Aredite escrita por Filha de Apolo


Capítulo 6
Capítulo 5 - ...nossa eternidade


Notas iniciais do capítulo

É o último.
Sim, o último.
Eu não gosto de Aredite, então eu não escrevi muito bem (eu não escrevo bem, masok).
E eu nem tinha um objetivo em mente.
Mas enfim, minha primeira fanfic que vai terminar. Espero que tenham gostado, e que gostem do último capítulo *u*



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Até aquele momento, Afrodite já havia esquecido de como era estar com alguém que te ama. Ela tinha o Hefesto, mas por algum motivo ela não o queria. Ela precisava de Ares. Talvez até mesmo o amasse do jeito que ela amava Hefesto. Ah, se ao menos seu marido a desse bola. Ele a amava, Hefesto, mas ele sabia que não podia fazê-la feliz, não do jeito que ela precisava. Ele sempre fora compreensivo, por mais que tivesse tido sua fase chata, onde ele tentava desmascarar Ares e Afrodite na frente de todos, mas foi só eles contarem e “pedirem” sua permissão que tudo melhorou, mesmo que Afrodite ainda sentisse saudade de ser disputada. 

Ela se lembrava de como o marido fora doce com ela quando ela o contara sobre Ares. Ele ouvira atentamente, mas já sabia, então não demonstrou raiva nem surpresa. Parecia já ter pensado muito sobre aquilo, e o máximo que ele conseguiu dizer fora um: “Se ele te faz feliz, então vá”. Haviam lágrimas em seus olhos quando ele falou, e ele segurava a mão dela firmemente, como se não quisesse realmente que ela fosse, mas então a soltou, se inclinou, beijou sua testa e depois foi embora, deixando uma Afrodite confusa e feliz, que logo após isso correu para os braços de Ares pela milésima vez.

Agora, lá ela se encontrava, novamente nos braços do Deus da Guerra. Estavam deitados no quarto da deusa, depois de uma longa noite juntos. O lençol branco da cama de Afrodite os cobria da cintura para baixo, deixando os avantajados seios da deusa desnudos, para a felicidade de Ares.

Ambos estavam lado a lado, de mãos dadas, ofegantes. O peito bem definido de Ares subia e descia rapidamente, e seus olhos se mantinham fechados. Um sorriso bobo brincava nos lábios do deus, enquanto ele acariciava a mão de Afrodite com seus dedos. Afrodite não pode segurar um sorriso enquanto o observava.

Ele havia se declarado para ela. Claro que ele não havia dito “Eu te amo”, ela não esperava que ele dissesse. Ele fora fofo, meigo, gentil e apaixonado. Cada movimento completava a dança, e eles dançaram a noite inteira¹.

Ela ainda alimentava as esperanças de que ele realmente a amasse, mas talvez só acreditasse nisso se ele o dissesse, e ele havia chegado perto de dizê-lo, mas ela estupidamente calou-o com um beijo, antes dele despi-la e... bem... se divertir.

Já estava perto do amanhecer, haviam passado a noite em claro. Ares se levantou com um pulo quando viu a hora.

-Você já vai? - Afrodite ia fazer biquinho, mas foi atrapalhada quando um de seus vestidos fora arremessado em sua direção. - Sua delicadeza me comove.

-Eu sei, se vista.

-Para quê? - Afrodite se levantou. Ele iria mesmo conseguir acabar com a maravilha que havia sido aquela noite assim, de uma hora para outra.

-Surpresa – Um sorriso maroto nasceu nos lábios de Ares, fazendo Afrodite sorrir e morder o lábio de curiosidade.

Em meia hora ela estava pronta (porque demora pra se maquiar, ué!), e um Ares aborrecido a esperava na porta. 

-Vamos nos atrasar.

-Para o quê, homem?!

-Você verá.

Ares puxou a mão de Afrodite quando esta terminou de calçar sua sandália salto 15, cinza. Ela vestira um vestido solto, dois palmos acima do joelho, de um rosa bebê.

-Você se produz demais, sabia?

-Eu sei. É pra impressionar você.

-Conseguiu.

Afrodite sorriu juntamente com Ares, que estava com uma cara de bobo que só ele conseguia fazer. Eles subiam as longas escadas da Casa, onde Afrodite nunca havia ido. Passaram por imensos salões até chegarem ao terraço.

Ares vestira uma camiseta branca, um jeans e a mesma jaqueta de couro de sempre. Quando eles saíram pela porta, Ares cobriu os olhos de Afrodite com as mãos.

-Ah, me deixa ver.

-Calma.

Ele a conduziu até a “esquina” do telhado, que era cercado por uma grade.

-Suba na grade.

-O quê?

-Aqui – Com a mão que estava livre, Ares ajudou Afrodite a escalar a grade, subindo atrás dela (NA: Como no Titanic, sabem. Sou péssima para descrever posições).

-Só falta você me dizer que estamos num navio.

-Nah, talvez na próxima – Ares lentamente descobriu os olhos de Afrodite, a deixando aproveitar a vista.

Eles estavam a 15 andares do chão do Olimpo (que já é no céu), o céu continha poucas nuvens e os primeiros raios de sol começaram a aparecer, fazendo Afrodite suspirar.

-É lindo – Afrodite se encostou cautelosamente em Ares, sorrindo. Uma leve brisa a incomodava, fazendo-a arrepiar-se de frio. O deus, notando isso, despiu sua jaqueta e se afastou da deusa para cobrir seus ombros. Ela ainda sentia um pouco de frio, até sentir os braços musculosos de Ares a envolverem em um abraço apertado.

-Melhor assim? - Ele sussurrou em seu ouvido, fazendo arrepios dançarem pelo corpo de Afrodite.

-Sim, obrigada... achei que você nunca iria me deixar vesti-la.

Ares riu, sabia do que ela falava. Há muito tempo eles estavam conversando quando ele deixou escapar que nunca deixaria outra pessoa usar sua preciosa jaqueta de couro. “E se eu estiver congelando de frio?” Afrodite havia perguntado, inocentemente, apenas para ouvir um “Você é imortal mesmo” que rendeu a Ares uma semana sem visitas noturnas.

-As coisas mudam.

-As pessoas também.

Ares suspirou e encostou seu queixo na cabeça de Afrodite.

-Você é baixinha.

-Obrigada.

-Ãn?

-É bom ser baixinha.

-Ah, ok. Achei que ia ficar brava.

-Eu ia.

-Você me confunde.

-Eu sei.

Ares suspirou. “Louca, louca, louca”. O sol já estava na metade agora. Ele a abraçava mais perto de seu corpo. Era bom tê-la nos braços, ele sempre lembrava isso para si mesmo. Recordava-se da primeira vez que conversaram, quando dançaram a noite inteira. Como ela estava frágil, mas tentava aparentar forte.

O silêncio confortável permaneceu entre eles até que o sol subisse inteiramente.

-Eu amo você – Afrodite falou calmamente, fechando os olhos e se encostando completamente em Ares, descansando sua cabeça no ombro dele.

-Eu sei – Ares respondeu enquanto beijava a testa da deusa. Afrodite riu. Ela nunca perderia a esperança de que um dia seria ele quem a diria isso. Afinal, eles tinham a eternidade inteira pela frente, não?


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Notas finais do capítulo

¹: Se você pensou besteira, você acertou! (Sim, eu sou imunda)
NHÁ, Eu gostei, afu. Achei que nunca iria fazer um final decente para alguma fanfic, mas nem ficou tão ruim.
Chorem os que gostavam da fanfic, mas ela nem era legal afu.
Vou começar a escrever uma nova pensa/
Estou em dúvida se faço Hefrodite ou crio uma série de OneShots (o primeiro é Reyna/Octavian. A ideia é boa, eu pretendo escrever os shipps vocês pedirem e pah *u* -com algumas exceções)
OBRIGADA A VOCÊ QUE ACOMPANHOU A FANFIC, EU TE AMO!
deixem reviews, por favor, e me digam que fanfic eu devo começar.



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