Hunters escrita por lissaff


Capítulo 11
Capítulo 11




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- Não estou com sono. – Comentei comigo mesma, mas Bobby também ouviu.

- Vá ver o luar, e só andar para o norte no meio dos carros. Aquilo dá um sonoooo – Disse Bobby com um toque de ironia, eu ri e me levantei. Iria ver o luar.

- Tudo bem, boa noite. – Disse sorrindo para Bobby que também sorriu. Sai e no caminho não achei ninguém. Já devem estar dormindo, pensei chutando. Andei em direção ao norte, como Bobby disse. Sem tirar os olhos do céu, aquilo era tão lindo do  começo, quando saímos da casa. – Andei uns dois quilômetros e me encostei em um carro que só tinha a lataria. Olhei para o céu, decidindo que aquele era o lugar perfeito.

Levantei minha cabeça endireitando meus olhos para o céu admirada, aquilo era a coisa mais linda que eu já virá. Então veio a minha mente que meu corpo estava reagindo tão bem as coisas, primeiro minha perna, os primeiros cortes no braços  agora esses que quase me mataram, era somente não pensar e agir normalmente, como a vida normal e cheia de frescura. A noite estava um pouco fria, então cruzei meus braços e fechei um pouco o casaco, olhei mais um pouco e escutei passos vindo em minha direção. Ignorei, se era alguém perigoso Bobby o pegava.

- Bonito não? – Disse uma voz masculina e até bonita, me virei devagar e era Dean. Se encostando-se ao carro aonde eu estava.

- Lindo. – Disse admirada abrindo um sorriso torto, Dean olhou para meu rosto. Dei uma olhada rápida e corei ao ver que ele admirava meu rosto.

- Pensei que vinha ver o céu. – Disse sem jeito e corando.

- Também. – Disse ele dando uma risada forçada, ele levantou o braço e coçou a cabeça sem graça. Não queria que eu tivesse percebido.

- Tudo bem. – Disse de uma forma mais doce enquanto ele corava cada vez mais. Ele suspirou e encontrou meus olhos, os seus pareciam desesperados para encontrar o meu. Ficamos naquela posição por alguns segundos, até eu perder o ar. Balancei a cabeça desnorteada e ele fez o mesmo dando uma pigarreada na garganta.

- Você e Sammy se aproximaram bastante. – Disse ele tentando puxar assunto.

- Quem é Sammy? – Disse confusa, no meio de tantos homens eu não conheci nenhum “Sammy”

- Sam, só eu posso chamar ele assim. – Disse ele dando uma risada orgulhosa pelo o poder que tem.

- Hum. – Tudo que eu disse, evitei olhar em seus olhos verdes. Parecia querer me matar.

- Ele e um grande amigo, parece que nos conhecemos á anos. – Disse em segundo depois, ele me olhou e eu olhei de volta, mas olhava para seu rosto. Ele se virou de volta e ficamos em silêncio por alguns minutos – voltei a ver o céu e ele deu uma simples olhada.

- Posso me aproximar também? – Cuspiu ele, não sabia o que responder. Uma pergunta tão direta, mas sorri torto meigo e disse.

- Por que não tenta?. – O sorriso de Dean era malicioso. Bocejei logo depois e meus olhos ficaram pesados, Bobby tinha razão – o luar era lindo, mas te dava sono.

- Vou dormir. – Disse saindo e indo para a casa. -, boa noite. – Disse logo depois.

- Boa noite. – Respondeu ele parecendo desapontado.

Andei devagar até chegar em casa, eu me sentia na minha própria casa. E de acordo com Bobby, era isso que eu tinha que sentir – Subi as escadas em direção á algum quarto vazio, que podia ser o meu. O primeiro era de Bobby, o segundo estava Sam e provavelmente era o terceiro.

Entrei no quarto e me joguei na cama, estava intrigada. O que aqueles olhos verdes conquistadores tinham? Ele provavelmente fazia aquilo com todas as mulheres. “ Ele pega todas” Sam disse em uma conversa boba, quando perguntei sobre Dean, o ciúmes voltava. Sai, sai da minha cabeça, gritei para os olhos verdes sinceros que ficavam de propósito. Eu só os queria como amigos, só amigos. E companheiros para as aventuras de caça, somente isso – porque meu coração duro foi fragilizar só agora? – A raiva entrou em minha espinha e me virei de bruços dando um grito abafado no travesseiro.

Tirei meu casaco, minha calça e meu tênis e puxei o lençol. Estava com muito sono agora, e podia descobrir mais disso amanhã... Ou hoje mais tarde! – fechei meus olhos e logo adormeci entrando no mundo imaginário dos sonhos.

Normalmente eu esperava por Castiel, para conversar comigo e dizer coisas intrigantes e confusas que já estava me acostumando – mas dessa vez não foi bem assim – no sonho eu estava deitada, estava com frio e a porta estava aberta. Mas eu conhecia aquele lugar, estava nele há pouco tempo. – tentei me levantar, mas faixas de ferro prendiam meu corpo todo e meus olhos encheram d’água.

- Olá minha princesa. – A voz também era conhecida, mas não era de Alastier, não mesmo.

- Pensei que não ia acordar nunca. – A voz estava doce, mas maliciosa, maliciosa demais. A mão no meio do escuro puxou uma corda e uma luz veio em meus olhos, como estava há muito tempo acostumando eles no escuro, fechei imediatamente e logo depois abri com dificuldade e vi quem era.

Era meu pai, ou o demônio que possuiu ele para a minha mãe. Seu rosto era malicioso e em sua mão esquerda estava uma faca de cortar carne – grande e afiada – adivinhei o que ele planejava fazer.

- Não se mexa, mas tarde você agradecerá o papai, ou não. – Riu ele alto e malvado, típico de vilão de filme. Mexia-me tentando arrancar as faixas que cobriam meu corpo, que estava despido, olhei para meu pai e a blusa estava cheia de sangue no abdômen. Onde Sam e Dean atiraram muitas vezes, eu mexi mais ainda.

- Sh,sh . Seja uma menina boa e fique quieta. Alías, não vai doer nada. – Eu lutava para acordar e não sentir dor. Acorda, acorda minha mente gritava várias vezes, a faca foi se levantando e era dominada com as duas mãos – me mexi tentando fugir, mas era inútil. A faca desceu em direção ao meu corpo, eu gritei o mais alto que pude...e acordei. – Acordei gritando e ofegante, Bobby segurou meu braço me fazendo deitar de novo.

- O que aconteceu? – Perguntou ele preocupado, como um verdadeiro pai, o que me deixou mais assustada. Passei a ponta de meus dedos entre meu cabelo, tentando recuperar a respiração. Olhei para o lado e Sam e Dean estavam com a mesma face de Bobby.

- E-eu só tiv-ve um pesadelo. – Eu gaguejava, disse com um certo medo em minha voz. Bobby me olhou como quem queria saber de meu pesadelo, Dean e Sam se aproximaram para ouvir também.

- Era meu pai, eu estava naquela sala horrível em que Alastier me colocou... – Minha voz ficava mais fraca enquanto as lembranças passavam por minha cabeça e as lágrimas desciam. -, ele queria  me matar.

Olhei para Bobby que ficou pensativo.

- Mas ele morreu. – Sam logo disse, eles evitavam falar “ seu pai”. Isso era bom.

- Eu sei, mas eu sonhei com ele ta bom? – Disse com raiva me virando para o outro lado da cama.

- Hey, não foi nada. – Bobby disse em seu tom patológico.

- Bobby esse tom de voz não ta ajudando agora. – Disse emburrada, um grito seria bem melhor.

- Tudo bem, volte a dormir. – Ele se levantou e os outros dois seguiram ele, fecharam a porta e cada um foi pro seu quarto.

Eu me remexi na cama várias vezes até o sono me pegar de novo, fechei os olhos um pouco medrosa. Não queria aquilo de novo – não sonhe, não sonhe, repeti várias vezes enquanto estava consciente. E deu certo, até o amanhecer do dia eu não tive sonhos – nem com Castiel – no começo eu desejei que ele viesse para me explicar que droga foi aquela de pesadelo. Mas ele não veio, e foi até bom, sonho profundo e pesado até o sol raia.

Acordei devagar, como sempre, abrindo os olhos lentamente e vendo que o sol já estava brilhando. Levantei e fui em direção ao banheiro percebi que a minha nécessaire estava encima da pia, dei uma olhada para o chão do quarto ao lado do guarda-roupa e vi minha mochila com minhas poucas roupas preferidas.

- Loucos. – Disse rindo, escovei meus dentes e penteei meu cabelo – que não estava em seus melhores dias – então resolvi prendê-lo em um elástico.

Vesti minha calça e sai do quarto ainda com cara de cansada, a lavada no rosto não deu muito  certo, desci as escadas e lá estavam meus três mosqueteiros.

- Bom dia. – Disse em um sorriso grande.

- Bom dia. – Disse os três no mesmo momento. Sentei-me na mesa da cozinha e peguei uma banana.

- Está pronta? – Bobby disse um pouco ansioso.

- Pra quê? – Perguntei com um toque de deboche, eu não planejava ou lembrava de nada para fazer hoje.

- Para seu treinamento, aprender a atirar e tudo mais. – Dean disse antes de Bobby abrir a boca para responder.

- O treinamento. – Disse batendo em minha cabeça, os três riram.

- Daqui a pouco vamos começar, já arrumei os sacos e tudo para que você aprenda. – Bobby disse sorrindo, quase engoli a banana em segundos quando a ansiedade entrou em mim.

- Calma garota. – Bobby disse rindo enquanto comia a banana. Mas era difícil não se acalmar enquanto você esperava ansiosamente por uma coisa por tanto tempo.

Depois que todos comeram fomos para fora atrás da casa, que não tinha nada – somente algumas árvores com saco pendurados e painéis de corpos. Bobby pegou sua coleção de armas contra coisas sobrenaturais e pegou um rifle 48 enquanto eu estava na frente de um dos sacos tentando me concentrar.

- Cuidado. – Foi o que ele disse quando me passou o rifle, por pouco de minha experiência em saber atirar, mas não mirar corretamente e acertar o lugar. Apertei o rifle e acabei acertando a árvore onde Bobby estava do lado – assustado e ofegante.

- Desculpe. – Disse sem jeito, com a arma apontada para baixo.

- Deixa eu tentar. – Dean sussurrou olhando para Bobby, Bobby acentiu um pouco medroso. Dean pareceu me “abraçar” por trás.

- Relaxa. – Seu corpo estava perto do meu e tive a necessidade de fechar os olhos, respirei fundo e já estava mais relaxada.

- Agora, imagine um fantasma na sua frente. – Dean me soltou e acabei abrindo os olhos um pouco desapontada, ele podia ficar um pouco mais comigo.

- Agora. – ele disse superior. -, acerte o fantasma. – Apertei o gatilho com o comando de Dean e escutei o tiro, olhei para todos com o medo te não ter acertado ninguém. Acabei acertando o alvo.

- Bom tiro. – Sam disse rindo de mim.

- Obrigada senhores. – Disse em tom palhaço me curvando e os três riram.

- Obrigada Dean. – Disse como um nerd falando com a mais popular do colégio. Ele acentiu com a cabeça rindo de minha palhaçada.

Depois daquele primeiro, fiz o mesmo ritual várias vezes até não precisar mais. E claro que melhorou a cada vez e eu senti que era boa naquilo, era só treinar. Depois do rifle, Bobby foi aumentando o tamanho da arma até eu fica atirando com uma espingarda, os primeiros tiros em cada arma acabava errando, mas não como o primeiro tiro que dei na manhã. Dean, Sam e Bobby riam e falavam a cada tiro que eu estava melhorando – meu subconsciente desejava que Dean me abraçasse daquele jeito de novo – era confuso, mas meu peito desejava aquilo. Estava tão carente que qualquer homem que me abraçasse seria confuso pra mim.

 - Tudo bem, já chega por hoje. – Bobby disse na noite, depois de um tiro certeiro.

- Ah não. – resmunguei como uma criança de 5 anos.

- O nenê fica assim não, minhas balas acabaram! – Eu ri quando ele me chamou de nenê e o abracei, o cargo de pai já estava sendo reposto. Todos entravam na casa quando falei.

- Vamos sair? – Disse em um sorriso de orelha a outra.

- Sair? – Sam disse confuso.

- Eeee, dançar, beber, paquerar. Esse tipo de coisa. – Dean riu alto.

- Pegou o espírito. – Ele foi chegando do meu lado e continuou -, vamos sair? – Seu tom era irônico tentando me imitar, dei um soco com o cotovelo em suas costelas. Ele me olhou rindo e riu.

- Vamos sim. – Sam disse rindo do que Dean fez.

- Eu já estou velho, não to com idade pra sair. – Bobby resmungou entrando pra casa, nós três nos olhamos e Dean apontou para seu Impala, que parecia nos chamar.

Entramos no carro e Dean gritou com animação, já parecia ser marcada. Dean dirigindo, Sam no carona e eu no de trás – um banco todo só pra mim.

- Não vamos para nenhum luxo. – Sam disse parecendo me ameaçar.

- Eu sei, não quero luxos. – Disse retrucando, os dois se olharam e eu me encostei no banco.

- Não sou uma patricinha gente. – Comentei baixo, para ninguém escutar, mas escutaram. E ninguém falou nada.

O bar não era muito longe dali, somente uns cinco quilômetros  - como eles disseram, não era grande coisa. Mas dava pra se divertir.

- Vamos nos divertir! – Dean gritou saindo do carro, sai com os braços de Sam me envolvendo.

- Você vai ficar comigo. – Sam disse malicioso.

- Só com você gatinho. – Pisquei com ele rindo de minha cara.

Entramos no bar e parecia um cabaré, as mulheres escolhendo seus homens para passar a noite. Os homens jogando sinuca e escolhendo suas mulheres. Nenhuma foi para Sam, por estar abraçado comigo, mas Dean se sentiu no paraíso.

- Ele não dormi em casa hoje. – Sam comentou sentando no banco que dava de frente pro balcão, uma parte de mim ficou triste por saber aquilo.

- Duas cervejas. – Olhei para Sam assustada quando ele disse.

- Hey, vai ter que aprender a beber como um caçador alguma dia. – Disse ele rindo, ri também.

- Mas vou beber pouco. – Disse entre meus risos. Olhei para o bar tentando procurar Dean – estava com o máximo de mulheres possíveis bebendo demais.

- Ele e sempre assim, eu te disse. – Sam sussurrou em meu ouvido. Olhei para o lado e algumas mulheres conversavam se iriam ou não paquerar Sam, olhei maliciosa.

- Vamos dançar. – Puxei Sam pelo braço e sorrindo maliciosa.

- O quê? – Ele parecia confuso.

- Vamos dançar. – Disse rindo.

- E-eu não sei dançar. – Ele gaguejou nervoso, mas quando deu por si, estávamos na pista de dança.

A música era de uma lambada, um ritmo que eu adorava dançar. Peguei o braço direito de Sam e coloquei encaixado em meu corpo como fazia antes com os meninos.

- Só me siga. – Levantei o queixo dele para olhar somente pra mim, tentando seguir meus passos.

No começo ele não conseguia me seguir, estávamos fazendo o errado. Normalmente e o homem que conduz a mulher, mas que estava ligando.

Entre uma gargalhada alta, ele estava começando a se empolgar e acabou me conduzindo no finalzinho da música – mas não paramos. Olhei para o lado enquanto Sam me girava e Dean não estava, mas prestando atenção nas mulheres.

 Eu ri alto como Sam e continuei a música, o suor já anunciava que iria descer em n´ss dois. A segunda música foi mais fácil, ele já sabia o que fazer : Me conduzir e seguir o ritmo da música – não era tão fácil assim, então decidimos seguir na próxima música.

A terceira música foi mais normal, giros e rodadas acabaram chamando atenção demais e fazendo uma roda entre a gente, Sam gritou empolgado e continuamos a dança como um casal de amigos normal. Foi então que percebi.

Percebi que eles não faziam aquilo por muito tempo, se divertir e esquecer por um tempo o que faziam no mundo, uma mulher na vida deles era tudo desejado. – a terceira música acabou, decidimos que já era hora de descansar, voltamos ofegantes para nossas cadeiras.

- Nossa, nunca dancei assim! Quer dizer , nunca dancei! – Sam ria enquanto dava um gole em sua cerveja, dei um gole forçado na minha. Tinha que me acostumar com aquilo.

- Tudo tem sua primeira vez. – Disse rindo de sua cara de espanto consigo mesmo.

- E ai casal de dança. – Dean chegou também rindo.

- Sabe dançar? – Disse com entusiasmo, recuperando a respiração.

- Não. – Disse ele negando tudo.

- Eu também não sei e dancei. – Sam disse dando outro gole na cerveja.

- Ta bom, depois viu? – Dean disse sorrindo envergonhado.

- Vou cobrar. – Dei outro gole na cerveja, só por necessidade da sede. Não por gostar. Dean voltou para as “suas” garotas e eu e Sam nos viramos para voltar à conversa.

- Então, continuando... - comecei -, agora você pode pegar as meninas com esse novo dom. – Meu riso era espontâneo e alto, a cerveja já estava fazendo efeito. E melhor diminuir a velocidade em que bebo.

- Não sou como Dean, conquistador e pega todas. – Disse ele baixo e sincero.

- Entre 10 que o Dean pega eu só fico com uma. – Ele continuou.

- Precisa reagir. – Disse sorrindo. -, ficaria com alguém essa noite? – Meu olhar foi malicioso, de começo ele me olhou confuso.

- Alguém que eu mereça. – Ele disse colocando um porém entre meu objetivo.

- Tudo bem. – Disse saindo de minha cadeira, mas não durou muito, Dean chegou fechando o celular.

- Vamos embora. – Disse ele em seu tom mandão e superior. De primeira eu pensei que ele fechava o celular por consegui vários telefones.

- Bobby ligou, demônios estão vindo. – Sam se levantou rápido e eu tive vontade de disparar para o carro gritou comigo, mas me segurei para ser corajosa. Covarde eu não iria ser.

- Mas é o ritual? – Fiquei confusa.

- Ritual não afeta fontes espalhadas pelo bar. – Dean olhou disfarçadamente para as mulheres que estavam com eles. A raiva subiu.

- Então, vamos? – Dean disse por fim, assenti e indo para fora enquanto Sam pagava nossa conta. Andei para o carro um pouco brava, demônios, sempre estragando tudo.

- Não fica assim. – Dean percebeu meu estado. -, eles sempre estragam. – Parecia que ele leu a minha mente. Nós três entramos no carro e voltamos rapidamente para a casa de Bobby, dormir, concerteza.


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Notas finais do capítulo

Ok, to postando porque nao aguento demorar tanto kkkkk. Mesma regra dos cinco reviews