Afrodite secava o rosto em seu banheiro, como fazia todos os dias após lavá-lo, antes de dormir, quando sentiu duas mãos cobrirem seus olhos, e lábios carnudos beijarem e mordiscarem seu pescoço levemente.

–Achei que não viesses hoje, Ares. - A voz dela era suave, ela sentia arrepios cada vez que os lábios dele encostavam na pele macia dela.

Depois de tantas décadas, era quase um ritual. Ele se esgueirava pelos corredores até o quarto dela, que já não dormia mais com seu marido (que passava o dia trabalhando) pelo menos cinco vezes por semana. Porém, com a preparação para a guerra que em breve eles teriam de travar contra a madrasta de Afrodite¹, Gaia, Ares estava trabalhando demais e as visitas ficaram menos frequentes, uma ou duas vezes por semana, só.

–É o nosso aniversário de 9 séculos, eu tinha de vir. - Ele disse no ouvido dela, ela se virou e ele entregou a ela um buquê de tulipas. Ela pegou o buquê e o cheirou, sorridente. Ele nunca fora muito romântico (ele é o deus da guerra, queria o quê?!), mas estava se superando cada vez mais. Ela sentia ele mudar... o modo como ele se dirigia a ela, mais delicado. O modo como ele a olhava agora passava de puro desejo, ele... ele parecia realmente se importar com ela, querer ela para ele.

–Own, que fofo você. - Ela largou o buquê e o beijou na bochecha, ainda sorrindo. Ele a puxou para perto e a abraçou forte.

E assim eles ficaram por longos minutos, abraçados no banheiro dela, até que ele a puxou para o quarto, como uma criança que quer exibir um prêmio, e ela teve de soltar um gritinho de surpresa quando viu o “prêmio” que ele queria mostrar a ela.

As luzes do quarto estavam apagadas e haviam velas espalhadas por todo ele, acesas iluminando tudo muito bem. Haviam pétalas de rosas vermelhas jogadas na cama, e caindo pelo chão em uma trilha até a porta. Afrodite podia desmoronar ali mesmo, nos braços do homem que ela nunca imaginou que faria isso.

–Ares... - Sua voz soava apaixonada, ela se virou para ele e o abraçou com força, tirando os pés do chão, colocando todo o seu peso em cima dele, o que não era nada perto da força que ele continha.

–Eu sei, eu sei, sou foda. Gostaste?

–Eu amei! - Eles se afastaram o suficiente apenas para ela beijar os lábios dele. Aqueles lábios que há tempos eram dela, os lábios que ela ansiava por beijar todas as manhãs, tardes e noites. Os lábios carnudos dele.

Ele pediu passagem com sua língua entre os lábios dela, e ela obviamente concedeu, brincando com a língua dele dentro da sua boca.

Ele a segurou pela cintura, a puxando mais para perto. Ela estava linda hoje, ele pôde perceber. Claro que ela sempre fora muito bonita, mas ficava mais radiante quando estava impressionada e feliz. Ela vestia uma camisola lilás que era dois palmos e meio acima do joelho, deixando aquelas belas pernas que ela tinha à mostra, com rendas no decote, e de seda. Ele não queria rasgar esta camisola, ele sabia que era nova, então iria com calma, queria que tudo fosse perfeito naquele dia, queria fazê-la sentir o que ele sentia, queria fazê-la entender... entender o amor que ele sentia por ela.

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Capitulo editado. Não se preocupem, a história não mudou em nada, só que a configuração ficou errada e não tinha parágrafos, foi tudo junto, o Nyah me odeia e.e

E eu apaguei o aviso que estava ~aqui~, porque né, eu já voltei de viagem e pretendo voltar a postar em todas as minhas fics, e não só em Posena, como eu estou fazendo e.e