Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 135
Capítulo 136




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- Ei, Yume?

O chamado a fez virar-se. haijame vinha correndo, a expressão de puro riso em seu rosto.

- Você não acredita no que eu ouvi. Não sei se você também já ouviu..

- O que? – yume o olhou sem muito interesse. Haijame aproximou-se dela como se   fosse contar o segredo mais secreto de sua vida.

- Eu ouvi dizer, que  o corno do hyuuga...

- Ah, isso. – Yume começou a caminhar. – Eu já sei.

- Ei, que cara é essa? Eu achei que você ia se divertir muito com isso... Afinal de contas, ele fez a sua vida e a da Akiko um inferno, quando... bom... quem te contou?

- Ninguém. – Haijame deixou ela dar uns passos, antes de segui-la e emparelhar-se com ela para caminhar.

- Como assim, ninguém? Como você pode saber se ninguém te contou?

- Ninguém me contou, Haijame. eu vi.

Yume continuava a andar. Aquilo havia paralisado haijame.

- Como é que é? - ele correu para se aproximar dela novamente. – E por que não veio lá em casa para contar para Akiko e para mim?

- Eu fui.

- Yume? – ele a segurou nos ombros. – o que foi que aconteceu para você ficar assim?

- Nada. – Yume deu de ombros. – mas te garanto, Haijame, que nunca mais eu vou ter medo de alguma coisa.

- Eu sugiro que tenha. – ele aproximou-se do rosto feminino, piscando com um olho só. – porque aqueles pestinhas, são meus alunos!

- E a Kushina vai fazer picadinho de você, se ensinar algo que não deve para eles.

- Virou irma da moka, agora? Está estranha, garota!

- Nada. – Yume deu de ombros. – Ah, propósito... eu não verifiquei as câmeras de seguranca, que a Kushina tinha pedido para eu instalar, que eu já tinha terminado antes do ocorrido... você quer me ajudar a ver se gravou?

- Se gravou eu juro que caso com você! – Haijame gargalhou. – E você sabe que uzumakis não voltam atras no que dizem!

Yume o olhou de maneira inexpressiva, antes de dar de ombros e sair caminhando. Haijame apertou o punho. Quem quer que fosse o responsável pela apatia da garota, iria levar umas boas pauladas! Yume era amiga de infância de Akiko, não havia tido um único dia que elas não conversavam... Ele cansara de ter que ir buscar Akiko na casa de Yume, de levar Yume para casa, vira as meninas crescerem. Depois que os pais haviam morrido em um acidente de barco, ele ficara responsável pela irma menor.

E se não fosse a mãe de Yume, te-lo ajudado, tanto quanto sua mãe o faria... ele teria se visto em péssimos lençóis. Entao, proteger a ruiva, para ele não era o mínimo que ele deveria fazer para retribuir o favor.

 

- -

- Essa mulher ‘e uma demonia. Eu já disse isso, não disse/

Ebisu resmungava, um calção que lhe chegava no meio das coxas. A camiseta justa, era o detalhe que lhe fazia parecido com garota, já que desde que haviam chegado no monastério, Kushina não os havia obrigado a deixarem se maquiar.

Gai usava o macacão vermelho bordado com girassóis novamente e iruka vestira um  também um macacão, mas verde.

- Por sua causa ‘e que estamos nessa situação. Cala a boca e agüente as conseqüências. – Iruka disse. quando o quarteto parou a porta, todos os homens e mulheres presentes, os encararam, não se levantando. Kuwabara bufou, entao fez um sinal, para que se aproximassem.

- Se quiser ganhar a minha simpatia, Akimichi, ‘e so desistir de namorar com a minha irma. Namorar e casar.

- Entao eu nunca vou ter a sua simpatia, Uzumaki.

0 Cada coisa que a Ina me obriga a passar... eu preferia estar enfiando as minhas mãos nos peitos de uma daquelas Hyuugas a ficar aqui e...

Kuwabara calou-se, quando Toshiro apareceu na porta. Ele, assim como todos os Uzumaki, se curvaram at’e colocarem a cabeça no chao, permanecendo assim.

Chouki e os garotos, o fizeram por imitação. Toshiro entrou e passou o olhar por todas as cabeças.

- Onde esta Kushina?

- Ela foi se arrumar, toshiro-sama. ainda não são oito horas.

- Hoje não ‘e o dia do casamento dela, para que se apresente bela.

Toshiro falou em bom tom. Nenhum Uzumaki havia erguido a cabeça. Chouki franziu a testa, percebendo que os alunos de Kushina também não entendiam nada.

- Com todo o meu respeito, ojiichan, deve lembrar-se que Kushina não ‘e apenas uma Uzumaki.

- Não? e entao o que a minha neta ruiva preferida ‘e?

Arashi estremeceu, mas não deu manifestação de estar magoada com aquela frase.

- Kushina Uzumaki, ‘e uma ninja de konoha. – Kuwabara falou. – e também ‘e uma sensei.

- Uma sensei? Kami-sama que tenha piedade da alma desses ero-bakas! Da alma e do juízo, porque quem, em sa consicencia, ia aceitar usar roupas de mulher? A menos que tenham um certo desvio...

- O QUE? – Iruka e Ebisu levantaram-se de um pulo. Os protestos deles foram calados a bengaladas. Quando chouki iria levantar-se para defender os garotos, kuwabara lhe segurou no braço.

- Não interfira. – kuwabara murmurou.

- Isso ‘e uma injustiça!

- Kuwabara! Assim que voltarem a konoha, você vai começar a treinar esses moleques! Pelo menos, um se salva da estúpida influencia daquela...

- Eu não posso interferir na decisão do hokage.

- Não queremos esse ero-bossal como sensei! – Ebisu protestou. – A sensei ‘e muito mais capacitada, inteligente que esse filho duma revista pornográfica!

- O hokage nos colocou na mao dela, para que ela nos fizesse homens de bem!

- Homens de bem? de bem ate eu acredito... mas homens? Vestidos desse jeito?

- Escuta aqui seu velho...

Ebisu levou uma bengalada no rosto.

- Já chega. – uma voz soou atras deles. Toshiro virou-se para a neta, que estava na porta, apoiada no bastão. – ojiichan, acho que você percebeu o quanto meus alunos são leais a mim.

- Leais a você? – ele desdenhou. – eu não teria tanta certeza assim.

- Gai. pode me ajudar a deitar no chao/ eu não consigo sentar. – Kushina falou com simplicidade. E vocês dois sentem-se ao lado de Kuwabara, com a cabeça no chao.

- Hai, sensei! – Gai levantou-se de um pulo.

- Hoje o velho esta atacado. – Kushina brincou, enquanto Gai a ajudava a deitar-se no chao. Moka permanecera em p’e, na porta.

- Ele era sempre assim quando vocês estavam na vila?

- Era pior. – ela murmurou de volta, entao, ela abaixou o mais que pode a cabeça.

- Criança Yukina... quer que seja agora? – Toshiro olhou severo para Moka, que assentiu. Toshiro entao sentou-se ao lado de Kuwabara, fazendo a mesma reverencia ate o chao.

Um silencio total estava no ambiente. Apenas o chiar das velas o quebrava.

De maneira lenta, moka foi at’e o centro da sala, onde todos podiam vê-la e ouvi-la.

- A seis anos atras, o hokage da vila onde nasci e fui criada, konoha, mandou-me numa missao com meu colega de time, Kojiro, que era o  filho da conselheira. N’os estávamos perto do limite do pais das Aguas, quando fomos atacados por vinte homens. Kojiro, em um ato de total abnegação, me entregou o pergaminho,  cuja informação era extremamente valiosa. No entanto...

Moka estremeceu, fechando os olhos.

- No entanto... – ela repetiu. – foi inútil, pois aqueles homens conseguiram passar por ele... que era um ninja apenas razoável. Kojiro era um homem que serviria perfeitamente como diplomata... Ele não tinha sede de sangue, que os ninjas devem ter. um homem pacifico, de pouca destreza.

Chouki concordou com moka em silencio. Kojiro era daquela maneira mesmo.

- Os infelizes que me seguiram, estavam sendo bem sucedidos, em cumprir a ordem matar para retirar o pergaminho, se necessário.- moka começou a vaguear o olhar. – mas, felizmente, aquele dia não estava marcado para eu morrer.

- Essa felicidade ‘e questão de opiniao. – kuwabara resmungou, pensando nas inúmeras surras que levara dela.

- A neta  de Toshiro-sama, antigo uzukage da vila do redemoinho, apareceu e me ajudou a terminar a luta... mas antes que eu pudesse lhe revelar quem era ou a qual vila pertencia, pois nossas bandanas, seguindo a ordem do terceiro hokage estavam em konoha, eu levei um golpe na cabeça, que me fez perder a consciencia. Quando eu a recuperei, estava no hospital da vila, com Kushina me servindo de enfermeira... não muito com muita paciência ‘e verdade... – moka respirou fundo. – Eu não me lembrava de nada. Nada.

Colocou a mao na cabeça, uma mecha foi colocada atras da orelha.

- Nem meu nome, sobrenome... Kushina me encarava, quando conversávamos, como se pudesse ler minha alma. E entao, antes que eu pudesse ter um conceito sobre aquela mulher linda e tagarela a minha frente, ela sorriu. Disse que gostara de mim. Que gostaria que fossemos amigas. Entao, enquanto nosso pacto de amizade estava sendo selado, entrou o homem mais lindo do mundo, a chamando de noiva. Aquilo me desconcertou, ainda mais que ela sem a menor cerimônia, o chutou...

- Eu ate imagino onde. – os três gennins de Kushina pensaram, lembrando-se das inúmeras brigas da sensei com o hokage, antes do mesmo ocupar o cargo. Se bem que isso não mudara muito depois.... acrescentara um hokage aos ero que ela berrava pela vila.

- Na canela. E esbravejou que jamais se casaria com um homem como ele, farrista, mulherengo – lagrimas começaram a correr dos olhos de moka. – cheio de manias e vontades. Por você eu mudo, ele disse, mas dali a pouco, ele puxou-lhe os cabelos numa brincadeira. Eles interagiram, sem olhar para mim. Kushina deu-lhe um soco de amizade no braço, entao disse que precisava da ajuda dele. e quando ele olhou para mim...

Ela mordeu o lábio inferior.

- Eu não tive mais medo, enquanto estivemos juntos. Kuzuo sempre me provocou, irritou, protegeu... Espero que tenha amado... da mesma forma que eu o amei. E se eu pedi para falar a vocês, foi porque aos poucos eu comecei a recuperar minhas memórias... Meu nome é Moka Nagatsu, sou ninja de Konoha, a mesma vila, onde Kushina está servindo agora, cujo líder...

- Aquele ero-hokage sem vergonha, safado...

Quando percebeu que todos a espiavam, Kushina bufou.

- Escapou, desculpem. – ela virou o rosto para a parede.

Kunio começou a murmurar algo para Mai que estava ao seu lado. Embora não movessem as cabeças, quem conhecia mai, sabia que uma briga estava para iniciar, assim que ela pudesse falar.

- Eu... venho pedir... – Moka secou as lagrimas. – que acolham Chouki Achimiki como me acolheram. Ele é um excelente ninja, duvido que algum dia será capaz de desonrar, fazer sofrer ou machucar a mulher que está no seu coração. E eu peço também, que a uzukage-sama, retire a ordem que deu, para que ele fosse praticamente expulso daqui. Entao?

- Com certeza... Com certeza a uzukage vai pensar no seu caso, Yukina. – Kushina ergueu o bastão que deixara a seu lado. Entao, apoiando-se nele, levantou. – acho que é hora, né? – Kushina soltou aquela risadinha, que caracterizava que ela ia fazer uma travessura.

- Acho que já passou da hora. – Moka lhe falou, séria.

- Eu não concordo. Obrigada por ter se tornado minha amiga. – Kushina curvou a cabeça para ela.

Contanto que eu não tenha que fazer reverencia para o corno do Hyuuga, ate agüento aquela fresca da Tomoe.

Ahn... Yukina? Boca fechada não entra mosquito.

Mas se tiver um...

O haijame ficou em konoha. – Kushina falou, apertando o bastão. Moka a olhou, antes de dar de ombros. Entao, foi sentar-se ao lado de Chouki, colocando também a cabeça no chao. – Bom... Erg... Gai?

Hai, sensei?

Você pode ir buscar um balde para mim? De preferência vazio...

Um balde... – Gai colocou-se de pé, imediatamente. – já estou indo.

Acho que tem no deposito...

Hai!

O garoto saiu correndo. Kushina suspirou.

- O clã Uzumaki, esteve presente nas duas ultimas grandes guerras ninjas. É um clã orgulhoso, que aceita apenas uma voz, um comando. O seu pedido de namoro e futuro casamento Chouki, noutros tempos, seria testado por uma prova física... Você lutaria com os no minimo cinco homens do nosso clã, para provar a sua capacidade de cuidar, proteger a noiva.

- Eu não... – chouki comecou a levantar-se. – me nego a...

Moka levantou-se rapidamente e o empurrou de volta.

- Cala a boca e escuta. Desculpe, Kushina. – falou antes de colocar novamente a testa no chao.

- Mas considerando o numero precário de homens que estão vivos... E a vontade do Kuwabara de no mínimo, garantir que você não tenha filhos, essa possibilidade teve que ser descartada. Mesmo assim, você precisava ser testado... E as brincadeiras sem graça que os bakas passaram a tarde fazendo, foram a prova para essa aprovação.

- Acertou! As brincadeiras não tiveram a mínima graça! E eu acho...

Chouki levantou-se mais uma vez, protestando.

- Mil perdoes. – kuhina fechou os olhos, fazendo uma pequena reverencia. – a partir de agora, tenha a certeza que ninguém... E estou me referindo especialmente a Kuwabara, lhe ataque ou faça uma brincadeira de mal gosto, por esse motivo. Agora eu não garanto nada se você se tornar um pedante como o bundao do uchiha.

- Por que a sensei está falando como se mandasse nalguma coisa alem de nós?

Quando a pergunta de Ebisu foi feita, kuwabara a escutou e entao ele começou a rir.

- Garoto, não dá para perceber, não?

- Perceber o que?

- Sensei! O seu balde. – Gai entregou- a ela, que curvou a cabeça, agradecendo. Entao, ela virou-o, sentando em cima, a perna machucada estirada.

- Por favor... sentem-se. Eu tenho uma historia para contar.

- Uma historia? Kami, sua lesbica frigida, eu já passei da idade de escutar historinhas bobas, como essa que você deve estar querendo contar.

- Mai. Isso é extremamente importante. – Kushina passou a mao nos símbolos entalhados.todos os Uzumaki, os alunos de Kushina sentaram-se de maneira normal.

- Hun? – a ruiva Mai ergueu uma sobrancelha. – isso tem a ver com aquele hokage loiro?

A virada de cabeça de Kushina foi imediata. Felizmente para mai, o bastão que estava nas mãos de Kushina não a alcançava.

- Que diabos você pensa que está falando, Mai?

- Nada. – a outra deu de ombros.

- Desde quando que o hokage é loiro? – moka pediu a Chouki, num sussurro.

- Desde que assumiu ano passado. – Chouki respondeu no mesmo tom. Moka o fitou por alguns instantes. Quando vários  improprerios sussurrados saíram da sua boca, CHouki sentiu-se levemente vingado.

- Deixe-me adivinhar. O NOVO hokage, foi o cara que ela pegou pelado no lago, não foi?

- Beleza e inteligência sao características da sua família. – Chouki assentiu, rindo levemente.

- A vinte e cinco anos atras, o clã Kishimoto foi procurado pelo cunhado do imperador  Takayama, para que... - kushina comecou a falar de maneira pausada, escolhendo as palavras,.

 


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