Segredos. escrita por Dandara


Capítulo 3
Conhecendo


Notas iniciais do capítulo

Bom, ninguém está lendo, mas vou continuar... Esse capitulo fiz as presas e não revisei, pode ter erros, fiz uma lista (Vou coloca-la abaixo) que vai ajuda-los muito em breve, beijos e leiam!
A Segurança
B Campos de flores
C Fazer a comida
D Colher as frutas
E Caçar
F Recadista
G- Limpeza
H- Água



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A maioria me olhava sorrindo, outros acenavam. Tinham outros que não expressaram nenhuma emoção. Apenas continuaram fazendo seus deveres, eu acho. Uns colhiam flores, outros maçãs. Alguns alimentavam animais, e tinham ainda os que pegavam água no poço. 

- Vamos lá. Ainda caminharemos um pouco mais. – Disse Lorry quase rindo da minha cara de cansaço.

- Pera aí! Não posso nem beber água¿

- Isso pode, eu acho. – Ele olhou envolta e gritou para um menino que estava tirando água do poço – Ei! H6! Água pra ela por favor¿

Quando o menino se virou, percebi que ele tinha o cabelo vermelho. Era estranhamente bonito. Ele sorriu e acenou com a cabeça. Lorry arrumou uma cadeira pra mim. Sentei e percebi que estava bem ofegante.

- Está aqui sua água. – Ele sorria me entregando um copo lindo! Parecia ser de cristal, e tinha uns desenhos de flores gravados.

- Ah, obrigada. – Disse envergonhada.

Bebi a água devagar, se não poderia passar mal. H6 pediu licença e voltou para o poço. Enquanto terminava de beber a água observava Lorry conversar com 3 rapazes e uma garotinha morena e com os cabelos bem cacheados que devia ter uns 8 anos. Os três tinham o cabelo loiro, e bem cortado, porém, fisicamente eram bem diferentes. Um era tão branco que doía os olhos, os outros dois pareciam ser mais morenos. Com o rosto serio, o mais alto e mais branco, cochichou alguma coisa no ouvido da menininha, que bateu continência saiu correndo para a saída daquela floresta separada da realidade. Fiquei pensando se ela ficaria bem, e o que ela ia fazer. Os três pareciam apreensivos com o que o Lorry falava. Ele devia estar falando da cobra e do homem.

Até que um que era bem baixinho me olhou com rabo de olho e um pouco de desprezo. Ele provavelmente era chefe de alguma coisa por aqui, pois usava um chapeuzinho bem estranho, e nele havia uma sigla, ilegível de onde eu estava. O branco bateu continência e foi até o H6, deve ter ido beber água também. Lorry bateu continência e se retiro vindo até mim com seu tom um tanto grosseiro.  

-Podemos continuar agora¿ - Disse Lorry sem paciência.

- Claro! – Eu disse com a voz um tanto revoltada.

Continuamos a caminhar, e cada passo que eu dava, mais perguntas surgiam em minha cabeça. E claro, achava o lugar mais bonito. Só tinha uma coisa que não saia da minha cabeça desde que eu acordei na floresta. Quem é aquela mulher¿

De repente uma menina nos parou ofegante, e antes de começar a falar fez uma continência um tanto estranha.

-Com sua licença A3, e menina sem identificação. A1 está te chamando com urgência, ele disse que só você pode resolver o problema.

- Estou muito ocupado no momento, ordens dá nossa Senhora. – Disse ele autoritário.

- O que digo a ele então A3¿

- Exatamente o que eu disse antes! Mas antes disso, F9. Vá até aos campos de rosas, B4 deve está por lá, peça para ela ir falar com ele. Ela é minha assistente, pode resolver essas bobeiras com que ele sempre me atormenta.

- OK senhor, pode deixar! – Disse ela batendo um rápida continência, e saiu correndo novamente. Então percebi que uma coruja a seguia. Irônico não¿

Percebi que iria demorar anos até eu decorar esses codinomes! Isso por acaso é uma organização secreta¿ Pensei em fazer essa e muitas outras perguntas a Lorry, mas ele já estava meio sem paciência. E cada vez mais ia ficando com menos pessoas, acho que essa tal cachoeira é bem escondida.

-Estamos quase chegando. – Anunciou Lorry.

- Até que em fim! Ahn.... Como devo lhe chamar¿ - Perguntei envergonhada – Te chamo de A3 ou Lorry¿

Ele riu e me respondeu.

-Aqui tudo é muito organizado, assim como é nossa casa, é nosso trabalho. Temos tabelas de horários para trabalhar. Enquanto estamos dentro deste horário, nos chamamos com o codinome, quando não, é pelo nome mesmo. - Disse ele, como se fosse fácil! – Aquela menina, a F9. Ela não para de trabalhar. Ela só pode tratar os outros por codinome.

- Nossa! Coitada.

-Isso é falta de sorte. Ela é recadista. Ela e todas as pessoas da letra G dão recados por aí, é uma função complicada. Cada pessoa que chega recebe seu codinome. Por exemplo, todos da letra B trabalham nos campos de flores, em cada letra se tem 9 pessoas. B1, B2, B3, B4, B5, B6... Até B9.

- E a B4¿

-Se você quiser pode arrumar outro trabalho, mas não se pode abandonar o atual. Se quiser, vai trabalhar nos dois ao mesmo tempo.

- Em qual letra estão agora¿

-Acho que na H. Pegar água, até que é legal.

-Então meu codinome vai ser H-algum-número¿

-Exatamente. – Respondeu ele dando um pequeno sorriso. – Aquele menino, a quem eu pedi água para você, ele chagou mês passado. Cada pessoa que chega é anunciada no jantar.

-E para que essas continências¿

- Apenas para demonstrar respeito. – Disse ele sentando no pé de uma árvore e fitando o horizonte.

-Entendi... E você trabalha com o que¿

- Sou chefe de agrupamento e segurança da organização! – Disse ele orgulhoso.

- Todas as pessoas do A fazem isso¿

- Sim, a maioria. Só o A1 que é um cara chato, já era para ele ter abandonado a organização. Quando se faz 20 anos temos que ir embora, ou então, tentar fazer as provas. E só assim ir para a votação, e aí, quem sabe, você fica por mais 3 anos. Quando esse tempo acaba você realiza a prova e a votação novamente, e assim por diante. Ele completou 20 no ano passado, mas como é “chefe-master”, pediu a nossa Senhora que ficasse, quando ela está ocupada ele que resolve as coisas, ela justificou que não podia deixá-lo ir embora. Ele foi o primeiro da organização a completar 20 anos.

- E quantos anos a organização tem¿

- A organização tem 4 anos. – Disse ele respirando fundo – Vamos, falta pouco!

- Vamos logo então! – disse anciosa.


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