Tom ainda dormia quando sai para a escola, deixei um bilhete em cima da cômoda e sai do quarto.

Apesar da noite maravilhosa que tivemos ainda não estava certa do que seria de nós e também tinha o Dan que ainda não queria falar comigo. A felicidade que eu estava sentido atenuava um pouco a dor pela rejeição do meu filho, mais não a apagava completamente.

- Então como você está¿ - perguntou Evelyn, estávamos no refeitório da escola  tomando café.

- Não completamente bem – falei suspirando – mais melhor.

- Já ligou para a sua mãe para saber do Dan¿ - perguntou ela.

- Não ainda está cedo – disse falei olhando o relogio do refeitório.

O sinal tocou e fomos para a sala, seria aula de tango então procurei rapidamente Thomás para não ter que fazer par com Ryan.

As aulas passaram rápidas, acho que a minha animação fez a escola ser muito mais divertida, até os escorões da Polliana não abalavam a minha animação.

Depois do almoço eu fui até a casa deles e Bill atendeu a porta.

- Oi Loise o Tom tá lá encima – disse ele abrindo espaço para eu passar.

- Na verdade eu preciso falar com vocês dois – falei entrando.

- Hum ... tá bom – disse ele meio confuso – Eu vou chamar ele.

Ele subia as escadas e voltou 2 minutos depois acompanhado por Tom.

- Oi – disse ele vindo me dar um selinho que se transformou num beijo quente.

- Oooiii eu ainda estou aqui – disse Bill.

- Há... desculpe Bill – falei me afastando envergonhada enquanto Tom só fazia rir.

- Então o que você queria falar com a gente¿ - perguntou Tom se sentando no sofá.

- Por que vocês esconderam de nos que são o Tokio Hotel¿ - perguntei curta e grossa.

- Viu eu disse que você deveria ter contado – falou Tom acusadoramente para o Bill.

- Você sabe exatamente por que eu não contei – disse ele chateado.

- E por que você não contou Bill¿ - perguntei.

- Eu queria que a Eve gostasse de mim pelo o que eu sou de verdade e não por eu ser famoso – disse ele de cabeça baixa.

- Mais agora você já sabe que ela gosta de você – disse ele. Eve me contou que eles estão ficando desde que eu viajei – Então por que você ainda não contou a ela, quanto mais você demorar mais chateada ela vai ficar quando descobri.

- É exatamente disso que eu tenho medo – disse ele levantando e começando a andar de um lado pro outro – O que você acha que eu devo fazer¿

- Vá lá agora e fale pra ela – disse.

- Eu ... e se ela nunca mais quiser olhar na minha cara¿ - perguntou ele preocupado.

- Ela jamais faria, ela ama você – tapei a boca quando me toquei o do que tinha falado.

- É sério¿ - perguntou ele feliz.

- Jamais diga ela que eu te contei isso – falei o mais ameaçadora possível.

- Tudo bem – disse ela saindo correndo feliz pela porta.

- E você não me contou por que¿ - falei me virando para o Tom.

- Por que o Bill não deixou – disse ele dando de ombros.

- Tem certeza que é só isso¿ - perguntei desconfiando que não era só isso.

- Sim – disse ele. Encaramo-nos por alguns segundos até ele suspirar alto e falar – E por que eu não queria que você lesse as coisas que eles escrevem sobre mim.

- Por quê¿ - perguntei curiosa.

- Por que eu não ... queria que você ... pensasse mal de mim – disse ele sem me olhar – E também tem algumas mentiras que a imprensa inventa sobre mim. 

- Então ... – falei sentando no seu colo e beijando seu pescoço, suas mãos foram direto para a minha bunda me fazendo sorrir – É mentira que você é o SexyGott¿

Depois que eu tinha descoberto o segredinho deles,eu tinha feito uma pesquisa e acabei descobrindo o motivo do Tom não ter mais me procurado.

- Não – disse ele.

- É mentira que você é o guitarrista mais gato da Alemanha¿ - falei mordendo o lóbulo da sua orelha.

- N-não – disse me puxando contra seu corpo.

- É verdade que você nunca fica com uma garota duas vezes¿ - perguntei tocando o seu piercing com a língua.

- Definitivamente não – falou ele me jogando sobre o sofá e subindo sobre mim.

- Então como descobriu¿ - perguntou beijando meu pescoço. Meu corpo ficou tenso e Tom se afastou – Loise¿

- Eu tenho uma tia ela uma dessas religiosas doidas que pensam que tudo é coisa do demônio – falei olhando para um vaso em cima da mesinha – Quando eu contei a minha família que estava grávida ela falou várias coisas pra mim, me chamou de vadia, devassa e disse que eu deveria ... tirar o meu filho – suspirei alto – Então nesse final de semana ela apareceu lá em casa, parece que ela queria dinheiro, então quando papai começou a gritar com ela eu subi pro meu quarto com o Dan e nós ligamos a TV e estava passando o novo clipe de vocês.

- E ele já está falando com você¿ - perguntou ele.

- Não – falei mordendo os lábios.

- Não fica assim – disse ele sentando e me puxando para o seu colo. Passei os braços ao redor do pescoço colocando a cabeça contra seu ombro.

- Ele nunca fez isso antes – falei chorosa.

- Ele é só uma criança – disse ele.

- Eu sei mais é difícil  - falei levantando cabeça e olhando seu rosto.

- Não se preocupe – disse ele vê dando um selinho e falando contra a minha boca – Tudo vai se resolver.

- Obrigada – falei sorrindo.

Tom passou a língua pelos meus lábios os abrindo e me deu um beijo quente.

Suas mãos subiram para os meus peitos por dentro da minha blusa e eu comecei a me movimentar sobre o volume da sua calça.

Minutos depois nossas roupas estavam espalhadas pela sala e os únicos sons na casa eram os nossos gemidos.