Fui dormi sem ao menos jantar, não estava com fome e queria para de pensar sobre o que havia acontecido mais cedo.

Acordei no outro dia com alguém batendo em minha porta.

– Oi. – Vi o Justin novamente na minha porta. Ele falava com um tom envergonhado, mas eu não me importei. – Desculpa, te acordei?

–Não, eu estou de pijama e com o cabelo todo bagunçado por que eu estava na piscina sabe?- Falei sarcástica. – O que você quer?

– Queria pedir desculpas pelo o que aconteceu ontem, realmente eu não queria te dá àquela impressão de mim. – Justin falou com a cabeça baixa.

– Não parecia. – Falei arqueando uma das minhas sobrancelhas. – E sinto lhe informar, que você causou impressão pior do que você mesmo imagina.

– Desculpa... Prometo que não irá acontecer de novo. – Ele disse muito envergonhado. – Agora pode voltar á dormir.

– Espero que sim. Tchau- Falei fechando á porta em sua cara.

Voltei a dormi e só acordei na hora do almoço. Esta faminta, pois não tinha jantado nem tomado café da manhã, fui ao quarto dos meus pais e almoçamos juntos, até que foi legal, pois minha irmã não estava tão chata como de costume. Aproveitei a tarde pra liga para a Lílian, precisava falar com ela.

– Alo Lílian. – Falei assim que disquei seu numero.

– Oi, Luh! Por que você não me ligou ontem? – Ela perguntou, eu escutei um pouco ruim, pois sua casa estava muito barulhenta.

– Desculpa, é que ontem meu dia foi um pouco pensativo – disse rindo e escutando ela também rir, não queria contar a ela sobre o Justin, pelo menos não por telefone. – Lílian, que barulho é esse, aí?

– Ah, é por que a gente está aqui na pracinha. – Ela respondeu com um riso fraco.

– A gente? – Perguntei confusa.

– Sim, eu, a Mel, o Luiz, o Dudu e o Lucas. – Lílian me respondeu.

– Ah, manda um beijo pra eles. – Disse rindo.

–A gente sabe que você nos ama e vai trazer muitos presentes para a gente. Não é sua linda?! – Se eu não me engano o Lucas que falou isso todos começaram a rir até mesmo eu.

–Claro! Não que eu vou levar presentes pra vocês e sim que eu sou linda. – Todos nós rimos juntos.

– Engraçadinha né você?! – Mel disse – Deveria se tornar humorista.

– Você acha? Eu pensei nesta possibilidade quando meus pais me perguntaram o que eu poderia ser. – Disse séria e depois dei um riso junto com eles.

Passamos horas e horas no telefone até Dudu ter a atitude de desligar.

Estava no maior tédio sem saber o que fazer, então peguei minha única opção: O computador. Entrei no MSN, facebook e claro o twitter, meu inseparável e bom twitter... Eu tinha skype mais não usava muito. Fui à minha playlist e coloquei minhas músicas preferidas: What the hell- Evril Lavigne, skyscraper- Demi Lovato, Love you like a Love song- Selena Gomez e outras.

Fiquei conversando com a Sarah, minha amiga que conheci quando fui pra Flórida. Fiquei até de noite no computador e depois desci avisei aos meus pais que iria sair, pois queria conhecer um pouco mais da cidade, voltei para o meu quarto e vesti minha roupa, calça jeans, minha blusa da corujinha, sapatilha e uma bolsa (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=42497657&.locale=pt-br)

Assim que saí vi vários fotógrafos e ainda aquelas fãs que eu vi ontem pela manhã. Saí sem rumo, mas prestando atenção para onde eu ia, pois não queria me perder. Eu andei um pouco e cheguei em uma rua onde havia várias barracas com comidas típicas, músicas e varias outras coisas estava tão fascinada observando tudo aquilo que quase ia caindo, sorte foi que um garoto, mais ou menos da minha idade me segurou.

– Obrigada! – Disse ao garoto. Falei em inglês, pois não sabia de onde o garoto era.

– Não á de quer. – O garoto me respondeu. – Preste mais atenção por onde anda em?! – O Garoto falou rindo

– É que eu estava meio distraída com a rua. – Disse sem graça.

– É a primeira vez que vem o México? – Ele me perguntou

– Sim. – Disse tentando sair de seus braços que ainda estavam me segurando desde a hora que eu quase caí.

– Já que fugir? – Ele disse percebendo que eu estava tentando sair de seus braços.

– Já deveria ter ido! – Concertei sua frase, será que todos aqui são atirados?

– Ah, fica, vamos conversar mais um pouco. – Ele me pediu, prendendo meus braços, ainda mais forte.

– Eu caí, você me segurou, eu agradeci e a parti deste momento eu já deveria ter ido então tchau. – Falei tentado me soltar dele.

– Ah, não tem isso não. – Ele disse me puxando para mais perto tentando me beijar.