Hunters escrita por lissaff


Capítulo 10
Capítulo 10




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Abri meus olhos como uma preguiça, acordando, olhei para a janela e vi que já tinha amanhecido.  Ninguém estava no quarto, olhei confusa, revirei os olhos e dei de cara com um papel encima da estante que tinha ao lado da minha cama.

Nós três fomos pegar alguns livros na casa de Bobby para te ensinar as coisas básicas.

Sam.

Sorri aliviada jogando o papel para os ares, eu iria me tornar uma caçadora. Poderia me defender sozinha e poderia salvar os meninos, não seria fácil, mas eu lutaria até o final. Enquanto eu comemorava com meus pequenos pulos esforçados na cama um estrondo me assustou, me fazendo se aquietar. O estrondo que era um ronco que vinha de meu estomago, eu estava faminta.

Olhei para o botão que chamava a enfermeira, enquanto movia meu braço para chegar até ele, a porta bateu.

- Pode entrar. – Disse em um tom hostil.

- Seu café da manhã. – Sua voz era suave e gentil, era a mesma enfermeira que trocou minha bolsa de sangue ontem à noite.

- Boa noite? – Perguntei tentando ser gentil, mas quase não conseguia prender o riso enquanto ela arrumava a bandeja para ficar perto de mim.

- Ótima. – Ela disse em um sorriso de orelha a orelha, eu ri baixo e ela arrumou minha cama. Meu estomago implorou por proteínas novamente, ela me olhou confusa por causa do barulho, mas sorriu.

- Mais alguma coisa? – Disse em seu tom de uma enfermeira legal.

- Não, obrigada. – Disse arrancando os plásticos que cobriam a comida fora.

- Qualquer só aperte o botão. – Ela disse em cantarolando.

- Claro, claro. – Eu enfiei o garfo de plástico na fatia grossa de bolo de chocolate e atirei na boca. Uma fatia grossa de bolo de chocolate com calda, um iorgut e um copo grande com suco de laranja. Limpei tudo – claro – enquanto tomava meu iorgut os meninos chegaram com livros, papeis velhos e um notebook. Engoli o resto rápido enquanto eles se acomodavam Dean também estava de bom humor.

- Boa noite hein Dean. – Disse do mesmo modo em que perguntei para a enfermeira, mas não era uma pergunta.

- Não é? – Disse ele rindo, Sam e Bobby nos olharam confusos.

- Bom, você não queria aprender? Agora vamos aprender. – Disse Sam sorrindo me motivando, mas eu não precisava de motivação. Empurrei minha bandeja enquanto Sam vinha com os livros, me arrumei para ficar mais sentada, Dean sentou do lado direito, Sam do lado esquerdo e Bobby ficou no sofá de frente pra mim.

- Bom Ana, como você sabe, tudo de ruim existe. Acho que tudo e um pouco mais. – Tremi um pouco com as últimas palavras de Bobby, que se levantou e andou em círculos.

- Mas as coisas sobrenaturais mais comuns são: demônios, espíritos e fantasmas. – Respirei fundo.

- Tudo que sei até ai e que espírito não e a mesma coisa que fantasma. – Disse em um sorriso amarelo, os três me olharam assustados por alguns segundos. Bobby balançou a cabeça e continuou.

- E isso, bom. Demônios são derrotados exorcizando e mandam eles direto pro inferno. Fantasmas são derrotados queimando os ossos de quem e o fantasma e espíritos também. Eles só morrem do mesmo jeito, mas não são a mesma coisa. E os bônus aparecem com o decorrer das caçadas que aprende com os seus guardiões aqui. – Ele sorrio torto ironicamente apontando para Dean e Sam.

- Falando nisso, primeira coisa que vai fazer quando chegar lá em casa e o ritual. – Todos concordamos e ele continuou.

- Só até agora o que precisa saber é isso. Quando sair daqui e depois do ritual,vamos te ensinar mais. – Assenti, mas depois olhei confusa.

- E esse livros? – Disse com o tom de voz confuso, Bobby se virou rapidamente para olhar pra eles e voltou com um olhar orgulhoso.

- Diferença entre fantasmas e espíritos...- Dean o completou. - ... Caso você não soubesse. – O olhar de Dean foi palhaço e em sua boca se formava um sorriso, bem...charmoso. Sorri torto, um pouco intimidada e alguém bateu na porta para me salvar.

- Ah, oi Doutor. – Bobby disse em um tom sincero e gentil, eu me arrumei na cama.

- Mas o que é isso?- Ele olhava todos os livros.

- Repondo as aulas Senhorita Brandon? - Ele me perguntou rindo, eu sorri corando.

- Acho que sim. – Disse em meu sorriso.

- Bom, vamos ao que interessa. Vim aqui pra ver te dizer que precisa fazer uns exames.-Ele disse como se fosse uma coisa ruim.

- Que tipo de exame? – Minha voz pareceu desesperada, mas quem não ficaria com medo ao olhar o rosto dele. Precisava melhorar, medo por causa da cara do médico?

- E mais um chec-up! Para ver se os cortes não atingiram qualquer coisa. – Ele deu de ombro, onde estava o médico fazendo piadas?

- Tudo bem então. Vamos? – Disse sorrindo, ele me olhou e pareceu achar a felicidade de novo,

- Vou pegar uma cadeira pra você. – Ele se moveu rápido e todos os meus três guardiões ficaram me olhando feio.

- Que foi? – Disse confusa.

- Você literalmente seduziu o médico. – Disse Sam rindo.

- Eu fiz o quê? – Disse ainda mais confusa.

- Você, seduziu – o médico. Entendeu? – Ele estava gozando com a minha cara, dava pra ver. Ri como não tivesse graça e o médico chegou. Os três se levantaram para me ajudar, de primeira eu disse que estava bem. Mas depois de ficar tonta e cai direto na cadeira – eles não confiaram em mim.

O médico me levou até uma sala aonde fez vários exames, era mesmo um chec-up. No exame para ver como meu coração estava ele resolveu falar alguma coisa.

- Eles cuidam mesmo de você? – Eu estava com os pensamentos muito longe, pode se dizer que eu estava em marte naquele momento.

- Hum? – Perguntei com o olhar confuso para ele, ele suspirou rindo e repetiu.

- Eles cuidam mesmo de você? – Olhei para ele sorrindo, aquele olhar dele para mim era estranho.

- Eles são como meus heróis. – Disse um tanto curiosa, alguém entrou na sala.

- Eu cuido dela. – Ele pegou minha cadeira e não deu tempo para o médico pensar. Parecia correr comigo pelo corredor, olhei rápido para trás e vi que eu conhecia.

- Castiel? – Disse confusa, outro alguém corria com ele. Inclinei-me um pouco e era um homem negro e grande. Parecia segurança de celebridade.

- Não se preocupe, ele só esta me vigiando. – Sussurrou Castiel em meu ouvido enquanto corria.

- Por que? – Perguntei mais confusa ainda.

- Assuntos do céu. – Disse ele dando uma piscadela pra mim, eu ri e logo estávamos no meu quarto.

- O que aconteceu? – Dean se levantou rápido, Castiel também tinha o costume de invadir os sonhos dele.

- O médico estava possuído. – Disse o novo anjo com autoridade. Dean olhou do mesmo modo confuso que eu olhei para o novo anjo. Eu me assustei, demônios, de novo não.

- Mas que merda! – A raiva subia a minha espinha, abaixei a cabeça, podia sentir o sangue subir para meu rosto.

- O que foi Ana? – Castiel me perguntou de seu modo glorioso de sempre.

- Eu não agüento e só isso. Vocês todos tem que lutar para me manter viva, eu não mereço isso tudo. – As lágrimas traíras desceram de meus olhos aos litros. Dean andou em minha direção e se abaixou.

- Hey...- Ele pegou meu queixo e fez eu olhar em seus olhos. -, isso é o nosso trabalho e não queremos que você morra para aqueles loucos.

- Não quero dar trabalho. – Disse sussurrando.

- Tenho certeza que não quer ir pro inferno. – Disse Dean sincero, eu olhei de novo em seus olhos e ele sorriu me incentivando. Eu sorri torto.

- Ok, agora tem que levar ela daqui. – Castiel disse rápido.

- Mas pra onde? – Dean disse mais alto.

- Olha como fala comigo garoto. – Castiel disse bravo. – Se virem, vocês não são quadrados.

- Macacos. – O outro anjo disse zombando de nós. Castiel olhou fuzilando ele, logo ele se calou.

- Vamos pensar e tiramos ela daqui hoje, ok? – Bobby se manisfetou pela primeira vez, tirando o boné do cabelo e dando uma “Arrumada”, ele não gostava de Castiel.

 - Obrigado. – Castiel disse olhando amenamente para Bobby, e depois não tinha mais Castiel ali.

- Ok, o que vamos fazer? – Sam também falou pela primeira vez. Olhei para baixo confusa pensando em alguma coisa que realmente desse certo. Alguém bateu na porta, em nossos poucos segundos de silêncio, Bobby fez sinal para que continuássemos em silêncio. Quanto mais nós ficávamos quietos, mais a porta batia – tinha o pressentimento de a porta ser arrombada – Sam se levantou pegando o extintor e olhou para Dean para seguir ele. Bobby se levantou e arrancou um ferro fácil de sair da cama e Dean me pegou no colo jogando  roupa encima de mim. – Todos ficaram em posição e parecia idiota, mas eu estava numa vontade de dar gargalhadas, Sam abriu a porta e jogou o extintor no médico que estava possuído. Bobby ficou cercando o mesmo enquanto Dean corria pelo hospital comigo.

Por sorte não tinha ninguém no corredor e somente encontramos pessoas na saída, que só ficaram olhando assustadas – dei uma olhada para trás e logo vinham Bobby e Sam cambaleando para aproveitar enquanto médico estava inconsciente – Dean pegou a chave de seu bolso com pouca habilidade e abriu o carro, me colocou no banco de trás e se jogou em seu banco. Sam logo entrará e Bobby corria para o seu carro,

- Direto para minha casa! – Gritou ele acelerando seu mustang  velho. Quando dei por mim estávamos a quilômetros de distância do hospital. Não entendia como aquilo tudo aconteceu.

- Quando chegar à casa de Bobby poderá se vestir. – Disse Sam percebendo meu olhar de desconfiança com aquela simples camisola. Na auto-estrada estávamos quase sozinhos, eu mal me mexia tentando me deixar totalmente vestida com a roupa de hospital. Depois do comentário de Sam, todos nós ficamos em silêncio – eu não tinha nada o que falar, era uma mistura de sentimentos – Adrenalina, susto, terror e um pouco de tristeza e raiva. Que era meio difícil de falar mesmo.

Entramos em uma curva de barro, quase ninguém entrava ali – logo deduzi – mas a poucos metros tinha um ferro velho com uma pequena casa.

- Bobby mora ali? – Disse apontando para o ferro velho, meu olhar era meio confuso e minha voz parecia assustada. Mas eu não estava.

- Sim, algum problema? – Dean disse um pouco grosso, entortei a boca. Já estava me acostumando com aquilo.

- Não...- Estava tentando achar as palavras certas e o sentimento certo agora. -, na verdade e muito legal! Vários carros, varias coisas.  – Disse entre alguns sorrisos largos, Sam deu gargalhadas altas e Dean riu parecendo achar estranho.

Logo Dean estacionou e eu desci rápido – com a ajuda de Sam - para dentro de casa com minhas roupas na mão, tudo que escutei foi Bobby sussurrando.

- Banheiro, primeiro andar, corredor , terceira porta a direta. – Peguei todas as informações e manquei com Sam. Entrei na terceira porta a direita, tranquei a porta , agradeci a Sam e comecei a operação,  “Tirar roupa de hospital”.

Coloquei a mãos em minhas costas e procurei pela a fita que prendia a roupa, foi difícil, mas achei. Soltei com dificuldade, tirei meus braços das mangas e deixei descer por meu corpo até cair no chão -  procurei por meu sutiã preto no meio das roupas e o vesti com facilidade. Minha companheira, calça jeans, era a próxima, coloquei um pé e depois o outro e subi minha calça. Foi ai que percebi sussurros do outro lado da porta.

- Será que ela está bem? – Um deles sussurrou, destranquei a porta com o objetivo de provocar os três. Se era para eu viver com homens pelo resto de minha vida, eu tinha que me familiarizar. Abri a porta para que aparecesse somente meus ombros.

- Só estou me vestindo. – Disse rápido com um sorriso malicioso no rosto e por um momento pareceu que vi Dean me olhar admirando o pouco que apareceu.

Fechei a porta e tranquei de novo, escutei os passos saindo do corredor e continuei – vesti minha regata preta e logo depois meu casaco verde. Destranquei a porta e saí suspirando aliviada, era ótimo estar com as minhas roupas. Andei pelo corredor e achei os três sentados o sofá, Sam estava com um celular na mão, enquanto mais eu andava mais percebia que era o meu.

- Me desculpe... – Ele disse logo -, mas ele tocou e é uma mensagem. Não abri. – Olhei para a tela do celular e era verdade, estava “ 1 mensagem recebida.”

- Obrigada. – Falei rapidamente arrancando o celular da mão dele e abrindo. Era de Júlia.

Oi amiga, onde você se meteu? Não me liga mais, to com saudades sua doida!

Bom, resolvi mandar mensagem porque você pode estar ocupada e coisa e tal...Então resolvi contar as novidades. Você sabe eu to com o Luciano( Meu eterno príncipe) – não agüentei e dei uma risada neste momento. – e a formatura dos calouros tá chegando. Ta ficando tudo uma bagunça sem você aqui, eu tenho que fazer tudo! Acredita?  - sim amiga, acredito

Mas então, no final disso eu te  mandei a mensagem pra dizer que o cargo de BFF ainda e seu viu? Quando puder passe aqui, para atualizarmos DE VERDADE as fofocas. Ok?

TE AMO GATINHA

Alguma coisa deslizava sobre meu rosto, Sam levantou e me abraçou por trás. Aquilo poderia ter sido a ação mais inútil dele, mas eu precisava daquilo – de um abraço sincero e amigo. Como o dele, o meu melhor amigo.

Apertei o botão “ responder” e comecei a digitar.

 Oi minha linda, estou morrendo de saudades.

Me desculpe não ligar ou simplesmente mandar um torpedo dizendo que sinto sua falta, mas e que aconteceu umas coisas comigo que não conseguia pegar meu celular.

Não pense que foi alguma coisa grave, era só falta de tempo mesmo.  – O-D-I-A-V-A menti para ela

Ainda bem que vocês estão juntos, eu sinto que vocês vão ter filhinhos algumas anos.

Sei como e isso, aquelas folgadas do conselho não fazem nada  - mas amiga, BOTA MORAL!Era assim que elas faziam as coisas comigo, olha eu quero muito,muito mesmo que você se divirta nessa festa como eu tivesse do seu lado, ok?

Porque o cargo de BFF feminino, ainda e seu.

Morrendo de saudades, te amo.

Apertei em enviar e limpei meu rosto rápido.

- Tudo bem. – Disse para Sam que parecia preocupado, ele me soltou e as lágrimas pararam de descer.

. - Olha, se você quiser a gente pode aprender mais coisas. – Bobby disse em um sorriso incentivador, que era engraçado. Eu ri e olhei meiga para ele, em minha mão. Conduzindo-me para a sala ao lado, que havia mais livros do que os do hospital

- Sim, vamos aprender. – Disse com a voz fraca, ele se levantou e pegou

- Nossa. – Disse um pouco paralisada com a quantidade de conteúdo que podia ter neles.

- Legal, não e? – Disse Bobby rindo.

- Demais. – Me sentei na cadeira em frente da que Bobby sentou, colocando o celular no bolso de minha calça.

- Então, continuando... – Essas foram as primeiras palavras em que Bobby continuou meu novo conteúdo.

Aprendi que tinha que esquecer o máximo de coisas da escola, para colocar o de caçador. Aprendi que demônios mentem, então nunca, nunca mesmo deviam acreditar neles. Demônios também pegam as pessoas mais inocentes para que você não perceba que e um demônio, uma coisa eles tinha medo. Anjos, e estávamos a favor daquilo – os anjos eram nossos amigos. E se mata, exorcizando e mandando eles para onde vieram.

Aprendi que fantasmas e espíritos, não são todos do mal. Existem os vingadores e os bons que ajudam a salvar seu corpo ou alguém em apuros – caçadores somente matam os vingadores e os bons deixam em seu território e eles não incomodam mais. – Espíritos e fantasmas morrem queimando os restos da pessoa ou alguma coisa genética. E outra coisa! Fantasmas não é a mesma coisa de espíritos.

Para afastar fantasma usasse sal, ferro e cápsula de sal em forma de bala. – tudo estava em minha mente, Bobby também disse que se a assombração for outra coisa. Eu aprendo na hora, porque estava com os melhores.( Olha a humildade.)

 - Mas para você atirar em fantasmas e outras coisas, você precisa saber atirar. – Foi a última coisa que ele disse.

- Como aprendo? – Disse ansiosa, a adrenalina entrou em mim durante a “aula” que eu podia aceitar qualquer coisa.

- Amanhã ok? Não percebeu que já esta de noite? Precisamos fazer uma coisa antes. – Disse ele em um sorriso, olhei para janela e bufei. Estava de noite.

Bobby se levantou, Sam e Dean se moveram para ficar perto de nós,  com o livro na mão, Bobby pegava giz e escrevia símbolos em que eu achava muito estranho, mas precisava aprender. Botou uma vasilha cheia com algumas ervas que tinha pegado da cozinha, tirei meu casaco porque estava sentindo um calor estranho. Bobby dizia algumas coisas que parecia ser latim, pediu para que nós três déssemos as mãos e continuou a dizer.Foi ai que eu senti a sensação.

Sam estava segurando a mão de Dean que estava segurando a minha, no momento em que nossas mãos se tocaram, estava rondando um passagem elétrica que eu me perguntavam se ele estava sentindo o mesmo, a passagem elétrica era boa, me fazia sentir bem, mas era pesada demais tomando conta do meu corpo, respirei fundo tentando equilibrar aquilo tudo.

- Tudo bem? – Bobby perguntou no intervalo de suas palavras.

- Sim. – Respondi, querendo nunca mais soltar sua mão.

- Ok, então diga isso aqui. – Ele apontou para um parágrafo no livro. – Enquanto corta sua mão. – A faca era grande demais em sua outra mão, mas não hesitei.

Quando soltei minha mão de Dean ele pareceu reclamar por dentro,  tentei não olhar para ele para ter certeza, a sensação era que teve alguma queda de energia, tudo desligado. Cortei minha mão rapidamente e deixei o sangue cair na vasilha, que soltava faíscas.

As palavras eram grandes, embolei minha língua alguma vezes para terminar uma palavra ou outra, quando terminei, Bobby disse que eu falei as palavras corretamente. Era a vez de Dean, estava apertando minha mão esquerda – a que não segurava a mão de Dean – para que o sangramento acabasse logo, Dean fez o mesmo processo, só que as palavras dele eram diferentes das minhas, Depois foi Sam, que disse a mesma coisa de Dean. Depois nós nos demos as mãos de novo, quando a passagem elétrica estava em meu corpo, finalmente tomei coragem e olhei para Dean, que olhava para mim de um modo em que estava feliz por estar ali e comigo. Quando nos olhamos, entre de todos os sentimentos que podia sentir, eu senti ciúmes, ciúmes de ele ter ficado com a enfermeira, ciúmes de ele ter ficado com qualquer outra mulher e culpa, porque ter arrumado quando ele podia ficar comigo.

Quando Bobby terminou, uma luz surgiu em meu peito, doeu, mas não reclamei. Uma luz forte e divina era bonita demais para que terminasse logo, mas acabou.

- Esse é o seu logo. Sua proteção, é temporária, mas é pra muito tempo. – Bobby Disse.

- Quanto tempo?

- Não sabemos Ana, mas são anos. Então fique tranqüila. – Ele sorriu no final.

Me senti protegida naquele momento, todos me olhavam também agradecidos por aquilo ter acabado, mas a minha mão e a de Dean não tinha soltado.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem, obrigada pelos reviews e a mesma coisa dos 5 reviews



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