Throw Away escrita por Amis


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Bem, pessoal. Aqui está mais um capítulo.
Eu não gostei muito desse capítulo, mas bem, não consegi fazer melhor.
Enjoy it.



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Antes: -Bom, eu tenho um plano, mas a Lufa-lufa inteira tem que colaborar. – anunciei.

Agora:

Suspirei e segurando minha curtíssima saia para não mostrar nada além das minhas pernas, subi em cima de uma poltrona.

-Alguém conhece alguma família que fez histórico na Lufa-lufa? Alguma família que só teve seu sangue nessa casa? – perguntei calma, dirigindo meu olhar a cada um daquele salão comunal.

Várias pessoas negaram automaticamente com a cabeça.

-E na Sonserina? Grifinória? Me digam uma família que teve a maioria dos seus descendentes na casa. – pedi.

Uma menininha do segundo ano levantou a mão tremula.

-Os Black, Malfoy e os Lestrange...

Alguém riu.

-Todos comensais da morte! – disse com desgosto.

-Todos com nome, respeito e temor. – corrigi. – Ou alguém diz para um sonserino que ele é um perdedor porque teve pais comensais? – perguntei.

O salão ficou quieto. Sorri pois aquilo era um bom sinal. Todos estavam concordando comigo.

-Ótimo, agora quem ouviu dos pais que sentia orgulho do filho ser um lufano? – perguntei e pelo canto do olho, vi Dafne bufar. Era o contrário, principalmente para ela.

Erik suspirou.

-Eles acham que somos perdedores também. – disse baixinho.

-Exato. Todos nos acham perdedores, até os nossos pais. Alguns até falam isso, outros, são mais doces e guardam nos pensamentos. – disse fria. Meus pais com certeza tinham sérios problemas com a filha lufana, eles apenas escondiam isso. – Mas eu cansei de ser a perdedora da casa perdedora. – anunciei. – E quem não se cansou? Até os mais populares e bonitos da nossa casa são excluídos pela Sonserina e pela Grifinória...

Erik suspirou.

-Mas o que vamos fazer? Elas lideram tudo! O quadribol, a taça das casas... Elas entraram para a história e...

-Nós vamos fazer o mesmo. – Dafne disse subindo ao meu lado na poltrona. – Se quisermos mostrar que não somos perdedores temos que subir ao nível deles. – afirmou séria.

-Por isso precisamos de todos nos ajudando. Se vocês querem deixar de serem vistos como os losers, vamos ter que fazer a diferença! – completei.

Nate, o namorado de Dafne, suspirou.

-Vocês já se escutaram falando isso? Vocês querem que de um ano para o outro ganhar a taça das casa, tirar as melhores notas, ganhar o campeonato de quadribol e de brinde, levar um título de ex-perdedor? – ele perguntou incrédulo.

Dei de ombros.

-Vocês tem uma ideia mais brilhante? Se vocês quiserem podemos tentar achar um inimigo a altura do Voldemort e nomear alguém da casa como herói. Pode dar certo, ou então todos morrerem. – disse com sarcasmo.

Nate fechou a cara.

-Isso continua sendo loucura. – disse irritado.

Dafne o fuzilou com o olhar.

-Não é loucura. Apenas tem que todo mundo colaborar... – ela disse calma. – Temos que evitar perder pontos por atrasos, desaforos, falta de lições de casa, essas coisas. O time de quadribol tem que se esforçar mais, treinar mais e achar um apanhador que preste já que o nosso já se formou! O pessoal tem que deixar de ser...

-Um bando de vagabundos que não fazem nada e esperam a nota chegar. – completei irritada, olhando para dois garotos do terceiro ano que ousaram jogar xadrez no meio do meu discurso.

Os dois olharam assustados para mim e irritada, bufei, fazendo minha franja ruiva levantar.

-Se alguém seguir o exemplo desses dois vai se ver comigo! – ameacei apontando para os dois. – E que esteja bem claro: alguém não está de acordo com o plano?

Nenhum deles fez questão de objetar.

-Estamos de acordo, então. – disse sorrindo. – E ai de quem contar os nossos planos para as outras casas ou não colaborar com o plano! Entendido?

O salão inteiro assentiu, a maioria já sabendo da minha fama em ser boa em azarações. Acredito que ninguém queria correr o risco.

-Muito bem, podem fazer as coisas inúteis de vocês. – Dafne disse, descendo da poltrona também.

O salão aos poucos foi esvaziando e Dafne se sentou ao meu lado, suspirando.

-Vai dar certo? – me perguntou olhando para meu rosto de uma forma profunda.

Assenti.

-Eu farei isso dar certo nem que eu tenha que vender minha alma. – disse irritada.

Erik me fitou.

-Domi, só não faça disso uma obsessão. Bruxos brilhantes morreram da pior forma por causa da obsessão. – ele disse se sentando em uma poltrona ao meu lado.

Dei de ombros.

-Vocês estão me olhando como se eu fosse começar a matar quem não quisesse me ajudar e tatuar o brasão da lufa-lufa no braço dos meus seguidores. – disse com ironia. – Pessoal, isso é para o bem inteiro da nossa casa.

-Mas Domi, você tem que ir com calma. – Dafne advertiu, passando os dedos nas mechas loiras de seus cabelos.

-Eu sei. Olha, eu tenho tudo planejado, ok? Nós três vamos fazer isso dar certo, está bem? – disse confiante. – Dafne vai ajudar o pessoal a melhorar as notas, eu vou cuidar da imagem da nossa casa e você, Erik, vai conseguir um bom apanhador e ganhar essa competição. – disse sorrindo.

O garoto assentiu preocupado.

-Domi, eu não quero ser chato, mas os testes do ano passado para um apanhador reserva foram impossíveis. Ninguém aqui voa bem, a maioria tem medo disso e os primeiro anistas são fracos demais para competir.

Dafne assentiu.

-Talvez pudéssemos ensinar alguém a voar. – disse pensativa.

Afundei meu corpo na poltrona e suspirei.

-Essa coisa de ser apanhador tem que estar no sangue! – disse irritada. – Veja a Lily e o Alvo. São filhos do meu tio, o mais novo apanhador do século passado. Eles são bons demais... – disse analisando minhas unhas. – Quem aqui tem sangue de jogador de quadribol? – perguntei.

Dafne pensou um pouco e depois sorriu para minha direção.

Rapidamente reconheci aquele olhar e me levantei com um salto, arregalando os meus olhos e começando a entrar em pânico.

-Eu não, Dafne Médici. – disse nervosa. – Eu não posso ser uma apanhadora, sou péssima em cima de uma vassoura e...

-Você é boa, Dominique. Eu lembro quando você brincou com seus primos. Você pegou a bolinha enfeitiçada antes da Lily. Eu estava lá, foi no feriado do ano retrasado... Dominique, é só tentar.

Dei um passo para trás atordoada. Não, eu não podia fazer aquilo. Na ultima vez que eu joguei com meus primos, Lucy me disse que eu ficaria gorda nas roupas de quadribol, e ela tinha razão.

Eu não podia vestir aquilo, eu teria que emagrecer mais, e isso me obrigaria a...

Meus olhos se encheram de lágrimas. Não, eu ia cair em um redemoinho sem fim.

-Eu não posso, Dafne. Eu não posso... – disse me sentando no chão e abraçando meus joelhos.

Erik se ajoelhou ao meu lado e suspirou.

-Dominique, pela Lufa-lufa. – ele me pediu, seus olhos claros me implorando de uma forma inocente e fofa. – Vamos te ajudar, treinar com você. Você é perfeita, pequena, magra e uma Weasley. A aerodinâmica vai funcionar de tal forma que...

Suspirei, secando as lágrimas.

-Eu sou um desastre. – disse.

Dafne revirou os olhos.

-Você é insegura. Não se preocupe, estaremos lá com você. – afirmou.

Relutante, assenti. Talvez fosse meu sexto sentido de ruiva, mas eu tinha certeza que aquilo iria me trazer mais problemas.


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Notas finais do capítulo

Bem, por favor, eu estou muito insegura em relação a essa fic. Vcs precisam me mandar reviews, se não eu vou acabar desistindo da fic, pessoal.
E que tal recomendações?
XOXO