Dançando Para A Vida escrita por Bella Cullen
Depois do jantar ficamos eu, Eve e Dan na sala assistindo TV enquanto meus pais não chegavam.
Já eram 10 hrs quando ouvimos um burburinho dos fotógrafos lá fora e meus pais passaram pela porta
- Nossa você é mais protegida que o presidente querida – disse papai carregando uma mala gigante.
- Vovô – disse Dan que ainda estava acordado esperando por eles.
- Oi querida – disse mamãe me abraçando.
Depois dos cumprimentos sentamos no sofá.
- Onde está meu genro¿ - perguntou mamãe.
- Ele levou o Alan pra curtir uma balada na cidade – falei.
- E por que vocês duas não foram¿ - perguntou papai.
- Por que vocês chegariam – falei – E não tinha quem ficar com Dan, além disso, é a noite dos rapazes.
- Bom eu concerteza não deixariam meu namorado gato daquele jeito solto desse jeito – falou mamãe, papai deu um olhar inquisidor pra ela – Eu não deixo você solto querido, tem essas piriguetes que gostam de homens experientes.
- Mamãe agora a senhora me deixou preocupada – falei nervosa.
Eu realmente não tinha pensado sobre nada disso. E se ele quisesse matar a saudade da vida dele de antigamente¿ Será que ele teria coragem¿
- Então vá atrás dele meu bem – falou ela.
- Acho melhor não – falei contrariada – Não quero dar uma de namorada grudenta.
Depois de mostrar o lugar onde eles iriam ficar todos foram dormi e eu fui pra casa do Tom.
Eu rolava de um lado pro outro na cama, peguei meu celular e ainda eram 23:09 da noite, então fui para a cozinha. Não voltei para o quarto por que sabia que não iria dormir. Mexi nos armários e encontrei uma garrafa de vinho, peguei uma taça e comecei a beber. Eu procurava o numero do Tom na minha agenda mais não tinha coragem de ligar pra ele.
Quando a garrafa já estava pelo meio o álcool me deu coragem e botei seu numero para chamar. Depois de dois toques ele atendeu.
- Oi amor – disse ele.
Eu ouviu o barulho alto da musica e a voz dos garotos conversando alto.
- Tom você tá me traindo¿ - perguntei um pouco enrolada.
- Que¿ É claro que não – disse rapidamente.
- Isso é exatamente o que você diria se tivesse me traindo – demorou mais do que o normal para eu conseguir falar essa frase inteira.
- Dá onde ... – mais ele parou de repente – Loise você tá bêbada¿
- Não – falei tentando não falar muito enrolado.
- Onde você tá¿ - perguntou ele.
- Na sua casa – então o álcool resolveu sair – Tom eu ...
Mais eu corri para a pia largando o celular que caiu no chão e se espatifou em vários pedaços.
Eu vomitava violentamente na pia e eu ia me sentindo cada vez mais fraca. Quando acabou eu lavei a boca e fui deslizando devagar até o chão. Parecia que eu já estava no chão há séculos quando ouvi a porta da frente abrir com força.
- LOISE... LOISE – ouvi Tom gritar.
Eu tentei responder mais minha garganta estava seca, eu tentava abrir os olhos mais parecia que eles estavam pregados e minha cabeça parecia que ia explodir.
- Ah droga – ouvi Tom dizer quando ouvi seus passos na cozinha – Loise amor ... acorda ... Loise ... por favor ... LOISE.
- Não grita – falei forçando as palavras a saírem – Tom tem alguma coisa errada.
- Não tem nada de errado – disse ele tirando os cabelos que estavam grudados na minha testa - Você só tomou meia garrafa de vinho.
- Tom é sério, eu ... – mais não terminei por que senti a escuridão me envolver.
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