Iaaug escrita por anaterra2


Capítulo 6
VI


Notas iniciais do capítulo

Preciso de ajuda com os titulos dos capítulos.



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A primeira coisa que consegui observar depois de me recuperar do estado de choque, levei um baita susto quando minha parede da sala foi ao chão, e homens estranhamente uniformizados e armados começaram a entrar no meu apartamento, foi que eles haviam destruído meu apartamento e que para arrumar ia ficar muito caro, muito mesmo, eu iria perder a confiança de todos do prédio e ainda acabaria chegando a policia, a raiva dentro de mim começou a crescer, pois além de todos esses problemas, eu nada tinha a ver com nada dessa história. Explodi. Não pensei no perigo enquanto xingava a todos ali presentes, até que mais um homem apareceu, não sei de onde, mas ele era diferente dos outros, bem diferente, além das vestimentas ele me passava uma impressão estranha, não sei como definir, ele era bem sinistro. Quando notei sua presença meu corpo todo se arrepiou, mas mesmo assim não parei de xingar, até que ele arremessou uma faquinha, acho que um punhal ou uma faca-de-caça, seja qual for, muito bem adornada, que passou muito próxima ao meu pescoço, e cortou um chumaço do meu cabelo. Lancei um olhar de ódio para todos ali, menos para o homem que chegou por ultimo, pareci que meus olhos não me obedeciam, não conseguia olha para seus olhos. Eu estava deixando meu cabelo crescer, e eles me atrapalharam.

– Fecha essa sua boca “limpa”, ou eu irei fechá-la com outra faca, que terá mira na garganta, esse foi apenas um susto. – Ele completou ao jogar a faca. Confesso que essa ameaça me deixou bem assustada e finalmente consegui agir como a situação pedia, então me calei e fiquei de pé, olhando pra um dos quadros que fazia parte da decoração da minha sala, como se fosse a coisa mais interessante do mundo, sendo, na verdade, totalmente oposto, a arte na forma de desenhos, danças e esculturas jamais me causou grande interesse.

- Fica bem quietinha garota. – Um cara com uma voz bem estranha falou depois de uns 2 minutos, eu olhei para o local de onde vinha o som. – Isso, assim, bem calminha... – Outro falou, com um jeito meio afeminado, ao me segurar, antes que eu caísse no chão. Alguém injetara uma agulha no meu braço, fazendo com que eu “dormisse”, mas antes eu tive tempo suficiente para ver que o Ben já se encontrava caído de bruços no chão, amordaçado e com pés e mãos amarrados.

–XX-

Fui acordando lentamente por causa de um cheiro ruim, não que eu o sentisse realmente, pois ainda estava semiconsciente, mas meu cérebro já estava interpretando como algo incômodo. Depois do cheiro, a próxima coisa que foi me tirando do sono, foi uma dor terrível no meu ombro direito e nas costas, mas ainda assim não despertei totalmente.

Uma espécie de flashback começou na minha cabeça. Cenas que lembravam um filme. Um bebê montado em uma águia linda, que voava majestosamente nos céus, esse bebê já um pouco mais velho, um menino de uns seis anos, mas que mais parecia ser um homem adulto bem sábio, quando olhei para seus olhos, ele estava apertando a mão das pessoas de uma tribo, parecia que esses indígenas o idolatravam. A cena mudou, o menino já havia se tornado um rapaz, bem bonito por sinal, e estava ajoelhado no meio de um vasto campo, ao longe viam se pessoas, um grupo, cerca de dez. O menino colocou as mãos no solo (arenoso) e em todo aquele campo começaram a nascer plantas de todos os tipos, tanto roseiras, como macieiras, pés de alface, parreiras, arroz (n/a: não sei como se chama o arroz quando ele ainda está nascendo) e muitas outras variedades. As cenas começaram a mudar de estilo totalmente. Uma garota esbarrando em um rapaz na estação, depois ela e o rapaz subindo escadas de um lugar bem simples, os dois sentados no sofá, ele aparentemente contando alguma coisa longa e ela ouvindo completamente absorta, uma parede caindo, ela totalmente histérica, gritando e xingando, o homem calmo e com uma cara de preocupação, ao mesmo tempo, e por ultimo, a menina caindo no chão, com uma seringa pendurada no braço direito.

Acordei assustada, tentei me mover, tirar o suor da testa, mudar a posição um pouco, tapar o nariz, mas não consegui, tentei falar, mas não consegui. E então percebi que estava amordaçada e amarrada. Comecei a me sacudir, mas tudo que eu consegui foram alguns esfolados por causa das cordas que me prendiam.

Como atitudes não iriam adiantar nada, comecei a exercitar meu cérebro, não me lembrava de praticamente nada.

Depois de alguns segundos me esforçando, percebi que a garota do sonho era eu. Finalmente abri os olhos, e vi diante de mim um cadáver também amarrado, só que em uma cadeira. Ele já estava entrando em decomposição, pelo cheiro. Ele me era familiar...

O porteiro! Lembrei subitamente. Meu Deus, o porteiro está morto! O que está acontecendo?



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Notas finais do capítulo

Não tem muita coisa nova nem interessante, mas terá sua importância depois.



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