Throw Away escrita por Amis


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Bem, eu não acreidtei que logo de cara recebi mais outra recomendação. Nem em meu bebe VIVA POR MAIS 90 DIAS foi tão rápido assim.
Por isso estou presenteando vcs com mais um capítulo. E se vier mais uma recomendação, nao hesitarei em lançar outro...
Então, recomendem...
VAleu Bruna Freitas, esse capítulo é dedicado á você, fofa.



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Suspirei e sorrindo para Erik e Dafne, me levantei.

-Com licença, pessoal preciso retocar a maquiagem. – disse suavemente, me levantando  a tempo de fugir de duas coisas. Do pedido de namoro do Erik e dos avisos chatos e desnecessários da diretora McGonagall.

Rapidamente passei pelo corredor e tentando não chamar muita atenção, esgueirei pela porta meia aberta do salão.

Recebendo o vento noturno, suspirei e tentei me controlar. A imagem do único pedaço de torta que comi não saia da minha mente e sem que eu conseguisse parar, uma enxurrada de sentimentos começou a me atormentar. Novamente, como sempre acontecia quando eu comia alguma coisa, a culpa estava começando a me corroer e a minha mente berrava a solução.

Cravei minhas unhas na palma da minha mão e fechei os olhos fortemente.

-Não. – sussurrei para mim mesma. – Não hoje. – pedi para minha mente quase implorando para que aquilo terminasse.

Infelizmente, a culpa e o desespero eram mais fortes que eu. Sem perceber, eu já estava na frente do banheiro da murta que geme, abrindo a porta de uma das cabines e me ajoelhando de frente ao vaso sanitário.

Eu já tinha feito tantas vezes aquilo, que até o fantasma daquele local havia desistido de conversar comigo.

Repeti o processo de forçar o líquido ácido a passar pela minha garganta, fazendo algumas lágrimas escorrerem pelo meu rosto e meu estomago se revirar. Percebendo que não havia mais nada dentro do mesmo, eu me levantei cambaleante e corri para a pia, lavando minhas mãos e minha boca com nojo e raiva de mim mesma.

Me olhei rapidamente para o espelho e passei a mão pelo borrão preto que se estendia pelo meu rosto, como se fosse uma sombra das minhas lágrimas, o retirando com o polegar. Rapidamente peguei o gloss de dentro do meu bolso e passei ele quase como um ritual, na tentativa de esconder meus lábios ressecados.

Respirei fundo algumas vezes, antes de empinar meu nariz e colocar minha perfeita mascara de “não aconteceu nada” na face.

Ouvindo meus próprios passos ecoarem pelo corredor, desci as escadas calmamente, indo em direção ao salão principal e virando em um dos corredores perto dele, onde levava para o salão comunal da lufa-lufa, próximo da cozinha.

Geralmente nesse horário, tudo estaria calmo. Alguns alunos estariam conversando, mas a maioria estaria dormindo ou aprontando algo pelo castelo. Naquela noite, em exceção, estava tudo diferente mesmo.

A entrada do salão estava aborratada de alunos da casa, todos cochichando e tentando ver algo dentro do mesmo com curiosidade.

Não entendendo o que estava acontecendo, me aproximei rapidamente, gritando para que os mais novos me deixassem passar.

-Oras, seu idiota, sou Dominique Weasley, ouse não me deixar passar. – disse para um garoto do sexto ano, que me impedia de aproximar dos sofás pretos.

O garoto revirou os olhos e empurrou um dos amigos para que eu passasse. Berrei com mais alguns e ameacei acabar com a vida pessoal de uma menina folgada, até que consegui chegar no centro da confusão.

A primeira coisa que eu vi foi duas cabeleiras inegavelmente ruivas e da minha família amparando Erik, que sentado em uma das poltronas, gemia e tentava tirar a mão de uma delas do seu nariz inchado e sangrando.

Suspirei e encarei Rose e Lily tentando estancar o sangramento com algum feitiço.

-Está bem, logo no primeiro dia de aula você se mete em problemas, Erik? – perguntei divertida, me aproximando dele e sorrindo para minhas duas primas.

O garoto gemeu novamente.

-Foi merecido... – resmungou.

Revirei os olhos.

-Que diabos aconteceu? – perguntei ´para minhas primas.

Lily respirou fundo.

-James chamou os lufanos de perdedores e Erik decidiu mostrar quem era o perdedor... – disse irritada. Eu não era a única que odiava essa atitude mesquinha de James.

-Outra vez? – perguntei me irritando também.  – Eu vou acabar com a cara daquele Potter... – disse me levantando, mas Rose foi mais rápida e me segurou, obrigando-me a sentar-se novamente na poltrona ao lado.

-Não precisa mais. Dafne já azarou ele por você e pelo Erik. – me disse calma.

Ri baixinho.

-E onde ela está para eu parabeniza-la? – perguntei passando meu olho pelas pessoas do salão.

Lily deu um tapa irritado no ombro de Erik e sussurrou um “fique quieto” para ele.

-Na diretoria, recebendo a detenção junto com James. – Rose respondeu.

Gemi. Lá se ia a nossa taça das casas... Mas que pensamento de perdedora! Murmurei para mim mesma.

Eu não era uma perdedora.

Respirei fundo e me aproximei de Lily, puxando minha varinha e fazendo um sinal para que minha prima saísse de lá. Lily saiu e apontei minha varinha para Erik, murmurando um feitiço para curar seu nariz.

-MUITO BEM, APENAS LUFANOS NESSA SALA! – berrei e lançando um olhar de desculpas para Rose e Lily, pedi para que elas saíssem de lá.

Logo alguns corvinais saíram do salão comunal e suspirando, apontei para Erik.

-Alguém conhece um feitiço que funcione nesse nariz aqui? – perguntei irritada e uma aluna do sétimo ano se aproximou de nós dois, pegando sua varinha e começando a fazer algo que eu desconhecia.

Sorri.

-Essa vai ser medibruxa. – comentei para o resto do salão, que riu baixinho. – Muito bem, é melhor todos vocês se acomodarem muito bem. Temos uma conversa longa. – anunciei me sentando na poltrona e assistindo alguns fazerem o mesmo, nas escadas, no chão e etc.

Erik murmurou algo parecido com um “obrigado” para a garota e se aprumou na sua cadeira esperando que eu soltasse a bomba.

-Eu cansei de ser chamada de perdedora por Hogwarts inteira! – disse olhando para o resto do salão, que assentia cansado também do mesmo.

-Sim, mas nós não podemos fazer muita coisa em relação á isso. Caímos na casa errada... – uma menina do sexto ano comentou.

Meus olhos faiscaram em direção a ela.

-Talvez você seja mesmo uma perdedora. – disse sorrindo. – Essa é a típica frase de perdedor. Mas para aqueles que não se conformam com isso, vocês querem mudar isso?

Alguns assentiram e pude perceber que os olhos de outros se enchia de esperança.

-Bom, eu tenho um plano, mas a Lufa-lufa inteira tem que colaborar. – anunciei.


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Notas finais do capítulo

Bom em primeiro lugar. Já sabem do que a Dominique sofre e eu nao recomendo a ninguém isso.
Em segundo, hahaha. O plano vai ser contado no próximo capítulo. E quem quiser saber dele, é só recomendar a fic que o capítulo sai mais rápido.
RSRSR
XOXO