Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 136
Capítulo 137




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Minato bateu a porta, esperando ser atendido. A  porta foi aberta por uma mulher na faixa dos cinqüenta anos, usando óculos escuros.

- Como vai, senhora Nagatsu? – Minato curvou-se, perante ela.

- Minato-kun! – ela abriu um enorme sorriso. Entao, lembrando-se do titulo, ficou ruborizada. – Perdão, hokage-sama... – ela fez uma reverencia. – Velhos hábitos são difíceis de esquecer...

-Senhora Nagatsu, eu gostaria de falar com a senhora, se for possível...

- É claro! Entre, por favor. – ela deu espaço para ele, que entrou, ficando de pé, perto da soleira. – sente-se no sofá, enquanto eu preparo um cha.

- Não precisa se incomodar.

- Eu me incomodaria se não fizesse um chá. Que tipo de biscoitos o senhor quer?  Ainda gosta daqueles de chocolate?

- Com aquela cobertura que só a senhora acertava fazer? – Minato sentiu-se corar, assim que terminou de falar. Ela riu e estendeu a mao. acertou com perfeição o rosto de Minato, apertando a bochecha dele.

- É claro que vai ter aquela cobertura. Yume só come biscoitos se for assim. Sente-se. YUME, VENHA AQUI POR FAVOR!

- Yume está em casa?

- Hai! – a mulher sorriu. – chegou faz uns vinte minutos, junto com o irmão da Akiko-chan. Eu não sei o que aqueles dois estão aprontando, no quarto dela, mas deve ser algo bom, pois Haijame é um bom garoto.

- Se a senhora....

- É ISSO AI! YUME-CHAN VEM AQUI DAR UM BEIJINHO NO SEU NOIVO!

- O que é isso...

- VOCÊ NÃO É MEU NOIVO, HAIJAME! – Yume apareceu, correndo do rapaz de cabelos castanhos. ela escondeu-se atras  da mãe, ignorando a presença de Minato.

- Mas o que é isso? – a senhora não entendeu o abraço que Haijame, sem aviso, lhe deu.

- Isso, sogrinha, se chama abraço, pela senhora ter feito duas mulheres lindas e inteligentes! – Haijame beijou a senhora Nagatsu nas duas bochechas. – e isso é pelo fato da senhora não ter deixado a Yume-chan, minha noiva ter o mesmo gênio carismático da sua outra filha.

- Yume, você pode me explicar o que é isso? – a pobre mulher estava tonta.

- Eu explico, sogrinha. É que assim. A sua filha, me deu um presente que vai fazer um certo.... HOKAGE-SAMA!

- Não entendi. Minato, você vai renunciar?

- Não que eu saiba. – Minato sorriu, perante a expressão de culpa de Haijame. – o que você estava pensando em aprontar para mim, Haijame?

- Eu? Nada de nada. Juro. A única coisa que eu poderia lhe dar, hokage-sama, seria a noticia que a ruiva louca já está em casa... mas infelizmente seria mentira, porque senão, a minha noivinha....

- Eu não sou sua noivinha, Haijame! – Yume falou, com as duas bochechas inflamadas.

- Ah, mas você concordou em dar aquilo para mim... só para mim... acha que isso não pede um casamento?

As bochechas da ruiva intensificaram a cor. Quando a mãe de Yume pegou a orelha de Haijame, a filha riu.

- Explica o  que a minha filha vai dar so para você...

- Uma fita com a surra mais bonita que a vila já viu, senhora Nagatsu.

- Mais bonita que a surra que você levou da Kushina, antes dela enfiar a sua cabeça numa privada e dar a descarga? – Minato pediu, sorrindo levemente. Quando ele olhou para Yume, ela fechou a cara e saiu sem uma palavra da sala, batendo a porta no entrar em algum aposento.

Haijame olhava perplexo a atitude de Yume. Ao se virar para Minato, franziu a testa ao ver a expressão de desolação no rosto do hokage.

- Onde yume foi? – a senhora Nagatsu pediu, sem entender porque a filha tinha saído sem falar nada.

- Ela precisa gravar as fitas, senhora Nagatsu. Enquanto isso, que tal a senhora ir pegar uns biscoitos? A Yume vai ter que trabalhar bastante, hoje. E eu como um bom noivo que sou, vou ficar atrapalhando até o ultimo momento! – o olhar de aviso a Minato estava muito claro. Iriam ter uma conversa do tipo que alguém ficaria de olho roxo.

- Você tem razão. Mas não pense que vai sair sem me explicar nada!

- Eu? A única coisa que tenho que explicar, é que quero que meus filhos sejam inteligentes. E já que a Yume é uma garota inteligente... eu  até já vejo a nossa primeira menininha... inteligente como ela, com o gênio gentil da moka, os meus olhos, os cabelos ruivos do clã Uzumaki... Eu já estou pensando que vou dar o nome de Moegi para ela, o que a senhora acha? – Haijame beijou a mulher novamente na bochecha.

 

- - -

Minato suspirou. Felizmente, a mãe de Yume e Moka, não poderia ver o olho roxo, que  Haijame lhe deixara.

- Minato-kun? Com certeza você não veio apenas para comer os meus biscoitos. O que aconteceu? A minha Yume está metida em confusão?

- Não, senhora Nagatsu, não é sobre a Yume. Eu estava analisando alguns documentos e percebi um nome, que não reconheci. Entao, eu vim lhe pedir se a senhora saberia quem era.

- Quem?

- Yukina Nagatsu.

Sem hesitar, a mãe de Moka e Yume fez um sinal negativo.

- É nosso costume saber de todos os membros da família. Não há nenhuma Yukina. Eu lhe juro, se for necessário, hokage-sama.

A ênfase que a senhora lhe falou, deu-lhe certeza do fato.

- Eu...tenho que me desculpar, senhora Nagatsu. Depois que Moka morreu, Kojiro e eu não conseguíamos vir aqui, sem nos lembrarmos dela. Kojiro era completamente apaixonado por ela e... bem, eu não queria vir, para...

- Não se lembrar das surras e humilhações que ela lhe fazia passar não é?

- Tambem... mas... bom, eu tinha uma pequena queda por Moka.

- mas conseguiu superar isso. – ela deu um sorriso travesso. – eu me recordo perfeitamente, a primeira vez que Kushina Uzumaki veio aqui, quando você falou com ela, sua voz tinha uma entonação diferente.

- Kushina me lembra bastante Moka.

- Não... Se minha filha não mudou muito, elas não são parecidas. – a mulher franziu a testa. – podem ter o mesmo espírito de lutar contra a injustiça, mas no mais... Kushina é muito mais afetuosa... ela permite que as pessoas cheguem nela... que a apóiem... que se apóiem nela... Já moka não fazia isso. Ela sempre foi mais... não egoísta... mas não gostava de se misturar... ajudar era com ela, mas não ser ajudada... bastante orgulhosa.

- Moka era bem assim. E Kushina, é indisciplinada e...

- Hokage-sama... - a mulher retirou os oculos, mostrando um par de pupilas opacas. – depois do nascimento de Yume, eu descobri sofrer de uma doença degenerativa, que me cegou. Tive que reaprender as tarefas mais básicas da vida. Minhas filhas foram a única luz, que sempre me manteve desse lado. A dor mais profunda que tive, foi quando disseram que Moka havia morrido. E tive bastante vergonha, quando os imbecis que supostamente deveriam ser colegas, não apenas o senhor, comemoraram a minha perda. Por um dia, eu ter sido ninja. por incentivar a minha pequena a ser como eu era.

“Quando Yume quis iniciar a academia, eu fiz o que pude para que ela saísse. Mas nisso, ela sempre foi determinada. Cabeça-dura, até pois havia um garoto, que nunca consegui descobrir o nome, que ela desejava mostrar o quanto era forte e capaz. Eu não sou surda, hokage-sama. minhas filhas, nenhuma delas, foi forte o bastante para igualar-se a você, na sua força. mas essa menina, Kushina... Ela sorriu para esconder o choro. Ela gritou para esconder os lamentos. E entrou nessa casa, trazendo um pequeno raio de esperança, mesmo estando no desespero.

- Senhora Nagatsu...

- Eu conheci poucas pessoas, feitas da fibra, que ela é talhada. Infelizmente, nem Yume, nem Moka, foram feitas por essa fibra. Yume tem amor demais, Moka orgulho demais. Eu não duvido, que agora que o pequeno passarinho está novamente nos braços de Kushina, que a minha vida vai novamente ter a esperança, que Moka representava.

- A senhora quer dizer o que?

- Eu não conheço nenhuma Yukina Nagatsu, hokage-sama. mas imagino que o senhor ouviu esse nome, relacionado a Kushina Uzumaki, pois foi ela quem me falou dessa jovem. Orgulhosa, determinada... Que tem nos braços a melhor coisa que pode resultar de um amor. Uma criança... E Kushina, após me falar dela, me pediu um pouco de paciência... pois o orgulho de Yukina, é que estava retardando a vinda dela a konoha. Entao, hokage-sama... Eu espero a vinda de Yukina a três anos... E vou esperar o resto de minha vida, por ela...

 

 

- - -

 

- ME SOLTA! – Kushina berrou, enquanto dava uma cotovelada no rosto de Kunio, que lhe segurava na parte direita do corpo. O bastão já fora a muito jogado na cabeça de Mai, em especial quando ela levantara.

Kushina pusera o cargo de uzukage para quem quisesse ocupa-lo, pois não se sentia em condições de continuar a fazer isso. Surpreendendo a todos, Mai declarara que  Kushina esquecera de um pequeno detalhe. Um novo uzukage apenas poderia ser escolhido, caso ela estivesse morta ou já tivesse passado dos cinqüenta anos de governo, como fora o caso de Toshiro. Após a decisão geral, que Kushina deveria continuar como uzukage, Mai entao declarara que estava mais que disposta a ir a Konoha... travar relações de amizade com aquele amigo loiro de Shikaku que estava no restaurante...

Kushina tentara se segurar... mas a quarta provocação de Mai, o bastão de Uzukage voara na cabeça de Mai. Mai não ficara muito satisfeita e avancara para cima da mulher usando uma túnica parecida com quimono e calção azul. Os cabelos ruivos das mulheres começaram a ser arrancados, as unhas arranhando os rostos. Elas caíram no chao, Kushina parecendo não perceber  a dor na fúria de bater em Mai.

Moka estava com o queixo caído. Nem mesmo quando pegara o noivo na cama com Mai, Kushina ficara tao... endemoniada para lutar. Virou o rosto para Chouki, que tinha expressão até mesmo calma.

- Ele vale tanto assim? – Moka perguntou, dividida na vontade de apenas assistir, torcendo para Kushina e a vontade de ir ajudar Mai.

- Kushina deve achar que sim.

- Nem mesmo quando ela pegou o noivo na cama, ela agiu assim.

Kuwabara e Kunio estavam tentando separar as duas, sendo que o resultado era que os homens é que estavam apanhando.

- Você está brincando. – chouki deu de ombros. – O nome de Kushina é mencionado umas doze vezes por semana, por estar envolvido em brigas... E principalmente com as mulheres que o Hokage tenta namorar. Ou até, como na ultima vez que isso aconteceu, a fulana mentiu descaradamente. Afinal, Kushina estava conosco, em uma reunião importante e... – interrompeu-se com o olhar de Moka. – o que foi?

- Já chega! – toshiro colocou-se de pé, auxiliado por Gai, que fora chamado por ele. – Gai, pegue esse balde e vá enche-lo!

- O que...

- Agora.

Gai pegou o balde e saiu correndo.

- Onde eu estava com a cabeça, quando escolhi uma MULHER para me suceder? Maldição, eu devia estar com os ouvidos tampados com cera! Katsuo!

O loiro se aproximou do velho uzukage, que lançou um olhar em volta. Os gennins de Kushina, apostavam junto a Tora, quem iria sair vencedora. Moka e Chouki conversavam, aparentemente alheios a briga.

- Quando o piolho voltar, você vai jogar o balde de água nelas.

- Eu? Eu vou apanhar dessas duas até o diabo ter pena!

O olhar que toshiro lhe lançou fez katsuo suspirar.

- O diabo nunca tem pena. – gai apareceu carregando o balde cheio. Katsuo  o pegou e fechando os olhos, despejou o balde em cima das mulheres que brigavam. Gritinhos pela água fria foram dados. Quando as mulheres o olharam, katsuo sorriu.

- Vocês sabiam que ficam encantadoras, quando o ódio brilha nos seus olhos?

Kushina estendeu a mao. o bastão foi posto nela. E no segundo seguinte, Katsuo começou a levar golpes com ele.


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