Química escrita por ThayMichele


Capítulo 20
Problemas




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POV Rachel

Noah me puxou para perto dele.

–Noah me solta! Você está bêbado! – Falei tentando me soltar, ele estava segurando muito forte o meu braço. Estava até me machucando. – Ai! Noah pára!

–Que isso princesa, vem cá que eu sei que você quer. – E ele me beijou, mas eu continuei com meus lábios fechados. Mas ele insistia, fazia pressão para eu abrir. – Porra Rachel! Quando você quer tudo bem né?! Mas quando eu quero levo toco!

–Puck solta ela! – Um grito estridente de Kurt, mas inútil.

–Cala a boca porcelana! Isso é entre a Rachel e o Puckzila aqui! – Ele olhou para mim – Aonde eu estava mesmo? A é! – Ele veio me beijar de novo.

–Você está sendo um completo idiota!

–Você que está sendo idiota, cadê aquele fogo todo de hoje a tarde!? – Eu fiquei vermelha, como ele podia ser tão baixo? Ele não podia me envergonhar assim. Eu comecei a chorar, tanto pela situação quanto pela força que ele segurava meu braço.

–Puck! Larga ela agora! – Finn gritou. Noah fingiu que não ouviu, começou a me carregar para o carro. – Puck eu não quero te bater.

–Hahahahha tenta a sorte. Você pode ser grande mas não é dois. – Noah o desafiou. Finn deu passos largos até onde estávamos.

–Eu não quero te machucar e nem quero acabar com a nossa amizade. Eu gosto de você. Mas eu prezo muito mais a felicidade da Rachel, e no momento você a está fazendo infeliz. E a está machucando. – Ele falou calmo, mas com a raiva controlada.

Noah depois disso parece que se tocou, eu estava chorando baixinho. Ele me olhou com remorso, e soltou meu braço vagarosamente e deu dois passos para trás. Eu respirei fundo, andei até ele e falei calmamente na cara dele.

–Idiota.

Sai correndo em direção ao carro, entrei, dei partida e fui correndo para casa. Quando cheguei fiquei com o carro estacionado em frente de casa. Eu não queria entrar, fiquei olhando para o nada.


POV Finn

Rachel foi embora chorando e eu comecei a ir atrás dela, mas ouvi algo inédito. Olhei para Puck e ele estava.. chorando?! Sim, Puck estava chorando. Puck estava escorado numa árvore que tinha quintal de Sam. A situação dele era deplorável. Eu tinha bebido, muito. Mas eu também comi e não estou tão mal. Sentei ao lado de Puck e tentei acalma-lo.

–Calma, tudo vai se acertar.

–Não, eu sou um idiota. Como eu estrago as coisas desse jeito? Logo ela! Minha princesa judia. – Puck começou a se martirizar, não falei nada. Esperei ele terminar de desabafar. – Ela nunca vai me perdoar, eu a machuquei, a expus. Ela está certa em nunca mais olhar na minha cara. Logo hoje que tivemos a nossa primeira vez. – Me assustei quando ouvi isso.

–Espera! Hoje? – Eu perguntei. – Você e a Rachel?

–Ihh cara, mó complicada a situação.

–Mas como assim? – Eu perguntava para mim mesmo. Hoje eu fui lá, confessei que sonhei com ela, beijei ela. E ela parecia ter gostado. – Vocês estão ficando? – Perguntei ainda incrédulo.

–Vai fazer dois meses que estamos ‘juntos’ semana que vem. Merda! Eu ia levar ela num parque de diversões, ia pedir ela em namoro.. – A voz dele morreu. Ele parecia muito triste. – Eu sou um idiota, parece da minha natureza estragar as coisas.

–Para com isso cara. Se ela estava com você, você devia ter algo de muito especial. – Falei triste. Puck levantou com um pouco de dificuldade.

–Pois é – Ele começou a andar – Você falou certo. Eu estava com ela. Agora parece que nem a amizade sobrou.

–Bom eu estou aqui e sou seu amigo. Vem que eu vou te levar para casa. – Ajudei Puck a chegar no carro. Ele me deu as chaves e eu fui dirigindo. Deixei Kurt em casa pois ele não estava muito bem.

–Fala para mamãe que eu vou ajudar um amigo e mais tarde eu volto. Tome um banho e uma xícara de café, vai te ajudar.

–Ta,ta. Já pode parar de gritar mamãe. – Kurt ironizou. Esperei ele entrar e depois dei partida. Puck estava ressonando no banco carona. Cheguei em frente a casa de Puck, vi Rachel dentro do carro do pai dela, ela sutilmente se escondeu. Ignorei, Puck precisava da minha ajuda. Levei Puck até a porta, a mãe dele estava na varanda e veio rapidamente abrir a porta. Ela não parecia estar muito surpresa quando abriu a porta, acho que tendo um filho como Puck acaba se acostumando com situações dessa. Deixei Puck no sofá mesmo, a Sra. Puckerman me agradeceu e me conduziu até a porta. Quando sai fui em direção ao carro na minha frente, se ela quisesse fugir teria entrado nesse meio tempo. Mas eu daria todas as minha fichas num jogo de que Rachel ainda estava ali escondida, esperando.

–Já pode parar de se esconder. Eu sei que está aí. Vamos conversar.



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Notas finais do capítulo

Não me matem por favor. Já aviso que Puckleberry não acabou! Por favor me avisem se estão gostando. Não quero dar um rumo na história que não agradem vocês. ^^



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