.

- Kushina sensei, você nunca falou... disso daí. – Gai olhou com o canto dos olhos para Kuwabara que suspirou.

- E eu não acredito que aquela minhoca anêmica paralitica e depravada tenha sido estúpida a ponto de permitir que você ensinasse alguma coisa a esses piolhos. – Kuwabara gesticulou, apontando eles.

- QUEM VOCE CHAMOU DE PIOLHO?

- Peça desculpas, kuwabara, antes que eles resolvam se juntar. – kushina falou pausadamente, olhando para a lua.

- Aff, eu pedir desculpas para esses piolhos? Eles pensam que são pareo para o presente das mulheres, enviado diretamente por Kami-sama, que nunca dei... – Kuwabara foi interrompido pelo pé de kushina, que o chutou na cara. O ruivo bateu na arvore próxima.

- Não fale mal dos meus piolhos ou eu abro... uns quatro, que já passa e muito do teu nível, entendeu, Kuwabara? – a face de Kushina dizia claramente que ela não estava brincando. – Não me importo que Ebisu seja um coice no joelho... Ou que Iruka precise de uma sacudida de vez em quando... Até esqueço que Gai seja um pouquinho exagerado. Agora ninguém fala mal dos meus piolhos, na minha frente, entendeu? Para ser mais especifica. É uma ordem.

Kushina cruzou os braços, antes de se virar para os alunos.

- Alguma pergunta, meus queridos? – ela sorriu, enquanto eles empalideciam.

Os três alunos arregalaram os olhos antes de balançar a cabeça, negando.

- Ótimo. Vou vigiar até as três da manha. Sugiro que descansem...

Nem bem kushina terminou de falar, eles saíram correndo para as tendas que haviam montado.

- Sinceramente, você realmente conseguiu instalar o medo de Kami-sama nos corações deles... Sabe, Ina... Sem querer ofender, mas acho  que voce bate como uma mulherzinha....

Kushina tinha voltado a olhar a lua. Quando Kuwabara falou, ela virou a cabeça devagar.

- BRINCADEIRINHA, INA, JURO! – Kuwabara gritou, antes de sair correndo, com kushina atrás.

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Kushina pulou para o chão, ao mesmo tempo que Kuwabara. Eles, em sincronia perfeita, colocaram o joelho direito no chão, em seguida curvaram-se  até encostar  a testa no solo.

- Por que paramos?

- Estamos em solo sagrado.  

A informação, dada em tom sereno por kushina, fez os três se olharem.

- Solo sagrado?

- Eles não conseguem ver, Ina. – Kuwabara falou,antes de levantar e  tirar da mochila uma kunai. Ele começou a atacar alguns cipós, que desciam das arvores.

Quando kushina finalmente levantou-se, tinha uma expressão calma no rosto.

- Sim. Estamos no pé da montanha, onde existe um monastério. É a cinco dias de Konoha, se você correr direto. – e apontou por uma direção .– E se seguir por ali, - apontou outra - andando sem parar para descansar, em quinze dias, sem fazer nenhuma curva no caminho, vão estar na antiga Vila do Redemoinho.

Kushina tinha uma nota saudosa na voz. Os olhos mostravam-se tristes, como seu rosto.

- Somos responsáveis apenas pelos nossos atos, Ina. Ninguém quis continuar a morar lá, lembra? – Kuwabara falou. – E depois... Bom, acho que um cemitério, que é o que a vila ficou, não é exatamente o lugar para se educar uma criança.

Kuwabara sorriu para a prima.

- E você não teria esses piolhos para lhe atazanar.

- NÃO SOMOS PIOLHOS! – Gai gritou, colocando um pé para trás, os olhos em chamas. Ebisu e Iruka  haviam tirado as mochilas, kunais em suas mãos.

- Retire. O. Que. Disse. – Ebisu falou pausadamente.

- Quem vai me obrigar? – Kuwabara pediu, o sorriso desdenhoso nos lábios.

- Nós. – Iruka deu um sorriso, que o ruivo achou parecido com o de alguém que conhecia, mas que não conseguia se lembrar.

- Aff, se acham mesmo que...

- Garotos, vou estar esperando vocês lá em cima. Não se demorem. – kushina passou por Kuwabara, um sorriso de deboche no rosto. – se lascou. – ela sussurrou, antes de rir alto, continuando sem olhar para trás. – sei muito bem o que ensinei para eles...

Kuwabara a ficou encarando por alguns momentos, antes de virar para os gennins, mas não foi rápido o suficiente para evitar a mordida no braço de Gai, o chute no estomago de Iruka e o soco de Ebisu.

 


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