Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 134
Capítulo 135




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Capitulo 135

 

“Caro Hokage-sama.

 

O pagamento referente a missao, ja está feito, conforme o combinado. Ou melhor dizendo. Eu acrescentei um bônus, graças a valentia da bela ninja que o senhor me mandou. Valentia, graciosidade... Todas as mulheres são assim em Konoha?

Caso sejam, por favor, me mande uma resposta. O posto de esposa de Tasaku Ianamoko está vago e eu adoraria preenche-lo com alguma beldade da sua vila. A imperatriz do Pais das Aguas deve ser alguém digna, corajosa, inteligente... E obviamente bela.

A cerimônia de coroação deve ser daqui a alguns meses. Espero contar com sua participação assim como a de Kushina. Pretendo ter alguns ninjas de konoha sempre em minha guarda.

Os filhos de minha irma, ficaram encantados pelas alunas de Kushina. Haveria possibilidade deles fazerem uma pequena viagem a sua vila, para desculparem-se pelos maus modos que tiveram? Caso sim, irão assim  a resposta chegar. A única coisa que posso dizer em defesa deles, é que a beleza das garotas é única... elas são tao doces! Juro que se pudesse, as aprisionaria para que recebessem o treinamento adequado para se tornarem as esposas deles...

Espero que os ferimentos de Kushina já tenham sarado, inclusive que ela esteja conseguindo andar sem apoio. Meu tio, afirmou perdoar o fato dela te-lo chamado de bode velho... entre outras coisas que prefiro não mencionar aqui.

Ah! Os pacotes que estão sendo enviados juntos, são presentes para Taiga-chan, Meiko-chan e Yukina-chan. Meus sobrinhos aguardam sua permissão para ir visita-las com ansiedade.

Atenciosamente

 

Takasu Ianomoto

Ouji do Pais das Aguas

 

- Panaca espalhafatoso – Minato largou a carta. Se mandasse alguém para ser segurança do imperador do pais das águas... já havia relido aquela carta, umas quinze vezes.

Minato estava a ponto de mandar Anbus procurarem por Kushina e pelos alunos dela. Ele não queria nem imaginar onde ela estava com eles. Noutras missões que ela era ferida, Kushina voltava quase que imediatamente a Konoha para tratar-se com Tsunade.

Olhou para os quatro imensos pacotes, colocados a um canto de sua sala. Os mensageiros que os haviam trazido, com exceção de um, já haviam ido embora.

Quando questionado, dissera que os oujis-kun, lhe haviam dado a ordem de entregar flores as himes. E já que elas não se encontravam na vila, ele ficaria até cumprir sua obrigação.

Mais dois dias. Minato decidiu. Daria mais dois dias a Kushina, para que ela voltasse a vila. Se ela não voltasse em dois dias, com uma...

Uma batida interrompeu os pensamentos de Minato. Quando ele mandou entrar, sentiu um arrepio, quando percebeu que era Yume.

- Chamou, hokage-sama? – ela falava de maneira pausada, ate mesmo fria.

- Hai. Eu não sei como...  – Minato levantou-se, um sorriso sem  graça no rosto, enquanto cocava a nuca. – aconteceu de novo.

- De novo? – Yume o encarou, antes de suspirar, entrando. – como o senhor consegue estragar essa maquina? Até mesmo o terceiro mexia nela direto e não...

Yume ficou parada, observando a maquina de escrever, que aparentava estar em perfeitas condições.

Quando Yume voltou-se para olha-lo, Minato tinha a cabeça curvada.

- Eu gostaria de pedir desculpas pelo modo como lhe falei, na casa do haijame. eu juro que pensei que fosse a akiko, até porque ela já tinha feito aquela pergunta, alguns dias antes... Eu achei que...

- Hokage-sama!

- Hai? – Minato piscou, quando a maquina de escrever passou a milímetros de sua cabeça. Entao, Yume com calma, passou por ele. Abriu a porta. Entao falou.

- A maquina de escrever não tem conserto. Meu conselho, é que o senhor compre outra... com o seu salário... por que eu, como contribuinte, me recuso a fazer isso!

Entao, ela virou um pouco a cabeça. Em seguida, o olhou. Minato estremeceu.

- E pode ter certeza que eu não vou namorar um hokage com alma de bode velho! Tomara que Kushina lhe bote os arreios logo!

Saiu e bateu a porta com força. Minato suspirou. Yume lhe lancara um olhar, bastante parecido com o que moka costumava lhe dar... antes de lhe atirar coisas pesadas...

Entao olhou para a maquina de escrever, que ficara totalmente arrebentada. Ele estava economizando para comprar um maldito jogo de... Balancou a cabeça. Agora teria realmente que comprar uma maquina de escrever... Antes que Tomoe visse aquilo e resolvesse quebrar a mesa na cabeca dele...

 

 

- - -

- Quem esta ai?

Quando escutou a voz abafada, chouki riu.

- Sou eu Kushina.  O que você está fazendo aqui?

A ruiva virou a cabeça, suspirando. Estava deitada no chao, barriga pra baixo, os enormes cabelos jogados sobre o corpo.

- Cansei de bater no kuwabara. Entao vim aqui, para treinar a reverencia... mas não consigo. Eu tenho que me deitar de tanta dor que sinto.

- Reverencia?

- Ahan... Eu acho que já vou ficando por aqui, para a assembl’eia.

Moka entrou na sala, erguendo as sobrancelhas.

- Não vai tomar banho?

- Eu não consigo ficar em pe sem o maldito bastão. – Kushina resmungou, fechando os olhos. – e também me recuso, terminantemente, a colocar um quimono inteiro. Não tenho roupas limpas e o meu perfume favorito...

- Faca esse tipo de reclamação para a uzukage. – moka avançou. – você pode usar uma das minhas túnicas e aquele calção que me deu... at’e porque eu não gosto dele.

- Você ‘e tao caridosa... – Kushina desdenhou, gemendo quando  moka, depois de lhe alcançar o bastão, a obrigou a ficar em p’e. – eu juro. – Kushina falou entredentes. – a próxima vez que aquela minhoca anêmica me obrigar a fazer  uma missao desse tipo, eu vou pegar os cabelos dele e vou bater tanto aquela cabeça dura na parede, que vai acabar derrubando o prédio hokage!

- O hokage-sama não me parecia ser tao teimoso. – Moka falou, apoiando Kushina. – E também não parecia ser um depravado.

- Queria o que, tendo como sensei um filho de revista pornográfica? – Kushina caminhava de maneira lenta. Levantou a cabeça, passando perto de Chouki. – chouki? – chamou, olhando-o com o canto dos olhos. – a uzukage deu ordens de você ser praticamente expulso daqui. Quer minha opiniao de amiga? Saia, antes que ela deixe o kuwabara usar a lótus em você.

- Kushina, eu não sei o que  fiz para essa tal uzukage me odiar tanto. Mas eu lhe garanto, que eu não vou sair daqui, não sem Arashi.

- ‘e sua ultima palavra? – Kushina o encarou fixamente, como se pudesse ler o que Chouki pensava.

- Eu não sou Chouki Akimichi se sair daqui, antes da assembléia dos Uzumaki... que o seu avo disse que eu deveria participar, se quisesse casar com arashi.

- Se eu sair daqui... E todos os outros Uzumaki vieram tentando lhe matar? Mesmo sem  minha proteção você fica?

- Eu tenho a sua amizade Kushina, em grande conta. Mesmo que os seus primos vierem me matar, para não me deixar ficar com Arashi, eu não vou culpar você.

- Que kami reserve um lugar para você no paraíso. – moka murmurou. – E continue preservando sua inocência.

- Yukina... você escutou o que Chouki disse. ele vai ficar para a assembléia dos Uzumaki... E Chouki, você pode me fazer um favor?

- Se estiver ao meu alcance...

- Va e fique com os meus alunos, ate na hora da assembléia. Os traga da maneira que estiverem, mesmo vestidos como garotas.

- Você vai obrigar os garotos a passarem por essa humilhação?

- Eu não mandei eles irem espionar as mulheres nas termas. Eles foram de livre e espontânea vontade, procurar o Kuwabara para fazer alguma coisa que me deixasse extremamente furiosa.

- Porque eles simplesmente não comeram lamem na sua frente e não lhe ofereceram?

- Porque eles ainda não são suicidas. – Kushina piscou, antes de rir um pouco. – Se bem que depois do que o Ebisu passou, corto o meu cabelo inteiro fora, que por um bom tempo ele vai querer que eu esteja bem mansa.

- O que foi que ele passou? – moka pediu, um pouco curiosa. Kushina entao gargalhou.

- So aprendeu como NÃO MEXER COM AS GAROTAS!

- Han? – Moka franziu a testa.

- Você estava dizendo que vai me emprestar aquele calção que eu te dei? Aquele azul escuro?

- Hai. E pode pegar a minha túnica laranja.

- Qual delas? Aquela que tem o símbolo do clã Uzumaki nas costas?

- Pode ser.

- Era minha também... – Kushina cantou. – bom, eu tirei quatro nervos do lugar na perna direita... acho que um Hyuuga poe no lugar em alguns toques... – Kushina começou a falar, enquanto moka a levava dali.

Chouki franziu o cenho.


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